sábado, 26 de fevereiro de 2011

Colégio Santa Cecília - 100 Anos


Foto de 1936 - O Colégio Santa Cecília funcionou na Av Visconde de Cauípe de 1928 até 1955 quando o prédio foi vendido para as Damas da Instrução Cristã. Foi vendido em 1959 para a UFC. No lugar funciona hoje o Museu de Artes da UFC. - Arquivo MIS Secult-Ce

A fachada do Colégio Santa Cecília, na esquina da Avenida Visconde de Cauhype (Avenida da Universidade). Hoje é o Museu de Arte da UFC.

Colégio Santa Cecília, de propriedade de Dona Almerinda Albuquerque, foi inaugurado em 1911*.
Posteriormente foi vendido para as Irmãs Damas da Instrução Cristã.Com a desapropriação pela Universidade em 1959 se transferiram para a Av. Vírgílio Távora na Aldeota.


Foto de 1938 - Arquivo MIS Secult-Ce


O antigo prédio já servindo ao Museu de Artes da UFC - Acervo Carlos Juaçaba

“As inesquecíveis noites de quermesses e leilões eram os festejos do bairro. Maio era o mês de festa em virtude do novenário que ocorria na Igreja dos Remédios. Havia as quermesses do Colégio Santa Cecília, também muito animadas de onde eu tirei uma rainha para casar em 1962 e a qual continua em minha companhia”.


Francisco Jaques Furtado


Entrada do Colégio Santa Cecília - 1986



O Colégio Santa Cecília faz parte do Instituto das Damas da Instrução Cristã, congregação belga fundada em 1823 por Madre Agathe Verhelle. Atuando na Bélgica, na Inglaterra, no Brasil, no Zaire e em Portugal, as religiosas Damas têm como carisma: “Revelar a face atual do Cristo Educador” através do “sacrificar-se e consagrar-se inteiramente à juventude”.

As Damas chegaram no Brasil em 1896, estabelecendo-se em Olinda (PE), de onde se transferiram para Recife. Atualmente, a Congregação mantém 13 escolas no País e 1 creche, sendo 2 delas e a creche totalmente gratuitas, 1 casa de apoio ao menor, faculdade, além de fraternidades e centros sociais, onde religiosas e leigos trabalham na educação, evangelização e promoção humana.



Em Fortaleza, as Irmãs chegaram no início de 1952. Um grupo de sete religiosas, tendo à frente Me. Bernadete, veio à capital do Estado para continuar o trabalho de educação da juventude cearense, iniciado em 1911 por Dona Almerinda Albuquerque. Até 1960, o Colégio Santa Cecília funcionou no Benfica e, a partir de 1961, faz a caminhada educativa no bairro Aldeota.





A metodologia participativa também proporcionou a contribuição fundamental dos educadores e de representantes dos pais e alunos para a elaboração do novo Projeto Político-Pedagógico da Escola, aprovado durante o ano de 2006, tendo como fundamento o documento-base do Setor Educação da Província Damas Nordeste.




O Santa Cecília se renova para construir a cada dia a identidade de educadores Damas. Profissionais que preparam jovens para enfrentar os desafios da sociedade moderna, incentivando-os a reconstruí-la à luz dos valores cristãos.






Instalações:

São dois mil metros quadrados em uma área privilegiada de Fortaleza. O Colégio Santa Cecília tem uma infra-estrutura completa para o aluno aprender, conviver e desenvolver atividades esportivas, artísticas, científicas e religiosas.
Quase três mil crianças e adolescentes estudam em salas amplas e confortáveis, divididas em blocos especialmente projetados com funcionalidade e harmonia.
Da Educação Infantil ao Ensino Médio, 
os estudantes contam com:

Laboratório de InformáticaSala de LeituraLaboratórios de Matemática, Química e CiênciasSala de ArtesSala de dança, judô e ginástica olímpica Ginásio de esportes e quadrasAuditórioSalas de catequese e ensino religiosoCapelaCentro de Evangelização Nova Betânia


Colégio Santa Cecília quando iniciou na Avenida da Universidade, antiga Avenida Visconde do Cauípe. Acervo Zuleide Borges

Conforme o livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, o colégio foi fundado em 07 de janeiro de 1901, pela professora Etelvina de Albuquerque, em Quixadá, e funcionou até 1907, sendo reaberto em 1911, no dia 15 de janeiro em Maranguape, agora sob a direção da professora Almerinda de Albuquerque, ficando até 1922, ano em que se transferiu para Fortaleza, funcionando primeiramente na antiga Praça José de Alencar (Largo do Correio) nº 293 (antigo), mudando-se para a Rua Sena Madureira e depois para a Rua 24 de Maio.Em 1928, muda-se para a Avenida Visconde de Cauípe (da Universidade) nº 2854, local hoje ocupado pelo Museu de Arte da UFC, e finalmente para Avenida Estados Unidos (hoje Avenida Senador Virgílio Távora) na Aldeota.

Crédito: Site do Colégio

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Relíquias


Barrinhas e DivisóriasPara os amantes da bela Fortaleza antiga, mais uma postagem com fotos que nos levarão ao passado. Boa viagem!

Jangadeiros na bela praia do Mucuripe

Abrigo Central 1950 - Foto do Acervo Nirez

Foto de 1908 - Antiga Fábrica de Cortumes, hoje é a  atual Escola de Aprendizes Marinheiros 

Praia de Mucuripe - Arquivo Nirez


Essa foto é maravilhosa, nela ainda era possível apreciar o Farol do Mucuripe

Foto de 1953 - A jangada, o símbolo do Mucuripe - Arquivo Nirez



Mucuripe - Foto de Maio de 1953 - Arquivo Nirez

Mucuripe 1936 - Arquivo Nirez

Quem passeia pela Avenida Beira Mar nem imagina que, um dia, onde hoje estão erguidos modernos edifí-
cios de apartamentos e prédios comerciais, existia uma tranquila vila de jangadeiros, instalada em meio a imenso coqueiral. Dali para o mar, era uma caminhada na areia alva, onde hoje coopistas apressados correm em busca da boa forma. 
Em 1940, a areia da praia acomodava casas simples, quase à beira-mar, e o local era conhecido como Bairro dos Pescadores. Uma larga extensão de areia dividia o que hoje é a avenida até o mar. Era diversão na época frequentar restaurantes, como o conhecido Restaurante do Ramon, passear à tarde nas praças, ir ao teatro ou aproveitar o domingo na piscina do Náutico Atlético Cearense, inaugurado em 1958. “O Náutico e o Ideal Clube muito contribuíram para o avanço da urbanização da região”, afirma Miguel Ângelo de Azevedo, 84, historiador, pesquisador e jornalista, mais conhecido como Nirez. O pesquisador ressalta que Fortaleza é uma aula de história e que a Beira Mar, em específico, guarda lembranças boas, como as de um tempo em que as pessoas podiam caminhar no calçadão e usufruir do mar e da areia com muita segurança. “Eu passeava com minha família todo domingo e tomávamos sorvete no antigo Sorvetão”, relembra Nirez. (Matéria Prima - Memória e cotidiano de um universo chamado Beira-Mar)



Mucuripe - Foto de 1931 -  Arquivo Nirez

Volta da Jurema - Outubro de 1965 -  Arquivo Nirez

Beira-Mar - Arquivo Nirez

Praia do Mucuripe em 1934 - Arquivo Nirez

O antigo calçadão da Beira-Mar - Foto do arquivo OPovo


Mucuripe 1989 - Chico Albuquerque

Mucuripe 1989 - Chico Albuquerque

Mucuripe 1989 - Chico Albuquerque / Detalhe para o trem passando e por não existir ainda nenhum prédio na frente da mira do fotógrafo 

Antigo Bairro dos pescadores no Mucuripe - Chico Albuquerque

Um cortejo na tranquila praia... - Chico Albuquerque

Pescadores do Mucuripe - Chico Albuquerque

Bairro dos pescadores - Chico Albuquerque

Jangadeiros - Chico Albuquerque

Náutico - Foto de 1950

A famosa "Praia do Chifre"

A bela fachada do Cine Moderno

Foto de 1919 do Grupo Escolar Joaquim Távora - Na rua Visconde do Rio Branco

Casinha de pescador - Arquivo IBGE

Beira-Mar - Arquivo IBGE


Foto de 1908 do Palácio da Luz - Arquivo Nirez

Foto de 1911 do Passeio Público - Detalhe para a usina da Ceará Tramway Light & Co

Foto de 1960 do Porto do Mucuripe

Porto do Mucuripe-Armazéns em construção, anos 40 e uma Maria Fumaça obsoleta

Foto de 1955 do Porto - Arquivo Nirez

Foto de 1953 do Vapor Bahia - Primeiro navio a atracar no Porto do Mucuripe - Acervo Docas do Ceará