Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A Fortaleza da década de 70 em vídeo


Vídeo maravilhoso, onde vemos nossa Fortaleza Nobre em 1973.
Uma relíquia, sem dúvida!

Crédito: Joice Nunes



"Chorava, ainda criança, sempre que via os álbuns de casa. "Mãe, por que tu foi pra essa festa sem mim?", perguntava inconsolada. "Mãe, cadê essa roupa? De quem era essa casa? O que era essa bebida no teu copo?". Acho que imagem parada não era suficiente. Eu queria a legenda, o contexto, ouvir o resto daquela gargalhada que meu pai escancarou em 1973. A música que saia daquela roda de seresta. "Mas você não era nascida ainda", respondia minha mãe. Mas não tinha jeito. Queria abraçar Milena criança pra ela desfazer aquela tromba de abuso. Queria não ter perdido um segundo. Queria ver em movimento a Fortaleza onde meu irmão nasceu."       Mariana Marques

Nossa orla em 1990


Vamos voltar 25 anos no tempo?
Eita saudade danada!!!
Crédito: Rodrigo Ponce


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bar do Chaguinha - O melhor Bar do Benfica



No dia 02 de fevereiro de 1956, Francisco Ferreira Neto e sua esposa Aradenes Duarte (chamada carinhosamente pelos fieis frequentadores de D. Ará), ambos piauiense, se estabeleciam em nossa capital e abriam um pequeno negócio, na rua João Gentil, 291, onde permaneceu até final de 1991. Se instalou depois no prédio onde funcionou a Mercearia e Armarinho do Sr. Jocana rua Padre Francisco Pinto, 144, esquina com João Gentil.

Há mais de cinco décadas, O Bar do Chaguinha, tradicional reduto boêmio do Benfica, ainda mantinha o cardápio praticamente igual ao da inauguração. As cervejas sempre geladas e as receitas de Aradenes Duarte, esposa do proprietário, que é quem ainda prepara todos os tira gostos da cozinha regional servidos no local. Os pratos são elogiados por todos, mas o destaque vai para o carneiro assado e cozido, além da carne de sol com macaxeira. Seu Chaguinha trouxe a proposta da comida simples e caseira para agradar os clientes.


Chaguinha hoje está com de 85 anos e D. Aradenes, 83. Dedicaram toda uma vida ao bar, foi através dele que conseguiram criar as três filhas do casal.

"Isso aqui pra gente não é um bar, é nossa segunda casa", explica Vanda Duarte, uma das três filhas de Chaguinha, que sempre ajudou os pais a 'tocar' o estabelecimento, desde quando o mesmo funcionava do outro lado da rua Francisco Pinto.

Arquivo da página Oficial do Bar


Fundado há 59 anos no bairro Benfica, o bar onde ninguém entra sem camisa e onde brigas são proibidas é considerado pelos frequentadores como o mais antigo de Fortaleza. O que o diferencia dos demais, conforme os clientes, é o 'clima' familiar.



O Bar do Chaguinha encerrou suas atividades no dia 25 de julho de 2015

"Qualquer coisa que escrevamos aqui não vai conter todos as palavras que descrevem os sentimentos experimentados nesse final de semana, portanto vamos começar por onde der...

O Bar que já foi alvo de várias matérias jornalísticas em jornais, revistas, trabalhos de faculdade ontem encerrou uma era...

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Encerrar é muito forte, digamos que a história que tinha que ser contada foi escrita da melhor maneira possível. Querer florear mais que a história propriamente dita seria uma imitação falha.
... No mais, despedimos-nos por aqui com um até breve e um muito obrigado ao Sr. Francisco Ferreira, Sra. Aradenes, Vanda e Família pelos serviços prestados. Foi um prazer!"

Esse texto-despedida não é Oficial do Bar, é de um anônimo apaixonado.




De acordo com Vanda, a decisão de fechar as portas do estabelecimento se deve à avançada idade dos pais, responsáveis até hoje por atender os clientes. 

"Papai e mamãe estão cansados pelo 'peso' da idade. Sei que isto aqui é a essência para ele estar vivo, é um lugar onde ele conversa com os amigos, mas pesa pra ele."

"Já dei o que tinha de dar. Mas olha que comemoração bonita. Não é todo mundo que consegue isso no fim de um bar. Vou sentir mais falta é dessa clientela. Vou sentir muito", desabafa Chaguinha. Em clima de despedida, mas sem se deixar abalar, ele segue seu trabalho.


Conhecido como Seu Lunga do Benfica, seu Chaguinha administrou tudo com a ajuda da esposa, Aradenes. Foi com muito suor que conseguiu sustento a partir do bar, além de fazer grandes amigos.

“Foram 60 anos de luta. Eu tenho 85 anos, já estou cansando. Minha mulher, que me ajudava, também, está cansada. Meus filhos já estão criados. Então ninguém vai mais continuar. Quero distância desse negócio de comércio”, desabafa.


Clique e veja o discurso de despedida do Seu Chaguinha

Os planos são alugar o prédio para algum interessado, na base de um contrato, onde uma das cláusulas será a de não utilizar seu nome. 
“Não poderá utilizar meu nome. Se quiser, que coloque no dele. Vamos alugar nas condições que a gente exigir”, explica.

Lotado, como de praxe, o prédio amarelo de esquina não comportou todo o público presente para celebrar a despedida. Vanda antecipa que há a possibilidade de uma reabertura pontual para comemoração de 60 anos do tradicional e saudoso reduto do samba.




Para matar a saudade:



Créditos: Página Oficial do Bar, Lígia Costa (Jornal O Povo), 
Hayanne Narlla (Jornal Tribuna do Ceará) e pesquisas diversas.

sábado, 25 de julho de 2015

Lojas Milano - Meio século no coração da cidade


Em 31 de agosto de 1965, era inaugurada a loja Milano Roupas S/A., dirigida por Oscar Roque Bezerra, presidente; Anselmo Roque Bezerra, Vice-presidente; Expedito Leite de Sousa, diretor comercial; e Venício Prata, diretor financeiro, na rua Major Facundo nº 584, na Praça do Ferreira

É inaugurada em 03 de dezembro de 1971, com bênção de Dom Miguel Câmara, na rua Barão do Rio Branco, sua filial Di Roma. Em nome dos proprietários falou Clóvis Arrais Maia, presidente da Federação do Comércio.



Em 14 de outubro de 1972,
Oscar Roque lança com sucesso em suas lojas Milano e Di Roma, as bolsas capanga (A capanga é um dos mais clássicos modelos de bolsa masculina, que fez bastante sucesso nos anos 70 e 80), para homens. 

Nesse local, seria construído o prédio que abrigou a Lojas Milano durante 50 anos. 
A foto é de 1955

A fachada da Milano. 
Foto de Davi M.

Milano era sinônimo de tradição!
Foto de Igor R.


A Milano foi vizinha da Farmácia Oswaldo Cruz por meio século... É, será difícil olhar naquela direção e constatar que a Milano não estará mais lá... :(

Imagem Google Street

Imagem Google Street

Após 50 anos, Milano fecha as portas


"Inaugurada em 31 de agosto de 1965, as lojas Milano baixaram as portas para sempre. Milano significava seu Oscar, um comerciante respeitado em Fortaleza até os dias de hoje.

Segundo funcionários da Farmácia Oswaldo Cruz, outro comércio do século passado, os proprietários são um casal de idosos. O dono, seu Oscar, está com Alzheimer, a esposa, dona Socorro, é cadeirante. Eles decidiram fechar porque não tem filhos e nem parentes que deem continuidade ao negócio e eles estão muito debilitados.

Milano em seus últimos dias...


"Não é crise econômica, é falta de condições pessoais", comentam os vizinhos. "Não dá para ter certeza se fecharam de vez, pra sempre", comentou um cliente emocionado, com olhos marejados.

Mas eles vão mesmo fechar... Vão mesmo fechar."
Roberto Moreira 
(Diário do Nordeste)


A conceituada loja deixará saudades!!!

"...essa geração de consumidores alienados que consomem marcas na intenção de encontrar espaço em algum grupo social, perdem a oportunidade de consumir qualidade, padrão e estilo que a citada loja oferecia. Fui cliente, tenho uma calça estilo italiana que foi ajustada por um alfaiate da própria loja, que a percepção de valor pela qualidade se tornava bem barata.
É difícil um empresário que tem filosofia de qualidade se render ao consumo descartável que encontramos em modo geral."                    


"... a Milano tinha uma clientela fiel, é que falta a sucessão empresarial, proveniente do vínculo familiar. É uma pena."


"Bom gosto e qualidade são atemporais. Tudo é uma questão de estilo."



"Fez história, assim como a farmácia Osvaldo Cruz e o Cine são Luís fazem parte da praça do Ferreira e de Fortaleza."


"Milano e Di Roma, duas lojas chiquérrimas muito inovadoras para a época!"

"Sou advogado, morei em Fortaleza nos anos 90 e início dos anos 2000, tenho boas recordações desta loja, um senhor vendedor da Milano que me ensinou a dá nó de gravata, no início da minha labuta advocatícia."


"Que pena estou triste eu era cliente da Milano a muitos anos!!!"


"Eu lembro que minha mãe ia comprar meu fardamento num armazém próximo... eu devia ter uns 7 anos, passava por aquela loja bonita não muito grande... eu achava o máximo, vai deixar saudades, só quem é dessa época sabe bem o q falo... É uma pena, uma tradição na cidade passar por isso..."


"Que notícia triste! Meu pai só compra roupas lá, o atendimento era excelente."

Mais comentários AQUI


Fonte: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo e
Portal do Ceará de Gildácio Sá 




terça-feira, 7 de julho de 2015

Postais Praias de Fortaleza (Parte II)


O cartão-postal, bilhete-postal ou simplesmente postal, é uma simplificação da carta. Trata-se de um pequeno retângulo de papelão fino, com a intenção de circular pelo Correio sem envelope, tendo uma das faces destinada ao endereço do destinatário, postagem do selo, mensagem do remetente e na outra alguma imagem.

O primeiro cartão-postal foi emitido no século XIX e existem versões diferentes sobre a sua invenção: Poderia ter sido o cidadão norte-americano H. L. Lipman, que juntamente com J. P. Charlton, patenteou em 18 de dezembro de 1862, o chamado “Lipman's Postal Card”. Entretanto não são conhecidos exemplares deste cartão de antes do início da década seguinte.

O Brasil instituiu o cartão-postal pelo Decreto nº 7695, de 28 de abril de 1880, proposto pelo Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, conselheiro Manuel Buarque de Macedo. “Segundo Vossa Majestade Imperial se dignará ver, a primeira de tais alterações é a que estabelece o uso dos bilhetes-postais geralmente admitidos nos outros Estados e ainda em França, onde aliás houve durante algum tempo certa repugnância ou hesitação em os receber; os bilhetes-postais são de intuitiva utilidade para a correspondência particular, e, longe de restringir o número de cartas, como poderá parecer, verifica-se, ao contrário que um dos seus efeitos é aumentá-lo. Na ocasião ocupava a Direção da Repartição dos Correios, Luís Plínio de Oliveira, nomeado para o cargo em 1865, depois de ter publicado três anos antes, o “Relatório sobre a Organização dos Correios da Inglaterra,França e Azerbaijão.

Fortaleza foi cenário de diversos desses cartões e separei alguns das nossas lindas praias:
 

 Praia do Meireles, também conhecida como Praia da AABB em meados dos anos 80/90.

Postal Regata Dragão do Mar na Praia do Mucuripe

Postal Corrida de jangadas - Mucuripe

Postal Volta da Jurema

Pôr do sol na Volta da Jurema

 Pôr do sol na Volta da Jurema

Volta da Jurema

Praia do Mucuripe, Volta da Jurema, Praia do Futuro, Praia de Iracema e Meireles





Postal Regata Dragão do Mar na Praia do Mucuripe


Postal Pôr do sol no Mucuripe

Postal Praia do Pirambu datado de 02/07/1974 

Praia do Náutico

 Postal Praia do Náutico


Postais Praias de Fortaleza - Parte I
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O silêncio do Gigante

O Glamour de uma Época Dourada

"As pessoas que circulam pela rua Guilherme Rocha, esquina com a rua Major Facundo, e olham para o lado direito onde está localizado o maior edifício de alvenaria do mundo, não sabem da história deste prédio que por muitos anos foi o Excelsior; o melhor hotel dos anos 30 e 40.

O prédio está localizado entre as ruas Guilherme Rocha e Major Facundo, centro de Fortaleza. No local onde existia o sobrado do Comendador José Antonio Machado, tinha três andares, sendo o mais alto e antigo da época. Este sobrado foi construído pelo engenheiro Coronel Conrado de Niemeyer, lá funcionou o Hotel Central e o Café Riche, um dos mais famosos da cidade, seus proprietários eram: Luiz Severiano Ribeiro e Alfredo Salgado, o lugar era frequentado por poetas, escritores e intelectuais da época, funcionou de 1913 a 1926.



Construção do Excelsior Hotel, em 1929




Depois de sua demolição em 1927, deu lugar ao Hotel Excelsior, construído por Natali Rossi, pertencia ao comerciante Plácido de Carvalho, proprietário do Castelo do Plácido que ficava onde está circunscrita hoje a Praça da CEART (Centro de Artesanato). Construído em estilo eclético foi o primeiro arranha-céu da cidade de Fortaleza e o primeiro exemplar de arquitetura hoteleira da época, entrando para a história como o primeiro hotel de nível Internacional da região Nordeste.

O Excelsior foi construído com alvenaria e argamassa com cal, pilares e viga de trilhos*, tem 7 andares e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1931 com a presença de personalidades ilustres do estado. Com a morte de seu proprietário Plácido de Carvalho, ocorrida em 3 de junho de 1935, seu corpo foi velado no rol do próprio hotel, com isto o prédio ficou sendo
administrado por sua esposa, Pierina Giovanni Carvalho, que em 1938 casou-se com o arquiteto húngaro Emílio Hinko.


Cartão postal  Excelsior Hotel


Na década de 1930, período em que o Excelsior foi construído, a Capital cearense ainda vivenciava o clima da virada do século XX- Arquivo Nirez

Entre seus mais famosos hóspedes podemos citar os cantores, Bidu Saião e o tenor Tito Shipe, George Obrier, o Diretor Teatral Joracy Camargo, cantor das multidões Francisco Alves, Haroldo Silva, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Pelé, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, além de outros grandes nomes nacionais e internacionais.


 


No seu 7º andar funcionava o famoso Bar Americano com sua paisagem de serra e sertão juntos formando uma imensa obra de e arte. O terraço ficou famoso pelas festas da alta sociedade, entre elas podemos destacar os famosos bailes de carnaval da época, que era chamado de “O CARNAVAL DO SÉTIMO CÉU”, como eram conhecido pela sociedade cearense. Este baile carnavalesco era tão famoso que no período momino vinha pessoas de vários cantos do país para participar desta festa carnavalesca, onde o lança perfume, confetes, serpentinas, pierrô e colombinas tomavam conta do 7º andar, tudo isto ao som das famosas orquestras Tabajara, PRE-9 e Severino Araújo entre outras.



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O hotel estava sempre lotado por comerciantes, artistas e visitantes com seus paletós brancos dando um ar nobre ao lugar transformando o velho Excelsior no maior ponto de encontro da época entrelaçado com a Praça do Ferreira. Em 1958, Pierina falece e o prédio passa para seu marido Emílio Hinko, seu herdeiro. Em 1975, Emilio vai morar no hotel, ocupando o 4º andar onde realiza uma grande reforma no hotel, com a introdução de novas tecnologias como Televisão, aparelhos de ar condicionados, telefone e banheiros em todos seus quartos.
 

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Fechado em 31 de dezembro de 1987, sob pretexto de reforma temporária, permanece assim
até os dias de hoje. Depois de fechado permaneceu apenas com um hóspede, seu proprietário Emílio Hinko que morou no 4º andar até seu falecimento aos 101 anos em janeiro de 2002. 

A cidade de Fortaleza perde uma das últimas testemunhas da construção e da história viva do Excelsior. O prédio atualmente pertence ao sobrinho de Hinko, Janos Fuzesi.


Antiga propaganda do Hotel Excelsior - Acervo Raimundo Gomes




Com sua morte, seu último hóspede foi embora deixando um vazio nos luxuosos quartos, ficando silencioso o velho Excelsior. O hotel continua imponente, lúcido com suas paredes repletas de histórias de um passado de luxo, beleza onde permanece vivo na lembrança de quem conheceu seus momentos de gloria e esplendor como o seu Bessa, vendedor ambulante que há 47 anos esta estabelecido na entrado do Excelsior, ele fala com saudade da época de ouro; “O Hotel estava sempre lotado com artistas, comerciantes, lembro das noitadas do Excelsior como se fosse hoje. Com a morte do seu proprietário tudo ficou ainda mais abandonado e hoje isso é uma solidão”


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Hoje o saudoso Excelsior é utilizado pelo Clube Diretores Lojistas (CDL) para o Natal de Luz, onde varias crianças ocupam as janelas dos seus quartos durante os finais de tarde do mês de dezembro.
Não como hóspedes, mas sim para embelezar o velho Excelsior, formando um coral infantil de 120 crianças que cantaram musicas natalina para um público que durante várias horas voltaram seus olhares para o gigante adormecido.

Valentim Santos
(Professor, Historiador e Sociólogo)


Interessante

A mobília do hotel veio da Europa (Os lençóis e toalhas de mesa em linho irlandês, móveis e lustre no estilo Art-Nouveau e piano de cauda Donner para o salão de jantar).
Ao todo, tinha 120 apartamentos e 13 suítes. 



*De acordo com o pesquisador e ex-ferroviário, Assis Lima, os trilhos usados não foram de trens. As ferragens para a construção do prédio vieram da Polônia, juntamente com uma encomenda para a estrada de ferro de Baturité, que à época já era denominada RVC. A encomenda chegou em 1929. Fonte: Relatório da RVC de 1929, criminosamente destruído em 1998 por ser entregue às intempéries de prédio com telhado comprometido. As chuvas de 98 levou os insensíveis dirigentes da ferrovia a colocarem "papéis velhos" no lixo.¬¬



Crédito dos jornais: Portal do Ceará - Gildácio Sá



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