Fundado em 18 de outubro de 1918, por Alcides de Castro Santos¹, um dos maiores esportistas cearenses, que se apaixonou pelo futebol durante o período em que estudou no Stella Collège na França.
1990 é o ano de Pedro Diniz, Racinha e Bugrão. Ainda assim, o FEC é vice pela segunda melhor campanha, mas sem decisão de campeonato. Para o segundo semestre, o Campeonato Brasileiro, no qual o time é relegado à terceira divisão. No Grupo A, o FEC se classifica em segundo lugar (junto com o Paysandu). Nas quartas-de-final, o adversário é o América-RN, com quem o Leão empata em casa e perde po 1 a 0 fora. O Tricolor termina o certame em sétimo lugar, dentre trinta clubes.
Fortaleza em 1923 - Arquivo Aquelas Camisas
Equipe do Fortaleza Esporte Clube do ano de 1924 - Nirez
Em 1912, o futebol volta a ser praticado em larga escala na Fortaleza da Belle Époque, que tinha a França como ponto de partida para seu processo de civilização e maior inspiradora dos valores e padrões que se difundiram na cidade, onde os filhos da aristocracia realizavam seus estudos.
Fortaleza em 1927 - Arquivo Aquelas Camisas
Em sua volta da França em 1912, o jovem Alcides Santos funda um clube chamado Fortaleza, mas logo seria extinto. Em 1918 no dia 18 de outubro, funda o Fortaleza Sporting Club (primeira denominação do clube) na rua Barão do Rio Branco. Participaram da primeira reunião: Alcides de Castro Santos (primeiro presidente), Clóvis Gaspar, Clóvis Moura, Humberto Ribeiro, Jayme Albuquerque, João Gentil, Oscar Loureiro, Pedro Riquet, Walter Olsen, Walter Barroso e entre outros tendo as cores do clube: o azul, branco e vermelho originado da bandeira da França.
Fortaleza Esporte Clube de 1947, raríssima imagem. Fortaleza de 1947, em Manaus, no jogo amistoso entre Fast e Fortaleza, que terminou 4 x 3 para os cearenses: Em pé: Jombrega, Rodrigues, Stenio, e Zé Sergio. Agachados: França (que jogou no Rio Negro), Pipiu, Arrupiado, Carlinhos, Piolho e Jorge. Arquivo Botões para Sempre
Escudo retrô do Fortaleza, com as iniciais "FEC". O time usou muito este distintivo na saudosa Déc. de 50 e também quando tornou-se vice-campeão brasileiro, da Taça Brasil, em 1960 - Arquivo: Botões para Sempre.
Alcides de Castro Santos primeiramente fundou em 1912 um clube também chamado Fortaleza, que posteriormente veio a ter suas atividades encerradas. A seguir, participou da fundação do Stella Foot-Ball Club, em 1915 (Stella era o nome de um colégio suíço onde estudavam os filhos de alguns nobres representantes da alta sociedade de Fortaleza). Este clube teve estreita ligação com o Fortaleza Esporte Clube (FEC), principalmente pela presença de Alcides Santos na formação dos dois, tendo o Fortaleza sido fundado em 18/10/1918. Como grande desportista que era, também estimulou e participou da fundação de Riachuelo, Tabajara e Maranguape, todos antes de 1918. Esteve ligado ao Fortaleza EC em seus primeiros 20 anos de história.
Em 1921, o Fortaleza foi bicampeão cearense, com um time-base formado por Peter, Moacir e Riquet; Arnaldo, Bauerfeldt e Djalma Botelho; Clovis Moura, Artur Oliveira, Humberto Ribeiro, Juracy e Clodomir. O artilheiro do certame foi Juracy, do Fortaleza, com 13 gols.
Em 1922, o FEC foi vice-campeão, mas reconquistou a hegemonia cearense em 1923, numa grande final com o América. A time-base era Peter, Moacir e Caranã; Calixto, Nonato e Turíbio; Pirão, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Clodomir. O artilheiro foi, pela segunda vez, Juracy, com 11 gols.
A edição de 1924 foi um passeio. Oito jogos, oito vitórias, 30 gols marcados e 11 sofridos. A campanha terminou com uma humilhante goleada no Ceará por seis gols. Juracy foi novamente artilheiro com 12 gols. Neste ano, o Fortaleza alugou para sua sede, uma sala no Edifício Majestic Palace. O time-base era Peter, Moacir e Caranã; Calixto Nonato e Turíbio; Pirão, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Clodomir.
"Fortaleza pode ser campeão do Brasil", na Taça Brasil de 1960, quando a equipe do "Tricolor do Pici" sagrou-se campeão do Norte/Nordeste e fez a final com o Palmeiras. O POVO -Arquivo Botões para Sempre
Fortaleza Esporte Clube, vice-campeão brasileiro, da Taça Brasil, 1960 - Arquivo Botões para Sempre
Em 1925, um campeonato equilibrado foi decidido somente no jogo extra, quando o FEC perdeu por 2 a 1. No ano seguinte, um campeonato tranqüilo, decidido duas rodadas antes do final, e marcado por diversas goleadas do Tricolor sobre todos os adversários (6 a 2 no Ceará, 6 a 1 no Maranguape, 7 a 1 no vice-campeão Guarany, 9 a 1 no Cutuba). Mais uma vez o artilheiro foi tricolor, com Antônio Oliveira marcando 11 gols. O time-base era Rolinha, Moacir e Correia (Caranã); Zezé, Nonato e Calixto; Xixico, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Pirão.
Mantendo a base do ano anterior, 1927 foi mais um ano tranqüilo para o Fortaleza. Humberto Ribeiro sagrou-se artilheiro com nove gols, e novamente aconteceram muitas goleadas humilhando os adversários, como 4 a 0 no Maranguape, 9 a 2 no Brasil, 7 a 3 no Guarany, 7 a 0 no América e um 8 a 0 no Ceará, esta ocorrida no histórico dia 17/07/1927, com gols de Hildebrando (3), Pirão (2), Xixico, Humberto Ribeiro e Juracy. Até hoje, esta é a maior goleada no clássico cearense. O grande adversário daquela edição foi o Fluminense, único a não perder para o Tricolor. O time-base era Rolinha, Moacir e Correia; Hildebrando, Zezé e Calixto; Xixico, Roque, Humberto Ribeiro, Juracy e Pirão.
O ano de 1932 marcou a volta do Fortaleza ao certame estadual, apresentando um time de atletas mais jovens e com sede mais distante da parte central da cidade. Antigos jogadores tricolores voltaram durante o ano. O time de jovens fez bonito, ficando em terceiro lugar no campeonato.
O título de 1933 foi disputado ponto a ponto entre Fortaleza e Ceará. O empate nos pontos proporcionou uma partida extra, que terminou em 1 a 1. A segunda partida extra apontou 2 a 1 para os tricolores (marcando Bacurim e Bila, contra Olin). O Fortaleza sofreu apenas uma derrota em todo o certame. O artilheiro foi Bila, com 12 gols. O time-base era formado por Zé Augusto, Francisquinho e Chiquinho; João César, Caboclinho e Mário; Bacurim, Nuvoia (Hildebrando), Bila, Jandir e Vicente. Naquele ano, começou a cobrança sistemática de ingressos para os jogos.
A supremacia do Fortaleza continuou em 1934. Três clubes abandonaram o campeonato após serem derrotados pelo Tricolor: o Liceu (4 a 2), o Gentilândia (6 a 2) e o Ceará (5 a 0). Além disso, o FEC jogou contra o Maguari (5 a 1), Flamengo (4 a 2 e 3 a 2), Argentino (3 a 2) e Sam Christovam (2 a 0). O América foi o grande adversário, com seu ataque de quase 100 gols (contra apenas 44 do Fortaleza). No turno, empate de 3 a 3. No returno, uma surpreendente goleada de 9 a 2 para o Fortaleza, campeão invicto. O artilheiro foi Bila, com 16 gols. O time-base era Zé Augusto, Pé Duro e Zé Felix; Correia, Joãozinho e Mário; Bila, Nuvoia, Zé D’água, Jurandir e Mozart.
Em 1935, o Fortaleza fez péssima campanha, escapando da lanterna apenas por causa da péssima campanha do Argentino.
O campeonato de 1941 marca a inauguração do Estádio Municipal Presidente Vargas. As arquibancadas eram de madeira e uma cerca separava o público dos atletas. Mas ele tinha uma importante diferença: era o único campo gramado. Nesse ano, a ADC (Associação Desportiva Cearense) muda de nome para FCD (Federação Cearense de Desportos) por decreto presidencial. O Fortaleza, depois de campanhas ruins nos anos anteriores, chega ao vice-campeonato.
O campeonato de 1942, para o Fortaleza, só durou uma partida. Após vencer o América na estréia, um protesto lhe tirou os pontos conquistados. Como, em situação semelhante, não ocorreu a mesma providência, o Fortaleza abandonou o campeonato, sendo seguido por outros dois clubes, fazendo do mesmo um fracasso para os três restantes. O ano de 1942 marca também a única mudança de nome do Fortaleza. Numa onda nacionalista, ocasionada pela guerra, vários clubes retiraram os nomes estrangeiros dos clubes, notadamente quando faziam referência aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O Fortaleza, apesar de ter nomes ingleses, muda de Fortaleza Sporting Club para Fortaleza Esporte Clube, como outros clubes Brasil afora também fizeram.
Fortaleza Esporte Clube 1973. Primeira partida do estádio Castelão, contra o Ceará, pela Primeira Divisão do Nacional - Arquivo Botões para Sempre
Em 1951, o Estádio Municipal (PV) foi fechado para reformas. Como alternativa, todos os jogos do campeonato foram disputados no Estádio Carlos de Alencar Pinto. A FCD ainda fez um empréstimo de Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros), valor considerável, ao Ceará Sporting, para ajudá-lo no tratamento ao dito estádio. O vencedor do certame foi justamente o clube agraciado com tal benesse. O detalhe foi que tal equipe só não conseguiu derrotar um adversário: o Fortaleza, com quem empatou em 3 a 3.
Em 1952, o FEC foi terceiro lugar, numa campanha discreta, mas o artilheiro foi Moésio, filho do Coronel Mozart Gomes, com 10 gols. O Cel. Mozart foi um homem de extremado amor ao Fortaleza, e teve dois filhos que brilharam com a sagrada camisa tricolor: o já citado Moésio e seu irmão mais novo, Mozart Filho. Este é considerado por muitos desportistas, o maior craque que já jogou em clubes cearenses em todos os tempos. Uma das muitas histórias sobre o Cel. Mozart fala da renovação do zagueiro Sapenha, também personagem de muitos outros causos. Os valores recebidos pelos atletas naquela época eram muito diferentes dos de hoje. A maioria, quando não conseguia emprego público ao encerrar a carreira, ficava na miséria. Pois Sapenha resolveu que só renovaria contrato se lhe dessem uma geladeira, artigo de luxo para a época. No dia seguinte, Cel. Mozart apareceu na sede do Fortaleza com uma geladeira, usada, mas em bom estado. O problema de Sapenha estava resolvido.
Fortaleza Esporte Clube 1973. Estádio Presidente Vargas (PV) - Arquivo Botões para Sempre
Com exceção de Mundinho, Garrinchinha e Erandir, o Fortaleza dispensa todos os atletas “estrangeiros”, ou não cearenses, do elenco e vários juvenis são promovidos no ano de 1969. José Raymundo Costa, o presidente de então, chama Moésio Gomes, dos juvenis, para assumir a direção técnica. Dá tudo certo. Com apenas uma derrota, o Fortaleza vence os três turnos e é campeão arrastão. A política criticada é vencedora. O artilheiro foi Erandir com 15 gols. O time base era Mundinho (Gilberto), William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Luciano Frota e Joãozinho; Garrinchinha, Mozart (Lucinho), Erandir e Mimi.
Em 1980, o Fortaleza começa o ano na Taça de Prata (2ª divisão brasileira). No grupo C da primeira fase, a equipe fica em segundo lugar do grupo. Na segunda fase, novamente o segundo lugar, mas só o primeiro colocado se classificava para a final (foi o Botafogo-SP). No final, o Fortaleza é o 11º colocado, entre 60 concorrentes. No cearense, campanha fraca, e nenhum turno ganho. O 3º turno poderia ter sido leonino com a vitória, por um placar mínimo, do Ceará sobre o Ferroviário. Mas o Ceará colocou um quinto amador em campo propositalmente, para perder os pontos do jogo. O Fortaleza protestou contra a manobra, mas o TJD foi conivente. O STJD não foi. A “abertura” foi punida e o Ceará perdeu a vaga na Taça de Ouro (1ª divisão brasileira) para o Fortaleza.
Naquele ano é concluído e “reinaugurado” o Estádio Castelão, com o maior público pagante de sua história: 118.496 pagantes (Brasil e Uruguai). É daquele ano também o maior público entre clubes do campeonato cearense: 59.780 pagantes para Fortaleza e Ceará.
Em 1984, o FEC fez um belo papel no Campeonato Brasileiro. Na primeira fase, o time se classificou no grupo A, vencendo Vasco da Gama e São Paulo. Para a segunda fase, a equipe caiu no grupo K, com Santos, Palmeiras e CRB. A estréia foi contra o Santos, na Vila Belmiro, num empate em 1 a 1. Depois, no estádio do Morumbi, contra o Palmeiras, uma vitória por 1 a 0. O time se classifica novamente, junto com o Santos. Na terceira fase, novamente no grupo do Vasco (vice-campeão brasileiro daquele ano), mas sem grande desempenho e sendo eliminado. Ao final, o FEC terminou com o 15º lugar num campeonato com 41 clubes. O destaque da equipe no campeonato foi o goleiro Sérgio Monte. Com grandes atuações, tornou-se líder da Bola de Ouro, prêmio conferido ao melhor atleta do campeonato. O goleiro do Vasco, Roberto Costa, teve que ‘merecer’ cinco notas 10, além de duas notas 9, nos seus últimos sete jogos, e receber um bônus de 0,2 na média final por ser finalista, para, mesmo com isto tudo, apenas empatar na média com o goleiro tricolor. Sérgio Monte acabou sem nada, porque tinha jogado algumas partidas a menos na competição. Foi uma grande injustiça. Este excelente goleiro surgiu nas categorias de base, e esteve cogitado para militar no São Paulo FC. Uma perna quebrada em um lance casual abreviou sua curta, mas marcante carreira. A saída de Ney Rebouças e seu grupo de amigos no segundo semestre torna o time fraco para o estadual, embora termine o campeonato no segundo lugar.
Fortaleza Esporte Clube de 1947, raríssima imagem. Fortaleza de 1947, em Manaus, no jogo amistoso entre Fast e Fortaleza, que terminou 4 x 3 para os cearenses: Em pé: Jombrega, Rodrigues, Stenio, e Zé Sergio. Agachados: França (que jogou no Rio Negro), Pipiu, Arrupiado, Carlinhos, Piolho e Jorge. Arquivo Botões para Sempre
Em seu primeiro ano de vida, o Fortaleza sagra-se campeão de um dos torneios realizados pela extinta Liga Metropolitana Cearense, dando início à sua trajetória de títulos chegando a duas finais do Campeonato Brasileiro de Futebol Série A, uma final e um quadrangular final do Campeonato Brasileiro de Futebol Série B, conquista de dois regionais e sendo o clube detentor de vários títulos estaduais.
Fortaleza, vice-campeão em 1960 - Arquivo Botões para Sempre
Em 1922, o FEC foi vice-campeão, mas reconquistou a hegemonia cearense em 1923, numa grande final com o América. A time-base era Peter, Moacir e Caranã; Calixto, Nonato e Turíbio; Pirão, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Clodomir. O artilheiro foi, pela segunda vez, Juracy, com 11 gols.
A edição de 1924 foi um passeio. Oito jogos, oito vitórias, 30 gols marcados e 11 sofridos. A campanha terminou com uma humilhante goleada no Ceará por seis gols. Juracy foi novamente artilheiro com 12 gols. Neste ano, o Fortaleza alugou para sua sede, uma sala no Edifício Majestic Palace. O time-base era Peter, Moacir e Caranã; Calixto Nonato e Turíbio; Pirão, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Clodomir.
"Fortaleza pode ser campeão do Brasil", na Taça Brasil de 1960, quando a equipe do "Tricolor do Pici" sagrou-se campeão do Norte/Nordeste e fez a final com o Palmeiras. O POVO -Arquivo Botões para Sempre
Fortaleza Esporte Clube, vice-campeão brasileiro, da Taça Brasil, 1960 - Arquivo Botões para Sempre
Em 1925, um campeonato equilibrado foi decidido somente no jogo extra, quando o FEC perdeu por 2 a 1. No ano seguinte, um campeonato tranqüilo, decidido duas rodadas antes do final, e marcado por diversas goleadas do Tricolor sobre todos os adversários (6 a 2 no Ceará, 6 a 1 no Maranguape, 7 a 1 no vice-campeão Guarany, 9 a 1 no Cutuba). Mais uma vez o artilheiro foi tricolor, com Antônio Oliveira marcando 11 gols. O time-base era Rolinha, Moacir e Correia (Caranã); Zezé, Nonato e Calixto; Xixico, Roque, Arthur Oliveira, Juracy e Pirão.
Mantendo a base do ano anterior, 1927 foi mais um ano tranqüilo para o Fortaleza. Humberto Ribeiro sagrou-se artilheiro com nove gols, e novamente aconteceram muitas goleadas humilhando os adversários, como 4 a 0 no Maranguape, 9 a 2 no Brasil, 7 a 3 no Guarany, 7 a 0 no América e um 8 a 0 no Ceará, esta ocorrida no histórico dia 17/07/1927, com gols de Hildebrando (3), Pirão (2), Xixico, Humberto Ribeiro e Juracy. Até hoje, esta é a maior goleada no clássico cearense. O grande adversário daquela edição foi o Fluminense, único a não perder para o Tricolor. O time-base era Rolinha, Moacir e Correia; Hildebrando, Zezé e Calixto; Xixico, Roque, Humberto Ribeiro, Juracy e Pirão.
1968 - História do Fortaleza Esporte Clube. O POVO - Arquivo Botões para Sempre
O ano de 1932 marcou a volta do Fortaleza ao certame estadual, apresentando um time de atletas mais jovens e com sede mais distante da parte central da cidade. Antigos jogadores tricolores voltaram durante o ano. O time de jovens fez bonito, ficando em terceiro lugar no campeonato.
O título de 1933 foi disputado ponto a ponto entre Fortaleza e Ceará. O empate nos pontos proporcionou uma partida extra, que terminou em 1 a 1. A segunda partida extra apontou 2 a 1 para os tricolores (marcando Bacurim e Bila, contra Olin). O Fortaleza sofreu apenas uma derrota em todo o certame. O artilheiro foi Bila, com 12 gols. O time-base era formado por Zé Augusto, Francisquinho e Chiquinho; João César, Caboclinho e Mário; Bacurim, Nuvoia (Hildebrando), Bila, Jandir e Vicente. Naquele ano, começou a cobrança sistemática de ingressos para os jogos.
A supremacia do Fortaleza continuou em 1934. Três clubes abandonaram o campeonato após serem derrotados pelo Tricolor: o Liceu (4 a 2), o Gentilândia (6 a 2) e o Ceará (5 a 0). Além disso, o FEC jogou contra o Maguari (5 a 1), Flamengo (4 a 2 e 3 a 2), Argentino (3 a 2) e Sam Christovam (2 a 0). O América foi o grande adversário, com seu ataque de quase 100 gols (contra apenas 44 do Fortaleza). No turno, empate de 3 a 3. No returno, uma surpreendente goleada de 9 a 2 para o Fortaleza, campeão invicto. O artilheiro foi Bila, com 16 gols. O time-base era Zé Augusto, Pé Duro e Zé Felix; Correia, Joãozinho e Mário; Bila, Nuvoia, Zé D’água, Jurandir e Mozart.
Em 1935, o Fortaleza fez péssima campanha, escapando da lanterna apenas por causa da péssima campanha do Argentino.
O Fortaleza Esporte Clube no Maracanã, na final contra o Botafogo em 1968, pela Taça Brasil. O POVO - Arquivo Botões para Sempre
O campeonato de 1941 marca a inauguração do Estádio Municipal Presidente Vargas. As arquibancadas eram de madeira e uma cerca separava o público dos atletas. Mas ele tinha uma importante diferença: era o único campo gramado. Nesse ano, a ADC (Associação Desportiva Cearense) muda de nome para FCD (Federação Cearense de Desportos) por decreto presidencial. O Fortaleza, depois de campanhas ruins nos anos anteriores, chega ao vice-campeonato.
O campeonato de 1942, para o Fortaleza, só durou uma partida. Após vencer o América na estréia, um protesto lhe tirou os pontos conquistados. Como, em situação semelhante, não ocorreu a mesma providência, o Fortaleza abandonou o campeonato, sendo seguido por outros dois clubes, fazendo do mesmo um fracasso para os três restantes. O ano de 1942 marca também a única mudança de nome do Fortaleza. Numa onda nacionalista, ocasionada pela guerra, vários clubes retiraram os nomes estrangeiros dos clubes, notadamente quando faziam referência aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). O Fortaleza, apesar de ter nomes ingleses, muda de Fortaleza Sporting Club para Fortaleza Esporte Clube, como outros clubes Brasil afora também fizeram.
Fortaleza Esporte Clube 1973. Primeira partida do estádio Castelão, contra o Ceará, pela Primeira Divisão do Nacional - Arquivo Botões para Sempre
Em 1951, o Estádio Municipal (PV) foi fechado para reformas. Como alternativa, todos os jogos do campeonato foram disputados no Estádio Carlos de Alencar Pinto. A FCD ainda fez um empréstimo de Cr$ 10.000,00 (dez mil cruzeiros), valor considerável, ao Ceará Sporting, para ajudá-lo no tratamento ao dito estádio. O vencedor do certame foi justamente o clube agraciado com tal benesse. O detalhe foi que tal equipe só não conseguiu derrotar um adversário: o Fortaleza, com quem empatou em 3 a 3.
Em 1952, o FEC foi terceiro lugar, numa campanha discreta, mas o artilheiro foi Moésio, filho do Coronel Mozart Gomes, com 10 gols. O Cel. Mozart foi um homem de extremado amor ao Fortaleza, e teve dois filhos que brilharam com a sagrada camisa tricolor: o já citado Moésio e seu irmão mais novo, Mozart Filho. Este é considerado por muitos desportistas, o maior craque que já jogou em clubes cearenses em todos os tempos. Uma das muitas histórias sobre o Cel. Mozart fala da renovação do zagueiro Sapenha, também personagem de muitos outros causos. Os valores recebidos pelos atletas naquela época eram muito diferentes dos de hoje. A maioria, quando não conseguia emprego público ao encerrar a carreira, ficava na miséria. Pois Sapenha resolveu que só renovaria contrato se lhe dessem uma geladeira, artigo de luxo para a época. No dia seguinte, Cel. Mozart apareceu na sede do Fortaleza com uma geladeira, usada, mas em bom estado. O problema de Sapenha estava resolvido.
Fortaleza Esporte Clube 1973. Estádio Presidente Vargas (PV) - Arquivo Botões para Sempre
Em 1968, depois de um jejum de 16 anos sem títulos, o Ferroviário toma o bicampeonato do Leão. Mas, no âmbito nacional, o Fortaleza volta a brilhar. A Taça Brasil de 1968 durou mais de um ano. Começou em 04/08/1968 e foi decidida em 04/10/1969. O Fortaleza mais uma vez não joga as primeiras fases, graças a seu nome e prestígio. Moto Club-MA, Paysandu-PA, Olímpico-AM, Piauí-PI, América-RN, Campinense-PB, CSA-AL e Bahia-BA disputam o privilégio de enfrentar o Fortaleza. Nosso adversário é o Bahia, que elimina CSA, Sergipe e Moto. O FEC perde por 1 a 0 em Salvador, mas devolve a derrota pelo mesmo placar em Fortaleza. O jogo-extra aponta nova vitória do Fortaleza, agora por 2 a 1. Nosso adversário na semifinal é o Náutico, hexacampeão pernambucano e vice-campeão brasileiro do ano anterior. O Tricolor vence por 2 a 1 em casa, mas perde também por 2 a 1 no Recife. O jogo-extra, fora de casa, parecia selar o destino leonino, mas o Tricolor de Aço vence por 1 a 0, credenciando-se mais uma vez a decidir o título máximo nacional. O adversário era o Botafogo, do Rio de Janeiro. No primeiro jogo, empate em 2 a 2, numa grande atuação do time tricolor. Na segunda partida, o Botafogo é campeão vencendo por 4 a 0 e jogando com Cao, Moreira, Chiquinho (Leônidas), Moisés e Valtencir; Carlos Roberto e Afonsinho; Rogério, Roberto, Ferreti, Paulo César. Jairzinho, contundido, não jogou a final. O Fortaleza formou com Mundinho, William, Zé Paulo, Renato e Luciano; Joãozinho e Luciano Frota; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim), Mimi.
Com exceção de Mundinho, Garrinchinha e Erandir, o Fortaleza dispensa todos os atletas “estrangeiros”, ou não cearenses, do elenco e vários juvenis são promovidos no ano de 1969. José Raymundo Costa, o presidente de então, chama Moésio Gomes, dos juvenis, para assumir a direção técnica. Dá tudo certo. Com apenas uma derrota, o Fortaleza vence os três turnos e é campeão arrastão. A política criticada é vencedora. O artilheiro foi Erandir com 15 gols. O time base era Mundinho (Gilberto), William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Luciano Frota e Joãozinho; Garrinchinha, Mozart (Lucinho), Erandir e Mimi.
Em 1980, o Fortaleza começa o ano na Taça de Prata (2ª divisão brasileira). No grupo C da primeira fase, a equipe fica em segundo lugar do grupo. Na segunda fase, novamente o segundo lugar, mas só o primeiro colocado se classificava para a final (foi o Botafogo-SP). No final, o Fortaleza é o 11º colocado, entre 60 concorrentes. No cearense, campanha fraca, e nenhum turno ganho. O 3º turno poderia ter sido leonino com a vitória, por um placar mínimo, do Ceará sobre o Ferroviário. Mas o Ceará colocou um quinto amador em campo propositalmente, para perder os pontos do jogo. O Fortaleza protestou contra a manobra, mas o TJD foi conivente. O STJD não foi. A “abertura” foi punida e o Ceará perdeu a vaga na Taça de Ouro (1ª divisão brasileira) para o Fortaleza.
Naquele ano é concluído e “reinaugurado” o Estádio Castelão, com o maior público pagante de sua história: 118.496 pagantes (Brasil e Uruguai). É daquele ano também o maior público entre clubes do campeonato cearense: 59.780 pagantes para Fortaleza e Ceará.
Em 1984, o FEC fez um belo papel no Campeonato Brasileiro. Na primeira fase, o time se classificou no grupo A, vencendo Vasco da Gama e São Paulo. Para a segunda fase, a equipe caiu no grupo K, com Santos, Palmeiras e CRB. A estréia foi contra o Santos, na Vila Belmiro, num empate em 1 a 1. Depois, no estádio do Morumbi, contra o Palmeiras, uma vitória por 1 a 0. O time se classifica novamente, junto com o Santos. Na terceira fase, novamente no grupo do Vasco (vice-campeão brasileiro daquele ano), mas sem grande desempenho e sendo eliminado. Ao final, o FEC terminou com o 15º lugar num campeonato com 41 clubes. O destaque da equipe no campeonato foi o goleiro Sérgio Monte. Com grandes atuações, tornou-se líder da Bola de Ouro, prêmio conferido ao melhor atleta do campeonato. O goleiro do Vasco, Roberto Costa, teve que ‘merecer’ cinco notas 10, além de duas notas 9, nos seus últimos sete jogos, e receber um bônus de 0,2 na média final por ser finalista, para, mesmo com isto tudo, apenas empatar na média com o goleiro tricolor. Sérgio Monte acabou sem nada, porque tinha jogado algumas partidas a menos na competição. Foi uma grande injustiça. Este excelente goleiro surgiu nas categorias de base, e esteve cogitado para militar no São Paulo FC. Uma perna quebrada em um lance casual abreviou sua curta, mas marcante carreira. A saída de Ney Rebouças e seu grupo de amigos no segundo semestre torna o time fraco para o estadual, embora termine o campeonato no segundo lugar.
Em 2001, o Fortaleza repetiu a boa atuação do ano anterior e mantendo a base do time, com o goleiro Maizena, o volante Daniel Frasson, o meia Bechara e o atacante Clodoaldo, conquistou o bicampeonato arrastão, novamente em cima do Ceará Sporting. Depois de ter conquistado o primeiro turno pelo Leão, o ídolo da torcida Ferdinando Teixeira saiu para a chegada do técnico Luiz Antônio Zaluar, que conseguiu manter o mesmo padrão de qualidade na equipe, inclusive mantendo o tabu, iniciado em 1999, de não perder nos Clássicos-Reis (foram 16 jogos de tabu). Enfim, o Fortaleza foi superior durante todo certame e sagrou-se campeão arrastão sem dar chances aos adversários. Venceu o Ceará na final do segundo turno por 3 a 1, com dois gols de Vinícius e outro de Clodoaldo e levou o trigésimo segundo titulo para o Parque dos Campeonatos e a décima sexta partida sem derrota para o Ceará. Clodoaldo foi o artilheiro do certame com 16 gols.
Nesse mesmo ano, o Fortaleza fez brilhante campanha na Copa do Nordeste, liderando a competição por várias rodadas, sendo eliminado na semifinal pelo time do Bahia, numa partida disputadíssima na Fonte Nova, em Salvador. Na Copa do Brasil, o Tricolor fez a melhor campanha da sua história, eliminando adversários como o Sampaio Corrêa, Bahia, Internacional, e caindo somente nas quartas-de-final, para a Ponte Preta. No Campeonato Brasileiro da Série B, a equipe oscilou e fez apenas uma campanha razoável. Com o time brigando para não ser rebaixado, a diretoria trouxe de volta Ferdinando Teixeira, que comandou uma incrível reação. Foram nove partidas sem derrota na reta final. Por apenas um ponto, o Leão não conseguiu a classificação, terminando em quinto lugar do grupo.
Na Copa do Brasil, o Fortaleza foi eliminado pelo Guarani, ainda na segunda fase da competição. Na Série C, o tão sonhado acesso foi adiado. Mesmo invicto, o Fortaleza terminou em terceiro no grupo A e foi eliminado da competição. Pelo Campeonato do Nordeste, o Tricolor fez campanha pífia e se salvou do rebaixamento na última rodada, após vitória contra o Fluminense, em Feira de Santana. O gol da vitória foi de Paulo Isidoro, de cobertura, aos 48 minutos do segundo tempo.
O Mascote
Leão, símbolo da força, determinação e da raça tricolor é o mascote do Fortaleza Esporte Clube, e quem mais contribuiu para popularizar o apelido foi o jornalista Vicente Alencar. Após a transferência da sede do Clube da Gentilândia para o Pici na década de 1960 passa a denominar de Leão do Pici, referência ao bairro onde está localizado o Parque dos Campeonatos.
Uniformes:
2005
2007
2008
2009
2010
¹Alcides Santos nasceu em 04/11/1889, filho do político e professor Agapito dos Santos. Estudou na Europa de onde trouxe a paixão pelo esporte bretão. Foi próspero comerciante, sendo sócio e fundador de diversas empresas cearenses, além de primeiro representante da Ford Company no Brasil. Foi fundador da Sociedade Cearense de Filatelia e Numismática. Comprou e doou ao Fortaleza o campo do Alagadiço (próximo de onde hoje é a Igreja de São Gerardo), além de construir o Campo do Prado (onde se situa a Escola Técnica Federal) e doá-lo à ADC (Associação Desportiva Cearense, fundada em 23/03/1920, sob sua liderança). Trouxe o primeiro atleta de fora do estado para jogar oficialmente em Fortaleza - Nelsindo em 1919. Além disso, foi atleta de remo do Flamengo, quando sua família morou no Rio de Janeiro, acompanhando seu pai, à época deputado federal.
Créditos: Site oficial, Wikipédia, Botões para Sempre, Aquelas Camisas
o melhor & maior do estado do ceará!
ResponderExcluirMuito Bom! Leila, você é tricolor?
ResponderExcluirrsrs Na verdade, eu não torço pra time nenhum, só na copa que sou Brasil! rsrs :D
ResponderExcluirBela reportagem LEILA, sempre é bom rever a história do meu FORTALEZA ESPORTE CLUBE, parabéns.
ResponderExcluirObrigada Renato! :)
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho, Leila! Conhecer nosso passado, é poder compreender o presente e tentar projetar o futuro. A torcida do Fortaleza deveria ser cônscia da sua história. Isso ajudaria a torná-lo bem maior do que já é. Abraço!
ResponderExcluirEi cara você deve pensar que a torcida do FORTALEZA é somente aqueles idiotas da tuf. Quanta falta de conecimento de mundo! Respeita a nossa torcida, ela é muito grande para ir no mesmo saco da minoria. Se assim não fosse o ultimo jogo do clube teriam quebrado 57 mil cadeiras, no entanto foram apenas 76. Obvio é que o ideal seria que nenhuma cadeira fosse quebrada mais.... Porém vos digo que a verdadeira torcida do FORTALEZA é sim consciente de sua história, certas pessoas é que não conhece a verdadeira torcida do clube que leva o nome da capital deste estado
ExcluirÉ verdade, Marcelo!
ResponderExcluirMuito obrigada por suas palavras. :)
Abraços
Que coisa maravilhosa seu blog, Leila! Muito obrigado pela postagem sobre o Fortaleza. Amo o Fortaleza e amo Fortaleza!
ResponderExcluirObrigada, Chico! :)
ResponderExcluirPelo que percebi, você não é nada democrática!
ExcluirComo eu falei, não torço para nenhum time, fiz a postagem pela história do clube, assim como fiz sobre o Ceará tbm.
ExcluirAbraços Janderson
Leila, parabéns pela reportagem sobre o tricolor de aço, O clube que leva o nome desta cidade que tanto amamos. A verdadeira torcida do Fortaleza tem consciência sim de sua História, nunca fomos Afeitos à massa de manobras. O problema é que a mídia só divulga fatos negativos da torcida tricolor, dando ênfase à popularização inesperada da mesma. A TORCIDA TRICOLOR MERECE RESPEITOOO!!! NÃO PODE SER CONFUNDIDA COM UMA MINORIA DE IDIOTAS QUE EXISTEM EM TODAS AS TORCIDAS! Imagina se 50 mil pessoas fizesse baderna. A cidade não estaria de pé! Incrivel como pessoas esclarecidas as vezes parecem tão alienadas se deixam levar pela mídia direcionada para o time do povo (Ceará S.C) e como não existe mais tv em preto e branco eles mostram as cores mais lindas do mundo que são as cores do FORTALEZA. Mais vcs que estão de fora irão continuar pensando que a torcida do FORTALEZA é só a tuf, e a torcida do Ceará que vivia invadindo campo, quando levava um gol do "clodoalcool" queria bater na polícia isto a mídia nunca mostra, e ai a torcida preto e branca é muito santa e consciente, nunca traficou drogas nem armas, nem praticou estelionato e nunca trabalhou com desmanche de carros. O ladopreto e branco é facilmente esquecido. talvez de tão insignificantes. Esta menssagem vai também para Marcelo Luiz. Tenho dito!
ResponderExcluirLeila parabéns pela matéria, mais pelo o que eu entendi você e o Marcelo Luiz são daqueles que pensam A torcida do FORTALEZA ser apenas a tuf, isso ocorre porque a midia alvinegra não é imparcial e não mostra o lado preto e branco da história. Talvez porque não exista mais tv em preto e branco no mercado. A torcida do Ceará nunca invadiu campo, nunca quis bater na polícia após levar mais um gol do clodoaldo Que tempo maravilhooooso aquele começo da d´cada passada) Porém a vida é feita de ciclos, no entanto a mídia esconde quando a torcida do time deles( o time do coração do povão) quebra o ônibus da que conduzia a delegação do time Sport Recife. Se fosse a do nossa, passaria em todos as redes de televisão. é impressionante como tantas pessoas esclarecidas pensam da mesma forma que vcs, marionetes da mídia e e preconceituosos hipócritas, alienados total neste sentido, ééé.... A torcida deles nunca se envouvel com demanche de carro, nem estelionato,,muito menos traficaram armas e drogas.. não, que é issi é uma torcida consciente que nunca quebrou cadeiras , nunca jogaram bombas p dentro de campo, não fazem badernas SÃO SANTOS!!!! E A TORCIDA DO FORTALEZA MERECE RESPEITO!!! A TORCIDA DO FORTALEZA É MUITA GENTEEE!!! CONTUDO NUNCA FOMOS MASSA DE MANOBRAA!!!
ResponderExcluirDesculpa pelo desabafo que fiz, nem precisa expor este também, mais precisam saber que a verdadeira torcida do FORTALEZA é consciente da sua história sim! Acontece que nossa torcida se popularizou, então a mídia não simpática ao FORTALEZA explora qualquer acontecimento negativo a nossa torcida, enquanto a torcida deles é protegida, joga pedra em ônibus mesmo quando o jogo não é do time deles, na tentativa de icriminar a nossa torcida, chegaram ao ponto de divulgarem nacionalmente que haviam quebrado 3.000 cadeiras no último jogo, maldade pura! Depois tiveram que falar a verdade que a torcida imaculda deles havia quebrado 34 cadeiras enquanto o FORTALEZA 76 com o público bem maior que o do Ceará(quase 20.000 pessoas a mais do que o rival, por tanato com a margem maior) o que eles fizeram lá em Goianinha não passou no "barra comprada" nem tão pouco no 19zeeeeroo, apedrejaram o ônibus do Sport mais a mídia televisiva como já se esperava não noticiou e ai fica um bando de matuto que não conhecem a real família tricolor, a torcida do time que leva o nome da cidade que tanto amamos. Ser FORTALEZA não é missão destinada à qualquer um. Tem que ser FORTALEZA!
ResponderExcluirMinha Cara Leila Nobre,
ResponderExcluirTorça pelo Fortaleza, coloque esta alegria em sua vida!
Graças a Deus meu LEÃO tem uma história real e verdadeira.
ResponderExcluirBom dia Leila. Você conseguiria postar a cronologia dos escudos do Fortaleza com a sua periodicidade?
ResponderExcluirUnknown,
ResponderExcluirO Marcelo, na sua postagem, não generalizou, a torcida do Fortaleza é gigantesca e cresceu muito nas últimas décadas, então a matéria da Leila foi espetacular para as novas gerações.
Muito obrigada! :)
ExcluirVc sabe informa em qual ano jogou o esquerda francisco ferreira marques ele era conhecido como quinha
ResponderExcluirHola Leila, muy interesante el articulo. Sabe usted si existe un acta de fundacion de Fortaleza o solo fue un cambio de nombre de Stella a Fortaleza? La reunion del 18 octubre de 1918 fue hacia la noche? muchas gracias?
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