segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Diploma perdido - Geraldo Duarte




Enfocamos, aqui, acontecimento registrado no início do ano sessenta, século passado. Novamente, lembrados com saudades, o engenheiro Clóvis de Araújo Janja e o mestre de obras Manuel do Montserrat. Trabalhos do Serviço de Abastecimento d’água, do Dnocs, no distrito de Messejana.

Execução do projeto da rede abastecedora local, aprovado pela direção geral do Departamento. Na fase de assentamento das tubulações, fez-se verificado clamoroso erro técnico. Não havia projetado um ramal para atender ao hospital-maternidade. Dr. Clóvis Janja procurou o engenheiro seu chefe e do SAD, cientificando-lhe e requerendo providências para a correção. Nenhuma solução assomou. Em comentário e protesto, Montserrat externou: “Se eu fosse engenheiro, podia perder meu diploma, mas não ficava assim!”.

Dia seguinte, Janja chamou o mestre e a mim e disse-nos: “Ontem, em casa, procurei por todos os lugares meu diploma e não achei! Cheguei à conclusão de que o perdi! Portanto, vamos utilizar os tubos da reserva técnica e fazer um desvio para a maternidade!”. Deu sonora gargalhada, acendeu um cigarro que sempre pendia na boca e determinou rápida ação. Inexistiu resposta aos ofícios visando à reparação. Aquele chefe, mesmo contrário à alteração, silenciou. A extensão foi executada por Montserrat e sua turma de campo, servindo aos socorridos naquela unidade de saúde pública. Sem dúvidas, até hoje, os encanamentos tubulares ainda permanecem enterrados na área.

Quem sabe, Janja, Montserrat e os operários, de há muito moradores do Oriente Eterno, estejam a gargalhar com este artiguete...

Geraldo Duarte 
(Advogado, administrador e dicionarista)

Os homenageados nas ruas da cidade - Parte VIII



O jornalista, ex-vereador e ex-deputado João Eduardo Torres Câmara (João Câmara), nasceu em Aquiraz, no dia 12 de dezembro de 1842. Fundou em 1895, o Almanaque da Cidade de Fortaleza, que a partir do ano seguinte seria Almanaque Administrativo, Estatístico, Mercantil, Industrial e Literário do Estado do Ceará, ou simplesmente Almanaque do Ceará.

Faleceu em Fortaleza no dia 06 de outubro de 1906, aos 64 anos de idade. Após sua morte, o Almanaque do Ceará passa a ser editado por seu filho Sófocles Torres Câmara (Sófocles Câmara) até 1931, quando passou para Joaquim da Silveira Marinho, que em 1941 entregou à dupla Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, passando em 1947 para A. Batista Fontenele e Leopoldo C. Fontenele, que o editou até 1961.
 

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Ex-vereador e comerciante, Joaquim da Cunha Freire foi o  primeiro e único Barão de Ibiapaba. Nasceu em Caucaia no dia 18 de outubro de 1827.  
Era filho do português Felisberto Correia da Cunha e de Custódia Ribeiro da Cunha e irmão de Severiano Ribeiro da Cunha, o Visconde de Cauípe.

Joaquim da Cunha foi presidente da província do Ceará por sete vezes: De 24 de abril a 26 de julho de 1869/ De 13 de dezembro de 1870 a 20 de janeiro de 1871/ De 26 de abril a 27 de junho de 1871/ De 8 a 12 de janeiro de 1872, em 30 de outubro de 1872/ De 12 de setembro a 13 de novembro de 1873 e de 21 de março a 23 de outubro de 1874.

Casou-se com D. Maria Eugenia dos Santos. Dedicou-se a carreira comercial e soube acumular avultada fortuna, tendo colaborado para melhoramentos materiais de Fortaleza.
O Barão de Ibiapaba morreu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1907. 

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Tristão de Alencar Araripe nasceu em Icó em 7 de outubro de 1821. Era filho do coronel Tristão Gonçalves de Alencar Araripe e de D. Ana Tristão de Araripe - intitulada, Ana "Triste". Foi casado com sua prima-irmã Argentina Franklin de Alencar Lima, com quem teve oito filhos, entre os quais, Argentina de Alencar Araripe, casada com João Tomé da Silva.

Tristão de Alencar passou por diversos cargos públicos: Juiz municipal de Fortaleza, juiz de Direito de Bragança, na então Província do Pará,  juiz especial do Comércio de Recife, desembargador das Relações da então Província da Bahia e da Província de São Paulo e da Corte. Presidente do Rio Grande do Sul e da Província do Pará, ministro do Supremo Tribunal de Justiça, ministro da Justiça e da Fazenda (no governo de Deodoro da Fonseca), chefe de polícia na então Província do Espírito Santo (1856), Pernambuco (1858) e Ceará. Conselheiro de Estado; presidente das províncias do Rio Grande do Sul e da então província do Pará,  deputado da província do Ceará (em três legislaturas), oficial da Imperial Ordem da Rosa e Membro de inúmeras associações culturais dentre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal permaneceu no cargo até a sua aposentadoria, em 25 de janeiro de 1892.

Morre no Rio de Janeiro em 03 de junho de 1908, aos 86 anos de idade.
Hoje é nome de rua no Centro de Fortaleza, indo até o Bairro de Fátima, com o nome de Rua Conselheiro Tristão.

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Dr. Paulino Nogueira Borges da Fonseca nasceu em Fortaleza, no dia 27 de fevereiro de 1842.
Era filho de Francisco Xavier Nogueira e de Maria das Graças Nogueira. Neto pelo lado paterno de Pedro da Costa Moreira e de Maria Nunes de Lima e pelo lado materno do Capitão Antonio Borges da Fonseca e de Rosa Maria do Sacramento, do qual era bisneto materno de Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca, que governou o Ceará de 25 de abril de 1765 a 3 de novembro de 1781. Teve dez irmãos, dentre eles, o padre Francisco Xavier Nogueira, que foi presidente do Poder Legislativo no Ceará.

Casou-se duas vezes. A primeira em 22 de dezembro de 1866, com Ana Franklin de Alencar, filha do tenente-coronel João Franklin de Lima e de Maria Brasilina de Alencar (tia materna de José de Alencar), com quem teve dois filhos:
João Franklin de Alencar Nogueira (25 de outubro de 1867 - 2 de dezembro de 1947 - Engenheiro civil, historiador e escritor) e Maria Nogueira, falecida em 1869.

Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife. Pouco depois foi nomeado promotor público de Saboeiro em substituição a Antônio Pinto Nogueira Acioli, cargo que deixou por ter sido escolhido pelo presidente Homem de Melo para ser oficial-mor da secretaria do governo, mas foi exonerado por Melo e Alvim, que sucedeu Homem de Melo, por divergências políticas. Voltou a fazer parte do governo provincial como secretário no governo do Barão de Taquari e no de Freitas Henriques. Exerceu os cargos de professor de Latim e diretor do Liceu de Fortaleza, inspetor geral da instrução pública, deputado geral por duas legislaturas (1872 e 1879) e vice-presidente da província, em cuja qualidade assumiu o governo provincial das mãos de João José Ferreira de Aguiar até o empossamento de Nogueira Accioli. Pelas reformas que realizou na instrução pública da província, foi condecorado com a Imperial Ordem de Cristo (1871).
Faleceu em Fortaleza, aos 66 anos em 15 de junho de 1908.
  
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Emília Freitas nasceu em 08 de janeiro de 1855 na antiga União, hoje Jaguaruana. Foi uma intelectual engajada, inclusive na causa abolicionista. Sua obra foi permeada pelas suas visões políticas e questionamentos à sociedade, assim como a cultura que recebeu em seus estudos (Emília falava inglês e francês) e sua visão de Brasil (a autora morou em Fortaleza e em Manaus, cidades que ela usa com muita intimidade como cenários em seu livro A Rainha do Ignoto).
Filha do tenente-coronel Antonio José de Freitas e de Maria de Jesus Freitas, após o falecimento do pai, a família resolve se mudar para Fortaleza, onde Emília estuda francês, inglês, geografia e aritmética, num colégio particular. Mais tarde se transfere para a Escola Normal, formando-se profesora.
Em 1873 começa a colaborar em diversos jornais literários do Ceará como Libertador, Cearense e O lyrio e a brisa, além de outros de Belém do Pará. A maior parte dessas poesias foi depois compilada no volume intitulado Canções do lar.
Um ano depois, após a morte da mãe, muda-se para Manaus em companhia de um irmão, exercendo o magistério no Instituto Benjamin Constant, destinado à instrução de meninos. Em 1900, casa-se e retorna ao seu estado original com o marido, o jornalista Antonio Vieira, redator do Jornal de Fortaleza




Emília de Freitas participa ativamente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, que tinha caráter abolicionista, tendo inclusive discursado em 1893 na tribuna, fato este muito aplaudido e noticiado nos jornais.

Em 1899, sai A rainha do ignoto, sua principal obra, a que deu o curioso subtítulo de "romance psicológico". Trata-se de uma trama novelesca absolutamente insólita, marcada por traços ficcionais, que é considerada por alguns especialistas como um dos trabalhos pioneiros do gênero fantástico ou maravilhoso no Brasil. A autora consegue com rara habilidade acomodar o fantástico no plano da regionalidade e promove uma incursão pelo imaginário, chegando até o inverossímil.
Com a morte do marido, Emília retorna para Manaus, onde falece em 18 de outubro de 1908
, aos 53 anos de idade.


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Antônio Fiúza de Pontes nasceu em Lavras no dia 14 de junho de 1876, filho de Antônio de Pontes Fiúza Lima e Maria Umbelina de Carvalho Pontes. Estudou em Aracati (curso de latim do Cônego João Francisco Pinheiro), Fortaleza (Instituto de Humanidades e Liceu do Ceará) e Recife (Faculdade de Direito, turma de 1902). Promotor Público de Monte Alegre e São Miguel do Guamá (PA). Professor da Faculdade Livre de Direito do Ceará. Deputado Estadual e poeta, pertenceu ao Centro Literário, não chegou a publicar os livros Miosótis e Tempos Idos. É de sua autoria a Memória Histórica da Faculdade Livre de Direito do Ceará (1907). 

Em 19 de fevereiro de 1909, morre, aos 32 anos de idade, vítima de apendicite, em Fortaleza.




Leia também:

Parte I
Parte II
Parte III
Créditos: Cronologia Ilustrada de Fortaleza, Portal da História do Ceará, Wikipédia, Carta Capital, 1001 Cearenses Notáveis-F. Silva Nobre.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Memórias de menino - Dias de chuva na Vila São José





"Somente quando crescemos é que o tempo nos responde, o quanto pesa a responsabilidade em ser um chefe de família. Nesta estação chuvosa (não digo invernosa) o que o organismo pede é que durmamos um pouco mais, e na meninice nem sequer abríamos os olhos para o salutar e fraternoBom dia com a benção de Deus para aquele que cotidianamente sai entre os percalços da natureza, a fim de cumprir sua labuta obedecendo seu dever de consciência. 

Em minha humilde casa de operário, só quem dormia nos quartos em separado, eram minhas quatro irmãs, porque o macharal era espalhado na casa com as redes nos compartimentos, e tendo que dividir um armador para dois punhos. Nove horas era o nosso café, mas mãe é mãe, e nos deixava à vontade. Ela já estava acordada desde cedo, para atender meu pai na saída. 
Ainda sob à garoa, íamos para um típico lazer em dias de chuva. A areia tinha que está em volume e úmida, onde se lançava uma peça de arame grosso ou ferro trefilado ao chão fazendo riscados em que se encontravam os triângulos ou que picotasse um peixe que se desenhava. Exigia-se muita atenção e coordenação motora, senão o acidente era inevitável. Em alguma casa na Rua Maria Luíza, alguém era fã do Roberto Carlos, e as músicas eram: É Proibido Fumar, Brucutu, Minha História de Amor... 



Hoje não se vê mais graça para essa brincadeira. O “Modernismo”, a televisão como escola de violência, as redes sociais desvirtua e muito o sentido, e com a inversão de valores as pessoas deixam de ser gente para ser contato ou coisa. Ninguém quer mais o olho no olho, corpo a corpo para o diálogo. A boa vizinhança foi acabada, e a televisão acabou dentro de casa. A brincadeira do ferrinho foi embora pro passado; todas as vezes que chove, minha mente salta para as castanholas da Avenidinha da via férrea que lá ainda estão. Os transeuntes pisam no local onde outrora foi palco de alegria e competição, em nossa dispensação da inocência. 
Ao entardecer as arandelas da Conefor com sua triste e amarelada luz incandescente eram ligadas e íamos para o jantar. O que nos fazia ainda permanecer na rua era a tomada de banho nas bicas, mas quando começava os trovões e relâmpagos nos recolhíamos. O único espetáculo existente nessa hora era sonoro, quando alguma composição ferroviária passava circulando a Vila. Ocorria o gemido dos pesados rodeiros do trem sobre o trilho molhado, naquela curva de 90 graus. O silencio era predominante na vila, afinal, o operariado é antagônico e prefere seu asilo. As chuvas fortes nos atemorizavam, mas sabendo que meu pai já estava em casa, a tranquilidade nos adormecia."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Pharmácia Mamede - A primeira do Ceará


Na foto, vemos o fundador Antônio Paes da Cunha Mamede posando em frente a sua farmácia em Fortaleza. A foto é provavelmente da inauguração.

A Farmácia Mamede, tida como a mais antiga de Fortaleza, foi fundada no Brasil em 08 de dezembro de 1829 (Ver o próximo recorte de jornal), na Paraíba, pelo farmacêutico Antônio Paes da Cunha Mamede, formado pela antiga Escola de Farmácia de Lisboa. O diploma de Antonio Paes foi assinado em 13 de setembro de 1827 pela então regente Izabel Maria. Foi considerado um dos melhores farmacêuticos de seu tempo, formou-se com apenas 18 anos.
Antonio Paes da Cunha Mamede, era filho de Francisco Antonio Mamede (31 de Março de 1782 - Sameice¹ /… 24 de Setembro de 1829 - Sameice) e de Anna Joaquina Paes da Cunha Mascarenhas Mamede (1786-1848). Nasceu em 01 de julho de 1809. Foi o primeiro Mamede a vir para o Brasil (que se tem registro). Antonio Paes foi o quarto filho de um total de quinze. Natural da Vila de Cameica, Portugal, estudou Farmácia no Convento de Santa Cruz em Coimbra, tendo depois se estabelecido em Vila Nova de Tazem

Como mencionado no histórico de vida de Antônio Paes, a criação da farmácia se deu inicialmente na Paraíba, logo ao chegar ao Brasil, data esta que inclusive consta em algumas propagandas posteriores, a exemplo deste recorte do Jornal A Razão de 1930. O equívoco do jornal é mencionar a data de 1829 como sendo da inauguração já em terras alencarinas.


Envolvido pela crise de 1828 e após a morte de seu pai Francisco Antonio Mamede em 1829, migrou para o Brasil, tendo chegado no dia 16 de março de 1829, instalando-se na capital da Paraíba, onde iniciou a vida profissional na indústria de artefatos Cipó, em sociedade com João José Saldanha Marinho. Casou-se com a pernambucana Joanna Deolinda de Mendonça, vindo no navio São Salvador de mudança para Fortaleza em 1842 e fixando residência. Em Fortaleza, continuou a atividade. Nesta data Antônio Paes comunicou aos vizinhos e conhecidos que caso tivessem necessidade, o mesmo poderia atender no preparo de alguns medicamentos. Devido a este fato, alguns registros históricos apresentam a data de 08 de dezembro de 1842 como a data de fundação da Farmácia em Fortaleza, estando portanto esta informação se restringindo apenas ao funcionamento (ainda informal). 


Ainda em 1842, quando da obrigação da Declaração de Estrangeiro imposta pelo Código Criminal do Império, declarou na mesma ser natural de Cameica, que tinha a estatura regular, cor banca, cabelos estirados, olhos pequenos, nariz e boca regulares, barba cerrada e rosto comprido.  
Na capital cearense, Antônio Paes somente atuava na produção e desenvolvimento de fórmulas em sua casa e apenas com o grande desenvolvimento do negócio, em 1849, mais precisamente em 15 de maio, resolveu formalizar o estabelecimento com os devidos registros burocráticos. Nesta data Antônio Paes fez questão de colocar em destaque na parede, o seu certificado de farmacêutico emitido em 13 de setembro de 1827 pela antiga Escola de Farmácia de Lisboa.

Acervo Márcio Mamede





Em relação às mudanças de local, a Farmácia iniciou suas atividades na Rua Formosa, hoje rua Barão do Rio Branco nº 13 (antigo). Em 1881 passou a funcionar na Rua Major Facundo (antiga Rua da Palma) em número desconhecido. De 1908 a 1912 os anúncios da Farmácia passaram a apresentar como endereço, a Praça Senador Paula Pessoa que mais recentemente passou a ser Praça São Sebastião. A partir de 1918, a Farmácia passou por alguns locais da Rua Major Facundo, a exemplo do número 107 em 1918, número 241 em 18 de dezembro de 1921, número 251 em 1923 e número 253 entre 1925 e 1931. Posteriormente passou a funcionar na Rua 24 de maio em 1958 quando da morte de José Mário.


Em 1962 não se tinha mais previsão de que a Farmácia Mamede continuaria por mais tempo no mercado. Já quase sem movimento, era visível a sua crise. Percebeu-se que estava deslocada no tempo, já passando quase a uma atração turística da cidade, uma peça de museu.



A Farmácia fechou as suas portas em meados de 1967 ocasião em que ficou fechada mas com toda a estrutura interna intacta, vindo a ser totalmente desmontada por volta de 1969. Os que passaram por aquele quarteirão da Rua 24 de Maio na Praça José de Alencar por certo estão lembrados daquela farmácia que marcou época em Fortaleza.

Agradecimento: Márcio Mamede



Notas sobre a farmácia Mamede em jornais da época:


 









Fatos Históricos - Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez)

  • 08/dezembro/1842 - Surge em Fortaleza, a Farmácia Mamede, na Rua Barão do Rio Branco nº 13 (antigo), fundada por Francisco Antônio Mamede que depois pertenceria à Firma Mamede & Filho e depois a Mamede & Irmão




  • 18/fevereiro/1875 - A Farmácia Mamede, que na época era da firma Mamede & Filho, formada pelo farmacêutico Antônio Mamede e seu filho Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede), passa a pertencer à firma Mamede & Irmão, formada por Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede) e Antônio Paes da Cunha Mamede Júnior.

 
 
  • 14/abril/1914 - Morre em Fortaleza o farmacêutico Catão Paes da Cunha Mamede (Catão Mamede), ex-deputado e ex-vereador e arquiteto.Dirigiu, com seu irmão Antônio Paes da Cunha Mamede, a Farmácia Mamede.Era Paraibano nascido em 28/12/1829.Hoje é nome de rua na Aldeota

¹ Antiga freguesia portuguesa do concelho de Seia