No retângulo que fica abaixo do título O CEARENSE, no meio da página, lê-se:
"O CEARENSE é destinado a sustentar as idéias do partido; e só toma a responsabilidade dos artigos da redação, devendo todos os mais, para serem publicados vir competentemente legalisados". E mais abaixo: Publica-se as terças e sextas feiras." - Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Origem liberal, publicado em Fortaleza em 4 de Outubro de 1846. Saiu da Imprensa Nacional de Barbosa, da Tipografia Brazileira de Paiva e Cia. na rua Amélia e das Tipografias de F.L. de Vasconcellos e Cia. e de João Evangelista; depois teve Tipografia própria; esta conheci funcionando em uma pequena casa á rua Formosa, fundos da casa do coronel Brito
Paiva, de onde foi transferida para o armazém nº19 da mesma rua Formosa e afinal para os baixos da casa nº 88, ainda da mesma rua, pertencente a família Paula Pessoa.
Entre os redatores do Cearense figuraram também: Miguel Ayres, João Brigido, Dr. José Pompeu, Conselheiro Rodrigues Junior e Dr. Paula Pessoa. Foi gerente por longo tempo João Câmara; que dele passou com parte do pessoal da redação para a Gazeta do Norte por ocasião da cisão do partido liberal cearense em 1880.
João Brigido trabalhou no jornal O Cearense de 1846 ao lado de Senador Pompeu
Algum tempo após a proclamação da República, até 25 de fevereiro de 1891, foi publicado com o titulo de Orgão Democrático.
Desapareceu por ocasião da queda de José Clarindo.
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
João Evangelista, que era irmão de Silvino Silva, o conhecido proprietário da alfaiataria na Praça do Ferreira, hoje ocupada pela firma M. B. Figueredo, morreu desastrosamente atropelado por um cavalo em disparada.
Barão de Studart
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Crédito: Lúcia Bezerra Paiva
Fonte - Instituto do Ceará
Oi, Leila!
ResponderExcluirEu aqui de volta, depois de outra ida ao DF, para rever parte da família.
Aí está O Caarense e, como eu supunha, tinha algum PAIVA nesse enredo.
O Cel. Brito Paiva era o Ten. Cel Antônio Pereira de Brito Paiva, meu tio-avô paterno.
Êle foi pai do Mal. Vicente Osório de Paiva (que dá nome à AV. Osório de Paiva e do Des. Joaquim Olympio de Paiva (que tmb. "batiza" rua).
Brito Paiva, foi Intendênde de Fortaleza, Deputado e ocupou outros cargos. Nasceu em Vila-Flor,RN emigrando para o Ceará, em 1843, devido ao assassinato de seu pai-Vicente Ferreira de Paiva -(meu bisavô, portanto). É uma trágica e importante história que pesquiso e escrevo....
Amiga, como estou bem creditada, em cada página de O Cearense, acima, quero aqui fazer uma observação: abaixo da 1ª foto, as aspas (") fora fechadas com o texto incompleto. Depois da palavra PUBLICADDO...."...publicado vir competentemente legalisados". E mais abaixo:
Pulica-se as terças e sextas feiras.
Ocorreu, Leila que, como você "salvou" do meu orkut...a parte final, o próprio orkut deletou.
Valeu, saber que o Paiva era o Cel. Brito Paiva!
Eu procurava e você achou,obrigada!
Forte abraço!
Lúcia, a respeito do seu tio avó paterno. Ele tinha um sobrado na rua Amélia, hoje Senador Pompeu. Este sobrado ainda existe? O Tribunal da relação funcionou lá? sabe algo sobre isso? Vi no Fortaleza velha um Tribunal da Relação que funcionou na Barão do Rio Branco.
ExcluirEu que agradeço, e já completei o que faltava rsrs estava mesmo sem sentido ao terminar em 'publicado' rsrs Esse orkut tem essas manias de deletar os textos mesmo.
ResponderExcluirBeijos e fico feliz por essa nova descoberta dos Paivas :)
Cara, Lucia! Estava escrevendo sobre espiritismo, quando reparei com uma matéria, que dizia que o Jornal O Cearense da edição de 19 de maio de 1854, explorava assuntos referente as mesas girantes, que já dizia sobre a evocações de espíritos, que se faria através de iluminados aquém dava o nome de médium. Esta matéria é de fato um marco para o espiritismo do Brasil, pois Kardec só veria a concluir sua codificação dezembro daquele ano. Gostaria poder receber um fac-símile desta página do jornal. Antecipadamente agradeço. Fernando Antonio Tejo, E-mail neexo@terra.com.br Itajubá-MG
ResponderExcluirLegal
ResponderExcluirBom dia, estou pesquisando para uma peça de teatro sobre a história de Antonio Pereira Brito Paiva quando deputado foi autor de um projeto de lei da criação da vila de Alto Alegre que posteriomente passou a se chamar paracuru cidade onde resido, Gostaria de localizar algum registro de sua imagem para caracterização só encontrei imagens de seus filhos alguém saberia onde posso encontrar ?
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