Foto da Praça General Tibúrcio antes da reforma de 1912 promovida por Ildefonso Albano, onde vários imóveis foram desapropriados e demolidos. Arquivo Nirez


Infelizmente hoje é chamada de "Praça dos Leões".

O general cearense havia falecido no ano anterior, no dia 28 de março.
A segunda estátua foi a do General Sampaio (1900), na Praça Castro Carreira, e a terceira a de Pedro II (1913) na Praça da Sé.
Em 1847 grandes chuvas causaram escavações no largo do Palácio e o presidente Inácio Corrêa de Vasconcelos mandou fazer uma enorme muralha, para sustentar o aterro, dotando a Capital de um local aprazível, de passeio público, pois foram levantados pilares e gradarias de ferro e foram feitas escadarias para descida à Rua de Baixo.
Em 1847 grandes chuvas causaram escavações no largo do Palácio e o presidente Inácio Corrêa de Vasconcelos mandou fazer uma enorme muralha, para sustentar o aterro, dotando a Capital de um local aprazível, de passeio público, pois foram levantados pilares e gradarias de ferro e foram feitas escadarias para descida à Rua de Baixo.
Nascia assim, a futura Praça General Tibúrcio, que foi Largo do Palácio, Pátio do Palácio, Praça do Palácio, conhecida hoje como Praça dos Leões, que tem o privilégio de abrigar a primeira estátua erigida em Fortaleza, assentada em pedestal de granito do Estado, de 2,50m; é de bronze fundido e tem dois metros de altura.
Arquivo Assis de Lima
A estátua foi fundida nas oficinas de Thiebaut Fréres, e o pedestal de mármore foi esculpido, em Fortaleza, pelo artista Frederico Skinner, e foi inaugurada quando a praça já era General Tibúrcio, há um ano.
Em 1891, por iniciativa do vereador José Albano, a praça teve um alinhamento iniciado.
Em 1891, por iniciativa do vereador José Albano, a praça teve um alinhamento iniciado.
Em 16 de fevereiro de 1892, uma revolta do Colégio Militar iniciou um bombardeio contra o Palácio da Luz, ocupando a praça, e um tiro acertou a estátua, que caiu de pé.
A estátua voltou ao seu lugar, sobre um pedestal mais elegante, em 24/05/1893.
Em 1912, quando da deposição do comendador Antônio Pinto Nogueira Acioli e consequente deposição do intendente coronel Guilherme César da Rocha (Guilherme Rocha), assumiu o filho de José Albano, Ildefonso Albano, que logo cuidou de prosseguir o trabalho de seu pai, desapropriando várias casas em redor da praça e formando o atual quadrilátero, obra iniciada em 1913 e terminada em 1914.

Os tiros de canhões derrubam a estátua do general Tibúrcio na Praça do Palácio, mas ela cai de pé.
O motivo foi que Clarindo de Queirós era aliado de Deodoro da Fonseca e o golpe dado por Floriano Peixoto determinou a deposição de todos os governadores que apoiavam Deodoro.
Assume o governo o coronel José Freire Bezerril Fontenele (General Bezerril), que passou o governo para o vice-major Benjamin Liberato Barroso (Benjamin Barroso) no dia 18 de fevereiro de 1892.
O Palácio da Luz foi residência do Capitão-mor Antônio de Castro Viana.
Lá funcionou a Câmara Municipal.
Foi depois (11/01/1809) vendido ao Estado e passou a abrigar o Governo.
Em 1892 foi gravemente danificado quando da deposição do presidente Clarindo de Queirós pela Escola Militar.
Em fevereiro de 1960, na gestão do governador Parsifal Barroso, metade dele foi vendido, sendo aberta uma rua dividindo-o.
Já abrigou a Biblioteca Pública, a Casa de Cultura Raimundo Cela (1975) e hoje abriga a Academia Cearense de Letras.
Acervo Carlos Juaçaba

Fonte: Portal do Ceará (Gildácio Sá)