
O chafariz que vemos em primeiro plano foi levado da antiga Praça José de Alencar (não confundir com a atual, essa ficava no local onde hoje está a agência do Banco do Brasil, em frente a Praça Valdemar Falcão, próximo ao prédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT), na mesma época em que foi desmontado o grande Mercado de Ferro e suas partes transferidas, uma para a Praça São Sebastião e a outra para a Aldeota (Pinhões). Depois o da praça São Sebastião foi transferido para a Aerolândia, onde ainda se encontra.
O chafariz, quando instalado no Mondubim, teve seu teto alterado*. Os tempos mudaram e as árvores daquela época todas já desapareceram, talvez no tempo do aparecimento dos "lacerdinhas", insetos que habitavam os pés de "ficus benjamim" e que eram uma verdadeira praga, principalmente quando atingiam os olhos de alguém.

A igrejinha foi reformada. Não dá para perceber (Foto mais recente) por estar escondida entre as novas árvores. A maioria das casas da avenida também; os jardins foram modificados em forma e conteúdo; as árvores que ficavam nos dois lados, agora ficam nos canteiros centrais; o chafariz desapareceu deve estar na residência de algum parente de ex-autoridade.
Igrejinha do Mondubim
A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída pela Família Bastos no ano de 1908, possuía antes uma bela praça em frente a entrada principal.
“Eu relembrarei o pátio gramado da igreja, verde o ano inteiro, que vinha do patamar, pregueado de degraus solícitos e se estendia molemente para as bordas da linha-férrea”. Mário Sobreira de Andrade no texto “Velho Mondubim”, publicado na seção “Literatura de ontem e de hoje” do Jornal O Povo, em 1944. 💚
Em 2001, a antiga capela perde o posto para a nova matriz, mais ampla e batizada com o mesmo nome.
*Comparação do chafariz nas duas praças:
Ontem e hoje. A foto antiga é do arquivo Assis Lima.
“Eu relembrarei o pátio gramado da igreja, verde o ano inteiro, que vinha do patamar, pregueado de degraus solícitos e se estendia molemente para as bordas da linha-férrea”. Mário Sobreira de Andrade no texto “Velho Mondubim”, publicado na seção “Literatura de ontem e de hoje” do Jornal O Povo, em 1944. 💚
Nova matriz
Em 2001, a antiga capela perde o posto para a nova matriz, mais ampla e batizada com o mesmo nome.
*Comparação do chafariz nas duas praças:
Portal da História do Ceará/Arquivo Nirez/O Povo