Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Ator Cearense
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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Milton Morais


Manoelito Soares Moraes, mais conhecido como Milton Morais, nasceu em Fortaleza, a 4 de setembro de 1930.

Desde garoto gostava muito de arte. Começou a carreira aproveitando uma carona de uma caravana circense que passou por Fortaleza, mas ela se desfez chegando na Bahia. Aos 19 anos, ele pegou então um ônibus e foi para o Rio de Janeiro tentar a carreira de ator.

Procurou companhias de teatro e ingressou na montagem teatral “Rua Nova” (1947). Em 1948, estreou um espetáculo escrito por Amaral Gurgel. E Milton Moraes conseguiu trabalhar ao lado de grandes atores, como Fernanda Montenegro e Paulo Autran.  
Em 1957, junto ao Teatro Nacional de Comédia, protagonizou a bem sucedida montagem “Pedro Mico”. Entre as mais de 100 peças em que atuou, destacam-se “Festival de Ladrões” (1979), “O Canto da Cotovia”, “Casa de Chá do Luar de Agosto”, “A Venerável Madame Goneau”, “Um Edifício Chamado 200”, entre outras.

Peça Pedro Mico - Multiply In Memorian

"TV Walita" - Década de 60 - Multiply In Memorian

Atuando em cinema desde os anos 50, o ator conta com cerca de 30 longas em sua carreira.

Ficou conhecido por seus tipos malandros, boêmios e despreocupados, refletindo a condição dos marginalizados e da população de classe média baixa.

No teatro seu maior sucesso foi a montagem de Um Edifício Chamado 200 que ficou anos em cartaz e com a qual viajou pelo Brasil. Na TV seus melhores trabalhos foram nas novelas Bandeira 2, O Espigão e Escalada. Também participou de outros sucessos, como Dancin Days, a primeira versão de CaboclaÁgua Viva, Final Feliz e a minissérie Anos Dourados. Seu último papel foi na novela O Dono do Mundo, em 1991.

Novela Bandeira 2 em 1971  - Multiply In Memorian

Novela Bandeira 2 em 1971 - Multiply In Memorian

Foi casado com as atrizes Glauce Rocha e Norma Blum. Se casou mais duas vezes com Mara Regina e Carlota Pauline

Glauce Rocha e Norma Blum

Curiosidade: Em seu primeiro trabalho no teatro, deveria subir ao palco com sapatos de verniz, comprados com dinheiro adiantado pela produção. Apaixonado pelos cavalos, perdeu tudo nas corridas e precisou entrar em cena com um par de galochas, o que lhe valeu por muito tempo o apelido de Milton Galocha. Depois, acabou tornando-se proprietário de mais de 20 cavalos no Jockey Club do Rio.

 
Foto de 1972 - Multiply In Memorian

Trabalhos no cinema:

Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986) .... Dr. Barros Barreto
Aguenta, Coração (1984)
O Trapalhão na Arca de Noé (1983) .... Morel
Beijo na Boca (1982) .... pai de Celeste
Pra Frente, Brasil (1982) .... Policial
O Sequestro (1981) .... Argola
Bonitinha Mas Ordinária ou Otto Lara Rezende (1981) .... Peixoto

Bonitinha mas ordinária - Multiply In Memorian

Os Paspalhões em Pinóquio 2000 (1980)
A República dos Assassinos (1979)
O Amante de Minha Mulher (1978)
Barra Pesada (1977) .... Florindo
Um Marido Contagiante (1977) .... Mário

Um marido contagiante - Multiply In Memorian

O Homem de Papel (1976) .... Carlos
Ninguém Segura Essas Mulheres (1976) .... Gil

Ninguém segura essas mulheres - Multiply In Memorian

Um Edifício Chamado 200 (1973) .... Gamela
Os Homens que Eu Tive (1973) .... Torres
Sagarana, o Duelo (1973)
Os Devassos (1971)
O Barão Otelo no Barato dos Bilhões (1971) .... alquimista
Os Senhores da Terra (1970)
É Simonal (1970)
A um Pulo da Morte (1969)
Maria Bonita, Rainha do Cangaço (1968) .... Lampião
Perpétuo contra o Esquadrão da Morte (1967) .... Perpétuo
Mineirinho Vivo ou Morto (1967) .... Arubinha
Nudista à Força (1966)
A Montanha dos Sete Ecos (1963)
Gimba, Presidente dos Valentes (1963)
Assassinato em Copacabana (1962) .... Pascoal
A Estrada (1956)

Um Edifício Chamado 200 - Multiply In Memorian

No teatro

Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues;
O Berço do Herói, de Dias Gomes;
Um Edifício Chamado 200, de Paulo Pontes.

Boca de Ouro 1960 - Foto Carlos/ Cedoc-Funarte

Boca de Ouro 1962 - Multiply In Memorian

Teledramaturgia

1991 - O Dono do Mundo - Lopes Resende
1990 - Rainha da Sucata - Vicente
1988 - Abolição - Coronel Hipólito Macedo Tavares
1986 - Anos Dourados - Cláudio
1985 - De Quina pra Lua - José João Batista
1985 - A Gata Comeu (participação especial)
1984 - Amor com Amor se Paga - Barreto
1983 - Louco Amor - Sérgio
1982 - Final Feliz - Alaor
1982 - O Homem Proibido - Getúlio
1982 - Caso Verdade
1981 - O Amor É Nosso - Roberto
1980 - Plumas e Paetês (participação especial)
1980 - Coração Alado - Ângelo
1980 - Marina - Mário
1980 - Água Viva - Sérgio
1979 - Cabocla - Joaquim

Cabocla 1979 - Multiply In Memorian

1979 - Feijão Maravilha
1978 - Dancin' Days - Jofre
1977 - Espelho Mágico - Vicente Drummond
1976 - Duas Vidas - Alexandre
1976 - Saramandaia - Carlito Prata
1975 - Escalada - Armando
1974 - O Espigão - Lauro Fontana
1973 - Cavalo de Aço - Carlito

Cavalo de Aço 1973 - Multiply In Memorian

1972 - O Bofe - Sérgio Marreta
1971 - Bandeira 2 - Quidoca
1969 - Enquanto Houver Estrelas - Gílson
1969 - O Retrato de Laura - Júlio
1965 - 22-2000 Cidade Aberta

Milton Morais faleceu aos 63 anos, de insuficiência cardíaca no Rio de Janeiro, em 15 de fevereiro de 1993.

 
Na foto, com Teresinha Sodré em 'O Homem de Papel', de Carlos Coimbra - Multiply In Memorian

Milton Morais foi ator, roteirista e cenógrafo.Foi um dos principais atores de seu tempo, atuando em inúmeros filmes, peças teatrais e
telenovelas.


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Fontes: Wikipédia, Museu da TV e Multiply In Memorian

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