Liceu vem do grego lykeion, escola filosófica com ênfase para ciências naturais criada por Aristóteles em 336 a.C., rival da Acadêmica Platônica.
O Liceu de Aristóteles se tornou um modelo de ensino do antigo curso de humanidades, de modo a inspirar o estabelecimento de várias instituições de ensino, principalmente o ensino secundário e o profissionalizante, que em justa homenagem, recebem o nome de Liceus.
O Liceu do ceará é o terceiro colégio mais antigo do Brasil e, mesmo tendo passado por várias crises, comemorou seus 165 anos ininterruptos de funcionamento.
Foto aérea
Foi criado no período imperial (século XIX), assim como alguns colégios contemporâneos de outras províncias, inspirado nos moldes do Colégio Dom Pedro II, uma instituição-modelo de ensino criada em 1837 no Rio de Janeiro, então capital do império. No intuito de agregar cadeiras já existentes e facilitar a inspeção do ensino público no Ceará, em 15 de julho de 1844, o presidente da província, Marechal José Maria da Silva Bittencourt sancionou a lei n.º 304, criando oficialmente o Liceu:
“Art. 1º - Fica creado nesta capital um lycêo que se comporá das cadeiras seguintes: phylosophia racional e moral; rethorica e poética; arithmetica; geometria; trigonometria; geografia, e historia; latim, francez e inglez.”
Liceu do Ceará na atual Praça Gustavo Barroso, nova sede definitiva do Liceu que para lá mudou-se no dia 07 de setembro de 1935, quando a praça ainda tinha o nome de Fernandes Vieira. Depois ele ganhou acréscimos em ambos os lados, indo até as ruas Oto de Alencar e Av. Filomeno Gomes. Nirez
Sede do Liceu na Praça dos Voluntários, Centro de Fortaleza - 1894
Desenho de Gustavo Barroso, ex liceísta
No tempo em que o Liceu foi criado, Fortaleza era uma pequena cidade com pouco menos que 5.000 habitantes, resumindo-se a poucas ruas no centro da cidade. Nessa época, os colégios eram privilégio da elite. Não apenas porque os colégios eram poucos, mas também pelos custos que representavam a uma sociedade pobre em recursos. Além disso, na época era comum em colégios públicos a cobrança de taxas, como ocorria inclusive no Colégio Dom Pedro II, que reservava poucas vagas para pessoas que não tinham condições de pagar.
Arquivo Nirez
Com o crescimento da cidade e o surgimento de novos colégios, como a Escola Normal, o Colégio São João, Colégio Fortaleza, o Cearense, São José, entre outros, o ensino secundário foi se democratizando em Fortaleza, e inclusive no Liceu, que no século XX, passou a ter maior abertura para alunos pobres e oferecer o ensino misto, pois durante muito tempo foi um educandário estritamente masculino. As moças estudavam na Escola Normal.
Todos os ex-liceístas que estudaram até a década de 50 lembram o rigor da disciplina no Colégio. Os alunos só entravam no colégio de fardamento completo: calça, camisa com os 7 botões fechados e quepe. Numa época em que os costumes da sociedade eram muito mais rígidos, a disciplina marcou profundamente o Liceu. Qualquer deslize era motivo de punição.
Foto do antigo prédio do Liceu, na Praça dos Voluntários. Livro 'O Liceu que conheci'. Acervo Renato Pires
Para ajudar o diretor e os professores no controle da disciplina, existiam os bedéis (inspetores), que fiscalizavam o fardamento dos alunos na entrada do colégio, faziam a chamada em sala e circulavam pelo colégio observando o comportamento dos alunos. Blanchard Girão, no seu livro “O Liceu e o Bonde” relata que os bedéis, extremamente fiéis, delatavam as travessuras dos alunos para o diretor até fora do colégio; e quando não era mais possível suspender um aluno, por ter feito travessuras depois das provas finais, a suspensão vinha no início do ano letivo seguinte.
Correio do Ceará, 19/10/1979. Acervo Lucas
Mesmo toda a disciplina da época não conseguiu anular as criancices dos alunos, e até os mais ilustres ex-liceístas cometeram suas travessuras: aplicaram trotes, fugiram do colégio para matar aula, aprontaram com os bedéis, professores e outros alunos, fizeram pichações, e reuniram-se para fumar no banheiro.
Mas nada disso os impediu de tornarem-se admiráveis seres humanos, uma vez que estavam cercados pela elite cultural cearense e tinham formação da mais alta qualidade.
Liceu do Ceará nos anos 60, quando da inauguração da estátua de Gustavo Barroso.
Os professores do Liceu eram os melhores do estado e, às vezes, até de fora, pois para ser professor catedrático do Liceu era necessário passar por um rigoroso concurso público, tendo que defender tese e mostrar todo seu conhecimento e integridade moral. Além disso, os professores trabalhavam motivados: eram amplamente respeitados e admirados pelos alunos e o resto da sociedade. Ser professor era uma das mais nobres profissões e os salários dos professores equiparavam-se aos de desembargadores.
A escola funcionava e a educação realmente acontecia pois os professores eram bons, trabalhavam motivados e os alunos tinham interesse em aprender. Esses recebiam uma formação multidimensional. Além das aulas teóricas de português, matemática, história, biologia, etc, tinham aulas de música, praticavam esportes olímpicos, tinham formação política extracurricular e um grande crescimento pessoal devido à convivência com alunos de diferentes classes sociais.
Parte interna do Liceu. Foto de 1971. Acervo José Airton de Melo
Sala de aula do Liceu do Ceará. Acervo Aspasia Soares
Como diz Blanchard Girão, o Liceu era um espaço de politização e mobilização estudantil, uma vez que os professores já admirados pelos alunos, tinham total liberdade para discutir com os alunos os assuntos mais polêmicos da atualidade. O Liceu formava então alunos politizados e também atuantes. Era comum ver os alunos do Liceu em passeatas agitadas pelo centro de Fortaleza, protestando contra o aumento dos salários dos deputados estaduais, à favor da anistia de presos políticos ou contra o nazismo, durante a segunda guerra mundial.
Alunos do liceu na época da II Guerra Mundial em passeata a favor da democracia e contra o fascismo.
Por tudo isso, até a metade do século XX, o Liceu foi o expoente da educação no Ceará. Matricular-se no Liceu era tanto quanto ser aprovado no vestibular. Os alunos tinham orgulho de vestir sua farda. O liceu se projetava em todos os planos: tinha o melhor corpo docente, os melhores estudantes, o maior índice de aprovados em vestibulares, campeão de olimpíadas estudantis, vitorioso nas paradas cívicas da Semana da Pátria, a tinha a melhor banda, além de ex-alunos bem sucedidos nas mais diversas profissões no Brasil e no exterior.
Tamanho era o privilégio de estudar no Liceu, que os veteranos rotineiramente aplicavam trotes aos novatos, que eram chamados de bichos-fedorentos, como ilustra Gustavo Barroso, ex-liceísta do início do século XX, no seu livro Liceu do Ceará:
“Não houve bicho fedorento que escapasse totalmente aos trotes dos desalmados veteranos do Liceu. Todos fizeram discursos bestialógicos trepados na margela do cacimbão da praça, em riscos de cair lá dentro. Todos subiram ao cocuruto do chafariz Wallace, para fingir de estatua. Todos se escancharam nos galhos das árvores e fôram cassados a caroços de monguba, como guaribas. Um dia encheram de estrume fresco de cavalo o boné de xadrezinho que eu trazia do colegio e m’o enterraram até as orelhas. Lavei a cabeça, mas o boné ficou imprestavel e teve de ir para o lixo.”
Com toda sua qualidade de formação dos alunos e seu ambiente de erudição, o Liceu produziu inúmeros intelectuais, políticos, escritores, jornalistas, médicos, empresários, desportistas e músicos de projeção nacional e internacional – personagens importantíssimos da história de Fortaleza, do Ceará e do Brasil. Entre eles: Adolfo Bezerra de Menezes, Guilherme de Studart (Barão de Studart), Gustavo Barroso, Rodolfo Teófilo, João Brígido, Clóvis Beviláqua, Eleazar de Carvalho, Raimundo Girão, César Cals de Oliveira, Farias Brito, Plácido Castelo, Perboyre e Silva, Parsífal Barroso, Antônio Girão Barroso, Paes de Andrade, Edson Queiroz, Blanchard Girão, Fausto Nilo e Belchior. Além do “Bando Liceal”, do qual surgiram bandas de ex-alunos como “Quatro azes e um coringa” e os “Vocalistas Tropicais”, que fizeram sucesso em todo Brasil nas décadas de 40 e 50.
Hoje o Liceu é mais um colégio da rede estadual de ensino público. Oferta o curso de Ensino Médio – EM e funciona nos três turnos. Pela manhã e pela tarde, são em média 9 turmas por série (1º, 2º e 3º ano) e duas turmas de pré-vestibular. Pela noite, há 5 turmas de cada série e 6 turmas de pré-vestibular. No total são 30 turmas de manhã, 29 de tarde e 21 de noite. Cada turma possui no máximo 40 ou 60 alunos, dependendo do tamanho da sala. Devido à evasão, no período diurno as turmas possuem em média 40 a 50 alunos, e no período noturno, no qual a evasão é maior, possuem em média 30 a 40 alunos.
Saiba mais:
No dia 15 de Julho de 1844 é criado o Liceu do Ceará, pela lei nº 304, sancionada pelo presidente José Maria da Silva Bittancourt, e que se instalou no dia 19/10/1845, tendo como primeiro diretor Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
É, no gênero, o 4º estabelecimento de ensino mais antigo do Brasil.
Em 1843 a Assembléia Legislativa Provincial votou o projeto que instituía o Liceu, sob nº 12.
Foi-lhe negada sanção e o projeto voltou para a Assembléia.
Novamente votada sem os artigos que a fizeram voltar, surge a Lei nº 304.
Para instalar o Liceu era necessário um prédio e foi alugado um pertencente a Odorico Segismundo de Arnaut, na esquina da Rua Dr. João Moreira com Rua Major Facundo, em frente ao Passeio Público, local hoje ocupado pelo prédio da Associação Comercial do Ceará.
Em seguida (1848) o Liceu passou para uma das frentes do prédio da Tesouraria Provincial, na antiga Avenida Sena Madureira, hoje Avenida Alberto Nepomuceno, entre o quartel e a praça, prédio onde funcionou uma tipografia do Governo, o Liceu do Ceará, o Correio e depois foi ocupado pela Biblioteca Pública, o Arquivo Público, o Museu Antropológico, Instituto do Ceará e, por fim, demolido para a construção do fórum Clóvis Beviláqua, que foi implodido, indo para a Avenida Washington Soares, na Água Fria, sendo construído no local o restante da Praça Caio Prado (da Sé).
Até 1894 o Liceu andou por vários prédios públicos ou particulares, inclusive a Santa Casa e o antigo quartel da Força Policial até que no governo do coronel José Freire Bezerril Fontenele (Coronel Bezerril) teve prédio próprio, inaugurado solenemente no dia 15 de março, na Praça dos Voluntários, embora fosse uma construção onde antes esteve o Batalhão da Força Policial.
Em 07/09/1935 ganhou nova sede própria, a atual, na antiga Praça Fernandes Vieira, hoje Praça Gustavo Barroso, prédio construído pelo Escritório Clóvis de Araújo Janja.
Fonte: Portal do Ceará
Uma maravilha de blog, tanto pelo text quanto pelas fotos. Um cearense distante (desde 1966 residindo em Santa Catarina), "matou as saudades de nossa inesquecível e querida Fortaleza.
ResponderExcluirFrancisco da Cunha Silva (1943-)
Oi Francisco, Eu também estudei no Liceu de 1962 até 1964, tempo bom talvez até a gente tenha estudado na mesma. Atualmente moro em São Paulo. Brasil Maia.
ExcluirQue bom, Francisco, fico muito feliz de saber!!!
ResponderExcluirObrigada pelo comentário :D
SOU EX-ALUNO E PROFESSOR DO LICEU DO CEARÁ.
ResponderExcluirCO-AUTOR E ORGANIZADOR DE DOIS LIVROS QUE CONTAM A HISTÓRIA DO LICEU ( " O LICEU DO MEU TEMPO VOLUMES I E II " ).
ACREDITO QUE VOCÊ PODERIA USÁ-LOS COMO FONTE DE PESQUISA.
MUITO BOM SEU BLOG !
PARABÉNS !
Visite-me...
auribertoeternochocalheiro.blogspot.com
Como adquirir os dois livros?
ExcluirPrecisamos atualizar o rol de ex-alunos, pois sempre tem gente se projetando dentro e fora do Estado.
ResponderExcluirHoje morando no Paraná vivi o liceu entre 1968 e 1970 cursando o científico na parte da manhã. Época inesquecível. Tenho muita vontade de rever ou contactar com os colegas daquela época. Como disse o poeta a saudade mata a gente. Parabéns pelo blog
ResponderExcluirEstudei de 65 a 71 e muito provavelmente fomos colegas. Seria um boa ideia resgatar os nomes dos colegas.
ExcluirMuito obrigada, Antônio!
ResponderExcluirA saudade é fogo mesmo rsrs
Abraços
Sempre sonhei em vestir a famosa farda Cáqui com desenhos em azul nas mangas da tunica e duas listaa na calça. Sobre os ombros, estrela para o curso cientíco e fitas para o antigo curso ginasial. Matriculei-me no primeiro ano Cintífico e fui vesti o Fardão para a foto 3x4, de frente, ficava na Aba Filmes, para todos e posteriormente as medida para a de seu propro uso.
ResponderExcluirQue saudades das reuniões do andar de cima junto as salas de aula.
É melhor parar.
Abraços
Aloisio
Nossa Aloisio, lembrou de cada detalhe... Eita saudade boa! :)
ResponderExcluirAbraços
O blog é muito massa,eu amo hitória.O criador do blog está de parabéns.
ResponderExcluirMuito obrigada! :)
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirgente,
tb fui aluna do Liceu. Concluí o curso em 1991.
Saudades muitas das amizades, dos professores, da praça, das conversas e das aulas. Ah, tempo, bem que vc podia fazer uma curvinha pra gente voltar atrás...
Aluiza
Obrigada pelo comentário, Aluiza!
ExcluirEssa curvinha, bem q poderia ser possível...eu amaria voltar atrás e reviver tantas coisas novamente...:)
Adorei rever a foto:Revi as amigas Ana Maria,Sonia Lopes,Ivone Firmino,Marlene e Aspasia.
ExcluirOi Leila, gostaria que vc publicasse uma foto aonde está o MODOALDO com tres colegas daqui na época quem sabe se aparece algum neo deles? Abraços Rita Algery
ResponderExcluirOi Rita!
ExcluirAs fotos de Modoaldo estão na postagem intitulada "PROCURA-SE", inclusive essa dele com os dois amigos.
Se quiser, mande mais fotos para fortalezanobre@r7.com q eu acrescento na postagem.
Abraços
Estudei no Liceu no início da década de 60 (fiz os três anos do científico).Grande época no qual participei da banda, tíme de basquete, política.Saudades dos meus mestres Pro. Adroaldo(Mat),Girão (Geo)Pe.Hélio(Fra)e tantos outros que me fogem a lembrança.Gostaria de ter contato com antigos colegas.Há anos moro em Londrina PR.Endereço Facebook Sandi Tavares Barbosa.O Liceu foi meu pedestal para minha formação profissional(Eng. Químico) e experiência para a vida!!!!!!
ResponderExcluirLeila você é Nobre!
ResponderExcluirTenho uma curiosidade sobre o LICEU. Talvez você possa esclarecer. O turno da tarde nos anos 60/70 era reservado às moças. Era o curso "Científico" como o dos rapazes ou o "Normal"?
A grade curricular do Liceu do Ceará ensinava os cursos Ginasial e Científico no expediente matutino e Clássico no expediente vespertino.
ExcluirTive o previlegio de estudar no liceu de 1979 a 1980 fiz técnico em contabilidade nossa formatura foi no clube de regatas Barra do Ceará hoje moro no Rio de Janeiro tenho muitas saudades da minha turma gostaria de manter contato com alguem da turma 3o 3o manhã nao esqueco os pic-nic na praia do cumbuco, canoa quebrada tempo bom q não volta mais so ficou saudades guardo meu diploma assinado pelo saudoso ademar batista.
ResponderExcluirOi Helena
ExcluirOi tem alguém q estudou entre 1978 a 1980 no Liceu turno da manhã? Gostaria de encontrar amigos q estudaram comigo, Ivete,Rosilene,Haroldo, Sérgio,Ivaldo,Iran
ExcluirMuito bom seu blog... gostaria de saber sobre as grandes manifestações políticas onde os alunos do Liceu mais participaram
ResponderExcluirGostaria de parabenizar pela iniciativa do blog em resgatar as cinzas da memória para o registro histórico. Sou estudante do doutorado em Educação da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar e minha pesquisa é sobre o ensino de Matemática no Ceará, entre 1964 e 1971. Gostaria de contato de Professores e estudantes deste período, bem como livros de Matemática e programas escolares. Meu contato é migel.silva@gmail.com
ResponderExcluirCara Leila Nobre, gostaria de compartilhar uma dúvida. É que nos meus levantamentos o Liceu do Ceará seria o quarto colégio mais antigo do Brasil, nesta ordem:
ResponderExcluir1º – Ginásio Pernambucano – 1825;
2º – Atheneu norte riograndesne – 1834;
3º – Dom Pedro II – 1837;
4º – Liceu do Ceará – 1844.
Gostaria de elucidar esta questão.
Bom dia gostaria de saber se o liceu do conjunto Ceará é pago e se pega aluno do 6 ao 9 ano.
ResponderExcluirLeilão boa noite. ...a Sra tem a relação dos professores de português do Liceu nos anos de 1969 1970 1971 agradeço sua atenção abraço ROBERTO GURGEL
ResponderExcluirFELIZ POR VISITAR O BLOG OUTRA VEZ. ME ORGULHO MUITO DE TER ESTUDADO NO LICEU DO CEARÁ. FIZ O CURSO SECUNDÁRIO À NOITE. O CURSO CIENTÍFICO QUANDO ERA DIRETOR DO LICEU O PROFESSOR BOANERGES SABÓIA DE PRISCAS LEMBRANÇAS. TINHA TAMBÉM OUTRO PROFESSOR DE MESMO NOME, SÓ QUE BOANERGES LUZ, PROFESSOR DE PORTUGUES. QUANTA SAUDADE...
ResponderExcluirPARABÉNS PELO QUE VOCÊ ESCREVE E RESGATA DE NOSSA HISTÓRIA, DA HISTÓRIA DO LICEU, DE FORTALEZA, EM FIM...
LUIZ BEZERRA OLIVEIRA.
Seja sempre muito bem-vindo, Luiz! :)
ExcluirEstudei no Liceu no período de 1972 à 1974. Cursava o científico no turno da noite. Tempo bom, quando faltava um professor e éramos liberados, íamos para pracinha Gustavo Barroso, paquerar as garotas do grupo escolar Juvenal Galeno, que ficava ao lado do corpo de bombeiros. Tempo bom.
ResponderExcluirTive uma professora maravilhosa de português em1991, chamada Ivani gostaria de saber como ela está
ResponderExcluirOlá!me chamo Leila, e estou a procura de uma moça que engravidou do professor,ela era de sobral, isso foi na década de 80, infelizmente não sei o nome dela..única coisa que sei é que a filha dela tbm se chama Leila e está querendo encontra-la! Por favor se alguém souber entre em contato comigo
ResponderExcluirMeu fece é Leila gomes
Parabéns ao Blog/site pela matéria!!
ResponderExcluirObrigada, amigo! :)
ExcluirVc lembra do PRF.tarcisio de português filho do ex.dirt Ademar barros
ExcluirOlá! Que saudade... Estudei de 1980 a 1983. Me chamo Francisco Antônio Quinto Barros. Gostaria que alguém dessa época entrasse em contato. quintobarros@gmail.com
ResponderExcluirEm 1960 já havia terminado o curso científico no Liceu uns 2 anos antes quando fiz um curso técnico de 2 anos em eletricidade para trabalhar em uma empresa. Professor de matemática Jaborandi ou você aprendia a matéria ou ia reprovado. Sem chances de colar nas provas dele. Graças a ele sempre me saí bem em matemática nos cursos que fiz.
ResponderExcluirEm 1960 já havia terminado o curso científico no Liceu uns 2 anos antes quando fiz um curso técnico de 2 anos em eletricidade para trabalhar em uma empresa. Professor de matemática Jaborandi ou você aprendia a matéria ou ia reprovado. Sem chances de colar nas provas dele. Graças a ele sempre me saí bem em matemática nos cursos que fiz.
ResponderExcluirEstudei no Liceu de 1983 à 1985 , lembro de um excelente professor da matéria de Física o qual se chamava Otacílio.Saudades de tempos eternos!!!
ResponderExcluirBom dia! Pessoal estudei no Liceu entre os anos de 90 e queria saber se vcs sabem qual era o nome do Professor de história que prometia uma foto as alunas que tirassem 10 na prova dele?
ResponderExcluirTurma cientifico manhã 1962
ResponderExcluirEstudo lá uma merda agr kkkk só tem maconheiro
ResponderExcluirParabéns vcs que pegaram essa época. Sorte de vcs
Bjs
Estudei no famoso LICEU DO CEARA, nos anos de 1970/1976. Desejaria tanto uma foto dessa época. No sete de setembro era um show a parte na av. Duque de caxias. Ha meu Deus que saudade.
ResponderExcluirSEDECIM 16 (dezesseis), meu número na lista de chamada do Liceu do Ceará, aula de Latim... Quarto Ano Ginasial. O professor OSWALDO me chama para ler um trecho de AS GUERRAS GÁLICAS, Júlio Cesar; ano 1958, seria?; estive no Liceu entre os anos 58 e 61, de imediato adentrando a Faculdade de Medicina, sem passar por cursinho...Estava procurando o nome completo do professor Oswaldo (OSVALDO?), me deparei com ESTA página, a qual me disse: ESBARRA AÍ! Bela página. Passei a lamentar as minhas perdas: uma flâmula com os nossos nomes todos, membros da turma, término do Curso Científico... desenho da firma, se não me engano, Pouchain... a blusa da farda, estilo indumentária militar, cáqui, com a assinatura de todos nós, que mamãe doou a um tio meu, seu irmão, sem minha anuência...ambos falecidos... dezenas de fotografias de nós jovens... imagens perdidas para sempre. Muitas lembranças recuperadas, e nada do nome do professor Oswaldo (Osvaldo?): de sua voz, em aula dialogada, com interação, sempre, 16 (Dezesseis!!!). Quantos grandes mestres, também em aulas dialogadas... maiêutica ...Octávio Farias (extraordinário!). Grande mestre Tito! Escuto de volta mestre Oswaldo: DEZESSEIS!! Mas recordo que na hora de recreio, alguns me designavam por um apelido: LOURO BOSTA!!! E reiterante, retorna professor Oswaldo: DEZESSEIS!!! Mais de 60 anos depois, o cabelo do couro cabelo todo mudou de cor... não por passe de mágica!! Obra do tempo, magia negra do tempo!! Passo a entoar: Gaudeamus igitur, Juvenes dum sumus... Com José Américo de Almeida: sem me rir, sem chorar. Com Hipócrates: Ars longa, Vita brevis.
ResponderExcluirdalgimar (masculino, 81, da Gangorra, Itapipoca). dalgimar@biopse.com.br
SEDECIM 16 (dezesseis), meu número na lista de chamada do Liceu do Ceará, aula de Latim... Quarto Ano Ginasial. O professor OSWALDO me chama para ler um trecho de AS GUERRAS GÁLICAS, Júlio Cesar; ano 1958, seria?; estive no Liceu entre os anos 58 e 61, de imediato adentrando a Faculdade de Medicina, sem passar por cursinho...Estava procurando o nome completo do professor Oswaldo (OSVALDO?), me deparei com ESTA página, a qual me disse: ESBARRA AÍ! Bela página. Passei a lamentar as minhas perdas: uma flâmula com os nossos nomes todos, membros da turma, término do Curso Científico... desenho da firma, se não me engano, Pouchain... a blusa da farda, estilo indumentária militar, cáqui, com a assinatura de todos nós, que mamãe doou a um tio meu, seu irmão, sem minha anuência...ambos falecidos... dezenas de fotografias de nós jovens... imagens perdidas para sempre. Muitas lembranças recuperadas, e nada do nome do professor Oswaldo (Osvaldo?): de sua voz, em aula dialogada, com interação, sempre, 16 (Dezesseis!!!). Quantos grandes mestres, também em aulas dialogadas... maiêutica ...Octávio Farias (extraordinário!). Grande mestre Tito! Escuto de volta mestre Oswaldo: DEZESSEIS!! Mas recordo que na hora de recreio, alguns me designavam por um apelido: LOURO BOSTA!!! E reiterante, retorna professor Oswaldo: DEZESSEIS!!! Mais de 60 anos depois, o cabelo todo do couro cabeludo mudou de cor... não por passe de mágica!! Obra do tempo, magia negra do tempo!! Passo a entoar: Gaudeamus igitur, Juvenes dum sumus... Com José Américo de Almeida: sem me rir, sem chorar. Com Hipócrates: Ars longa, Vita brevis.
ResponderExcluirdalgimar (masculino, 81, da Gangorra, Itapipoca).
SEDECIM 16 (dezesseis), meu número na lista de chamada do Liceu do Ceará, aula de Latim... Quarto Ano Ginasial. O professor OSWALDO me chama para ler um trecho de AS GUERRAS GÁLICAS, Júlio Cesar; ano 1958, seria?; estive no Liceu entre os anos 58 e 61, de imediato adentrando a Faculdade de Medicina, sem passar por cursinho...Estava procurando o nome completo do professor Oswaldo (OSVALDO?), me deparei com ESTA página, a qual me disse: ESBARRA AÍ! Bela página. Passei a lamentar as minhas perdas: uma flâmula com os nossos nomes todos, membros da turma, término do Curso Científico... desenho da firma, se não me engano, Pouchain... a blusa da farda, estilo indumentária militar, cáqui, com a assinatura de todos nós, que mamãe doou a um tio meu, seu irmão, sem minha anuência...ambos falecidos... dezenas de fotografias de nós jovens... imagens perdidas para sempre. Muitas lembranças recuperadas, e nada do nome do professor Oswaldo (Osvaldo?): de sua voz, em aula dialogada, com interação, sempre, 16 (Dezesseis!!!). Quantos grandes mestres, também em aulas dialogadas... maiêutica ...Octávio Farias (extraordinário!). Grande mestre Tito! Escuto de volta mestre Oswaldo: DEZESSEIS!! Mas recordo que na hora de recreio, alguns me designavam por um apelido: LOURO BOSTA!!! E reiterante, retorna professor Oswaldo: DEZESSEIS!!! Mais de 60 anos depois, o cabelo do couro cabeludo todo mudou de cor... não por passe de mágica!! Obra do tempo, magia negra do tempo!! Passo a entoar: Gaudeamus igitur, Juvenes dum sumus... Com José Américo de Almeida: sem me rir, sem chorar. Com Hipócrates: Ars longa, Vita brevis.
ResponderExcluirdalgimar (masculino, 81, da Gangorra, Itapipoca).