Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Abrigo central
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.
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terça-feira, 30 de março de 2010

Fortaleza - Anos 40


Começaremos nossa viagem rumo aos anos 40 com essa magnífica fotografia (é o novo! rsrs) da Praia do Mucuripe - Ano de 1949.


Agora um raro postal da Ponte Metálica - Ano de 1946



Outra raridade é essa foto do Estádio Presidente Vargas( O P.V.) de 1940



Postal do Mucuripe - Anos 40



Imprensa Oficial década de 40



Por falar em fotos raras, essa é da Escola doméstica, situada na antiga rua Visconde de Cauype, hoje Avenida da Universidade.



Ed. Vitória - Anos 40



Postal da Praça do Ferreira - 1946



Praia de Iracema - 1946



Postal de 1940 vendo-se o Colégio Militar, na Av. Santos Dumont, a Igreja do Cristo Rei que está de costas na foto. O Colégio Militar, ainda sem piscinas e a praça ainda era apenas praça, sem o campo de futebol.



Vista da entrada do estádio Presidente Vargas o famoso PV, na déc. de 1940.



Solar de Luiz Moraes Correia, em Jacarecanga 'A Fortaleza dos anos 40' Uma das mais imponentes residências da cidade, precisamente na esquina da praca do Liceu com a Av. Francisco Sá olhando o jardim da casa de Pedro Philomeno Gomes.



Anos 40 - Abrigo Central edificado em 1942 e demolido em 1967



Outra foto do antigo Abrigo Central, agora um postal de 1949



R. Barão do Rio Branco, em 1941, vendo-se o ed. do London Bank



Prédio do IAPB, foto de 1943



Praia de Iracema - Década de 40



Postal de 1940 da Rua Major Facundo



Postal colorido a mão, Ed. São Luiz, 1940



Postal 1946 praia de Iracema



Igreja do Carmo - 1945



Estoril - Foto de 1940. Em 1943 ele foi o clube de veraneio da época


Fonte: Internet

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

História da principal Praça de Fortaleza


A Praça do Ferreira foi principal logradouro de nossa Capital durante todo o Século XX, a Praça do Ferreira, que partindo do antiquíssimo Beco do Cotovelo, foi transformada em uma praça que a princípio foi chamada de Feira Nova. Teve também a designação de Largo das Trincheiras; em 1859 Praça Pedro II e depois de urbanizada em 1902 na gestão do intendente Guilherme Rocha recebeu o nome de Jardim Sete de Setembro, que não era na verdade o nome da praça, mas da parte urbanizada, pois antigamente cada praça tinha um nome e seu jardim tinha outro. Em 1881, após a morte do Boticário Antônio Rodrigues Ferreira, a Câmara Municipal deu ao logradouro o nome de Praça do Ferreira em sua homenagem, mas em 1890 o Conselho da Intendência achou por bem retirar os nomes de pessoas de todas as ruas, avenidas e praças da cidade, recebendo as ruas numeração e as praças nomes como a Praça Municipal, novo nome da nossa Praça do Ferreira, mas durou pouco e no mesmo ano volta a velha nomenclatura.

A vista antiga foi publicada no livro "Brasil", do fotógrafo Peter Fuss, editado em Berlim com o apoio do Touring Club do Brasil, em 1934 e mostra a Praça do Ferreira vista de cima do Excelsior Hotel no sentido sudeste, vendo-se, além da Coluna da Hora, bancos e jardins, o canto do cruzamento da Rua Pedro Borges com Rua Floriano Peixoto, que tem na esquina a loja "A Cearense", vizinha à Padaria Lisbonense.

Além da Praça do Ferreira a vista mostra coisas interessantes como - direcionando-se a visão da esquerda para a direita - vemos as costas do prédio da Companhia Telefônica, por trás dela um circo armado, a Praça dos Voluntários com o velho prédio do Liceu do Ceará; mais ao longe a Igreja da Piedade e o Colégio Dom Bosco; o Colégio Cearense do Sagrado Coração; a Igreja do Coração de Jesus; o prédio do Pio X; o mosteiro dos frades capuchinhos; o prédio da Associação dos Chauffeurs do Ceará; o quartel da Polícia Militar e mais distante os morros de Paupina, Ancuri e Itaitinga.

A foto mais recente, tirada do mesmo local, mostra quase o mesmo ângulo já com muitas diferenças, ocorridas nesses 67 anos. Devemos sem dúvida agradecer a gentileza do Dr. Janos Fusezzi Júnior, cônsul da Hungria, herdeiro de Emílio Hinko e residente no 3º andar do Edifício Excelsior, sem a qual não nos seria possível conseguirmos a foto do mesmo ângulo da antiga. O fotógrafo foi Osmar Onofre.

As lojas que circundam a praça já são outras excetuando-se a "Leão do Sul", que ali está desde a década de 1920. À distância já vemos pouca coisa, pois os prédios de concreto armado ou "cidade vertical" formam um tapume que nos impede ver o que víamos antes, mas na brecha entre os edifícios vemos ainda a Igreja do Coração de Jesus - que já não é mais a antiga que ruiu em 1957 e foi demolida - e nada mais. Os prédios que nos impedem de ver a paisagem são o Edifício Portugal, que fica no primeiro quarteirão da Rua Pedro Borges; por trás dele o edifício do INAMPS (antigo IPASE), na Praça dos Voluntários; o Palácio da Imprensa (edifício Perboyre e Silva, da ACI), o da Seguradora Brasileira e o edifício Raul Barbosa, que foi sede do Banco do Nordeste do Brasil - BNB.

Clique para ampliar

PRAÇA DO FERREIRA DE ONTEM (1940) E DE HOJE (1991)

A praça do Ferreira em 1850 era apenas um largo de areia frouxa com alguns cajueiros rodeada de casebres beira-e-bica onde se destacavam apenas os sobrados do comendador Machado, construído em 1825 e o do Pacheco, de 1831, que depois foi sede da Municipalidade. O prédio do Ensino Mútuo ficava na esquina onde hoje fica a Caixa Econômica Federal. Havia na praça o "beco do cotovelo", com casas em diagonal, que foi derrubado por Antônio Rodrigues Ferreira, o boticário que chegou a governar a cidade como presidente da Câmara Municipal. Por isto hoje a praça tem seu nome. A praça foi Feira-Nova, Pedro II, da Municipalidade e é do Ferreira desde 1871.

Em 1902 foi urbanizada pelo então intendente Guilherme Rocha que nela fez o Jardim 7 de Setembro. Já existiam os cafés nos quatro cantos. Em 1920 a praça sofreu nova reforma, desta feita na administração de Godofredo Maciel, que retirou os quiosques e mosaicou toda a praça, fazendo vários jardins e colocando um coreto sem coberta. Em 1923 foi colocado outro coreto, este coberto. Em 1933 Raimundo Girão derrubou o coreto e levantou a Coluna da Hora. Em 1949 Acrísio Moreira da Rocha construiu o Abrigo Central. Em 1966 José Walter sem nenhuma consulta popular derrubou a Coluna da Hora e o Abrigo Central e construiu uma praça grosseira, que foi imposta ao povo que nunca a aceitou. Depois a praça foi reconstruída em 1991 pelo prefeito Juraci Vieira Magalhães.

As fotos: a primeira é de 1934, quando o Excelsior Hotel e o Edifício Granito eram novinhos em folha, os bancos da praça eram extensos, o edifício São Luiz ainda não havia sido iniciado, funcionando em seu lugar a Casa Amadeu, e o quarteirão da Rua Guilherme Rocha ainda existia. A Segunda foto é da década de 1940, quando o edifício São Luiz já estava em construção, mas o quarteirão da Guilherme Rocha já não existia e o Abrigo ainda não havia sido construído e os bancos da praça já eram menores.
A terceira foto é da época da odiosa praça do José Valter, de caixotes enormes de concreto e foi batida por Nirez; a última foto é do fotógrafo Osmar Onofre, com a praça de Juraci Magalhães e a nova iluminação.

RUA MAJOR FACUNDO NA PRAÇA DO FERREIRA

A foto antiga data do inicio do século passado. Mostra uma cidade pacata, com todas as características de uma cidade de interior, com a tranqüilidade de seus habitantes e seu comércio com pouco movimento. Ruas calçadas com pedras toscas, esgotos cobertos com tábuas, trilhos dos bondes de tração animal, calçadas irregulares tanto na largura como na altura, ausência do meio-fio, postes de madeira, alguns de ferro, combustores de iluminação a gás carbônico e ausência completa de carros.

Trata-se do quarteirão da Rua Major Facundo na Praça do Ferreira, aquele onde hoje fica o cine São Luiz. Na esquina ficava o "Malson Art-Nouveau", logo após a Agência de Loterias Nacionais, seguindo-se "O Menescal" e outras lojas que não é possível identificar na foto. A "Maison" surgiu em 1907, era café, bar, confeitaria além de vender artigos para copa e cozinha. O proprietário era Augusto Fiúza Pequeno e José Rola. Foi por trás desta loja que funcionou, em 1908, o primeiro cinema da Fortaleza, o cinematógrafo do italiano Victo Di Maio. No mesmo local estiveram depois a "Maison-Riche", o Restaurante Chic, A Pernambucana, a "Broadway", a Rouvani e depois a Tok-Discos.

A Segunda foto é da praça do prefeito José Walter, quando ainda havia passagem de carro pela Rua Major Facundo. Nada do que existia na foto antiga existia mais a não ser o céu e o subsolo, ambos já bastante poluídos. Já existia a Tok-Discos, seguida de estabelecimentos comerciais dos mais variados.



A foto mais recente, colhida pela objetiva de Osmar Onofre, mostra uma praça bem melhor que a da segunda foto, com este calçadão para os pedestres e os postes da nova iluminação. A poluição continua e por falar em poluição, o centro de Fortaleza está um inferno em poluição sonora. Além das lojas vendedoras; de discos, os alto-falantes nas lojas em geral chamando os clientes e os odiosos carros com serviços de som e o que não entendemos, o serviço de alto-falantes nos postes com o falso nome de "FM Centro", autorizado pela Prefeitura que assim rasga o próprio Código de Obras e Posturas.

PRAÇA DO FERREIRA - JARDIM SETE DE SETEMBRO

A Praça do Ferreira era antigamente o "beco do cotovelo" cortando o campo em diagonal. O resto era uma grande área de areia de tabuleiro com alguns cajueiros, rodeado de pequenas casas, destacando-se apenas os sobrados do comendador Machado e do Pacheco. Nascido em 1801, chega em 1825 a Fortaleza como caixeiro de Antônio Caetano de Gouveia, o boticário Antônio Rodrigues Ferreira, que fundou uma botica que era onde fica o Duda Burgher.

Em 1842 foi eleito presidente da Câmara Municipal e como tal aumentou as ruas de Fortaleza dando-lhes um traçado antes defeituoso.

Acabou com o "beco do cotovelo" criando a praça que no início foi chamada de Feira Nova e hoje tem o seu nome. Ele morreu em 1859, sendo sepultado no Cemitério de São Casemiro, onde hoje é a estação central da RFFSA, sendo seus restos trasladados em 1880 para o Cemitério de São João Batista. Em 1871 a praça passou a denominar-se Praça do Ferreira.

Em 1902 houve a primeira urbanização da praça, com a construção de um jardim cercado de colunas entremeadas de grades de ferro ocupando pequeno espaço em frente ao hoje Cine São Luiz. É deste jardim que trazemos a foto mais antiga, vendo-se, ao fundo, de costas, o café Elegante, que ficava de frente para o cruzamento da Rua Pedro Borges com Rua Floriano Peixoto.

O jardim inaugurou-se no dia 7 de setembro de 1902 e passou a denominar-se "Jardim 7 de Setembro". Era realmente um belo jardim, como pode ser visto na foto.

A Segunda foto é da praça de terrível mau-gosto implantada em 1967 pelo então prefeito José Walter Cavalcante, cheia de blocos de concreto que servia de trincheiras no caso de uma revolta.







A terceira foto é felizmente da administração de Juraci Magalhães que em 1991 demoliu o "monstrengo" e construiu a atual praça.







Coletânea de Fotos antigas da Praça do Ferreira

Postal 1934, vendo-se o Excelsior Hotel
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Década de 50
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Anos 30
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Foto de data desconhecida
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Coluna da hora década 50
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Anos 30. Postal raro, vendo-se um desenho de avião na praça do Ferreira
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1936. Panorâmica da Praça do Ferreira, vista do alto do Excelsior
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1934. Foto Sales. Excelsior Hotel

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1934, construção da Coluna da Hora. Ao fundo os cinemas Moderno e Majestic
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Postal de 1925
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Crédito: Fortaleza de Ontem e de Hoje/Portal da História do Ceará de Gildácio Sá e fotos de diversas pesquisas pela internet

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

°°°Fortaleza em fotos raras e antigas°°°



1932 R. Floriano Peixoto, Foto Sales (Nirez)


Anos 40, Av. do Imperador

Anos 40, Ao lado do Palacete Guarany, ficava o prédio do Barão de Studart

Anos 40, Antigo Hotel do Norte e depois Coelce


1930 Praia dos Arpoadores

1930 Colégio Militar e Aldeota, vistos da torre da Igreja Cristo Rei

1927. Primeiro avião a pousar em Fortaleza, foi em Iracema, O 118 da Latecoére



1908 - Na esquina da Rua Formosa - Barão do Rio Branco
 

O ano era 1908 no início da Rua Formosa

Foto de 1880 Avenida Mororó

Foto de 1926, Oitizeiro do Rosário encomendada pro Álvaro Weyne


Foto de 1912, Passeata em prol da candidatura de Franco Rabelo à presidência do Estado


1908, 'Álbum Vistas do CE', R. Visconde de Sabóia - da Assembléia



Foto de 1908, do livro 'Vistas do CE', RFFSA - Estrada de Ferro Baturité


Anos 30. a cidade esperava a visita do ministro J. Americo de Almeida -Nessa fotografa se vê parte do 4º e 5º quarteirões da Rua Major Facundo, lado do sol, na terceira década do século passado, em dia no qual a cidade aguardava a visita do ministro José Américo de Almeida. Vê-se dentre outros prédios, o sobradão dos Albano, então abrigando a Casa Baiana, e parte da antiga Casa de Correção, depois transformada em dependências para aluguel, hoje desaparecida com a construção do Abrigo Central(que também não existe mais), em uma das quais esteve o Auto-volante.

Em 1949, na administração do prefeito Acrísio Moreira da Rocha, foi aberta uma licitação para construção ali de um abrigo para pessoas que esperavam ônibus, sendo vencida pelo comerciante Edson Queiroz.Foram iniciadas as obras da construção do Abrigo Central, que vemos na foto antiga, que data do final daquele ano.Ele ainda não estava pronto, sua inauguração deu-se no dia 15 de novembro do mesmo ano. Tinha o nome oficial de Abrigo três de Setembro. No Abrigo Central existiam as paradas de ônibus, as reuniões profissionais, discussão de classes, comentários em torno de esportes, política, música, enfim, todos os assuntos. Nos boxes funcionavam cafés como o "Café Hawaí", "Café Presidente" e o "Café Wal-Can", casas de merendas como a do famoso "Pedão" da bananada, um Box com a "Livraria Alaor", vendas de selos de consumo, armarinhos, casas de vender discos como a "Discolândia", além dos boxes portáteis como a banca do Bondinho, do Holien, do Raimundo - este vendia diversas coisas, entre elas discos de segunda mão e onde parte do acervo discográfico do Arquivo Nirez e do pesquisador Christiano Câmara foi adquirido.

Estamos na Rua São Paulo, olhando para a Rua Barão do Rio Branco, para o lado Sul, ou seja, de costas para o mar. A foto antiga é de 1941 e mostra a Rua Barão do Rio Branco com pavimentação de paralelepípedo, com os trilhos e a fiação dos bondes elétricos e postes de ferro da "Light". Do lado esquerdo, ficavam estacionados os automóveis, tendo à frente um Studebaker ou Pontiac. As árvores eram uma constante na paisagem das ruas de Fortaleza àquela época. Do lado direito, vemos, em primeiro plano, parte do prédio do London Bank, seguido do edifício Studart, de Studart & Companhia, seguindo-se as firmas Lima & Albuquerque, Quixadá & Companhia, A Espingarda, etc. À distância vemos o Edifício Diogo, inaugurado em 1940, que além do Cine Diogo abrigou ainda a Navegação Aérea Brasileira - NAB, Palácio da Criança, e nos 8º e 9º andares, a Ceará Rádio Clube. Do lado esquerdo divisamos também o edifício Parente por trás das árvores.

Dionísio Torres - As terras que serviram de marco para a criação do bairro foram compradas em 1904, pelo farmacêutico Dionísio Torres ao Barão de Aracati, numa área de 75 hectares. As terras que pertenceram ao Barão foram posteriormente, doadas a famílias carentes vindas do interior.
Na década de 50 o local era conhecido por Estância Castelo, era formado por poucas casas, vários sítios e muitos coqueiros, plantados por Dionísio Torres.
No final dos anos 50 o grupo Diários Associados instalou a primeira emissora de TV no local, a TV Ceará Canal 2. O bairro Estância foi escolhido por ser o ponto mais alto da cidade. Logo depois passaram a funcionar os jornais “Correio do Ceará” e “O Unitário” Com a morte do dono das terras o nome do bairro mudou para Dionísio Torres. Aos poucos, outras emissoras foram se instalando no bairro que atualmente concentra o maior número de empresas de comunicação da cidade.


NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: