Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Rua Guilherme Rocha
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.
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terça-feira, 20 de março de 2012

A Fortaleza em suas Ruas, Avenidas, Travessas... Parte IV



Esse é o quarteirão da antiga Travessa São Francisco, hoje Rua Perboyre e Silva, entre as ruas do Rosário e Coronel Bizerril, atual General Bizerril. Hoje essas construções são ocupadas por casas que vendem produtos de informática, CDs, DVDs, tinta para impressora, reabastecimento de cartuchos... Arquivo Nirez

 

Av. Visconde de Cauipe hoje Av. da Universidade, esta foto foi feita entre a Avenida Domingos Olimpios e Antônio Pompeu - Arquivo Nirez

 

Avenida Duque de Caxias entre Rua General Sampaio e Rua 24 de Maio, lado par. Aos poucos essas casas foram sendo alteradas, com as portas alargadas para o comércio.  Não há toda essa quantidade de casas no local hoje em dia, talvez umas 5 ou 6. As que sobraram, viraram pontos comerciais e as portas e janelas foram substituídas por portas de enrolar de aço, deixando somente a parte superior da fachada inalterada. Arquivo Nirez

 

Avenida Rui Barbosa no seu início.  No fundo da foto, no lado esquerdo, podemos avistar o Ideal Clube. Foto de 1943 - Arquivo Nirez

 

Rua Floriano Peixoto esquina com Senador Alencar - Destaque para o maravilhoso Banco Frota e Gentil 

 

Esquina da Rua General Sampaio com Rua Guilherme Rocha
Esse era o Bar Americano, de Pedro Benício Sampaio, foto interna que data de 14 de janeiro de 1951, onde se vê algumas pessoas e coisas interessantes. Na porta, avistamos a Praça José de Alencar que ficava em frente. Era uma espécie de mercearia de primeira ordem misturada com bar. Próximo à porta vemos um juke-box (máquinas que tocava discos). Das pessoas presentes é possível reconhecer, da esquerda para a direita de quem olha: Iran Benevides, Assis Ibiapina, Bruno Maia, Arnolfo Fontenele, o locutor Aderson Braz, Carlito Costa, Luiz Cândido Costa Filho (o Rei Momo Luizão I e único), Pedro Benício Sampaio - proprietário do bar - e alguns fregueses. Arquivo Nirez

 

Esta foto é da Avenida João Pessoa, vendo-se o Bar Avião, inaugurado, em 23/10/1949, em Parangaba, na entrada da Rua 15 de Novembro, construído por Antônio de Paula Lemos, seu primeiro proprietário, que faleceu em 1958, ficando seu filho José Odacir Natalense Lemos à frente do bar. Depois foi alugado a Emanuel Sá Linhares. Atualmente funciona no local uma borracharia. 

 

Rua Liberato Barroso vendo-se a Diretoria do Centro de Saúde Pública e ao lado o Centro de Saúde e o Teatro José de Alencar - Arquivo Jaime Correia

 

Av. da Universidade -  Essa é a Casa de cultura alemã- Foto de 1966

 

Bairro do Benfica vendo-se o Estádio Presidente Vargas - Arquivo Nirez

 

 Av. Duque de Caxias e o Bloco Enviados de Alá. Este bloco surgiu como "En VIADOS de Alah", depois, com a receptividade popular, ele se transformou nos "Eviados de Alah" e fez muito sucesso. Eles cantavam a marcha de Nássara "Alá La Ô" em ritmo de samba, o que não dava certo, ficava forçada a letra na melodia. Aí estão em frente a Igreja do Carmo. Foto de 1972. A partir de 1973 o carnaval passou para a Av. Aguanambi. Arquivo Nirez

Antônio Luís Monteiro diz: O bloco antes era assim chamado: "HEIM? VIADOS DE ALÁ" e logo depois com a crise internacional do petróleo e o aparecimento em Paracurú virou "ENVIADOS DE ALÁ" e um dos primeiros temas e música foi "O PETRÓLEO É NOSSO!"

 

Bondinho indo pela Av. Pessoa Anta, Praia de Iracema, se preparando para entrar na Av. Alberto Nepomuceno, na esquina da SEFAZ, em direção a Fortaleza de N.S. da Assunção Nesse recanto bucólico ficava, além dos consulados a empresa marítima mais importante na cidade, o Loyde Brasileiro

 

 O famoso "Café Belas Artes", de Osvaldo José Azin, que ficava no térreo do Palácio do Comércio, inaugurado em 15 de maio de 1940 e fechou as portas em 16 de maio de 1973. Ficava  ao lado da Livraria Arlindo, em frente ao Museu do Ceará.

 


 

Café Vera Cruz, na Rua Paulino Nogueira na Gentilândia. Este que está encostado na Kombi é o Henrique Guimarães. Depois o Café se mudou para o Montese e passou a se chamar Café Guimarães.
Detalhe: Atrás ficava o portão do Estádio Presidente Vargas.

 

Caixas d'água do Benfica - Essa é a Praça de Pelotas, que unificava os espaços onde hoje ficam a Praça Clóvis Beviláqua , a faculdade de direito da UFC e as caixas d'água. Neste local funcionou o primeiro sistema de abastecimento público de água de fortaleza.
Essa foto deve ser de aproximadamente 1931 a 1934.
obs.:A Faculdade de Direito é de 1903, mas o atual prédio foi inaugurado em março de 1938. Nirez

Essas caixas d'água foram construídas no governo de Nogueira Acioly em 1911, mas com sua deposição, o serviço ficou parado até 1926 quando foram recobertas de concreto e inauguradas. Arquivo Nirez

 

Rua Floriano Peixoto próximo ao Passeio Público - Essa é Casa da firma J. Augusto Araújo & Cia - Esta casa, na época da foto, tinha os nºs 133 e 137. Abrigava na parte superior o Sindicato dos Condutores de veículos Rodoviários e os escritórios de Olímpio Galdino de Sousa, proprietário de salinas. No térreo era ocupado pela firma J. Augusto Araújo & Cia. Arquivo Nirez

Foto atual de Sidney Souto

Foto atual de Sidney Souto 


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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Da Praça José de Alencar até os espaços da Lagoinha




Em direção ao oeste, segue a Praça José de Alencar ou Praça do Patrocínio, em homenagem a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio, da Igreja do Patrocínio, cuja imagem foi presente do ilustre português,  Joaquim Dias da Rocha, trazida de Portugal, cuja entronização se deu quando o pároco era Padre Barbosa.
Relíquias do lugar
Seguindo a rua General Sampaio, em direção à rua Guilherme Rocha, há várias casas residenciais antigas; a oficina de obras de artes do italiano exímio escultor, Sr. Vicente Raya; Dr. Edmundo Monteiro Gondim; Família Guedes; Família Justa; e, na esquina da rua Guilherme Rocha, o maior ponto de atração para os apaixonados por músicas - "Bar Americano" de propriedade do Sr. Pedro Benício Sampaio, famoso por seu caldo de cana com pastel feito na hora, aluá, canjica e pamonha, tapioca e pão doce. No outro lado, esquina da rua General Sampaio e rua Guilherme Rocha - Antiga rua do Ouvidor (lado nascente), assoma um pequeno edifício, onde funcionou a Caixa dos Ferroviários, que durante longos anos serviu como pagadoria das pensões às viúvas dos ferroviários.

Praça da Lagoinha, onde nas esquinas das ruas Guilherme Rocha e Tristão Gonçalves, existiram as Serrarias Viana e a do Sr. Alfredo Lopes; hoje se encontra por demais desfigurada, longe de sua singularidade. Foto do arquivo Assis de Lima 

Em frente, na outra esquina, um casarão que serviu de residência do Governador do Estado, sede do Ministério do Trabalho, IAPAS, INPS, INSS, hoje Centro de Saúde José de Alencar. Seguindo pela rua Guilherme Rocha, a Igreja do Patrocínio; vizinho, antes de alcançar a esquina da rua 24 de maio, um sobrado onde residiu o Sr. Joaquim Barbosa Maia, irmão do Sr. Lopicínio Maia, donos da Garapeira que vendia especial gengibirra na rua 24 de maio esquina com rua SãoPaulo; vizinho ao sobrado, a mercearia de um senhor, conhecido por Dente de Ouro, na esquina da rua Guilherme Rocha com 24 de Maio, hoje Farmácia Patrocínio. Frente à mercearia do Sr. Dente de Ouro, existiu o prédio que serviu de residência do Governador Acioli, depois Fênix Caixeral, Lojas Brasileira, hoje Shopping Metrô.

Antigo INAMPS (atual CEMJA) – Foto de Conceição Lopes

Antiga loja Brasileiras e hoje o Shopping Metrô 

Folhas de calendário

Pelo outro lado da rua 24 de Maio com rua Guilherme Rocha, a Escola de Datilografia da Sra. Nenen Lopes, irmã do Desembargador Daniel Lopes, cujo prédio tinha um sótão com várias janelinhas, descaracterizava o andar superior, dando as janelinhas impresso de vigílias. Indo pela rua 24 de Maio (lado da sombra), em direção à rua Liberato Barroso, várias residências de pessoas gradas da época, como as famílias: Mamede, Ari Maia Nunes, José Walter Cavalcante, as célebres professoras de línguas - Adelaide e Ifigênia Amaral, filhas de abastados portugueses, cujas aulas eram ministrada pelas mesmas na própria residência, predominando os idiomas inglês, francês e espanhol.
De conversa em conversa

No mesmo lado, destaca-se ainda a residência do Dr. Thomas Pompeu Gomes de Matos e Maria de Jesus, que cultivava a mais seleta e concorrida reuniões de calçada, onde para lá se reunia a fina flor da sociedade fortalezense, por ser também agradável o "papo" levado a efeito na "roda da calçada" que contava sempre com a presença dos doutores Araken Carneiro, Suzete, Vicente Silva Lima, Ari Maia Nunes, Prof. Gomes de Matos, Clodomir Girão; e, na esquina da rua 24 de Maio com rua Liberato Barroso, o prédio do Sr. Mazine, proprietário do Posto de Automóveis Mazine e da primeira concessionária da Gás Butano, após, transferido ao Sr. Edson Queiroz, que impulsionou esse portento econômico. Todos esses imóveis foram demolidos para dar lugar ao famoso "Beco da Poeira", local para comércio e de vendedores ambulantes. Agora voltemos ao lado da Praça José de Alencar, esquina da rua 24 de Maio com rua Liberato Barroso, imóvel de propriedade do empresário Pedro Philomeno Ferreira Gomes, depois deu lugar ao Lord Hotel, considerado o primeiro edifício residencial de Fortaleza dos anos cinquenta.


Casa de Thomas Pompeu 

A Praça José de Alencar também foi palco de grandes manifestações públicas, comícios presidenciais, concentrações religiosas, pregações evangélicas, feira de amostra, Parque Shangai com o famoso "tira prosa", que consistia numa grande haste de ferro com dois barcos acoplados no meio desta, onde acomodavam dois casais em cada lado (espécie de barco), arremessando em direção do alto, até emparelhar-se fazendo ligeira parada no alto, o que causava grande suspense aos participantes da brincadeira, por sentir mal-estar, provocando vômitos, frouxidão urinária aos menos avisados e tonturas aos mais espertos cuja duração era de uns cinco minutos, assim aproximadamente.
Praça da Lagoinha

Praça seguinte, em direção do bairro Jacarecanga, era a Praça da Lagoinha - assim chamada por ter ali existido um pequeno lago. Nas esquinas das ruas Guilherme Rocha e Tristão Gonçalves, existiram as Serrarias Viana e a do Sr. Alfredo Lopes; vizinho em direção à rua Guilherme Rocha, casas de gradas famílias - Sr. Raimundo Arruda - "Arrudinha", casado com D. Irene Barbosa Arruda, educadora laureada e Diretora da Escola Normal, Justiniano de Serpa. Também ali residia a família do Sr. Clóvis Medeiros e mais tarde as irmãs professoras Adelaide e Ifigênia Amaral, poliglotas conhecidas na Cidade, pela exuberância do aprendizado linguístico, guardando distância ou prevenidas contra seus alunos, porque sabiam do seu grau de talento cultural.

Chegando à esquina da rua Guilherme Rocha com Avenida do Imperador (lado do sol), funcionou a mercearia do Sr. Antônio Bandeira de Moura, composta de uma família de cantores nacionalmente conhecidos, como as irmãs vocalistas Cleide e Adamir Moura e os cantores Carlos Augusto Moura e Henrique Moura, depois se instalou a "Padaria Ideal" dos português J. Neto Brandão - Jaime, João e Jorge.


Padaria Ideal na Avenida do Imperador - Arquivo Nirez


Padaria Ideal hoje

Chácaras e chistes

Na outra esquina da rua Guilherme Rocha com Avenida do Imperador (lado da sombra), via-se a casa do médico de renomeada Newton Gonçalves, depois Hotel Imperador. Atravessando a rua Guilherme Rocha na outra esquina, a Farmácia São Francisco; seguindo pela Avenida do Imperador em direção à rua Liberato Barroso, a aprazível chácara do Dr. Eduardo Henrique Girão, casado com a Sra. Maria de Jesus Dias da Rocha, filha do comerciante português Frederico Dias da Rocha e Maria Umbelina Pontes, sem filhos.

Ao lado, a residência da professora de inglês - Miss Sanders; Casa de Luzanira Franco e seu pai Sr. Franco; residência do Sr. Antonio Galdino e vários filhos, sendo aproximadamente nove filhas e um filho, conhecido pela alcunha de Bebê Chorão e, por não terem sido contemplados pela beleza, a meninada inventou a seguinte quadrinha, e ao se aproximarem da casa começavam evocados assim o verso, aqui em destaque: 


Na avenida do Imperador,

Não passa mulher sem homem


As filhas do Antônio Galdino

Estão virando lobisomem

E na pisada, tum, tum, tum!

Na entrada que dava acesso à Casa de Saúde Dr. César Cals, existiu um grande nicho bem emoldurado, onde era vista a imagem de tamanho natural de São Francisco de Assis, cuja redoma resguardava a imagem e no solo, em recanto próprio os fiéis que diariamente acendiam velas, prostrando-se aos pés da imagem, rezavam contritamente, faziam seus rogos, pedindo perdão pelos pecados e imploravam graças.

Quem se dirigia à Casa de Saúde para visitar os doentes, fazia suas orações em favor dos enfermos ali internados. Era uma verdadeira demonstração de fé e penitência no Santuário de São Francisco da Casa de Saúde Dr. César Cals, onde a devoção símbolo maior da cristandade tomava inabalável lugar no espírito de cada um, numa prova de obediência ao Pai Celestial.


Presença do sagrado

Assim Fortaleza mantinha aquela fidelidade e respeito aos ritos e costumes católicos. Por ser mesmo provinciana, podiam ser vistas as pessoas, que volteavam a Praça da Lagoinha, obedecendo aos círculos formados, onde podiam transitar três camadas de frequentadores.

Tudo a começar pelo primeiro circulo das senhoritas da sociedade que por lá faziam seu desfile em companhia de amigos onde também se marcava encontro para os apaixonados rapazes que iam até lá para tirar "linha" como era conhecido o que se chama "paquera" para culminar em namoro.

Vida provinciana

Na segunda alameda ou círculo os rapazes ficavam de pé, observando a passagem das moçoilas para lhes dirigir galanteios e iniciar uma aproximação para entabular uma "lera" e sentarem nos bancos da avenida para ouvir os dobrados das orquestras da guarda policial, que harmoniosamente dos coretos soltavam os mais variados sons de evocações e saudações feitas por militares, como epopeia de vitórias e de glórias dirigidas ao futuro.


A Praça no final dos anos 70

José de Alencar

A Praça José de Alencar é uma homenagem ao escritor, advogado, deputado e ministro cearense José Martiniano de Alencar, um dos expoentes do Romantismo. Sua estátua, localizada no centro da praça, foi iniciativa do escritor e enxadrista Gilberto Pessoa Câmara, irmão de Eduardo Câmara, Maria Câmara (Maroquinha), religiosa Irmã Estefânia da ordem das capuchinhas; Mardonio Câmara, Nair Câmara, e Dom Helder Câmara. Entre as ruas 24 de Maio, General Sampaio, Guilherme Rocha e Liberato Barroso - onde está localizado o Teatro José de Alencar, fundado em 1910, com estrutura metálica importada da Escócia - do lado, esquina das ruas Liberato Barroso com Guilherme Rocha, existe um jardim projetado pelo paisagista Burle Marx, anteriormente era o Centro de Saúde do Estado do Ceará, ocupando grande parte da rua General Sampaio (lado da sombra), onde tiveram inicio os principais consultórios médicos no próprio Centro, para diagnosticar as diversas doenças que se podia acometer. Naquela época a medicina por sua natural precariedade, guiava-se pela intuição da própria doença. 


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Crédito: Diário do Nordeste

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A rua Guilherme Rocha ontem e hoje


Vista Panorâmica da Rua Guilherme Rocha 1940 - Assis de Lima

Imagem atual do Google Earth

Parada dos bondes - Assis de Lima

Parada dos bondes -Foto de 1936 - Arquivo Nirez

Residência do Dr. Nogueira Acioly - Nesse local foi construído depois o prédio da Fênix Caixeiral - Assis de Lima

Ed. Parente na esquina das ruas Guilherme Rocha e Barão do Rio Branco - Assis de Lima

O Ed. Parente hoje ocupado pelo Ponto da Moda

Casarão no Jacarecanga - Assis de Lima

O casarão hoje - Sidney Souto

Abrigo Central na Praça do Ferreira Rua Guilherme Rocha - 1950 - Assis de Lima

Foto atual de Cláudio Lima

Rua Guilherme Rocha - Assis de Lima

A esquina da Fênix - Assis de Lima


Esquina Guilherme Rocha com General Sampaio vendo-se a Praça José de Alencar -1896  Assis de Lima

Foto atual de Geonm40

Foto atual de Geonm40

Esquina da antiga Rua do Ouvidor (Guilherme Rocha) com rua Major Facundo - Detalhe para o Café Riche que funcionava no mesmo local que hoje se encontra o Hotel Excelsior - Assis de Lima

Excelsior Hotel - Assis de Lima

Foto atual de Acarleial

Fênix na esquina da rua Guilherme Rocha com rua General Sampaio - Postal colorido  - No lugar desse prédio foi construído depois o prédio do atual CEMJA - Assis de Lima

O CEMJA (Centro de Especialidades Médicas José de Alencar) em construção  Arquivo Nirez

Foto atual de Mark.Schaad

Em 1914 o coronel José Gentil de Carvalho ergue, com planta do arquiteto João Sabóia Barbosa, o "Palacete Ceará" -Foto de 1930 - Assis de Lima

Foto atual de Francisco Edson Mendonça Gomes

A Guilherme Rocha da Praça do Ferreira - Assis de Lima


A bela Itapuca Villa de Alfredo Salgado - Assis de Lima

No lugar da Itapuca hoje se encontra o NUEJA - Foto Google Earth

Praça José de Alencar e o prédio da Fênix

Rua Guilherme Rocha já no Jacarecanga - Essa roda-gigante encontra-se provavelmente na Praça Gustavo Barroso - Assis de Lima

A então Rua do Ouvidor - Assis de Lima

Cartão postal da Guilherme Rocha - Assis de Lima

Praça do Ferreira e o sobrado do Comendador Machado que depois deu lugar ao Excelsior Hotel - Assis de Lima


Sobrado do Comendador Machado - Assis de Lima


Esse era o mais antigo sobrado da cidade e abrigava a Intendência Municipal - Assis de Lima

Quem foi Guilherme Rocha


Guilherme César da Rocha nasceu em 16 de agosto de 1846 em Fortaleza, filho de Manuel Antônio da Rocha Júnior e Joaquina Mendes da Rocha.
Foi Coronel da Guarda Nacional, vereador, presidente da Câmara Municipal, deputado, vice-presidente do Estado e Intendente de Fortaleza, de 1892 a 1912.

Assim como Antônio Rodrigues Ferreira (o boticário), Guilherme Rocha também se preocupou com os problemas urbanísticos de Fortaleza. Foi Guilherme Rocha por exemplo que inaugurou o Jardim 7 de setembro na Praça do Ferreira. O que antes era apenas um areal, virou um lindo jardim em 7 de setembro de 1902 e era cercado por grades de ferro e colunas de concreto e localizava a frente do que hoje é o cine são luiz. Na construção foram colocados 5 quiosques, todos construidos de forma artistica e onde funcionava a companhia da luz e 4 cafés. Postos também ilustres frades de pedra fabricado com pedra de lioz e importados diretamente de Portugal, possuindo até argolas para amarrar animais. No meio do jardim foram colocados uma caixa d'àgua e um catavento que usavam a água para os jardins serem aguados. A padaria espiritual, movimento literario, aconteceu em um dos cafés no ano de 1892.
O Jardim Nogueira Acióli, inaugurado em 1903 na praça Marquês do Herval (José de Alencar) também foi obra da administração do então intendente Guilherme Rocha. 


Fonte: Wikipédia



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