Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mercado Central de Fortaleza - 200 anos de história



Uma trajetória de desafios e conquistas

A Câmara municipal autorizou a construção, em madeira, do mercado em 1809, a princípio funcionaria para o comércio de carne, fruta e verdura.
Em 1814 estas instalações precárias foram demolidas e, em seu lugar ergueu-se um novo prédio que foi denominado de cozinha do povo.

A reforma mais significativa do mercado não foi de ordem física : em 1931, o comércio de carne, fruta e verdura foram proibidos dentro do prédio, assim sendo, os lojistas do mercado tiveram que mudar de ramo dando lugar aos boxes de artesanato.
Além da proibição para a venda de carnes, frutas e verduras, esta medida também foi forçada devido à boa freqüência do local, tendo em vista seu posicionamento físico, e o avanço na introdução de produtos dos mais variados tipos, tanto para o uso doméstico, como artigos para vestimentas, cama e mesa, derivados do caju, bebidas, doces etc.
Com o passar do tempo várias reformas foram realizadas, quando em 1975, o mercado foi reinaugurado ocupando um espaço de 1.200 metros quadrados. Desta forma um grande centro para comercialização destes produtos foi iniciado, o local foi se transformando em um grande labirinto formado por pequenos boxes, com corredores estreitos e, cada dia mais, aumentava seu fluxo de compradores e vendedores.
O tempo foi modificando a clientela, passando a ser formada cada vez mais por visitantes, tanto do estado como das mais variadas cidades do Brasil e do mundo.


No início dos anos 90 os boxes estavam em constantes ameaças de incêndio, devido à precariedade de suas instalações elétricas. Aliando este fato ao crescimento de Fortaleza e ao seu potencial turístico, e, por conseqüência, de seu público frequentador  um novo mercado foi idealizado, em modernas instalações, muito mais amplo e com muito mais boxes, aumentando as oportunidades de trabalho para comerciantes e artesões, da cidade e do interior.


Casinhas na Avenida Alberto Nepomuceno que foram demolidas para construção do Mercado Central. Na foto ainda é possível apreciar a antiga igreja da Sé que seria demolida em 1938. 
Foto dos anos 30. Arquivo Carlos Augusto Rocha

O novo prédio
O Diário Oficial do Município publicou no dia 5 de novembro de 1997 a lei Nº 8073, de 21 de outubro de 1997, que autoriza o chefe do poder executivo a outorgar a atual Associação dos Lojistas do Mercado Central (ALMEC) a administração gerencial deste novo equipamento, nas condições que indica e dá outras providências.
No dia 19 de janeiro de 1998 iniciou suas operações na Av. Alberto Nepomuceno, 199, bem ao lado da Catedral Metropolitana de Fortaleza, a igreja da Sé e, em frente ao comando da 10ª Região Militar.

O Novo Mercado Central iniciou suas operações abrigando 559 boxes, 18 banheiros, distribuídos em 5 (cinco) pavimentos, sendo um deles destinado a estacionamento.


Foto da construção do Mercado Central em julho de 1996. Acervo O Povo


A área compreendida para a administração da ALMEC era de 9.690,75 m2, medindo e se confrontando: ao poente, frente, por onde mede 174,16m, com a Av. Alberto Nepomuceno  ao nascente, fundos, por onde mede 168,00m, com área de domínio público municipal, ao norte, lado direito, por onde mede 57,00m, também com propriedade do município de Fortaleza, e ao sul, lado esquerdo, em dois seguimentos de reta, medindo o primeiro, 9,00m e o segundo 49,00m, ambos confinando com o terreno em que se encrava a unidade assistencial da FEBEMCE termo de outorga da administração gerencial do Novo Mercado Central foi assinado, em 21 de outubro de 1997, pelo prefeito, no caso, Dr.Juraci Vieira Magalhães e o presidente da Associação dos Lojistas de Fortaleza – Almec, Sr. Antônio Bezerra de Brito.
No dia 19 de janeiro de 1998 foi inaugurado o novo prédio do Mercado Central de Fortaleza projetado pelo arquiteto Luiz Fiúza.


Os visitantes podem encontrar no Mercado Central: artigos em couro (sandálias, sapatos, chapéus, bolsas e malas), rendas e bordados em roupas e em peças de cama, mesa e banho, rendas de bilro, camisetas, lembrancinhas como mini-jangadas, bijuterias, jóias em ouro e artigos para decoração. 
Os produtos regionais que encantam o paladar dos turistas como cachaça, licores, castanha e doce de caju, também estão, à venda no mercado. Restaurantes oferecem comidas típicas nordestinas. Escadas, rampas e o elevador facilitam o acesso do público aos andares superiores.


Mercado Central de Fortaleza é o maior mercado do nordeste. 


sábado, 20 de novembro de 2010

Colégio Santo Inácio - Visão de futuro



Em 1960, Fortaleza era uma cidade pacata e tinha apenas 500 mil habitantes, que quase não frequentavam a Praia do Futuro: o loteamento do local havia apenas começado. A energia elétrica era fornecida pela Serviluz e a TV Ceará Canal 2 entrava no ar – mas era pouco assistida, pois havia só 100 aparelhos de televisão na cidade. Assim era Fortaleza quando o Colégio Santo Inácio foi inaugurado, no dia 1.º de março. A iniciativa dá a dimensão do pioneirismo dos primeiros responsáveis pela escola. “Há 50 anos era impossível se pensar a sociedade como está hoje. Os jesuítas viram, primeiro, a missão: nós podemos educar a sociedade cearense. E depois, a oportunidade de evangelizar através da educação”, diz o Padre Ponciano Petri, Diretor do Colégio.

A Pedra Fundamental da nova sede, no bairro Dionísio Torres, deu novo impulso ao Colégio Santo Inácio,
que passou sete anos funcionando na Igreja Cristo Rei, como Pré-Escola Apostólica Nossa Senhora de FátimaExternato e Ginásio Cristo Rei. Bem maior, o novo prédio passou a abrigar mais alunos e séries. A partir dos anos 70, as instalações foram ampliadas, com a construção do segundo piso e do ginásio coberto. E o patrimônio aumentou, com a aquisição dos sítios Montevidéu e Santo Afonso. Porém, mais do que o crescimento das instalações, o Colégio Santo Inácio ampliou sua missão educacional. “Os padres da época foram ousados, criativos e dinâmicos, conseguindo responder à necessidade daquele momento. O Colégio faz parte de uma História de séculos de educação jesuíta”, diz o Padre Ponciano Petri.
Nas décadas seguintes, o Colégio se reformulou, abrigando histórias de vida e ajudando a formar profissionais e cidadãos, inclusive através do Curso Noturno, para alunos carentes. Na área tecnológica, o Santo Inácio foi pioneiro, com a instalação do Laboratório de Informática. Acompanhando as inovações
da sociedade, foram feitas reformas administrativas e pedagógicas, sem perder os ideais inacianos – o que dá a certeza aos responsáveis de que o Colégio continuará desempenhando seu papel. “No futuro, o Santo Inácio vai ser um diferencial porque vamos precisar, cada vez mais, de uma sociedade solidária, crítica e responsável”, comenta o Padre Ponciano Petri. “Estaremos preparados para responder às necessidades, não simplesmente educando para o futuro, mas educando para a sociedade do futuro”, completa.


1960 - Depois de 7 anos instalado na Igreja Cristo Rei, o Colégio Santo Inácio é inaugurado oficialmente no dia 1.º de março, com a Pedra Fundamental do novo prédio - que só recebeu alunos 2 anos depois.


O Colégio Santo Inácio pertence à Companhia de Jesus, que foi fundada por um espanhol basco, Inácio de Loyola, em 1540. 
A Companhia de Jesus, como missão apostólica no campo da educação, tem várias instituições educativas no Brasil e em todos os continentes.
O Colégio Santo Inácio iniciou suas atividades no ano de 1955, na sacristia da Igreja de Cristo Rei, como uma pequena escola, com o nome de Pré-Escola Apostólica Nossa Senhora de Fátima, uma iniciativa do Pe. Antônio Monteiro da Cruz, SJ, assessorado por um grupo de educadores leigos. No ano de 1956, passou a ser chamado de Externato Cristo Rei, com regime de semi-internato. Com o aumento de alunos, tornava-se necessário um espaço maior para a ampliação do então Ginásio Cristo Rei.

No dia 1º de março de 1960, data oficial de fundação do Colégio, foi lançada a pedra fundamental, o prédio que ficou funcionando ainda na Rua Gonçalves Ledo, 830. Em 1963, foi transferido para a Av. Desembargador Moreira, 2355 – Dionísio Torres, sede atual, com o nome de Colégio Santo Inácio.
Na história do Colégio Santo Inácio, além de seu fundador, foram diretores os jesuítas: Pe. Gerardo da Silveira Sá (in memorian), 1963 – 1967; Pe. José Correia (in memorian), 1967 – 1972; Pe. Pedro Alberto Campos, 1972 – 1977; Pe. Antonio Farias Camurça (in memorian), 1977 – 1979; Pe. Luciano (in memorian), 1980 – 1986; Pe. Pedro Vicente Ferreira , 1986 – 1988; Pe. Manuel Madruga, 1988 – 1991; Pe. Benjamin Gesteira, 1992 – 1995; Pe. Pedro Vicente Ferreira,  1996 – 2001; Pe. José Ivan Dias, 2002 – 2005; Pe. Antônio Tabosa, 2005 – 2008. 
Todos os diretores que passaram pelo Colégio Santo Inácio deixaram suas marcas e colaboraram com uma das obras educativas da Companhia de Jesus.
Atualmente, o Pe. Raimundo Kroth é o Diretor Geral e desenvolve sua gestão com a colaboração de educadores leigos e jesuítas.

1967 - O Colégio amplia seu patrimônio, com a aquisição dos sítios Montevidéu e Santo
Afonso, sob a direção do Padre Gerardo da Silveira Sá. Algumas turmas ainda estavam instaladas
na Igreja Cristo Rei.

  • 1971 Todas as séries - na época denominadas Primário, Ginásio e Científico - passam a funcionar em uma única sede, na Avenida Desembargador Moreira, sob a direção do Padre José Correia.

1972 - O Colégio Santo Inácio abre turmas mistas: é a primeira escola religiosa a admitir meninos e
meninas na mesma sala. Nova sede passa por reformas: em 1973 é construído o ginásio coberto.

  • 1980 O Colégio elabora nova proposta pedagógica, com novidades: professoras polivalentes e o início da pré-escola. Escola passa a gerenciar sozinha o Curso Noturno, sem convênio com a Secretaria de Educação.
  • 1992 Sob a direção do Padre Benjamin Gesteiraque ficou à frente do Colégio por três anos, o Santo Inácio passa por uma reorganização administrativa. São construídas as salas do Ensino Médio.


  • 2009 - Aquisição de recursos para manutenção e renovação geral do Colégio: Direção do Santo Inácio assina um contrato com a Marquise para a construção de uma nova sede, no mesmo terreno.

2010 - No dia 24 de maio, o Colégio Santo Inácio é homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará pelos 50 anos de fundação. Diretores, professores e alunos participam de sessão solene, no Plenário 13 de Maio.





Fonte: Site do colégio e Diário do Nordeste

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Jornal O Cearense - 1846


No retângulo que fica abaixo do título O CEARENSE, no meio da página, lê-se:
"O CEARENSE é destinado a sustentar as idéias do partido; e só toma a responsabilidade dos artigos da redação, devendo todos os mais, para serem publicados vir competentemente legalisados". E mais abaixo: Publica-se as terças e sextas feiras." - Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Origem liberal, publicado em Fortaleza em 4 de Outubro de 1846. Saiu da Imprensa Nacional de Barbosa, da Tipografia Brazileira de Paiva e Cia. na rua Amélia e das Tipografias de F.L. de Vasconcellos e Cia. e de João Evangelista; depois teve Tipografia própria; esta conheci funcionando em uma pequena casa á rua Formosa, fundos da casa do coronel Brito
Paiva, de onde foi transferida para o armazém nº19 da mesma rua Formosa e afinal para os baixos da casa nº 88, ainda da mesma rua, pertencente a família Paula Pessoa.





Foram seus fundadores e primeiros redatores: Frederico Pamplona, Tristão Araripe e Thomás Pompeu.
Entre os redatores do Cearense figuraram também: Miguel Ayres, João Brigido, Dr. José Pompeu, Conselheiro Rodrigues Junior e Dr. Paula Pessoa. Foi gerente por longo tempo João Câmara; que dele passou com parte do pessoal da redação para a Gazeta do Norte por ocasião da cisão do partido liberal cearense em 1880.


João Brigido trabalhou no jornal O Cearense de 1846 ao lado de Senador Pompeu

Algum tempo após a proclamação da República, até 25 de fevereiro de 1891, foi publicado com o titulo de Orgão Democrático
Desapareceu por ocasião da queda de José Clarindo.

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

João Evangelista, que era irmão de Silvino Silva, o conhecido proprietário da alfaiataria na Praça do Ferreira, hoje ocupada pela firma M. B. Figueredo, morreu desastrosamente atropelado por um cavalo em disparada. 

Barão de Studart

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva

Crédito: Lúcia Bezerra Paiva



Fonte - Instituto do Ceará

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Colégio Tiradentes



As origens deste ESTABELECIMENTO remontam aos anos de 1950. Foi fundado no dia 21 daquele ano (comemoração do martírio de Tiradentes) por Iraci Castelo Branco (adventista). Era uma pequenina escola onde funcionavam o primário e os cursos de admissão. Funcionava em uma residência adaptada a escola cuja área era inferior a 200m².
Em 1954, houve a transferência para Paulo Amorim Cardoso, também adventista, que além de conservar o primário, ministrava aulas de Esperanto. Já no final de 1957, ocorreu nova negociação do Colégio. Desta vez, ele passava às mãos das professoras Tereza Cysne (graduada em Assistência Social), Doralice Figueiredo Barbosa (formada em Serviço Social) e do professor José Maria Bandeira Barbosa (graduado em Letras e Direito). Legalmente o que existia era um contrato social e havia muito o que caminhar até chegar a uma legalização no Conselho de Educação. Em março de 1958, o número de alunos era de vinte e dois.


Durante esse tempo, o Instituto Tiradentes conseguiu adquirir sua sede, definitivamente, e erguer um edifício de três pavimentos, ampliando sua área para 800m². Diversos cursos foram implantados, entre eles, o de Preparação à Admissão, orientado por Estela Veiga de Alencar (hoje radicada em São Paulo), como também um Pré-Vestibular.


Pelo ano de 1967, consolidam-se os esforços visando a implantação do Ginásio Tiradentes. Foi somente em 1969 que esse objetivo foi alcançado. O Ginásio Tiradentes contou com a participação de professores notáveis: João Damasceno Fontenele, Guilherme Muller, Boanerges Farias de Sabóia, Leônidas Magalhães, Adroaldo Castelo, Carlos Abdorilo, Eulério Soares Cavalcante e outros. Coordenava o Ginásio, na época, o professor Boanerges, cuja estada no Ceará se estendeu a um quadriênio.


Finalmente, em 16 de janeiro de 1985, pelo Parecer 1004, do Conselho de Educação, houve o reinício do 2º Grau (COLÉGIO TIRADENTES) com pleno êxito. O número de alunos já chegava, entrementes, a oitocentos.


O INSTITUTO TIRADENTES é a entidade mantenedora do Colégio Tiradentes e do Ginásio Tiradentes. A direção está sob o comando de seu proprietário JOSÉ MARIA BANDEIRA BARBOSA.



Crédito: Site do colégio

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Fotos Históricas


Academia Polimática 


Passeata de alunos do Liceu em favor da Democracia e contra o Fascismo - Anos 40 


Praia do Mucuripe - Anos 50 


Bonde Jacarecanga 


Construção do Porto do Mucuripe


Casa Villar


Igreja Coração de Jesus - 1961


Estação ferroviária de Baturité - 1920


Igreja Coração de Jesus


Igreja Nossa Senhora de Fátima - Foto de Eduardo Fontes


Inauguração da primeira etapa da Avenida Leste Oeste, com a presença do Ministro do Interior, Costa Cavalcante, em 1973- Arquivo Nirez


Junta interventora que administrou o Estado nos primeiros meses de 1930. No meio do grupo e ainda menino, o ex-governador Virgílio Távora 


O estado em que ficou o Palácio do Governo por ocasião da deposição do governador Clarindo de Queiroz

 

Olha como era a beira mar antes do calçadão - anos 50


Patio do Colégio Liceu do Ceará


Praça Waldemar Falcão - 1943 Foto Sales


Porto 1982 - Píer Petroleiro


Prédio da Tesouraria Provincial


Quartel do Batalhão de Segurança


Residência do Comendador Nogueira Acioly


Sede do Superior Tribunal de Justiça


Usina Gurgel - Depois Usina Ceará


Beira-Mar sem o calçadão - anos 50


Trem na Estrada de Ferro de Baturité





Crédito das fotos: Blog Fortaleza em fotos, IBGE e Arquivo Nirez
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