Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : corpo de bombeiros
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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quarta-feira, 3 de março de 2010

Seleção de fotos maravilhosas

Separei para hoje algumas fotos bem antigas e outras nem tanto, mas todas especiais por registrar paisagens já modificadas e que sem a ajuda dessas fotos se perderiam no passado.

Na Jacarecanga dos anos 20 nós tínhamos um bairro bem pacato, não?

Olha como ele se modificou nessa foto de 1972


Gosto em especial dessa foto, registrando o Iracema Plaza Hotel que foi inaugurado em 1950


Olha que deserta a Praia de Iracema em 1937 mas com todo o charme dos coqueiros, sem dúvida uma foto lindíssima

Olha que contraste... a mesma praia já na década de 80

Por isso que eu admiro fotógrafo, esse(infelizmente não sei seu nome) conseguiu registrar a primeira aterrissagem do aviao 'Latecoére' na Praia de Iracema lá nos idos dos anos 20, olha a euforia da meninada rs.

Iracema em 1950 ainda sem o aterro

Essa foto também da Praia de Iracema é de 1930, o mar estava agitado...


Estátua de Iracema na praia do Mucuripe...nessa época essa obra ainda era preservada e o bebê de Iracema ainda tinha uma face apresentável...



Infelizmente eu não tinha nascido na época do Cine Majestic, mas essa foto mostra o quão imponente era o interior desse cinema. O Majestic Palace era de propriedade de Plácido de Carvalho. O Cine Majestic tinha uma sala de projeção que também era teatro, toda em ferro, assim como o Teatro José de Alencar. Tinha 650 cadeiras distribuidas no térreo, nos dois andares, onde ficavam os camarotes e na geral.
O Cine Majestic funcionou até 1968, quando foi consumido por um incêndio que destruiu a sala de projeção.


A seguir duas antigas fotos da Intendência Municipal
Essa já bem amarelada pelo tempo é de 1927 do Instituto Epitácio Pessoa na rua Barão do Rio Branco. O Instituto foi inaugurado em 27 de Junho de 1924 destinado à instrução pública, sendo entregue pela Comissão Central do Centro Cívico Epitácio Pessoa à Arquidiocese. No ano de 1927 é inaugurado o Cine União, no prédio do Instituto. No dia 13 de fevereiro de 1942 morre o ex-presidente Epitácio Pessoa e o Governo Estadual, no dia 19, decreta luto oficial por três dias, em razão do falecimento. Por ali passaram muitas instituições, entre elas a Escola de Música Alberto Nepomuceno, depois Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, uma agência do Serviço de Assistência a Menores - SAM, além de várias associações e o cinema. Foi também usado pelo governo para pagamento do PIS/PASEP.



Imponente estátua de josé de alencar na praça de mesmo nome. Ahh gostaria de lembrar aos sem noção, sem educação, que ao contrário do que pensam, estátuas não são banheiros!

Foto de 1979 do Imperial Othon Palace - No local hoje funciona o hotel Oássis




Esse postal é de 1940 da praia do Mucuripe ainda com suas dunas, pena uma paisagem tão linda quanto esta não existir mais...



Esse postal datado de 1946 é da Igreja do Pequeno Grande



Esse outro postal é da década de 30 também da mesma igreja



Essa foto é do arquivo da Aba Film, nela vemos a igreja e o Colégio da Imaculada Conceição


Postal colorido de 1910 da Igreja do Patrocinio



Igreja do Carmo (Av. Duque de Caxias) - data desconhecida







Foto de data desconhecida da Igreja de São Pedro na Praia de Iracema



Foto de 1977 da Igreja Sagrado Coração de Jesus e Parque das Crianças



Essa foto é pra parar e observar cada detalhe e se deixar levar...Hotel de France, 1905, hoje Associacão Comercial do CE




Sim acreditem, esse é o antigo Hotel de France, pena que eu não sei a data dessa foto¬¬




Foto bastante antiga do Hotel Central - Em estilo neoclássico esta construção pertenceu ao comerciante Plácido de Carvalho



Hospital São Vicente - Data desconhecida




Foto aérea do Shopping Iguatemi, em 1982, quando de sua inauguração. Dá até pra ver, por exemplo, a loja da extinta Mesbla


Foto da faculdade de direito em frente a praça da Bandeira




Estacão Central, postal colorizado e antiquissimo



Duas fotos maravilhosas das dunas no Mucuripe final dos anos 50 começo dos anos 60






Desfile do corpo de bombeiros de 07 de Setembro de 1966 na Avenida Bezerra de Menezes



Foto de data desconhecida do Colégio Imaculada Conceição



Foto de 1991 - Centro da cidade



Postal do Porto do Mucuripe - Anos 90



Postal Marina Park anos 90



Shopping Iguatemi - Foto dos anos 90



Essa também do Iguatemi é dos anos 80

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um Herói chamado João Nogueira Jucá


Acervo Luciano Hortêncio

Quando o estudante João Nogueira Jucá morreu, no dia 11 de agosto de 1959, faltavam três meses para completar 18 anos. Ele era um jovem calado, de um coração imenso, humano. Por isso, a família e os amigos não estranharam a atitude que tomou ao entrar no prédio em chamas para salvar doentes que estavam internados na Casa de Saúde César Cals, hoje, Hospital Geral César Cals (HGCC). Apesar da gravidade do seu quadro, em nenhum momento se arrependeu do que fez. "Ele dizia que seu corpo queimava como brasa".

O Major do corpo de bombeiros, José de Melo Neto, observa que João Nogueira Jucá tinha dentro de si um espírito militar e vestiu-se desse espírito para ajudar quem precisava. Ele lembra que o estudante vinha de uma aula de halterofilismo quando se deparou com a tragédia. "Com desprendimento entrou nas chamas para salvar vidas".

O militar ressalta que o ato do estudante foi de muita coragem.


Acervo Luciano Hortêncio

O Estudante João Nogueira Jucá nasceu em Fortaleza, no dia 24 de Novembro de 1941, sendo seus pais o Desembargador José Jucá Filho e a Professora Maria Nogueira de Menezes Jucá. Estudou nos colégios Rui Barbosa, Cearense, Sete de Setembro, Fênix Caixeiral e São João. Seu maior sonho era ser oficial da Marinha do Brasil. Daí o entusiasmo pelo esporte, sobretudo a natação.

No dia 04 de Agosto de 1959, às 14 horas, voltava em companhia de um colega da aula de halterofilismo. Ao passarem em frente à Casa de Saúde César Cals, na Praça da Lagoinha (Capistrano de Abreu) perceberam um incêndio. Convidou o amigo para ajudá-lo a salvar as pessoas que se encontravam no interior do hospital. O outro, no entanto, achando perigosa a empreitada, recusou a proposta. João Nogueira Jucá e vários outros abnegados se lançaram ao fogo. O nosso jovem salvou vários recém-nascidos, depois suas mães, que já estavam em situação dramática. Muitas eram as enfermeiras que pediam para que ele parasse com aquele esforço, pois a cada pessoa que trazia mais eram visíveis as queimaduras em seu corpo. Uma senhora implorou-lhe para que fosse buscar o seu bebê que ficara lá dentro. Ele lançou-se mais uma vez às chamas e trouxe a criança com vida. Novamente uma enfermeira tentou impedi-lo de cruzar o fogo, argumentando que não tinha mais ninguém nas enfermarias, mas ele disse: “Ainda tem na indigência”. Voltou com uma pessoa nos braços atingida pelo fogo. Numa dessas idas e vindas, explodiu um tubo de oxigênio que estava próximo e o nosso jovem foi duramente atingido. 

Santinho de sétimo dia de João Nogueira Jucá - Acervo Marrocos Anselmo Jr

Naquele momento, às 16 horas, sua mãe, passando em frente, viu pessoas retirando um corpo envolto em um colete, com diversas queimaduras, mas nunca poderia imaginar que era o próprio filho. Chegando em casa, na hora do jantar, enquanto comentava o fato com os filhos e o esposo, o telefone toca e alguém comunica que seu filho estava na Assistência Municipal (hoje é o Instituto Dr. José Frota - IJF). A partir desse dia seus pais não voltaram mais para casa. O estudante foi visitado pelo então governador Parcifal Barroso, que disse, com os olhos cheios de lágrimas: “João, o povo do Ceará lhe agradece”. Já às portas da morte João Nogueira Jucá disse para o pai, contrariado com a perda do filho mais novo: “Não, pai, faria tudo de novo, e me orgulho do que fiz! Acho que ainda fiz pouco”. Logo depois morreu. Este fato ocorreu na madrugada de 11 de agosto de 1959, tendo o nosso jovem 17 anos de idade.

 Os sofrimento dos pais diante do corpo do filho

Considerando a necessidade de referência humanística que motivem os nossos jovens na luta em defesa da vida é que, este gesto de João Nogueira Jucá, tem que permanecer sempre vivo na mente e no coração de todos nós. 

João - O primeiro bombeiro honorário do Ceará

VIDA E MORTE DE JOÃO NOGUEIRA JUCÁ

Nas investigações procedidas, conforme ordem do Sr. Cel BM Fernando César Sales Furlani, Comandante do Corpo de Bombeiros, sobre a vida e a morte do estudante JOÃO NOGUEIRA JUCÁ, pelo fato ocorrido no incêndio do dia 04 de agosto de 1959, nas dependências da Maternidade Dr. César Cals, na Praça da Lagoinha, em Fortaleza, em que resultaram em inúmeras pessoas feridas e 04(quatro) mortas, e no destaque principal o heroísmo do jovem aluno do então Colégio São João, chegou-se ao seguinte resultado histórico:

João Nogueira Jucá, nascido em Fortaleza, no dia 24 de novembro de 1941 na Casa de Saúde São Raimundo, filho do Desembargador José Jucá Filho e da Professora Maria Nogueira de Menezes Jucá.

Seus primeiros 5(cinco) anos de vida, foram passados na antiga cidade de São Francisco, hoje Itapajé, no nosso Estado, onde seu pai exercia o cargo de Juiz Municipal e sua mãe o de Professora do Grupo Escolar. Sendo seu pai promovido a outra entrância profissional, teve que morar na cidade de Lavras da Mangabeira, no ano de 1946. Alfabetizado por sua mãe, iniciou o Curso primário na mesma cidade, onde ficou até 1948, quando veio definitivamente para Fortaleza



Acervo Luciano Hortêncio
 
Na Capital, continuou os estudos, frequentando sucessivamente, os Colégios Fênix Caixeiral e 7 de Setembro. O curso ginasial foi feito no Colégio Cearense, iniciando o científico no Colégio São João.
Segundo depoimentos de seus familiares e amigos, João, na adolescência, tinha um complexo de inferioridade por ser excessivamente magro e alto desproporcionalmente, atingindo a altura de 1,83m. A custa de constantes e religiosos exercícios, prática de esporte, conseguiu quase que a perfeição corporal, tornando-se um atleta, com uma compleição física avantajada, de causar inveja e afastar de uma vez por todas com o complexo que tanto atormentava os jovens da época.
Moço inteligente, aspecto superior e fidalguesco, tinha uma personalidade altiva e impressionante. Sua vocação, como sempre repetia quase que obsessivamente, era de ser Oficial da Marinha do Brasil. E para esse mister, não parava de se preparar com afinco.

No fim do mês de julho de 1959, de volta das férias, num sítio em Messejana, de sua família, seu pai, homem austero, perguntou-lhe qual sua reação ao ver um empregado que havia sido soterrado dentro de uma cacimba, morrendo sem o pronto socorro, muito mais por sua falta: e ele respondeu, com voz tronitoante: "Pai, estou com raiva de mim mesmo porque não cheguei na hora, senão aquele homem não teria morrido!"


Exímio nadador, tinha por hábito duas vezes por semana, nadar na praia de Jacarecanga até o Cais do Porto, dizendo que era para testar sua forma física, ou, numa eventualidade qualquer, que fosse necessário empregar sua destreza como nadador acostumado às grandes refregas.

O Desembargador José Jucá Filho, foi morar com seus 03(três) filhos, José Jucá Neto, Jovina Jucá e João, o mais moço, nas proximidades da Maternidade Dr. César Cals, ou mais precisamente, na Avenida do Imperador. E essa distância, geograficamente curta, fez com que, no dia 04 de agosto de 1959, o Jovem estudante, João Nogueira Jucá passasse pôr ali, naquela tarde, quando os relógios dos passantes registravam 14:20hs. Um ribombar pavoroso de repente eclodiu, assustando os frequentadores da Praça da Lagoinha e pondo-os para longe de onde vinha a explosão. Num instante labaredas de fogo riscavam o ar já espalhando o terror nos assistentes, e ameaçando os internos da maternidade, que já em pânico procuravam salvar suas vidas.


João, neste momento, lançou-se decidido dentro do hospital, sentindo que alguma coisa precisava ser feita urgentemente. Não se importou com as sucessivas explosões e as chamas que lhe ardiam no corpo, pois, segundo ele, não sentiu nem viu fogo algum. Não soube quantos recém-nascidos salvou, apenas que foram muitos. Não contou quantas parturientes salvou, apenas lamenta que muitas ficaram feridas e outras morreram, Nem ao menos ouviu os gritos histéricos de advertência de que sua vida estava em perigo, se ouviu, contou ele para os seus irmãos e os seus pais, que desobedeceu. O que ele ouviu, já com o corpo em chamas, foi uma mulher gritar para ele de joelhos: "Por favor, meu filhinho ficou lá, salve-o pelo Amor de Deus!"E lançou-se às chamas novamente, trazendo o recém-nascido nos braços. Já desfalecido, mas insistente na luta, uma enfermeira, correu aos seus braços e impediu-o de que entrasse novamente, dizendo: "meu filho, você já retirou todo mundo das enfermarias, não tem mais ninguém", e ele sem parar, já deformado pelas queimaduras correu olhando para a moça dizendo:” ainda tem na indigência", voltou em seguida, trazendo mais outra pessoa nos braços carcomidos pelo fogo.

Foto feita da página do livro que retrata os principais fatos da história do Ceará

Quando não mais existia ninguém dentro das enfermarias, desobedecendo sempre as advertências, até da Guarnição do Corpo de Bombeiros, João caiu, sendo levado às pressas para a Assistência Municipal. Seu estado, considerado gravíssimo constatado que fora consumido pelo fogo, 80%(oitenta por cento) do seu corpo, ficando, irreconhecível, portanto, sua pele, alva e fina, havia ficado totalmente preta. Na agonia de todo sofrimento, João às vezes, perdia a lucidez e proferia coisas dignas de serem registradas: "sou Oficial da Marinha! Vou salvá-los do naufrágio! Quando recuperava a consciência dizia, ao ser interrogado por seu pai, quando perguntava se não se arrependia do que tinha feito: "Não, pai, faria de novo, e me orgulho do que fiz! Acho que ainda fiz pouco. Já às portas da morte receberá a visita do então Governador Dr. Parsifal Barroso. Este, como homem humilde que era, estando João com todo corpo envolto em ataduras e supurando a pele tostada, falou com voz pausada e mansa: "João, você me conhece?" e ele respondeu: "quem não conhece o senhor, Dr. Parsifal, obrigado pela visita!" Parsifal, então, comovido, retirou de seu braço a atadura úmida e beijou-lhe a mão. Em seguida, com os olhos em lágrimas, disse veementemente: "João o Povo do Ceará lhe agradece, venho em nome dele, e você não está só, caro amigo!"

Em suave resignação, João foi aos poucos perdendo os sentidos e veio a falecer no dia 11 de agosto de 1959, sendo reverenciado por todos os Cearenses, tendo sempre ao seu lado seus pais e irmãos. Conscientes, eles dizem que João não morreu, tornou-se um herói e um mártir.

Dia do Estudante: 11 de Agosto

Homenagem aos Heróis do Incêndio da Casa de Saúde César Cals - 04 de agosto de 1959.

MENSAGEM DO COMANDANTE DO CORPO DE BOMBEIROS - CEL BM FERNANDO CÉSAR SALES FURLANI.

Na tarde de 04 de agosto de 1959, Fortaleza, a "Loura desposada do Sol, dormitava à sombra dos Palmares", sentindo-se tranquila, pois com 05(cinco) boas viaturas adquiridas há pouco, e mais 08(oito) regulares, o Corpo de Bombeiros velava por sua segurança. A Casa de Saúde César Cals, desenvolvia seus meritórios afazeres de rotina, quando irrompeu o incêndio.

Mais de uma centena de doentes, parturientes e criancinhas, com a capacidade de locomoção prejudicada, foram postos em risco imediato de vida. Foi dado o alarme. Os Bombeiros foram chamados. Foi dada a ordem de evacuação. Muitos voluntários ajudaram, a maioria estudantes. O incêndio foi combatido com eficiência por homens bem equipados. Mas ao final foi a desolação. 04(Quatro) mortos, mais de 50(cinquenta) feridos, 20(vinte) hospitalizados com graves lesões, inclusive 02(dois) Bombeiros. Destruição de parte do prédio e material do hospital, com grandes prejuízos. 

 O Busto de João Nogueira na Praça da Lagoinha foi transferido e hoje se encontra em frente o Quartel do Corpo de Bombeiros.

A Cidade chorou!

Porém em meio às lágrimas de dor e à desolação da destruição, a alma da população levantou-se orgulhosa e sobranceira. Ficou satisfeita com seus filhos bravos, com sua juventude impetuosa, generosa e heroica.

A cidade alegrou-se!

Todos se curvaram junto ao leito de João Nogueira Jucá, estudante de 18(dezoito) anos, gravemente ferido nos exaustivos trabalhos de evacuação das vítimas do incêndio. O estudante como símbolo da Juventude Cearense, encarnou o ideal grandioso de solidariedade humana. Passava pela Praça da Lagoinha, sentiu a aflição dos enfermos, e com muitos companheiros, trabalhou com afinco em arrancá-los das garras pavorosas do fogo.

A cidade emocionou-se de gratidão.

Busto do estudante na Praça da Lagoinha

Mas João Nogueira Jucá, não morreu no dia do estudante, 11 de agosto. Entrou na imortalidade como um símbolo do estudante Cearense. Foi imortalizado no bronze e foi imortalizado nos nossos corações. O Corpo de Bombeiros que o viu incorporar-se voluntariamente à Guarnição de combate ao Incêndio do hospital, faz questão de contá-lo em suas fileiras.

João você é Bombeiro; você é a letra viva do nosso hino: "Voluntário da morte na paz, é na guerra indomável leão". Você é uma ponte firme a unir o Estudante ao bombeiro. Que o seu exemplo fogoso de abnegação, incendeie o ideal do estudante, que o Bombeiro só fez atiçar.



Curiosidade: O pai de João, após o incidente, foi abatido por uma tristeza que manteve até a morte, em 1968. A mãe morreu em 1985.


Fonte: Portal militar, Jornal O Povo,Câmara Municipal de Fortaleza, Suaveolens

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