Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Igreja do Patrocínio
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.
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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Especial Fortaleza 288 anos - Praças da cidade (Parte II)



Apesar de não figurar na planta da cidade em 1875, a sua demarcação é anterior a 1859. A praça foi construída sobre uma pequena lagoa (daí a nomeação de Praça da Lagoinha) depois de aterrada por haver se convertido em depósito de lixo, e em foco de doença.
Chamou-se também Coronel Teodorico (1881) em honra ao médico, Vice Presidente da Província, Deputado, Presidente da Assembléia e Coronel Comandante da Guarda Nacional.
Outro nome foi Praça 16 de novembro (1890), data da instalação do Estado do Ceará em 1889.
Comendador Teodorico (1891) - A denominação anterior ficou sem efeito. 
Foi arborizada com mongubeiras em 1923. 
Sua área foi reduzida para a construção de dois Institutos de Beneficência e Caridade.
Em 1929 foi construído um coreto, onde servia de palco para exibições da Banda da Polícia Militar.

Em 1930 se construiu um lindo jardim com Fonte luminosa (Hoje na Praça Murilo Borges). Nessa época a praça tinha o nome de Thomas Pompeu de Sousa Brasil.

A praça é uma das mais antigas e tradicionais de Fortaleza.
João Capistrano de Abreu: Intelectual destacado, cearense de Maranguape, dedicou-se intensamente ao ensino do jornalismo, da crítica literária e dos assuntos históricos.



O antigo Largo do Patrocínio era um areial, como todas as antigas praças da cidade. Foi chamada de Largo do Patrocínio até 1870, por ficar em frente a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, construída em 1849.
Em 1870, por proposta de um vereador, teve seu nome mudado para Praça Marquês de Herval, mas o povo continuou a tratá-la como do Patrocínio.


Em 1890 passou a ser oficialmente Praça do Patrocínio, mas em 1891 voltou a ser Marquês de Herval. No ano de 1903, houve a inauguração do Jardim Nogueira Acioly (Antigamente, cada praça de Fortaleza ao ser urbanizada, tinha dois nomes, o da praça e o do jardim. Na Praça do Ferreira tinha o jardim Sete de Setembro; a Praça Caio Prado, ou da , tinha o Jardim Pedro Borges; a Praça José Júlio (ou Coração de Jesus) tinha o jardim Bárbara de Alencar, a Praça Comendador Teodorico (ou da Lagoinha) tinha o jardim Tomás Pompeu e a nossa Marquês do Herval, tinha o Jardim Nogueira Acióli, que foi inaugurado na administração do intendente Guilherme Rocha. No dia 24 de janeiro de 1912 houve uma revolta e a consequente derrubada do Governo Acióli, quando o povo rebatiza o jardim como Franco Rabelo).
Recebeu o nome de Praça José de Alencar em 1º de maio de 1929, por ocasião do centenário de nascimento do romancista. Nesta ocasião, também foi inaugurado o conjunto escultório. Somente em 1938, foi oficialmente denominada de Praça José de Alencar.



A Praça Clóvis Beviláqua já chamou-se Visconde de Pelotas (Por volta de 1870), em virtude de decreto da Câmara dos Vereadores, numa homenagem ao herói da guerra do Paraguai, marechal José Antônio Correia da Câmara
Em 1926 recebeu o nome de Praça do Encanamento, quando se estendeu, desde o Benfica, o abastecimento d'água para a cidade, com a localização de chafarizes. 

Em 1930, na administração de Álvaro Weyne, a praça foi urbanizada no atual trecho e recebeu o nome de Praça da Bandeira, mas oficialmente só foi mudado em 1937, por decreto do então prefeito Raimundo de Alencar Araripe

Em 1943 foi construído, com projeto do desenhista Rubens Diniz, um obelisco em homenagem aos Aliados da 2ª Guerra Mundial, o "Obelisco da Vitória". A iniciativa foi de estudantes da Faculdade de Direito, que promoveram um concurso. 
Em 10 de julho de 1959, na gestão do prefeito Cordeiro Neto, seu nome foi novamente mudado, passando a chamar-se Clóvis Beviláqua. O nome de Praça da Bandeira passou para a Praça do Colégio Militar.

Quando a praça tinha o nome de Visconde de Pelotas, ia da Rua General Sampaio até a Senador Pompeu em sua largura e no comprimento ia da Rua Clarindo de Queiroz até a Rua Antônio Pompeu, atravessando a Rua Meton de Alencar. Primeiramente foram construídas as caixas d'água que ocuparam um espaço considerável do lado da Rua Antônio Pompeu. Depois veio a Faculdade de Direito que ocupou o restante da parte que ia até a Rua Meton de Alencar. Aos poucos a Faculdade foi tomando as laterais e o espaço entre ela e as caixas d'água. Depois a praça foi destruída, na administração Walter Sá Cavalcante, sendo nela feita uma caixa d'água subterrânea que a deixou sem arborização e sem função por mais de uma década.


A praça foi criada no início do século XIX, chamada de Praça da Alfândega em virtude do prédio da Alfândega  (inaugurado em 1891). Antes de o prédio ser construído, a Alfândega funcionou em prédio modesto no local onde depois seria a Praça Almirante Saldanha. Tem uma área de 5.820,00 m². Fica entre a Avenida Pessoa Anta, Rua Dragão do Mar, Almirante Tamandaré e Almirante Jaceguai.

Após 1915,  recebeu o nome de Praça Fausto Barreto, em homenagem ao Dr. Fausto Barreto, médico, Presidente do Rio Grande do Norte e Deputado pelo Ceará.

Em 1932, na gestão do Prefeito Raimundo Girão, volta ao nome original (Da Alfândega).

Na gestão do prefeito Álvaro Weyne (1935/1936), recebe o nome que tem hoje, Praça Almirante Saldanha.


No local existia apenas um grande campo onde foram concentrados, aqueles que voluntariamente se alistavam para a Guerra do Paraguai em 1864.

Depois, pelo local ficar bem próximo a Lagoa do Garrote (que se transformaria no Parque da Liberdade), antes de 1932, a Praça dos Voluntários recebeu o nome de Largo do Garrote; essa Nomenclatura deveu-se segundo os historiadores eruditos, em que nos cajueiros e demais árvores que ficavam na beira da Lagoa do Garrote, abatia-se gado provenientes de Messejana e Parangaba, para o abastecimento de carne verde para a cidade.

Nomes que recebeu a praça:

Largo do Garrote - Anterior a 1932. A Praça estendia-se até onde hoje é o Parque da Liberdade.
Largos dos Voluntários da Pátria - Homenagem aos cearenses que seguiram voluntariamente para a Guerra do Paraguai, como componentes do famoso Batalhão 26 de Voluntários da Pátria, contra o ditador Paraguaio Solano López.
Praça Voluntários - Em 1932.
Em 1941, foi remodelada e colocado um busto do Presidente da República na época, Dr. Getúlio Vargas.


Leia aqui a Parte I
Fontes: Livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, Livro Fortaleza - Praças, Parques e Monumentos de Lídia Sarmiento e José Capelo Filho e Portal do Ceará de Gildásio Sá.

Fotos: Arquivo Pessoal, Arquivo Nirez, Arquivo Assis Lima e Acervo Clóvis Acário Maciel



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pelas Praças da cidade - Parte II


Praça José de Alencar em 1910 - Arquivo Nirez

Limitada pelas ruas Guilherme Rocha, 24 de maio, Liberato Barroso e General Sampaio. O homenageado é José Martiniano de Alencar, neto de Bárbara de Alencar, heroína da Revolução de 1817.


Praça José de Alencar em 1929

 José Martiniano de Alencar (mais conhecido como José de Alencar), nasceu no Ceará no dia primeiro de maio de 1829. Vai morar em São Paulo e se matricula em 1846 na Faculdade de Direito onde começou a se dedicar às letras. Formado em Direito, em 1850 começa a escrever para o Correio Mercantil. Resolve se dedicar ao Jornalismo e se torna um crítico extraordinário. Sarmiento (2006, p. 36) afirma que seus romances começam a ser publicados “em 1857 o escritor inicia no “Diário do Rio” onde é publicado o seu primeiro romance: Guarani. A repercussão do romance foi internacional, o maestro Carlos Gomez, na Itália, escreveu a famosa ópera: O Guarani”


Praça José de Alencar com a Igreja do Patrocínio e o Prédio da Fênix Caixeiral. O prédio da Fênix foi demolido e no lugar foi construído o CEMJA

De 1861 a 1877, José de Alencar é eleito deputado pelo Ceará. Escreveu vários livros, romances, peças de teatro, etc. e morreu em 1877. Antes de 1870 a praça era conhecida como Praça do Patrocínio pelo fato de está em frente à Igreja Nossa Senhora do Patrocínio. A partir deste ano, apesar do povo continuar se referindo a praça pelo nome antigo, passou a se chamar Marquês de Herval. Em 1896 foi lançada no centro da praça a pedra fundamental que seria hoje o Teatro José de Alencar. Contudo, por inúmeras razões, o projeto não foi concretizado. Apenas em 1904, no Governo de Nogueira Acióli, a construção do teatro é oficialmente autorizada. Sua inauguração deu-se em 17 de Junho de 1910. Em 1929, por razão da comemoração dos cem anos de José de Alencar, a praça passou a ser chamada pelo nome do romancista. Nesta época, foi inaugurado o conjunto escultórico no centro da praça. 


Prédio localizado na Praça José de Alencar, rua 24 de Maio esquina com Guilherme Rocha, hoje faz parte do "beco da Poeira". Na parte de baixo desse prédio funcionou um curso de datilografia, em frente estava localizado a famosa Fênix Caixeiral, foto tirada próximo a igreja do Patrocínio - Arquivo Nirez

A praça ficou conhecida desde 1938, por praça José de Alencar pela estátua do romancista e pelo teatro, permanecendo até os dias de hoje. O Monumento é a estátua de José de Alencar que foi inaugurada em primeiro de maio de 1929. José de Alencar foi consequência de um concurso público elaborado para todo o Brasil em 17 de setembro de 1928 no Liceu de Artes e Ofícios no Rio de Janeiro, saindo como vencedor o escultor paulista Humberto Bartholomeu Cozzo. A comissão julgadora foi composta por José Mariano Filho, Gustavo Barroso, Ronald de Carvalho, Nogueira Silva e Gilberto Câmara.


Praça José de Alencar em 1981 - Foto Gentil Barreira

No memorial descritivo ele justifica seu projeto no binômio simplicidade e originalidade. Justifica preferir a posição de José de Alencar sentada por achá-la mais adequada a um homem que agiu mais com o cérebro que com ações; sentado, interrompe suas anotações para concentrar seu pensamento numa visão que só ele vê ao longe.


Praça Marquês do Herval - Arquivo Nirez

O monumento é feito de granito branco de Itaquera e pesa sessenta quilos. Os baixos relevos foram inspirados nos romances de Iracema e o Guarani. De estilo Art Déco” a obra de Cozzo é uma das mais apreciadas da cidade de Fortaleza.






"Foto feita no dia 24 de maio de 1900. Ali foi inaugurada, nesta data citada, a estátua do general Antônio de Sampaio, ferido mortalmente no dia 24 de maio de 1866 na Batalha de Tuiuti. Foi dado então o nome da Rua General Sampaio, da Rua 24 de Maio e inaugurada a estátua. Ao fundo vemos a Fábrica Proença. Achamos que a data deve ser esta pela movimentação e pelo acúmulo de gente e bandeiras em redor da estátua.
O 24 de maio da rua é a data da Batalha de Tuiuti onde o general Sampaio foi baleado mortalmente sagrando-se herói nacional. Não tem nada a ver com libertação dos escravos. A grande festa que houve no dia 24 de maio de 1900 foi na Praça Castro Carreira. Esta foto está na direção da Rua Castro e Silva e vê-se ao fundo a Fábrica Proença, local hoje ocupado por um shopping. Os galpões da estrada de ferro ficam à direta da foto, ficou fora da objetiva." Nirez

No início, em 1830, a praça era chamada de Campo D'Amélia, já em 1882 foi chamada de Senador Carreira, em 1890 de Vila Férrea e a partir de 1932 de Castro Carreira, mais conhecida como Praça da Estação. Na praça era o lugar onde as pessoas praticavam esportes como cavalhada e torneios hípicos da argolinha e onde as tropas coloniais e, posteriormente, as imperiais davam treinamento as suas milícias. Com a construção da Estrada de ferro de Baturité, em 1871, as pessoas passaram a chamá-la de praça da estação e a inauguração foi em 1900. Limitada pelas ruas General Sampaio, 24 de maio, Dr. João Moreira e Castro e Silva


Estátua de General Sampaio na Praça da Estação - Arquivo Nirez

O homenageado é o Dr. Liberato de Castro Carreira destacado no cenário político nacional por sua inteligência e cultura, Dr.Castro nasceu em 1820 em Aracati – CE e morreu em 1903 no Rio de Janeiro. Foi médico, senador e financista. Foi homenageado como médico da pobreza em Fortaleza, em 1845; médico consultante do Hospital Militar, em 1847 e em 1880 foi eleito com a maioria dos votos para Senador. O Monumento é a estátua de General Sampaio antes localizada na parte central da praça, a estátua do General Sampaio feita em granito cearense era fundida em bronze sobre um pedestal. Foi inaugurada em 1900, data do nascimento do patrono da Infantaria. Hoje, não é mais observada neste lugar, pois mudou-se para a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção (Quartel General).


Foto de 1909



Continua...

Parte I
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Crédito: O Centro Histórico de Fortaleza e seu patrimônio cultural arquitetônico

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

As Igrejas e suas arquiteturas


Primeira Igreja Presbiteriana de Fortaleza

Postal Igreja do Rosário, início do séc. XX

Construção do século XVIII, a primeira edificação da cidade.
Tombamento Estadual de 1983
Localização: Praça General Tibúrcio - Centro
Prédio mais antigo em pé na cidade. Construída inicialmente em taipa e palha no segundo quartel no século XVIII, teve a capela-mor construída em pedra e cal em 1755, seguindo-se então os trabalhos até sua conclusão. Foi a Matriz de Fortaleza de 1821 à 1854. Sofreu reparos para sua conservação em 1855 e 1872, tendo dessa forma alguns elementos descaracterizados.


1912 - Praça General Tibúrcio vendo-se a Igreja do Rosário

Postal antigo da Igreja do Pequeno Grande

Igreja do Pequeno Grande - Postal antigo

Postal Igreja Cristo Rei - Anos 30

Antiga igreja da de Fortaleza, 1900. Acervo Thomas de Matos - MIS

Antiga Catedral

Antiga Catedral - Anos 30

Fotografia da Antiga Catedral da Sé, que existiu até 1938
Crédito da foto - Arquivo Nirez

O projeto da nova Catedral foi de autoria do engenheiro francês Georges Mounier

Primeiramente em Fortaleza, a Capela de Nossa Senhora da Assunção, localizada dentro da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, era a única igreja da região que se tem registro até 1699. Depois desta data, uma Ordem Régia determinou que fosse construída uma igreja na cidade, esta seria a Igreja Matriz. Porém, somente em 1795, quando o padre Antônio Alvares de Carvalho contrata José Gonçalves Ferreira Ramos é que a obra será terminada. No entanto, em 1820, foi feita uma vistoria nesta igreja e ela acabou sendo demolida por estar completamente deteriorada. Imediatamente, foi iniciada a construção de uma outra igreja. Esta seria a Igreja de São José, cuja construção terminara somente em 1854. Quando Dom Luis Antônio dos Santos foi nomeado Bispo do Ceará, em 1861, a Igreja de São José passou a ser a Catedral. Esta passou a ser, desde então, o regulador da cidade, pois nela existia um grande relógio e todas as pessoas se guiavam por ele. Heis que chega em Fortaleza, um baiano que se tornará uma das figuras mais importantes do Estado no âmbito religioso e social, tanto que seu nome ainda figura numa das principais avenidas de Fortaleza (Avenida Dom Manoel). Manoel da Silva Gomes, nascido em 1874 na Bahia, foi o terceiro Bispo do Ceará e o primeiro Arcebispo de Fortaleza, ele era uma pessoa muito admirada e estimada na cidade por causa de seu posicionamento caridoso. Dom Manoel foi responsável por muitas obras de caridade, como o Circulo Operário Cristão, e fundou ainda o jornal "O Nordeste". Ficou conhecido nacionalmente como o "Bispo da Seca", porque não cansava de viajar para o sul do país para pedir ajuda às vítimas da seca no Ceará. Em 1938, foi feita nova vistoria na Catedral e foi detectado de novo o seu completo deterioramento. Depois de muito refletir, Dom Manoel decidiu que a Igreja deveria ser demolida para que uma outra fosse construída em substituição. Esta decisão causou uma grande polêmica na cidade, pois toda a população estava contra a demolição da Igreja. Mas Dom Manoel alegou que a qualquer momento o teto poderia desabar na hora da missa. Então, ele não teve mais dúvidas, resolveu que a demolição da Igreja seria a única solução segura e correta. Todo material da Igreja fora transferido para a Igreja do Rosário, que foi a Catedral provisória enquanto a construção da outra Igreja não acabava. Em Agosto de 1939, a pedra fundamental desta Igreja foi lançada, início simbólico da edificação desejada. O projeto é de autoria de um engenheiro francês chamado Georges Mounier, que viera para o Brasil durante a 2ª Guerra mundial e trabalhava em Recife. O Arcebispo planejou campanhas com intenção de angariar fundos para a construção da nova Matriz. Houvera muitas doações de particulares e dos poderes públicos, porém não eram suficientes. Só em 1964, quando foi organizada uma nova Comissão de Construção da Catedral é que os serviços se adiantaram. Quando o Cardeal Dom Aloísio Lorscheider assumiu o Arcebispado de Fortaleza as obras se aceleraram mais ainda. Até que, em 1978, a construção acabou e finalmente a Igreja pôde ser inaugurada. Foram quase quarenta anos e CR$ 18 milhões gastos na construção. "A obra demorou exatamente 39 anos, quatro meses, sete dias e três horas, segundo informações sucintas do padre Tito Guedes. Desde 1964 à frente do curato da Sé." A nova Catedral foi inaugurada no dia 22 de Dezembro de 1978 e ela continua a ser a Catedral até os dias de Hoje. Localizada na Praça da Sé, a atual Catedral herdou da antiga o conjunto de sinos que ainda hoje estão badalando no alto de suas torres de 75 metros de altura. A Planta arquitetônica é em forma de H, sendo que o seu espaço interno é dividido em três naves, uma central e duas laterais, onde estão distribuídos os 375 bancos de madeira. A igreja tem capacidade para um total de 5.000 pessoas. O estilo tem influências do românico e do gótico e isso dá o estilo eclético. Com seus 90 metros de comprimento e 45 metros na parte mais larga (transeptos), na Igreja ainda existem a Capela do Ressuscitado e a do Santíssimo Sacramento, ambas encontram-se na Cripta da Igreja. Esta Cripta foi projetada pelo engenheiro Luciano Pamplona e dedica aos adolescentes. Uma das muitas curiosidades deste lugar é que no altar nós encontramos a imagem de Jesus Cristo adolescente e também estão enterrados os restos mortais de algumas pessoas, tais como: Dom Manoel da Silva Gomes, Dom Antônio de Almeida Lustosa, Monsenhor José Quinderé e Monsenhor Tito Guedes Cavalcante. No interior da Catedral ainda podemos ver maravilhosos vitrais que figuram passagens da Bíblia e personagens eclesiásticos (alguns papas e bispos importantes para o Ceará). Fonte: Ofipro

Construção da Catedral - Nirez

Catedral em construção - Arquivo Nirez

Igreja Nossa Senhora dos Remédios - Benfica / Arquivo Nirez

Igreja de São Pedro - Praia de Iracema/ anos 50 - Arquivo Nirez

Crédito da foto - Jornal O Povo

Igreja S. Coração de Jesus - Postal antigo

Antiga Igreja Sagrado Coração de Jesus, antes de ser demolida - Jornal O Povo

Crédito: IBGE, Enciclopédia - 1959
A construção da Igreja Sagrado Coração de Jesus começou em 1878 e terminou em 1886. A obra foi encomendada pelo casal Albano para um de seus filhos, Antônio Xisto Albano, que estava na Europa se preparando para ser padre e chegou a ser nomeado bispo do Maranhão. Em 1901 ele convidou os capuchinhos para tomar conta da igreja. A primeira construção se assemelhava à Igreja do Carmo. Em 1952, os engenheiros Luciano Pamplona e Valdir Diogo aumentaram a altura da torre e colocaram um imenso relógio trazido de Roma na fachada. Cinco anos depois, em 1957, a torre cedeu e soterrou a entrada da igreja. Não houve vítimas. Em 2001, pequenas reformas marcaram o centenário dos capuchinhos no Ceará. A cúpula ganhou pintura nova. O painel externo inspirado no Cântico do Irmão Sol de São Francisco de Assis, feito em 1961 com pastilhas coloridas, foi substituído por um em alto-relevo.

Anos 50 - Igreja Nossa Senhora das Dores/ Otávio Bonfim

Igreja N. Sra. das Dores - 1960

Igreja do Patrocínio - Anos 40

Crédito - Livro Royal Briar, a Fortaleza dos anos 40, de Marciano Lopes.
Praça José de Alencar, Lado Norte ( Rua Guilherme Rocha, 24 de Maio, Liberato Barroso, General Sampaio). Faz frente à Praça do Marquês de Herval pelo lado do norte, é modesta, regular em proporções, asseada e recomenda-se pela singeleza dos ornatos, que são todos de deslumbrante alvura. Não tem dourados. Externamente, a sua torre, esguia e fina, que se levanta pôr sobre a porta principal, dá-lhe ar alegre e atrativo. Em 1849 o cabo de Esquadra Fortunato José da Rocha, disparando um tiro contra o capitão Jacarandá, acertou no joelho do alferes Luís da França Carvalho, quem em ocasião conversava com dito capitão . França, vendo-se em perigo de vida, fez voto a N.S. do Patrocínio, se escapasse, iria erigir-lhe uma Igreja; e de feito no dia 2 de fevereiro de 1850 foi lançada a primeira pedra. Aquele oficial demorou-se pouco tempo em Fortaleza. Os trabalhos da Igreja iam muito vagarosamente, de sorte que só ao fim de cinco anos foi que se levantou o travejamento da capela-mor. Apesar do auxílio de particulares e das Assembleias Provinciais pôr diversas vezes, os materiais que de ordem do Governo lhe foram dados no período da seca, só chegou a concluir-se devido aos esforços do cônego João Paulo Barbosa, atual vigário, Sociedade Auxiliadora dos Templos. A Planta foi fornecida pelo mestre Antônio da Rosa e Oliveira. Em 1855 foi concluído o travejamento da Capela-Mor, uma associação de fiéis construiu a Capela-Mor à Nossa Senhora do Patrocínio 1859 -1860 e depois fundou uma irmandade; nessa capela celebrava o Padre Pompeu depois Senador Pompeu. Em 15 de Outubro de 1879 a Capela foi elevada a Freguesia João Paulo Barbosa cônego, formado pelo Seminário da Prainha implementou a construção do templo, fez o corpo da Igreja, ampliou a Capela-Mor, e fez o Altar-Mor de madeira; a obra só foi concluída entre 1896 e 1924 . Apresenta uma arquitetura simples no estilo românico e com ausência de decoração rebuscada e objetos de valor no seu interior. Durante muito tempo foi cartão-postal da cidade e rainha da praça. Em 1975 foram demolidas as escadarias laterais. Possui forro e Altar-Mor de madeira decorado com um grande afresco, cenas da via sacra em gesso circundando o templo e alguns vitrais. A praça José de Alencar anterior a 1870 se chamou do Patrocínio por causa da Igreja. 
Fonte: Ofipro

Construção da Igreja nossa senhora de Fátima - Arquivo Nirez

Igreja de Fátima - Antiga - Arquivo Nirez

Construção da Igreja de São Benedito

O Santuário de São Benedito foi inaugurado em 3 de agosto de 1938, pelo Arcebispo Dom Manuel da Silva Gomes. Em 1968 o Santuário ganhou status de Paróquia, por meio de Decreto assinado por Dom José de Medeiros Salgado e tendo como 1º vigário o Padre Pedro Hansen. Em 1972, Padre André Van Der Staak sucedeu o Pe. Pedro, estabelecendo a divisão do perímetro da paróquia por quadras, com responsáveis para visitas às casas. Dentre outras ações, Pe. André iniciou ainda o jornal da Paróquia e o trabalho social na Vila da Condessa. Dando continuidade aos movimentos criados por seus antecessores, Pe. Renato Bivort assumiu a Paróquia em 1982, criando o dízimo na mesma e dedicando-se ao movimento das madrinhas dos seminaristas. Os três primeiros seminaristas do Santuário. Atualmente a Paróquia é comandada por Pe. Jackson Alcântara que foi designado para a missão em 11 de setembro de 2005, com a saída de Pe. Armindo Magalhães. Em apenas quatro meses, o novo Pároco já conseguiu realizar grandes feitos no Santuário como a criação de novas pastorais e a estruturação da Pastoral Social. 
Fonte e foto: Portal Igreja São Benedito

Igreja de São Benedito

Igreja do Bom Jesus dos Aflitos, bairro Parangaba

Crédito: Claudio Lima
A Igreja do Senhor Bom Jesus dos Aflitos teve sua origem durante o processo de colonização e de instalação das missões e aldeamentos jesuítas e da ocupação indígena no Ceará, por volta de 1664.


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Crédito: Fortal

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