Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Casarão
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Os Escombros de uma Saudade



Vai abaixo mais uma residência tradicional de Fortaleza, conhecida em sua vizinhança como o casarão dos Vieiras. O prédio situava-se na rua Rufino de Alencar, esquina com Pedro Ângelo, à meia distância entre a Praça da Sé e a do Cristo Redentor, próxima ao Seminário da Prainha. Construído pelo capitalista Luiz Jorge de Pontes Vieira, empresário de larga visão, que empregou sua notável força de trabalho em múltiplas atividades como banqueiro, industrial e agropecuarista.



Casarão dos Vieiras - ângulo interno da vila - anos 80

Em 1937, a Empresa de Terrenos Ltda. adquiriu do Patrimônio de São José do Arcebispado de Fortaleza, uma grande área no antigo bairro do Outeiro da Prainha, compreendida entre o chamado "Quintal do Bispo", hoje fundos do Paço Municipal, até próximo ao Seminário da Prainha e entre as ruas Costa Barros e Rufino de Alencar. Deste loteamento surgiram as ruas Afonso Viseu, Pedro Ângelo, Pereira Filgueiras e João Lopes; as duas primeiras nomeadas por indicação de Luiz Vieira, em homenagem a pessoas de sua amizade e admiração. Na parte mais alta do Outeiro, Luiz Vieira reservou um aprazível sítio para ali construir uma vila residencial para sua família. Há muito tempo a família residia não muito longe do Outeiro, em belas residências defronte ao Quartel da 10ª Região Militar, também recentemente demolidas para darem lugar à construção do novo Mercado Central. Estas casas e sua vizinhança formavam, nas primeiras décadas do século, um primoroso e bucólico recanto onde o riacho Pajeú coleava em seus pomares, na sua despedida para o mar, ladeando a antiga Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção.


Casarão dos Vieiras - ângulo da Rua Rufino de Alencar com Pedro Ângelo - anos 80

A nova residência do Outeiro foi inaugurada com festejos que se prolongaram por mais de uma semana, de 8 a 19 de outubro de 1946, quando se comemoravam também os casamentos de duas filhas de Luiz Vieira e o aniversário natalício de sua esposa Judith Correia Câmara Vieira.


Luiz Jorge de Pontes Vieira

Luiz Vieira, como era mais conhecido, foi proprietário do Banco União S/A, o banco dourado dos anos cinquenta, de grande importância econômica e política naquela época e cujas "calçadas in" deixaram saudades na sociedade cearense, como registrou o cronista Lúcio Brasileiro. Entre suas propriedades rurais no município de Quixeramobim, a fazenda "Teotônio", exportadora de algodão para a Europa e distribuidora das afamadas laranjas para todo o nordeste; a fazenda contígua "Barrigas", conhecida pelo aprimorado plantel de gado da raça Nelore, produtor de campeões nacionais. Servia estas fazendas o maior açude particular do sertão cearense, o que levou o ex-presidente Humberto de Alencar Castello Branco a apelidá-las de "Oásis do Ceará". Como industrial, Luiz Vieira foi proprietário da União Algodoeira S/A, da Empresa de Fios e Redes S/A, da Fábrica de Tecidos São Luiz Ltda., na Av. Tristão Gonçalves; da Fiação e Tecelagem Santa Maria Ltda., na Avenida Duque de Caxias; da Fábrica de Louças São José S/A e da Usina Ceará, de Siqueira Gurgel e Cia. Ltda. Sua imobiliária - Empresa de Terrenos Ltda. - foi pioneira no loteamento dos terrenos de Fortaleza e destes loteamentos surgiram grande parte dos atuais bairros da cidade como Aldeota, Água Fria, São João do Tauape, Vila União, 14 de Julho (Montese), Pio XII, São José, Sabiaguaba (Praia do Sabiaguaba).


Judith Câmara Vieira

Casamento de Ailza Câmara Vieira e Carlos Teixeira Mendes

Casamento de Odele Câmara Vieira e Pedro do Couto Galvão

Sua construção fora entregue aos cuidados do engenheiro Alberto Sá que, pela primeira vez em Fortaleza, utilizava o concreto armado na confecção de seus forros. Um sólido embasamento revestido de pedras colocava a construção num nível acima dos jardins. Estes eram divididos por cercas vivas de ficus benjamins, sobre um extenso gramado, onde bancos, lampadários e uma fonte luminosa distribuiam-se entre folhagens e árvores. No interior, seus pisos eram revestidos por parquetes decorativos, tábuas corridas, mármore e cerâmica. Colunas com capitéis corínteos, mísulas e frisos de gesso decoravam o teto, ao gosto da época. Tapetes, quadros, apliques, lustres de bronze e cristais e um mobiliário primoroso tornaram-na uma das belas residências da cidade.


Espelho herdado do Comendador João Correia de Melo - sua neta Judith Câmara Vieira com os bisnetos Carlos Meton e Fernando Meton (este no colo da mãe) - 1978

Em seus banheiros - verdadeiros salões de banho - os aparelhos de louça inglesa variavam suas cores de camurça, azul-turquesa e verde-piscina. Seus dormitórios no segundo piso abriam-se para espaçosos terraços de onde se apreciava o mar.

Os primeiros netos de Luiz Vieira - início da década de 50

Ao longo de sua existência o casarão abrigou cinco gerações da família Câmara Vieira, numa convivência rica de parentela e amigos. Hospedava pessoas ilustres, numa época em que os hotéis da cidade não apresentavam o conforto necessário.

Sala de jantar e escadaria que conduzia aos quartos na parte superior - Foto dos anos 80

Nos últimos dezesseis anos ali moramos, eu, minha esposa e meus filhos. Isso até quando o imóvel passou ao espólio da família. Hoje, um montão de escombros, como muitos outros em que se vão transformando as belas residências de outrora...


Vanius Meton Gadelha Vieira

Foto dos escombros

Hoje, só se encontra o terreno e uma saudade! - Imagem Google Earth



Nascimento da neta Maria Cristina Vieira Galvão (a Kika), na companhia da Bisavó Maria Correa Câmara (Maroca) ,vovó Judith Câmara Vieira,Tio Pedro do Couto Galvão, Tio Mario Câmara Vieira,Vovô Luiz Jorge de Pontes Vieira... Trajeto da Casa de saúde São Raimundo até a casa de Luiz Vieira na Rufino de Alencar.  Ano 1950

Crédito dos vídeos: Jaime Vieira


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Texto publicado no Jornal O Povo
Seção Jornal do Leitor - 21 de abril de 1996
Fotos do Arquivo de Vanius Meton Gadelha Vieira
Agradecimentos também a Auxiliadora Vieira

segunda-feira, 22 de março de 2010

Aldeota




Aldeota está Localizado na zona norte da cidade, tendo como limites a leste a rua Frei Mansueto e Avenida Desembargador Colombo Sousa, a oeste a rua João Cordeiro, a norte a rua Pereira Filgueiras e Avenida Dom Luís e ao sul as ruas Beni de Carvalho e Padre Valdevino.


O Colégio Militar de Fortaleza é um dos marcos do surgimento da ocupação do bairro, mas que atualmente não está em seu território. Possui grandes e arborizadas avenidas em que se encontram várias sedes de importantes empresas imobiliárias, escritórios de serviços diversos, hospitais, clínicas médicas e odontológicas, centros comerciais e shopping centers, sendo a mais importante a Avenida Santos Dumont. Os principais shoppings do bairro são o Shopping Del Paseo, Shopping Aldeota, Shopping Pátio Dom Luis e o Shopping Avenida. Além destes há o Shopping Center Um, primeiro shopping center do Ceará. É considerado um bairro nobre de Fortaleza.

Postal do Colégio Militar 1930

A Avenida Santos Dumont é uma das avenidas mais importantes de Fortaleza. É uma das vias mais longas da cidade com mais de oito quilômetros ligando o bairro Centro a zona leste de Fortaleza chegando até a Praia do Futuro cruzando o bairro Aldeota. A avenida começa estreita e de sentido único oeste-leste à partir da rua Coronel Ferraz sendo alargada à partir da rua Dona Leopoldina. A partir da rua Tibúrcio Cavalcante a avenida ganha um canteiro central e passa a ser de sentido duplo. Quase que totalmente uma linha reta, após seu prolongamento na subida das dunas da praia do Futuro, ganha uma curva na descida para a praia a partir da rua dos Tapajós. A partir dessa rua até o seu fim na Avenida Dioguinho seu canteiro central é bem largo.

Avenida Santos Dumont - Anos 50

Existe uma grande quantidade de instituições, empresas e centros comerciais situadas ao longo de sua via tais como Colégio Militar de Fortaleza, Colégio da Imaculada Conceição, Shopping Del Paseo, Shopping Center Um, Unimed Fortaleza, Hospital São Mateus, Hospital Gênesis, Hospital e Maternidade Gastroclínica, BNB Clube de Fortaleza, Tribunal Regional do Trabalho, Funasa, Central de Artesanato do Ceará, dentre outros.


Mansão na Av. Santos Dumont

Belas casas - Anos 50 ou 60


Aldeota na década de 70

Na década de 70, qualquer sinal de uma região mais comercial se extinguia à altura da Rua Barão de Aracati. Havia, na esquina com a Av. Heráclito Graça, um terreno baldio de um lado, com alguns eucaliptos, e do outro uma revendedora da Volkswagen - que lá está até hoje. Essa revendedora demarcava o último sinal de comércio mais amplo à leste da cidade. O que se seguia era um bairro de casas. Essas casas eram ajardinadas. E havia um grande cuidado com esses jardins. E se cuidar de jardins é um índice de bairro residencial, a Aldeota dessa época era essencialmente para morar.

Avenida Santos Dumont 1975

Algumas árvores eram muitas populares, então. Castanholas, oitis, fícus, mangueiras, algum pau-brasil e, posteriormente, jambos e acácias emolduravam as ruas. Nos jardins, além de diversas espécies de gramíneas - algumas delas não mais em uso - era comum se topar com espirradeiras, coqueirinhos, crótons e roseiras. O destaque eram papoulas de espécimes diversas, quase sempre em renques calcados contra os muros - que ainda eram baixos e, em geral, chapiscados. Mas havia também árvores mais exóticas, como pinheiros - muito cultivados durante certo tempo e um tanto na contramão de sua aclimação.


Pela Av. Santos Dummont seguiam as casas mais aristocráticas. E também algumas das mais antigas. Elas ficavam entre a Praça do Cristo Rei e a Avenida Barão de Studart. Algumas ainda com um certo traço de rústica ruralidade. Essas possuíam um só pavimento e aqueles alpendres laterais, suspensos por vigorosas colunas arredondadas, de alvenaria. Mas também, quando mais achalezadas, os alpendres findavam em uma treliça de madeira com algum arabesco simples, e as colunas eram esguias - fossem de madeira ou metal. E transmitiam uma certa atmosfera ferroviária, vagamente européia. O certo é que pareciam mais com casas de chácara do que de cidade. E são elas que estão na própria raiz do bairro, que antigamente não passava de um ajuntamento de chácaras, quintas e sítios para o fim-de-semana. Um conceito, aliás, bastante ibérico. E como tudo que é ibérico, quase varrido do mapa na Fortaleza de hoje em dia.



Estamos provavelmente em frente a rua Beni Carvalho (entre a avenida Desembargador Moreira e a rua Barbosa de Freitas), local onde antes existia uma comunidade carente.
A foto é de 1976 do jornal Correio do Ceará.
Acervo Renato Pires

Mais recentes que essas, eram as casas em estilo mediterrâneo. Geralmente assobradadas e transmitindo uma certa sensação de solidez e peso. Os jardins eram amplos, guarnecidos por sebes, e a varanda da frente se reproduzia acima e nas laterais. Essas varandas eram suportadas por colunas maciças, e que deixavam vãos de consideráveis tamanhos entre si - embora limitados por pesadas sobre-paredes. Alguns elementos europeus se faziam presentes, como os olhos-de-boi. E havia uma certa compulsão para formas rotundas. Todas elas transmitiam peso e alguma dose de calculado terror.

A geração seguinte eram casas de feição mais americana. Talvez as primeiras riscadas pelos arquitetos que se diplomaram na escola local. As varandas quase desapareceram. Legaram espaço para uma coberta lateral onde se podia pôr o carro. Um espaço que, então, se conhecia como descansa-carro, geralmente antecipado por pérgolas. Mas a garagem era ainda avulsa. Os telhados armavam-se em águas simples e ângulos pronunciados, com destaque para os beirais largos e acolhedores. As janelas ocupavam vasta área. E não eram incomuns imensos janelões correndo sobre trilhos.

Depois dessas, e um tanto no influxo de Brasília, sobrevieram casas modernistas. Algumas belas. Outras excessivamente moldadas em concreto para serem belas. Brutalistas em excesso, num clima que reclama mais vazamento de varandas que bloqueios em cimento armado.

Vista do Bairro da Aldeota - Livro Fortaleza Somos Nós - 1994

comércio no meio de tantas casas, quando muito, se limitava a uma bodega na esquina. Os termos ainda eram esses: bodega e mercearia. Há uma secreta integridade nesses nomes. Eles são muito distantes de shopping ou mall. Bodega, em espanhol, quer dizer mais "adega" que qualquer outra coisa. Mercearia também não fica por menos, provém direto do latim merce = mercadoria (de onde mercadejar, mercantil, mercado etc.). Essa proximidade entre palavra, radicalidade histórica e espaços não é desprezível.

Mas havia também um tempo lento e católico naquela Aldeota. Ela era menos leiga e esse tempo se amplificava nos domingos e dias santos. A própria luz que descia sobre os gramados parecia incendiar o dia com mais lentidão. Longos domingos em que se respirava um sabá.

O dia mais morto na Aldeota - em Fortaleza, suponho - era Sexta-feira da Paixão. O mundo parava. Ainda mais que nos domingos. Não se ouvia música. Não se ouviam passos nas ruas. Não havia qualquer expansão de gestos. Hoje em dia, não se tem noção do que representava um luto fechado como o daquelas sextas-feiras. Estamos excessivamente escolados em nos prover 24 horas ao dia já faz algum tempo. E esses certos dias da rememoração pulverizaram-se na uniformidade shopping-center do dia-a-dia presente.

Não tenho nenhuma saudade daquele tempo em si, ou do bairro como se organizava então. O menor traço de recolheita. Certamente era mais tranqüilo do que hoje. Tenho, sim, saudades do que não aconteceu para melhor a partir daquele tempo e daquele espaço. Não acreditando em progresso e sendo bastante simpático a coisas que nos ensinam pela permanência, é claro que penso que a verticalização não foi uma boa saída para a Aldeota, assim como a excessiva mercantilização do bairro. E creio que o futuro poderia ter sido mais generoso com a Aldeota ou com Fortaleza em geral.

Mas depois que, no início dos 80, se desmatou uma perna de mangue e por cima se ergueu um shopping de ares monumentais, a melhor ponte para um futuro digno de Fortaleza foi desmontada. Claro que isso se reveste de uma estratégia política. Ou mesmo geopolítica, se quiserem. Mas, nesse ritmo, apenas se atolou na lama mais infecta a possibilidade de dotar de dignidade a memória da própria cidade. O Iguatemi apenas amesquinhou o Centro, a Aldeota, Fátima, e bairros mais antigos, como o Jacarecanga ou o Benfica.

Nada de tão singular. As elites brasileiras reproduziram a mesma estupidez em todas as outras capitais do país. Da Barra, no Rio, à Beira Mar Norte, em Florianópolis. É a mesma necessidade de se alienar da memória - como se de um esqueleto dentro do armário. Quando se cometem crimes, não deixar vestígios é a única possibilidade de prosseguir cometendo-os. Essa é a lógica que desfigura nossas cidades quando elas estão prestes a esboçar um sorriso.

Fortaleza não é exceção. Então, as saudades vão não para o que a Aldeota foi. Mas para o que Fortaleza não é.

Aldeota na década de 70 - Artigo publicado em O Povo (31/12/2002)

Aldeota e o comércio

Nas décadas de 70 e 80, as atividades comerciais, antes restritas ao centro da cidade, começaram a se deslocar para outros bairros. Nesse cenário, a Aldeota, que na época era tipicamente residencial, com belas casas arborizadas, começou a mudar de cara. Assim, o bairro recebeu o primeiro shopping center da Capital. 

Atualmente, são pelo menos quatro grandes shoppings no bairro, e um número de prédios cada vez maior. A Praça Portugal é o maior símbolo do bairro, o coração da Aldeota, mas o local tem um pezinho em outro bairro. Ela separa a Aldeota do Meireles. “Dizem que o Meireles é Aldeota. É uma confusão”, brinca o eletricista Francisco Almeida. 

No mapa, a Aldeota é praticamente um retângulo. Fácil de identificar. Começa na rua João Cordeiro; segue na Pereira Filgueiras, até a Praça Portugal, símbolo do bairro; continua na Dom Luiz, Frei Mansueto, Via Expressa e faz limite com o bairro Dionísio Torres na rua Padre Valdevino. Na prática, o bairro parece ser bem maior. “José Vilar, Costa Barros, Barão de Studart e por aí vai. Tudo isso é Aldeota”, dizem os taxistas do bairro. “Começa no início da Desembargador e termina quase no Pirambu”, conta a dona-de-casa Maria Estela. 

A Aldeota é também simbolo de status. A casa de Jacira resiste entre os altos prédios. Ela mora no local há quase 50 anos. “Muitas vezes me oferecem dois apartamentos, mas eu não quis. Não vou sair daqui de forma alguma”, garante.

Fonte: Tv Verdes Mares

Fotos recentes do bairro:

Aldeota é cercada por prédios imponentes, esse da foto é maravilhoso!


Praça Portugal


Praça da Ceart



Open Mall



Mini biblioteca num vagão de trem




Lojas na Av. Senador Virgílio Távora




Mais prédios




Fórum




Construção com entrada super baixa e sem muros ao redor



Prédio super diferente, abriga um colégio



Olha que casinha linda, parece que parou no tempo rsrs



Prédio do Tribunal Regional do Trabalho




Shopping Del Paseo



Shopping Aldeota




Prédios altíssimos



Prédios residenciais


Casa revestida de pedrinhas



Belas construções



Banco do Brasil - Todo azul, muito lindo


Aldeota é um bairro de muitos restaurantes



Aqui tem muito do artesanato cearense. De móveis enormes a pequeninos objetos de decoração



Bairro onde o comércio predomina





Outra construção interessante



Para terminar, mais prédios rsrs

Crédito das fotos: Manilov

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Fotos antigas e postais raros


Começaremos com essa foto de 1930 do Colégio Militar


Essa também do Colégio Militar e é com certeza mais antiga, mas eu não sei a data¬¬

Esse é o Clube Líbano Brasileiro - Foto de 1956


Foto de data desconhecida do Círculo Operário


Esse é o famoso Cine Moderno 'Royal Briar' década de 40


Jangadeiros do Mucuripe



A Praia do Mucuripe com suas jangadas


Centro de Fortaleza mereceu destaque na Manchete de 25 anos

Centro de Fortaleza - Década de 70


Outra do centro da cidade, agora da década de 60


Essas duas fotos são também do centro - década de 50



E a mais antiga, década de 30

Centro Artístico Cearense - Local da primeira transmissão radiofônica (data desconhecida)


Centro - data desconhecida (Diz a nota : A fotografia nos mostra uma das principais ruas de Fortaleza que desemboca na Praça do Ferreira, a rua Guilherme da Rocha, onde estão localizados os magazines mais importantes da cidade. No fim da rua vê-se apenas uma pequena parte do Palácio do Governo, um pórtico ladeado por colunas.
No primeiro plano à esquerda aparece um antigo solar, hoje transformado em casa de comércio,
e ao lado o primeiro edifício de vários andares construídos na capital do estado.
É grande o movimento de populares durante o dia, intensificando-se ainda mais ao
entardecer.

 

Foto da catedral em construção


Uma foto bastante antiga(não sei a data), não sei exatamente que Praça é essa, talvez seja a Caio Prado...

Casario antigo, anos 50 - Revista Manchete


Casa Almeida, Majestic Palace e a Pharmácia Pasteur formava um dos mais belos conjunto da Praça do Ferreira. Dos três só o Pasteur permanece, porém, com sua rica fachada escondida por tapumes.


Belíssimo casarão situado na Aldeota dos anos 50


Outro também da Aldeota, mais precisamente na Avenida Santos Dumont - Anos 50


Foto de 1909 da Casa Menescal, editora de Cartões Postais - Na foto, funcionários posam diante
da fachada da loja. Localizava-se na Praça do Ferreira


Essa é sem dúvida uma rara foto... Casa do jangadeiro Jerônimo( na foto, ele com a família) na Praia do Meireles - Anos 50 (Para maiores detalhes leia: 'Mucuripe, a vila de pescadores que virou um dos bairros mais importantes de Fortaleza')



Casa de José de Alencar


Cartão postal comemorativo da chegada de Franco Rabelo
Campo do Prado, primeiro campo de futebol na cidade, 1927


Cais do porto do Mucuripe - Anos 50


Foto do Cais Bar -1986


Foto antiga e rara - Caio Prado (no centro do grupo) e seus amigos na chácara do livreiro Guálter Silva, no Benfica


Foto do antigo Café Elegante


Praça Caio Prado


Bilhete postal - Passeio Público


Belo postal rarissimo, datado de 1937. Podemos ver a imponência do edificio Excelsior Hotel, inaugurado em dezembro de 1931. A igreja do Rosário, a mais antiga da cidade.


Cafe Sport 'Royal Briar- Fortaleza dos anos 40 onde agora funciona a loja esquisita, existia o Cafe Sport, dos irmaos Emygdio. Era o mais central e bem frequentado cafe da cidade

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: