Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Rodoviária dos pobres
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



Mostrando postagens com marcador Rodoviária dos pobres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rodoviária dos pobres. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de outubro de 2010

Antônio Bezerra - Um bairro movimentado


Foto antiga da Igreja Jesus, Maria José - Crédito da foto

Estação de trem, rodoviária e uma ampla avenida são vantagens do lugar apontadas pela própria comunidade.
Não há nada mais emblemático no Antônio Bezerra do que a imagem de constante movimento. Desde o fluxo intenso na Avenida Mister Hull, passando pela rodoviária (que, até 2000, funcionava em outro lugar e detinha o nome de "Rodoviária dos Pobres") até a estação do trem são exemplos de como o bairro foi favorecido pela diversidade nos seus acessos.

Aliás, o nome original do bairro, que perdurou até meados da década de 1960, tinha como origem a estrada que o ligava ao município de Caucaia, conhecida como Estrada do Barro Vermelho. Moradores antigos dizem que essa foi uma grande vantagem para o desenvolvimento local, não apenas no rápido povoamento, mas na expansão das fontes de geração de emprego e renda.

Igreja Jesus, Maria e José é um das construções anteriores à criação do bairro

Vida noturna

Se, no passado, conforme o comerciante Francisco Sales Furtado, o comércio do gado movimentava riquezas, o mundo da produção atual inclui indústrias, comércio e entretenimento que conferem vida noturna das mais movimentadas.

O vínculo do Antônio Bezerra com o comércio de carne, lembra o memorialista Christiano Câmara, tanto provinha dos bois transportados por caminhões pela estrada do Barro Vermelho como do trem.

Chácara Salubre - A mais antiga edificação do bairro - Crédito da foto

O lugar ficou conhecido pelos recantos de engorda. Na verdade, consistia de um tempo curto para o restabelecimento do gado, em vista do desgaste de deslocamentos, principalmente, provenientes do Piauí.

Antigo frigorífico da cidade de Fortaleza. A situação é de completa precariedade e risco de vida.

Pela existência de diversos matadouros, a vocação para ser centro de abastecimento de carne em Fortaleza perdurou, ainda, nas décadas de 1960 e 1970, com a instalação do Frigorífico Indústria de Fortaleza (Frifort), mantido pela Prefeitura de Fortaleza, quase no limite com o município de Caucaia. Apesar da evolução para um abate industrial, o frigorífico fragilizava a estrutura sanitária do bairro.

A deterioração, em vista de sangue e vísceras despejados às margens do rio Maranguapinho, chamava a atenção pela degradação do manancial, especialmente pelo descontrole na proliferação de aves de rapinas. Com isso, criou-se uma resistência dos moradores e ambientalistas, que levaram ao esvaziamento do Frifort na década de 1980.

Se o comércio de carne entrou em decadência, outras opções de emprego e renda foram estimuladas, em vista da mobilidade. Como lembra Christiano Câmara, de um lugar remoto, tomado por sítios e uma extensa área verde, foi povoado rapidamente, graças ao crescimento demográfico natural e, sobretudo, à facilidade de acesso.

Saudade

"O tempo em que o Antônio Bezerra parecia ser um lugar alheio a Fortaleza deixou saudades. Era ali que passava férias na casa de meu avô, onde ele construiu uma granja e uma floricultura", recorda Douvina Câmara. O saudosismo lhe toca a alma pela modificação sofrida com o passar dos anos. Hoje, para ela, o Antônio Bezerra é mais do que um bairro. Passou a ser uma cidade dentro de outra cidade, interagindo com muitas comunidades dentro e fora de suas limitações geográficas.

O ideal abolicionista

O nome de Antônio Bezerra tem origem numa homenagem feita ao filho do Dr. Manoel Soares da Silva Bezerra e de Maria Teresa de Albuquerque Bezerra. Na juventude, sua produção poética foi muito popular, especialmente depois da publicação de "Sonhos de Moço" (1872) e "Três Liras" (1883), juntamente com Justiniano de Serpa e Antônio Martins. Participou ativamente da campanha abolicionista no Ceará. Esse característica, inclusive, fez com que o Estado antecipasse a abolição da escravatura para o dia 25 de março de 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. Foi, porém, na historiografia que desempenhou papel mais importante, escrevendo obras que até hoje são referências para a compreensão do história do Ceará no período em que viveu. Colaborou com diversos jornais da Capital, entre eles, "O Ceará" e "O Libertador", tendo sido um dos fundadores de ambos. Foi também fundador do Instituto do Ceará. É patrono da quarta cadeira da Academia Cearense de Letras.

PROBLEMA 
Rodoviária somente para embarque

A Rodoviária do Antônio Bezerra é, contrária à razão, um lugar apenas para o embarque de passageiros. Inaugurada em 2000 pelo então governador Tasso Jereissati, captou os antigos passageiros que saíam de Fortaleza para o Interior e outros estados. Ficou, de fato, conhecida como a Rodoviária dos Pobres, localizada na Avenida Mister Hull.

Ao longo de uma década de serviço, nunca foi viabilizado o desembarque. Benefício que poderia ocorrer dentro do próprio corredor ou com a construção de um viaduto.

Constrangimento

Para a moradora Maria Mirtes Medeiros, trata-se de uma situação constrangedora. Afinal, como lembra, os passageiros dos ônibus intermunicipais e até interestaduais desembarcam com malas e sacolas, tornando-se alvo vulneráveis para assaltantes e marginais.

Essa situação também prejudica os taxistas, que improvisam pontos em áreas específicas da avenida, à espera de eventuais passageiros, que descem dos veículos. O supervisor do terminal rodoviário, Edilberto Martins, diz que essa dificuldade é um grande desafio para se otimizar o equipamento. Por mês, circulam ali aproximadamente 20 mil passageiros. Número, conforme salienta, que sempre aumenta em feriados prolongados e até mesmo nas sextas-feiras à noite.

Estrutura

Com um amplo salão de espera, lanchonetes e guichês de venda de passagem abertos durante o horário comercial, a estação de embarque foi uma evolução bastante considerável.

Hoje, a rodoviária voltou a sofrer com a degradação, ao atrair o comércio ambulante, motivado pelo fluxo não apenas de ônibus, mas de vans, carros fretados e outros veículos.

Há também uma movimentação intensa de pessoas que ficam no aguardo de transporte, em geral nas imediações do viaduto que atravessa a Avenida Mister Hull. Um cenário contrário à higiene e à organização da nova rodoviária.


Marcus Peixoto


Fonte: Diário do nordeste

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

De Rodoviária dos pobres a Terminal Rodoviário de Antônio Bezerra



Foto Fortalbus

Durante mais de 20 anos, um ponto localizado no bairro de Antônio Bezerra ficou conhecido informalmente pelos fortalezenses como "Rodoviária dos Pobres". O local foi ponto de embarque para os viajantes que tinha como destino a zona norte do Ceará e a outros estados como o Piauí e Maranhão, pois a Avenida Mister Hull era a principal saída para a BR-222.

A "Rodoviária dos Pobres" passou a designar-se como tal em 1974, quando Antônio Alves de Souza, natural de Itapipoca, trouxe sua banca do antigo Hotel dos Boiadeiros, nas proximidades dos trilhos da Rffsa, para a sombra de um pé de timbaúba, quase na esquina da avenida Mister Hull com a rua Padre Perdigão Sampaio. Antônio Alves, agente comissionista, vendia passagens da Viação Horizonte, pelas quais ganhava cinco por cento.

E tudo se dava por que era bem mais conveniente tomar os ônibus que iam para a zona norte no caminho, sem ter de ir ao Terminal João Tomé e depois voltar. A intensa procura por passagens fez com que outras empresas passassem também a encostar seus carros no local, uma vez já tendo apanhado os primeiros passageiros na rodoviária "oficial".

Foto Fortalbus

Diversas outras empresas passaram a ter boxes na "Rodoviária dos Pobres", como a Ipú Brasília, Expresso de Luxo, Brasileiro, Timbira, Serrano, Redenção, dentre outras. A principio, os ônibus estacionavam em quaisquer dos quadrantes do "terminal" (na Avenida, na Rua ou no posto de gasolina ao lado), e a demora era significativa. As passagens eram tiradas pelos agentes, que combinavam esforços para conter a multidão no empurra-empurra para entrar nos ônibus.


Antes - Rodoviária dos pobres


Foto Fortalbus


"Do outro lado da cidade, a oeste, o Terminal Rodoviário de Antônio Bezerra é conhecido por todos os fortalezenses, numa decisiva e unânime informalidade, como Rodoviária dos Pobres. O nome indica a origem modesta do povoado de Antônio Bezerra, depois assimilado pela expansão urbana de Fortaleza. Ainda que o Brasil se torne um país riquíssimo e, digamos, por uma ironia histórica dessas para valer, o Bairro de Antônio Bezerra se converta num afluente centro de finanças e serviços, ainda assim seria interessante indicar a origem do bairro pelo peculiar nome de seu terminal rodoviário."
 Ruy Vasconcelos


Foto Fortalbus

Enquanto aguarda seus ônibus, o povo procura escapar do sol causticante do meio-dia, escorado nas paredes dos boxes, ou mesmo dentro deles. Poucos cabem na sombra da banquinha de revistas e na lanchonete de alumínio, ambas na esquina. Outro tanto é concentrado na mangueira do Posto Atlantic, ou em seu restaurante. A falta de um sistema de auto-falantes, preocupa a multidão que não tem idéia exata dos horários de partida dos ônibus; daí as sucessivas indagações sobre embarques, de deixar qualquer agente nervoso. Quanto às bagagens, são as mais variadas, desde as malas de luxo a sacolas de mão...” 
Jornal O Povo (17/01/1988)

Nos primeiros anos, a situação era ainda mais complicada, pois sem nenhum abrigo, os passageiros aguardavam o ônibus aproveitando a sombra das bancas de fruta, no fim da linha de Antônio Bezerra. A espera se tornava muito desconfortável, não apenas por causa do sol, mas ainda em face da poeira consequência das obras de alargamento da Av. Mister Hull.

Foto Fortalbus

O movimento na rodoviária só crescia, e os problemas também. Já na década de 80, tomar um ônibus na rodoviária dos pobres tornou-se um grande desafio, num local totalmente desprovido de condições para quem aguardava um transporte.

O fator segurança também preocupava os passageiros, que não escapavam dos furtos nem no interior do ônibus, até falsos vendedores ambulantes se aproveitavam para agir enquanto ofereciam sua mercadoria.

O nome que lhe foi atribuído identificava-se muito com seu aspecto, que não tinha sanitários, posto telefônico, cabine policial e um local que os protegiam contra o sol e a chuva. Até a higienização do local foi por bastante tempo esquecida. 

Foto Fortalbus - Ontem

Foto 2019 - Rua Padre Perdigão Sampaio, 364

Uma cena bastante comum daquele terminal improvisado, acontecia quando o ônibus mal parava e os vendedores corriam levantando seus “tabuleiros” à altura das janelas do veículo, oferecendo água, frutas, bolos, doces e “merenda” em geral.




A área sob o viaduto, atrás do terminal do Antº bezerra é conhecido popularmente como a Rodoviária dos pobres, para pessoas que procuram viajar para o interior do Ceará, em noroeste são usados para esperar meios de transporte mais baratos do que portos de destino, e de lá passam os meios de transportes públicos como as Topiques, todos os destinos: Itapajé, Itapipoca, Paracuru, Pecém, São Gonçalo do Amarante, etc... Depois, talvez, os preços praticados fossem realmente inferiores aos das linhas de onibus oficial, mas na verdade hoje a situação se inverteu. Mas o caboclo continua a utilizar tais meios, inseguros e, muitas vezes ilegal, certifique-se de salvar alguma coisa!!!

Foto: Tribuna do Ceará em 1979. 

Foto de 1988. "A Rodoviária dos pobres, BR 222, fazia jus ao nome, ali a pobreza era sentida em todos os lados. Não havia abrigos, os banheiros eram sujos" 
Renato Pires

Foto de 2019 - 

Na Avenida Mister Hull, onde o movimento é constante de veículos que partem em direção a outros municípios cearenses, um ponto de ônibus chama a atenção pela intensa movimentação de pessoas. Mas não são só ônibus intermunicipais que param no local. Vans de transporte alternativo e até carros clandestinos utilizam o local, que fica próximo ao Terminal do Antônio Bezerra, como ponto de partida.


Por causa do grande número de pessoas que circulam pelo ponto diariamente, que mais parece uma "mini rodoviária", o local está cheio de ambulantes. O mesmo acontece embaixo do viaduto que passa ao lado. A presença irregular dos ambulantes não é de hoje. Há dois anos, eles foram retirados do local pela Prefeitura de Fortaleza, mas já voltaram.

Para a vendedora ambulante Vera Lúcia de Maria, o ponto-de-venda é muito lucrativo. "O movimento é grande, principalmente no fim de semana. Dá pra pagar meu curso, meu aluguel, água, luz, telefone e ainda pagar uma pessoa pra ficar aqui também", contou.

Ela está no local há três anos, período interrompido apenas por pouco tempo, quando retiraram os ambulantes do local. Em seguida, ela retornou. Já para Maria Rosalina Barbosa da Silva, também vendedora, o local deveria deixar de ser ponto das topiques e ser mais organizado. "Se eles (topiqueiros) saírem, vai me prejudicar aqui, mas eu recomeço em outro ponto", disse despreocupada.

Segundo a assessoria de Imprensa da Secretaria Executiva Regional (SER) III, o Distrito de Meio Ambiente realizou a retirada dos ambulantes do local em 2008. Garantiu, ainda, que, em breve, eles serão novamente notificados por ocupação irregular de passeio.

A assessoria de Imprensa confirmou que tem conhecimento de outras irregularidades no local, como pequenos furtos, uso de drogas e até venda ilegal de passagens de ônibus intermunicipal.



Mudanças

A movimentação de pessoas no local promete diminuir bastante, em breve. Com a ampliação do Terminal do Antônio Bezerra, há a possibilidade de que os ônibus da Empresa Vitória, que param naquele ponto em direção à Caucaia, passem por dentro do terminal.

Segundo a assessoria da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), a possibilidade existe, mas não há nada confirmado. Além disso, por causa dessa ampliação, o ponto de apoio de vans credenciadas pela Cooperativa de Transporte e turismo do Estado do Ceará (Cootrece), que faz o transporte alternativo para vários municípios, será transferido para as proximidades do Terminal Rodoviário Engenheiro João Thomé, no bairro de Fátima.

O fiscal Cláudio Almeida informou que a diferença é pequena entre o preço da passagem de uma van e a de um ônibus, que passa na "rodoviária dos pobres", próximo ao Terminal do Antônio Bezerra. "Muitos preferem a van por comodidade. A gente deixa mais perto de casa", afirmou.

Ele contou também que outro problema no local é a presença de carros comuns que fazem, clandestinamente, o transporte intermunicipal. "Eles colocam uns quatro passageiros dentro do carro e até cobram mais caro. Mas tem gente que prefere. Por causa da pressa, entram em qualquer carro", denunciou.

Segundo a gerente de Fiscalização de Transporte de Passageiros do Departamento de Trânsito do Ceará (Detran-CE), Maria Auxiliadora Abraão, se for pego em flagrante e se for comprovado que o carro faz transporte de passageiros de forma irregular, o carro será apreendido e levado ao depósito do Detran. O condutor, por sua vez, levará uma multa de infração de R$ 613,00, fora os custos com o reboque e a diária cobrada no depósito.



Em 1993, o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) proibiu a parada de ônibus interestaduais naquele terminal, porém a vontade dos passageiros era contrária, pois achavam muito mais cômodo embarcar próximo de suas casas. Vendedores ambulantes, passageiros e agentes de viagem da Rodoviária dos Pobres, elaboraram um abaixo assinado contra a medida do DNER. Até as empresas não concordaram com a decisão, ignorando o aviso e continuando a realizar embarques na rua.

A falta de segurança e as precárias condições da Rodoviária dos Pobres foram os motivos principais para que o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem proibisse a parada de ônibus interestaduais no local. Os embarques continuaram sendo realizados até o ano 2000.


Depois - Terminal Rodoviário Antônio Bezerra

11 de Dezembro de 2000

A Socicam e o Governo do Estado 
inauguram na noite de 11 de dezembro de 2000, 
na Rua Hipólito Pamplona nº 45, o Terminal Rodoviário
de Antônio Bezerra, que substitui a chamada Rodoviária dos Pobres.


Construído pela Socicam, o novo terminal foi inaugurado em 12/12/00, seis meses antes da data prevista por contrato: uma conquista da população deste bairro de Fortaleza, do Governo do Estado do Ceará e da Socicam!
Com 12 plataformas, 19 bilheterias e 3 lojas de apoio (lanchonete, revistaria, charutaria, churros e presentes), além de posto da Polícia Militar, Juizado de Menores e ANTT, o terminal está instalado em terreno de 11 mil metros quadrados, o que permite sua ampliação de acordo com o crescimento dos embarques.

Há 20 anos a população do Bairro de Antonio Bezerra embarcava em condições precárias, no meio da rua, sem qualquer higiene ou conforto.



A solenidade de inauguração contou com a presença do Governador do Ceará, Sr. Tasso Jereissati, que viu a primeira partida simbólica de ônibus a partir da plataforma 8. Um lindo show pirotécnico com fogos de artifício deu início às festividades populares que contou ainda com a Banda Acaiaca de Forró, tocando para quase 1000 pessoas até pouco antes do início das operações.





Mas havia um problema, a estrutura do novo terminal possuiria todos os itens para deixar os usuários satisfeitos, não fosse a ausência de uma área para desembarque. No momento da descida, a única opção é deixar o transporte em um ponto da Avenida Mister Hull, a cerca de 300m do terminal e do outro lado da via.


A ausência de retorno próximo, na Avenida Mister Hull, é o motivo alegado para não haver área de desembarque no Terminal Rodoviário de Antônio Bezerra. A justificativa é da Sociedade Civil Campineira (Socicam), empresa administradora do local. Até hoje, ao longo de uma década de serviço, nunca foi viabilizado um desembarque.


Foto Fortalbus

Uma parada de embarque irregular instalada poucos meses após a inauguração do novo terminal, tornou-se numa espécie de “nova rodoviária dos pobres”. Localizada a menos de um quilometro da antiga, sob o viaduto da Avenida Mister Hull, o local, que inicialmente seria utilizado para parada de vans, passou a ser usado também por ônibus.

A parada no meio do caminho estava prejudicando o novo terminal rodoviário construído pela Socicam, um dos fatores que estaria afastando os usuários, segundo pesquisas, foi a cobrança da taxa de embarque. O local passou a ser ponto das “topiques” irregulares que cobravam uma tarifa inferior ao ônibus.

Mais tarde, o transporte alternativo complementar foi regularizado pelo antigo DERT, mas a parada sob o viaduto não deixou de existir. Vários ambulantes se instalaram no local. Em 2008, o Distrito de Meio Ambiente da Prefeitura de Fortaleza, realizou a retirada dos ambulantes da “mini rodoviária”, porém, voltaram logo em seguida.


Rodoviária Antonio Bezerra
Endereço: rua Hipólito Pamplona, 45
Tel.: (85) 235-1423

Obs.: Algumas fotos estão sem créditos, se vc for o autor de uma delas, favor deixar seu nome nos comentários que os créditos serão dados.


x_3c9a39fe
Crédito: Fortalbus, Diário do Nordeste, O Povo e pesquisa na internet

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: