Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Capistrano de Abreu
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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Especial Fortaleza 288 anos - Praças da cidade (Parte II)



Apesar de não figurar na planta da cidade em 1875, a sua demarcação é anterior a 1859. A praça foi construída sobre uma pequena lagoa (daí a nomeação de Praça da Lagoinha) depois de aterrada por haver se convertido em depósito de lixo, e em foco de doença.
Chamou-se também Coronel Teodorico (1881) em honra ao médico, Vice Presidente da Província, Deputado, Presidente da Assembléia e Coronel Comandante da Guarda Nacional.
Outro nome foi Praça 16 de novembro (1890), data da instalação do Estado do Ceará em 1889.
Comendador Teodorico (1891) - A denominação anterior ficou sem efeito. 
Foi arborizada com mongubeiras em 1923. 
Sua área foi reduzida para a construção de dois Institutos de Beneficência e Caridade.
Em 1929 foi construído um coreto, onde servia de palco para exibições da Banda da Polícia Militar.

Em 1930 se construiu um lindo jardim com Fonte luminosa (Hoje na Praça Murilo Borges). Nessa época a praça tinha o nome de Thomas Pompeu de Sousa Brasil.

A praça é uma das mais antigas e tradicionais de Fortaleza.
João Capistrano de Abreu: Intelectual destacado, cearense de Maranguape, dedicou-se intensamente ao ensino do jornalismo, da crítica literária e dos assuntos históricos.



O antigo Largo do Patrocínio era um areial, como todas as antigas praças da cidade. Foi chamada de Largo do Patrocínio até 1870, por ficar em frente a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, construída em 1849.
Em 1870, por proposta de um vereador, teve seu nome mudado para Praça Marquês de Herval, mas o povo continuou a tratá-la como do Patrocínio.


Em 1890 passou a ser oficialmente Praça do Patrocínio, mas em 1891 voltou a ser Marquês de Herval. No ano de 1903, houve a inauguração do Jardim Nogueira Acioly (Antigamente, cada praça de Fortaleza ao ser urbanizada, tinha dois nomes, o da praça e o do jardim. Na Praça do Ferreira tinha o jardim Sete de Setembro; a Praça Caio Prado, ou da , tinha o Jardim Pedro Borges; a Praça José Júlio (ou Coração de Jesus) tinha o jardim Bárbara de Alencar, a Praça Comendador Teodorico (ou da Lagoinha) tinha o jardim Tomás Pompeu e a nossa Marquês do Herval, tinha o Jardim Nogueira Acióli, que foi inaugurado na administração do intendente Guilherme Rocha. No dia 24 de janeiro de 1912 houve uma revolta e a consequente derrubada do Governo Acióli, quando o povo rebatiza o jardim como Franco Rabelo).
Recebeu o nome de Praça José de Alencar em 1º de maio de 1929, por ocasião do centenário de nascimento do romancista. Nesta ocasião, também foi inaugurado o conjunto escultório. Somente em 1938, foi oficialmente denominada de Praça José de Alencar.



A Praça Clóvis Beviláqua já chamou-se Visconde de Pelotas (Por volta de 1870), em virtude de decreto da Câmara dos Vereadores, numa homenagem ao herói da guerra do Paraguai, marechal José Antônio Correia da Câmara
Em 1926 recebeu o nome de Praça do Encanamento, quando se estendeu, desde o Benfica, o abastecimento d'água para a cidade, com a localização de chafarizes. 

Em 1930, na administração de Álvaro Weyne, a praça foi urbanizada no atual trecho e recebeu o nome de Praça da Bandeira, mas oficialmente só foi mudado em 1937, por decreto do então prefeito Raimundo de Alencar Araripe

Em 1943 foi construído, com projeto do desenhista Rubens Diniz, um obelisco em homenagem aos Aliados da 2ª Guerra Mundial, o "Obelisco da Vitória". A iniciativa foi de estudantes da Faculdade de Direito, que promoveram um concurso. 
Em 10 de julho de 1959, na gestão do prefeito Cordeiro Neto, seu nome foi novamente mudado, passando a chamar-se Clóvis Beviláqua. O nome de Praça da Bandeira passou para a Praça do Colégio Militar.

Quando a praça tinha o nome de Visconde de Pelotas, ia da Rua General Sampaio até a Senador Pompeu em sua largura e no comprimento ia da Rua Clarindo de Queiroz até a Rua Antônio Pompeu, atravessando a Rua Meton de Alencar. Primeiramente foram construídas as caixas d'água que ocuparam um espaço considerável do lado da Rua Antônio Pompeu. Depois veio a Faculdade de Direito que ocupou o restante da parte que ia até a Rua Meton de Alencar. Aos poucos a Faculdade foi tomando as laterais e o espaço entre ela e as caixas d'água. Depois a praça foi destruída, na administração Walter Sá Cavalcante, sendo nela feita uma caixa d'água subterrânea que a deixou sem arborização e sem função por mais de uma década.


A praça foi criada no início do século XIX, chamada de Praça da Alfândega em virtude do prédio da Alfândega  (inaugurado em 1891). Antes de o prédio ser construído, a Alfândega funcionou em prédio modesto no local onde depois seria a Praça Almirante Saldanha. Tem uma área de 5.820,00 m². Fica entre a Avenida Pessoa Anta, Rua Dragão do Mar, Almirante Tamandaré e Almirante Jaceguai.

Após 1915,  recebeu o nome de Praça Fausto Barreto, em homenagem ao Dr. Fausto Barreto, médico, Presidente do Rio Grande do Norte e Deputado pelo Ceará.

Em 1932, na gestão do Prefeito Raimundo Girão, volta ao nome original (Da Alfândega).

Na gestão do prefeito Álvaro Weyne (1935/1936), recebe o nome que tem hoje, Praça Almirante Saldanha.


No local existia apenas um grande campo onde foram concentrados, aqueles que voluntariamente se alistavam para a Guerra do Paraguai em 1864.

Depois, pelo local ficar bem próximo a Lagoa do Garrote (que se transformaria no Parque da Liberdade), antes de 1932, a Praça dos Voluntários recebeu o nome de Largo do Garrote; essa Nomenclatura deveu-se segundo os historiadores eruditos, em que nos cajueiros e demais árvores que ficavam na beira da Lagoa do Garrote, abatia-se gado provenientes de Messejana e Parangaba, para o abastecimento de carne verde para a cidade.

Nomes que recebeu a praça:

Largo do Garrote - Anterior a 1932. A Praça estendia-se até onde hoje é o Parque da Liberdade.
Largos dos Voluntários da Pátria - Homenagem aos cearenses que seguiram voluntariamente para a Guerra do Paraguai, como componentes do famoso Batalhão 26 de Voluntários da Pátria, contra o ditador Paraguaio Solano López.
Praça Voluntários - Em 1932.
Em 1941, foi remodelada e colocado um busto do Presidente da República na época, Dr. Getúlio Vargas.


Leia aqui a Parte I
Fontes: Livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, Livro Fortaleza - Praças, Parques e Monumentos de Lídia Sarmiento e José Capelo Filho e Portal do Ceará de Gildásio Sá.

Fotos: Arquivo Pessoal, Arquivo Nirez, Arquivo Assis Lima e Acervo Clóvis Acário Maciel



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Capistrano de Abreu - O Príncipe dos historiadores brasileiros



(1853 - 1927)


Importante historiador brasileiro nascido no sitio Columinjuba, no município de Maranguape, Estado do Ceará, que acabou por expandir sua visão e métodos para transformar-se num renovador da investigação e interpretação historiográficas no Brasil. retornando ao Ceará dois anos depois e ficou conhecido como Príncipe dos historiadores brasileiros. Filho primogênito dos agricultores Jerônimo Honório Abreu Antonia Vieira de Abreu, iniciou sua educação em Maranguape e continuou-os em Fortaleza, freqüentando o Colégio de Educados, o Ateneu Cearense e o Seminário Episcopal da Capital e foi (1870) para o Recife, Pernambuco, onde concluiu os estudos colegiais no Colégio de Artes e fazer os preparativos para o ingresso no curso de Direito. Na capital pernambucana freqüentava as livrarias e bibliotecas e quando voltou à Fortaleza, fundou a Escola Popular (1874), juntamente com Thomaz Pompeu, um estabelecimento que oferecia educação no período noturno para pessoas de baixa renda. Ainda em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical (1872-1875). Após um período de atuação intelectual pelo Nordeste, quando esteve ligado a parceiros como Sílvio Romero e Tobias Barreto, viajou para o Rio de Janeiro (1875), a convite de José de Alencar, para participar da vida literária da corte. Aí se fixou, tornando-se empregado da Editora Garnier (1875) e colaborador de O Globo e redator da Gazeta de Notícias. Ensinou no Colégio Aquino e, por muitos anos, funcionário da Biblioteca Nacional. Casou-se com a carioca Maria José Fonseca(1881), com quem teria 5 filhos. Com a tese O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI (1883), em cujo concurso impressionou até o próprio Imperador, obteve a cátedra de corografia (descrição histórico-geográfica de um lugar) e história do Brasil no Colégio Pedro II, onde ensinou até o fim do século (1899). Prestigiado como um importante pesquisador, neste período foi eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (1887). Altamente rigoroso quanto às fontes de pesquisa, publicou inúmeras obras sobre história, geografia e antropologia do Brasil e com seu trabalho modernizou os estudos históricos no Brasil do ponto de vista da investigação e interpretação. Tornou-se definitivamente reconhecido como grande historiador ao publicar Capítulos da história colonial, 1500-1800 (1907), seu livro mais importante. Tornou-se pioneiro da etnografia e do interesse científico pelas culturas indígenas com Rã-txa hu-ni-ku-í, a língua dos caxinauás (1914) com gramática, textos e vocabulário, um dos melhores trabalhos sobre a linguagem indígena sul-americana, além de uma abordagem sobre a vida econômica, os costumes e o folclore da tribo nomeada do título. Morreu no Rio de Janeiro, aos 73 anos, e foi enterrado no Cemitério São João Batista.



João Capistrano Honório de Abreu nasceu na cidade de Maranguape em 25 de outubro de 1853.
Foi um  dos primeiros grandes historiadores do Brasil, produziu ainda nos campos da etnografia e da linguística. A sua obra é caracterizada por uma rigorosa investigação das fontes e por uma visão crítica dos fatos históricos e suas pesquisas fazem contraponto à de Francisco Adolfo de Varnhagen.



Historiador, João Capistrano Honório de Abreu fez seus primeiros estudos em rápidas passagens por várias escolas. Em 1869, viajou para Recife, onde cursou humanidades, retornando ao Ceará dois anos depois. Em Fortaleza, foi um dos fundadores da Academia Francesa, órgão de cultura e debates, progressista e anticlerical, que durou de 1872 a 1875.


Neste último ano, viajou para o Rio de Janeiro e aí se fixou, tornando-se empregado da Editora Garnier. Foi aprovado em concurso público para bibliotecário da Biblioteca Nacional durante a gestão de Ramiz Galvão. Em 1879, foi nomeado oficial da Biblioteca Nacional. Lecionou Corografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, nomeado por concurso em que apresentou tese sobre O descobrimento do Brasil e o seu desenvolvimento no século XVI. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, recusou-se a tomar posse.
Dedicou-se ao estudo da história colonial brasileira, elaborando uma teoria da literatura nacional, tendo por base os conceitos de clima, terra e raça, que reproduzia os clichês típicos do colonialismo europeu acerca dos trópicos, invertendo, todavia, o mito pré-romântico do "bom selvagem". Morreu no Rio de Janeiro, aos 74 anos, em 13 de agosto de 1927. É patrono da cadeira 15 da Academia Cearense de Letras e da cadeira 23 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel.


Obras



capa8



Viagem no tempo



Vida

1853 - Nasce, em Columinjuba, sítio próximo de Maranguape, Ceará.
1860 - Em Fortaleza, estudou no Colégio de Educandos (dirigido pelo padre Antônio de Nogueira da Braveza) e no Ateneu Cearense (ROF,1953:55). Sobre a passagem neste último: "...Entre os livros adotados no Ateneu, havia o íris clássico, de Antonio Feliciano de Castilho, entre cujos capítulos havia um que impressionou de modo especial o menino maranguapense. Assinava-o Antonil e o capítulo era um trecho de "Cultura e opulência..." (JASC,1969:26)
1865 - Matricula-se no Seminário Episcopal do Ceará junto com o Padre Cícero Romão Batista. (ROF,1953:55). O primeiro reitor daquele foi o padre Lazarista francês Pedro Augusto Chevalier. (para a data de ingresso, JASC,1969:27.)
1866 - É convidado a retirar-se do Seminário (JASC, 1969:31)
1869 - O pai de Capistrano, João Honório de Abreu, ingressa na Guarda Nacional como Primeiro Tenente do esquadrão de cavalaria de Maranguape.
1869 - Estudos preparatórios no Recife (BLS, 1953:68). No Colégio das Artes (JASC,1969:36)
"Reunem-se em Pernambuco, nesse momento, poetas, ensaístas, críticos, historiadores, filósofos, romancistas, que se chamam Tobias Barreto, Araripe Júnior, Luís Guimarães Júnior, João Batista Regueira Costa (Todos diplomados pela Faculdade de Direito em 1869); Joaquim Nabuco, José Mariano, Gaspar de Drummond, José Vicente Meira de Vasconcelos, Sancho de Barros Pimentel, Ulisses Viana (formados em 1870) e mais Santa Helena Magno, Plínio de Lima, Eduardo Ramos, Lacerda de Almeida, Martinho Garcez, Tomás Pompeu, Xilderico de Faria, Celso de Magalhães, Domingos Olímpio, Sílvio Romero" (ML,1953:105)

Ainda sobre PE: "...É fora de dúvida que o clima intelectual em que Capistrano viveu em Recife, de meados de 1869 a 1871, ainda era um clima de predominância literária" (JASC,1969:43 )[neste ponto o autor aceita a periodização da Escola do Recife feita por Silvio Romero na sua história da literatura brasileira]

1871 - Reprovado num preparatório, retorna ao Ceará.
1872 - "Incorpora-se a uma associação literária e científica, que se funda em Fortaleza, com a presença de alguns jovens de invulgar inteligência, como Rocha Lima, Tomaz Pompeu, Xilderico de Faria, Araripe Júnior entre outros. Era a famosa 'Academia Francesa do Ceará'" (BLS,1953:68/69)

Ainda sobre a Academia Francesa do Ceará, narra Tomas Pompeu: "pretendíamos sopitar as inclinações da idade e iniciar a reação contra o romantismo que exalava seus últimos suspiros com Lamartine e Victor Hugo..." (JASC, 1969:60).

Interlocução

1872 - "Incorpora-se a uma associação literária e científica, que se funda em Fortaleza, com a presença de alguns jovens de invulgar inteligência, como Rocha Lima, Tomaz Pompeu, Xilderico de Faria, Araripe Júnior entre outros. Era a famosa 'Academia Francesa do Ceará'" (BLS,1953:68/69)

Ainda sobre a Academia Francesa do Ceará, narra Tomas Pompeu: "pretendíamos sopitar as inclinações da idade e iniciar a reação contra o romantismo que exalava seus últimos suspiros com Lamartine e Victor Hugo..." (JASC, 1969:60)

1874 - Conhece José de Alencar, em Maranguape, na casa do coronel Joaquim José de Souza Sombra, chefe político conservador e talvez figura de maior prestígio da localidade. (JASC, 1969: 87)

1875 - Fim da Academia Francesa, desaparecimento do Fraternidade e fundação do Gabinete cearense de leitura (2/12) para onde vão Rocha Lima, Tomás Pompeu, Araripe Júnior, João Lopez e Xilderico de Faria (JASC,1969:82)

1880 - "...as pesquisas e os estudos na Biblioteca Nacional, a leitura constante de Varnhagen e o convívio continuado com os autores alemães, que agora frequentava desembaraçadamente, começavam a produzir seus efeitos. Na Gazeta de Notícias de junho de 1880 ele já traduz um artigo da Gazeta de Colônia, jornal onde iniciara seus trabalhos Friedrich Ratzel, o futuro chefe da Escola antropogeográfica" (JHR,1953:123/124)

1881 - "As leituras positivistas que ouvia aos domingos a partir de 1881, no Centro, e a amizade de Teixeira Mendes e Miguel Lemos robusteciam a sua formação teórica iniciada no Ceará" (JHR,1953:123)

"...A pesquisa dos fatos na Biblioteca Nacional e a influência da antropogeografia e dos métodos críticos-históricos do pensamento alemão, onde a repercussão do positivismo foi quase nenhuma, orientaram-no para outro rumo e são vários os artigos dessa época que já revelam um realismo histórico em lugar de um positivismo histórico. Os artigos vão se tornado mais objetivos, despindo-se do aparato e da linguagem positivistas..." (JHR,1953:124)

"...agora não se buscavam mais leis e fatos sujeitos a leis, mas a compreensão baseada na segurança dos dados. A prova é a edição, entre 1880-86, do Clima do Brasil de Cardim, dos textos de Anchieta e Nóbrega, da História do Brasil, de Frei Vicente do Salvador..."(JHR,1953:124)

1887 - Sócio do IHGB (ROF,1953:65)

1893 - Capistrano inclina-se para o terreno da etnografia, "atirando-se com redobrado interesse ao estudo da língua, lendas, costumes e tradições dos bacairis, índios que viviam nas cabeceiras dos rios tapajós e xingu, no Mato Grosso. O etnologista alemão Carl von den Steinen, ajudado pelo governo imperial brasileiro, estivera 2 vezes, na década de 80, na região dos bacairis, e como fruto de tais viagens e pesquisas publicou em 1892 em Leipzig, e em 1884, em Berlim, respectivamente, dois importantes livros: Die Bakari Sprache e Unter den Naturvoelkern Zentral-Brasiliens...Estas pesquisas do sábio alemão foram os pontos de partida para os estudos de Capistrano..." (JASC,1969:137/138)

1895 - Carta a Urbano Duarte em que manifeta-se contra Floriano Peixoto (HV,1953:36)


História



1869 - "Reunem-se em Pernambuco, nesse momento, poetas, ensaístas, críticos, historiadores, filósofos, romancistas, que se chamam Tobias Barreto, Araripe Júnior, Luís Guimarães Júnior, João Batista Regueira Costa (Todos diplomados pela Faculdade de Direito em 1869); Joaquim Nabuco, José Mariano, Gaspar de Drummond, José Vicente Meira de Vasconcelos, Sancho de Barros Pimentel, Ulisses Viana (formados em 1870) e mais Santa Helena Magno, Plínio de Lima, Eduardo Ramos, Lacerda de Almeida, Martinho Garcez, Tomás Pompeu, Xilderico de Faria, Celso de Magalhães, Domingos Olímpio, Sílvio Romero" (ML,1953:105)
Ainda sobre PE: "...É fora de dúvida que o clima intelectual em que Capistrano viveu em Recife, de meados de 1869 a 1871, ainda era um clima de predominância literária" (JASC,1969:43 )[neste ponto o autor aceita a periodização da Escola do Recife feita por Silvio Romero na sua história da literatura brasileira]

Estátua na Praça da Lagoinha - Foto de Manilov


Fonte - Wikipédia, Dec.ufcg e pesquisas na internet
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