Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Rua Dr. João Moreira
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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terça-feira, 21 de junho de 2016

O Centenário prédio do Museu da Indústria

 

 


O prédio já abrigou clube, Hotel e até a primeira sorveteria do Ceará.
Um museu, muitas histórias!

Durante o período imperial, mais precisamente em 1871, foi construído o belo sobrado da Rua Dr. João Moreira, 143 (esquina com a Rua Floriano Peixoto). Situado em frente ao Passeio Público, emoldurando o logradouro mais elegante da cidade, foi inicialmente a segunda sede do primeiro clube social de Fortaleza, o Sociedade União Cearense (Club Cearense), que antes esteve instalado num sobrado residencial na rua senador Pompeu.


Veja a matéria completa no Vós



Crédito: Vós

Agradecimento especial: Paulo Maranfon e equipe



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Antiga cadeia pública de Fortaleza

  

No ano de 1850, é ordenado ao engenheiro Manuel Caetano de Gouveia que organizasse a planta e desse início a obra de construção da Cadeia Pública de Fortaleza, ficando o prédio pronto em 1866. 

Registro dos anos 70. Acervo Eugênio Arcanjo

Em 21 de novembro de 1867, os presos são então transferidos dos xadrezes que ficavam embaixo da Casa da Câmara, na rua Floriano Peixoto.
O prédio localiza-se no quadrilátero entre a rua SenadorPompeu, rua Dr. João Moreira, rua General Sampaio (antiga rua da Cadeia) e rua Senador Jaguaribe.
Contorna o prédio uma alta muralha que mede em quadro 396 m².


De acordo com o arquiteto e urbanista Totonho Laprovitera, o prédio começou abrigando somente homens e, no início do século XX, foi construída uma ala feminina.
Possuía uma cozinha espaçosa e diversos quartos para oficinas e o corpo da guarda, que ficava ao lado setentrional. No pátio, um poço fornecia água para a lavagem e outros misteres.

Arquivo Nirez

É um grande prédio assobradado no centro e dividido em dois raios no pavimento inferior, onde ficavam as celas em número de 28, medindo 6m de altura e no andar superior 11m.


Também no andar superior ficava o alojamento do carcereiro, o arquivo, a administração, o refeitório e as enfermarias que recebiam ar e claridade por grades de ferro que as fecham, e duas janelas que olham para o mar.
Em cada cela, ficavam de 12 a 20 presos. Eram fechadas por janela alta com grossos varões de ferro que deita para o pátio e grade de ferro para os corredores.

Foto da antiga cadeia pública pelo lado da praia - rua Senador Juagaribe. Um dos comércios que funcionava por trás do prédio, era "O Nosso Bar".
O Nosso Bar apareceu depois que a cadeia passou a Emcetur. Esta foto foi tirada entre os anos de 50 a 60. O caminhão lá atrás era um Ford dos idos de 40 e um pouco mais distante um carro PontiacOs carros naquela época ficavam nas ruas sem qualquer segurança esperando o dono. Como este estacionado na lateral da Santa Casa. Arquivo Nirez

É um dos primeiros edifícios públicos a atender as modificações impostas pela Legislação Penitenciária Imperial.
Em 1967, começou a desativação da cadeia. Nesse processo, conforme Totonho (já citado) surgiram duas correntes: uma queria que o local fosse demolido para dar lugar a um estacionamento e outra queria a construção de um hospital.
O prédio foi desativado em função da construção do Instituto Penal Paulo Sarasate e em 12 de setembro de 1969, os detentos deixam a velha cadeia e são transferidos para o IPPS, na BR-116. O primeiro diretor naquele local foi o coronel Francisco Bento.

Foto aérea dos anos 70 vendo-se a antiga Cadeia pública. 
Foto de Nelson Bezerra

O prédio de linhas neoclássicas caracteriza-se pela clareza e simplicidade das formas. Foi desocupado na Gestão do Governador Plácido deAderaldo Castelo.
Em 14 de setembro de 1971, instala-se em Fortaleza a Emcetur. O primeiro diretor foi Eliezer de Sousa Teixeira.

Arquivo Nirez

Conservando-se as mesmas linhas arquitetônicas e respeitando suas características neoclássicas, a antiga Cadeia Pública foi adaptada.
A responsabilidade do projeto coube aos arquitetos Francisco Afonso Porto Lima e Francisco Américo de Vasconcelos, ficando a execução do projeto sob a responsabilidade da Secretaria de Obras do Estado do Ceará (SOEC).


Em 31 de março de 1973, é inaugurado o Centro de Turismo de Fortaleza, pelo então governador César Cals.
As celas deram lugar as lojas de artesanato e o pavimento superior, foi adaptado para sediar a Empresa Cearense de Turismo (Emcetur). Após a extinção do órgão, passaram a funcionar no local o Museu de Mineralogia, que buscou expor ao público as riquezas minerais do solo cearense, e o Museu de Arte e Cultura Popular, que retrata a cultura do povo cearense, com esculturas feitas pelo artista Deoclécio Soares (Bibi), as artes esculpidas em cerâmicas feitas pelo artista Cícero Simplício do Nascimento (Cizin), e os bonecos feitos pelo Mestre Boca Ricca.


Interessante é perceber o nível de preservação, inclusive sendo mantida a fechadura antiga das celas, dando um ar ainda mais histórico para o prédio.
Belíssimo exemplar do século XIX, o prédio possui vários elementos de arquitetura, tais como: frisos, cornijas, molduras, grades, gárgulas (jacarés) nas fachadas e outros.
É protegido pelo Tombo Estadual segundo a lei n° 9.109 de 30 de julho de 1968, através do decreto n° 15.319 de 17 de junho de 1982.
Ao todo, são 105 lojas e dois quiosques, onde são vendidos diversos itens, de rendas de bilro e renascença a brinquedos de madeira, passando por cordéis, utensílios e objetos de decoração. Também é possível encontrar roupas de algodão cru, moda praia e produtos típicos da nossa gastronomia, tais como doces, castanhas, compotas, licores e cachaças.

Crédito da foto: http://emcetur.com.br/

De janeiro de 2008 a março de 2010, a infraestrutura do edifício passou por uma grande reforma. Diante da necessidade da restauração de um equipamento tão importante para o patrimônio histórico e turístico cearense, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo do Estado (Setur), realizou as obras de melhoria nos blocos norte, central e sul. Todas as restaurações foram voltadas para preservar o espaço e permitir a acessibilidade das pessoas com deficiência e do público em geral. Pisos e telhados foram trocados. Toda a parte hidráulica, elétrica e sanitária foi substituída. A pintura foi refeita em todo o prédio. O jardim recebeu reformulação e nova iluminação. Os banheiros foram ampliados. A acessibilidade a cadeirantes foi contemplada por meio de um banheiro adaptado e da instalação do elevador que dá entrada ao 1º piso, onde fica o Museu de Arte e Cultura Popular.
A reforma custou R$ 1,9 milhão em verbas do Tesouro Estadual e do Ministério do Turismo.

Crédito da foto: http://emcetur.com.br/

Museu de arte e cultura popular - Crédito da foto: http://emcetur.com.br/

No pavimento térreo do bloco central, cuja área é de 2.834,94 m², a reforma incluiu as lojas e a instalação do elevador panorâmico. Já o andar superior, recebeu melhorias na diretoria e sala de reuniões, no almoxarifado e nas salas de guias turísticos. O bloco sul, com 752,55 metros quadrados, conta com estacionamento para 42 veículos, além da reforma das lojas e jardins.
A reinauguração se deu no dia 16 de março de 2010 com grande solenidade.

Horários de Funcionamento:
Segunda à Sábado: 8hs às 17hs
Domingo e Feriados: 8hs às 12hs

Crédito da foto: http://emcetur.com.br/

Crédito da foto: Blog História e Viagem

Curiosidade: 

*Há rumores, entre os comerciantes daquele local, que estranhas passagens secretas estão escondidas no chão do prédio.

*Um dos detentos da antiga cadeia pública, foi o jogador Idalino.
Leia sobre o crime que o levou para atrás das grades AQUI.





sábado, 24 de janeiro de 2015

Club Cearense - O primeiro clube de Fortaleza


Os clubes sociais recreativos foram criados pelos ingleses no século XIX. Formaram-se a partir de uma associação de pessoas reunidas, em lugares permanentes, com um objetivo comum - como os oficiais, que, retornando à Londres das guerras napoleônicas, buscavam um lugar de encontro para refeições e reminiscências. Até 1883, os clubes eram, em geral, restritos aos homens, quando, então, surgiram aqueles exclusivamente femininos. 


Expressão da sociabilidade e da utilização do tempo de lazer, os clubes representaram, no princípio, um privilégio das classes economicamente favorecidas. Com a diminuição das horas de trabalho e uma melhor distribuição da riqueza, surgiu, no século XX, um grande número destas associações, oferecendo atividades recreativas e culturais aos associados, os clubes atuam como agentes socializadores do lazer.

A partir de 1831, Fortaleza passou a manter relações comerciais regulares com a Europa. Para aqui vieram ingleses, portugueses, alemães e franceses que, estabelecendo-se nesta cidade, abastaram-se com seu comércio. 

Muitos destes estrangeiros tornaram-se parte do corpo diplomático. Como representantes dos vice-consulados estrangeiros no Ceará, uniram-se às importantes famílias da terra. Nessa época, a cidade desenvolveu sua integração com o capitalismo internacional, consolidando-se como centro político e econômico do Ceará. Foram os ingleses que construíram, em Fortaleza, os portos, os desembarcadouros (como a conhecida “Ponte dos Ingleses”) e a Via-Férrea. Trouxeram a iluminação da cidade com hidrogênio carbonado (The Ceará Gás Company Limited), o seu abastecimento de água (Ceará Water Work Co. Ltd.) e a eletricidade para o transporte coletivo dos bondes e para a iluminação elétrica de Fortaleza (The Ceará Tramway Light & Power Co. Ltd).

O baile de inauguração do Club Cearense

Antes da existência dos clubes, as reuniões da alta sociedade de Fortaleza aconteciam em seus salões residenciais. Formada por pessoas de sólida posição econômica, dispondo de condições de lazer e refinamento cultural nos grandes centros do Velho Mundo, a elite fortalezense, associando-se aos europeus aqui radicados, fundou no dia 19 de abril de 1867, copiado do modelo inglês, o seu primeiro clube: o Club Cearense. Inaugurado com deslumbrante baile* no dia 7 de setembro do mesmo ano, num sobrado residencial da rua Senador Pompeu, de propriedade de Dona Manuela Vieira, o Club Cearense posteriormente se instalaria defronte ao Passeio Público, emoldurando o logradouro mais elegante da cidade. Primeiramente, ocupou o prédio da esquina da rua Floriano Peixoto, que serviria, mais tarde, ao Hotel do Norte, depois pertencente à Coelce


Belíssimo prédio situado em frente ao Passeio Público, na esquina das ruas Floriano Peixoto e Dr. João Moreira. Segundo endereço do Club Cearense.




A seguir, ocupou o belo palacete na entrada da rua Major Facundo, que aparece num croqui** feito por Gustavo Barroso, reproduzido, a partir do seu livro de memórias. Este palacete serviria, depois de reformado, ao Palace Hotel, sendo hoje a sede da Associação Comercial do Ceará

O Club Cearense era frequentado pelas famílias mais destacadas de Fortaleza. Promovia encontros regulares de amigos e parentes, conversações, leituras, jogos de bilhar francês, recitais de poesia, apresentações musicais e deslumbrantes bailes. O Club Cearense conquistou, como escreveu Raimundo Girão, “o ápice do nosso aprimoramento social, com os seus salões sempre a giorno, com os seus jogos de recreação, a finura de seus dirigentes, o fausto de suas partidas dançantes”

Depois o Club Cearense ocupou o belo palacete na esquina da rua Major Facundo com Dr. João Moreira, em frente ao Passeio Público.



Nascido no tempo do Segundo Reinado, o Club Cearense contava, entre seus associados, com titulares do Império, representantes consulares, comendadores, magistrados e médicos famosos da cidade, além dos mais ricos proprietários da terra. Para o pesquisador da história de Fortaleza, os sócios do Club Cearense representavam, com segurança, as figuras mais destacadas do Ceará no século XIX. Apesar do seu prestígio, o Club Cearense não superou as dificuldades financeiras nos tempos republicanos, cerrando suas portas na passagem do século XX.


Vanius Meton Gadelha Vieira



*O baile de inauguração foi iluminado por lampiões a gás hidrogênio carbonado. O clube surgiu da necessidade de congregar a gente elegante da terra. Seus jogos de salão, bailes e o luxo dos seus associados ofereceram a Fortaleza a formação do primeiro e mais importante reduto social da aristocracia da época. Muitos sócios do Club Cearense pertenciam à Associação Comercial do Ceará, inaugurada um ano antes do clube. Eram administradores, comendadores, representantes de consulados estrangeiros, juízes, vereadores.

** Croqui de Gustavo Barroso:



Fatos Históricos do Club Cearense:

  • 19/abril/1867 - Surge o Club Cearense na Rua Formosa (Rua Barão do Rio Branco) nº 50 (antigo), iniciando suas festas no dia sete de setembro num sobrado da Rua Senador Pompeu, pertencente a Manuela Vieira. Depois esteve no prédio da esquina da Rua Dr. João Moreira com Rua Major Facundo (hoje Associação Comercial) e depois na esquina da mesma Rua João Moreira com Rua Floriano Peixoto. Seu primeiro presidente foi Vitoriano Augusto Borges.

  • 07/setembro/1867 - Primeira festa realizada pelo Club Cearense, no sobrado na esquina da Rua da Misericórdia (hoje Rua João Moreira) com Rua Boa Vista (hoje Rua Floriano Peixoto). Sua sede ficava na Rua Formosa (hoje Rua Barão do Rio Branco) nº 50, ocasião em que houve a primeira experiência com a iluminação com lampiões a gás hidrogênio carbonado.

  • Janeiro/1901 - Extingue-se o Club Cearense.

Fonte: Cronologia de Fortaleza - Nirez









quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Fortaleza em suas Ruas, Avenidas, Travessas... Parte III

No dia 1º de janeiro de 1923 foi registrada a firma Aprígio Coelho de Araújo, com o estabelecimento "A Cearense", na esquina da Rua Floriano Peixoto nº 219/223, com Rua Pedro Borges, olhando para a Praça do Ferreira. Em 1930 foi reinaugurada após reforma e em 1939 mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco nºs 1068/1074 que é a fachada que vemos na foto da Aba Film. Arquivo Nirez

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Av. da Universidade
Na época da foto, ainda era residência dos Gentis. Dá prá ver as portas antigas na parte traseira inferior. Hoje é a atual reitoria da UFC- Arquivo Nirez

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Foto aérea do Centro de Fortaleza 
Na foto, a antiga catedral de Fortaleza - Foto restaurada por Sidney Souto

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Antiga rua Formosa. Este que vemos na foto é o chamado "quarteirão sucesso da cidade", que fica entre a Liberato Barroso (Trincheiras) e a Guilherme Rocha. Esse prédio que vemos à direita, que tem na fachada uma cumeeira triangular, abrigava a Firma Machado Coelho & Cia., que tinha fundos correspondentes na Praça do Ferreira, prédio depois adquirido por Severiano Ribeiro e onde funcionou, pela Barão do Rio Branco, o Majestic. A "edificação" que fecha a rua no final não é nada mais nada menos que o mar. Arquivo Nirez

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Antônio Bezerra, antigo Barro Vermelho à margem da BR-222 -Foto da década de 50 Arquivo Nirez

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Av. Aguanambi nos anos 70 - Acervo de Júnior Madeira

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Este poste fica próximo a Padaria Imperial dos Dias Branco, na Av. Visconde do Rio Branco, 806, Mas na frente teremos o estreito beco ao lado da padaria, que tornou-se conhecido por Beco da Imperial. Esta avenida têm seu fícus de benjamin concentrados na margem direita da mão única. Nesta época ela tinha mão dupla, não existia a Av. Aguanambi, hoje ainda é residência. Entre as Ruas Abaiara e Joaquim Torres. Logo após o "Beco da Imperial", ficava o Clube Suerdick. Arquivo Nirez

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Os bondes trafegavam soberano na cidade. Aqui na rua Visconde de Cauípe.

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Café Vera Cruz, na Rua Paulino Nogueira na Gentilândia. Este que está encostado na Kombi é o Henrique Guimarães. Depois o Café se mudou para o Montese e passou a se chamar Café GuimarãesDetalhe para o portão lá atrás escrito em cima "Estádio Presidente Vargas". Arquivo Nirez

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Esse é o caminho do trem que ficava próximo ao Sefaz, na altura do viaduto da Av. Leste OesteEsses postes existiam perto da junção entre a Av. Pessoa Anta e Leste-Oeste. Arquivo Nirez

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No dia 1º de abril de 1921, surgiu em Fortaleza, a Casa Almeida, na Rua Major Facundo nº 212 (antigo), na Praça do Ferreira, da Firma Almeida & Companhia, formada por José Joaquim de Almeida Filho e Paulo Urbano de Almeida. O Sr. Joaquim de Almeida Filho faleceu em 1940 no dia 8 de junho. A Família Almeida sempre esteve à frente da firma. Anos depois ainda era possível encontrar João Almeida e seu filho André Almeida com as rédeas do negócio. A Casa Almeida Vendia Louças, vidros, ferragens e miudezas. Ficava vizinha ao Edifício Majestic pelo seu lado esquerdo e tinha à sua direita a Farmácia Galeno. Ficava mais ou menos onde hoje fica a Milano. Arquivo Nirez

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Rua Floriano Peixoto
Casa de José Valdevino de Carvalho na Rua Floriano Peixoto. Originalmente a casa pertenceu a seu pai, o coronel Juvenal de Carvalho. Ficava na Rua Floriano Peixoto, lado do sol (ímpar) a poucos metros da Av. Duque de Caxias.
A foto é da década de 1920 e ela foi derrubada para que o terreno se transformasse em uma garagem de carros. Arquivo Nirez

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Casa de Cultura Francesa da UFC -Na época da foto ainda era residência de Bráulio Bezerra Lima - Acervo de Cristina Borges

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Foto de 1922 e mostra a esquina da Rua Barão do Rio Branco com Rua São Paulo, na época em que no local ficava a "Casa de Móveis", da Firma Sabino Borges & Cia, que trazia à época o nº 150 pela Barão do Rio Branco (hoje é 862). A firma foi estabelecida no dia 1º de janeiro de 1922 com um capital de sessenta contos de réis. Na esquina vê-se um combustor de iluminação pública a gás hydrogeno-carbonado e no calçamento de pedras toscas apiloadas, vê-se os trilhos de bondes. Na porta do estabelecimento estão o despachante aduaneiro José de Freitas, pai do compositor e violonista Aleardo Freitas e avô do Alano Freitas, ao lado do comerciante Sabino Borges. Arquivo Nirez

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Rua Major Facundo com Castro e Silva
Casa de Representações e Comissões de Álvaro de Castro Correia, fundada em 1906. A foto é de 1924, ficava na esquina noroeste da Rua Major Facundo com Castro e Silva. Até pouco tempo esta fachada estava incólume, depois mexeram nas portas para alargar. Hoje, aí é uma casa vendedora de telas de alumínio, plásticos e etc. Acho que o prédio ainda é o mesmo. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Esta é a casa do Barão de Camocim (Geminiano Maia), na Rua General Sampaio. Já foi muito alterada. Atualmente o imóvel pertence à Prefeitura Municipal de Fortaleza. Arquivo Nirez


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Rua Senador Alencar com Major Facundo
Casa do Barão de Ibiapaba - Hoje é o banco Bradesco. Adiante é Major Facundo com Senador Alencar. A casa era de Joaquim da Cunha Freire, "Barão de Ibiapaba", comerciante nascido em Caucaia em 1827, falecido em 1907. Tiraram seu telhado e o deixaram à mercê do sol e da chuva e num dos invernos ele ruiu. Arquivo Nirez

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Rua General Sampaio
Casa do poeta Cruz Filho na Rua General Sampaio. José da Cruz Filho foi o Príncipe dos Poetas Cearenses. Sua casa ficava quase vizinha ao Theatro José de Alencar
Não existe mais a casa, o Cruz Filho já faleceu e o local hoje está em negociação, pois a Secretaria de Cultura pretende desapropriar algumas casas ali entre o Theatro José de Alencar e a Casa de Juvenal Galeno. Arquivo Nirez


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Av. João Pessoa
Vila Santo Antônio de José Maria Cardoso, construída por José Maria Cardoso, na Avenida João Pessoa nº 5094, ficando conhecida como a Casa do Português, toda de concreto armado, três andares com subida de carro até o teto. Nela foram gastos 29 mil sacas de cimento, 540 toneladas de ferro, 180 mil tijolos e 40 mil latas de cal. Depois foi ocupada por várias repartições públicas, começando pela Ancar. Lá esteve também a Boate Portuguesa. Ela foi inaugurada em 13 de junho de 1953, mas na fachada tem um letreiro que traz a data de 1950. A foto é de 1954 - Arquivo nirez


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Esta casa esteve localizada ao lado esquerdo da Santa Casa. Foi derrubada pelos proprietários do terreno. Lá moravam os responsáveis pelo fornecimento de água de Fortaleza -Arquivo Nirez

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Casa que pertenceu ao representante comercial Raimundo Mattos Júnior, que também era conhecido por "Danilo". Está localizada à rua 24 de Maio nº 1212, sofreu algumas reformas, mas ainda está lá, bem como o sobradinho vizinho, e hoje pertence aos seus herdeiros. Raimundo Mattos era casado com Núbia Mendes Mattos. Eles eram sogros de Eusélio Oliveira e avós do hoje cineastra Wolney Matos Oliveira, diretor da "Casa Amarela" da UFC. Informações de Clóvis Acario Maciel - Foto do Arquivo Nirez

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A Casa Menescal vendia louças, vidros e era também livraria. Seu endereço era Praça do Ferreira nº6. Ficava na Rua Major Facundo -Arquivo Nirez

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Av. Dom Manuel
Esta casa ficava (não sei se ainda existe) na Avenida Dom Manuel nº 148, do chamado lado da sombra, logo no segundo quarteirão. Quem morava nela e tinha também seu escritório era o advogado Dr. João O. Siqueira. Depois ele se mudou e a casa passou para José Carvalho. Arquivo Nirez

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Casa na rua 24 de Maio, hoje demolida, no local encontra-se o restaurante do Sesc. Construída com material vindo da Europa. Pertenceu ao grande prof. Gomes de Matos
A casa começou a ser demolida no dia 02 de agosto de 1973.


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Rua Agapito do Santos
Esta casa fica na Rua Agapito dos Santos nº389, lado do sol. Por muitos anos abrigou a Família Carvalho, cujo chefe da casa era o famoso poeta e jornalista Jáder Moreira de Carvalho, que residiu ali até falecer. Ali morou com sua esposa, Margarida Saboia de Carvalho, também escritora (contista) e seus sete filhos, dentre eles o Cid Saboia de Carvalho. Arquivo Nirez

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Esta casa data de 1920 e a foto foi batida em 1979 pela Aba Film. Era uma casa de propriedade de Francisco de Paula Rodrigues. Depois nela funcionou a Serraria Fortaleza, aquela que antes era na Praça Clóvis Beviláqua no local onde hoje é o prédio garage, na Senador Pompeu
A casa ficava na Rua Senador Pompeu depois da Rua Joaquim Magalhães e em seu lugar hoje existe um grande espigão residencial. Fica próximo ao Farias Brito. Arquivo Nirez

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Casa Nice na Rua Guilherme Rocha entre Major Facundo e Barão do Rio Branco, em frente ao Excelsior Hotel. Arquivo Nirez

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Rua Liberato Barroso com Barão do Rio Branco 
Uma das esquinas do cruzamento das ruas Liberato Barroso (Trincheiras) com Barão do Rio Branco (Formosa), já em meados da década de 1950, quando ali ficava a loja Casa Silcar, da Firma Silveira Alencar, que vendia eletro domésticos. As ruas do centro eram pavimentadas com paralelepípedos, os semáforos eram bem modestos, a movimentação nas ruas era pequena, tanto de pedestres como de veículos. Arquivo Nirez

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Avenida Dom Manuel
Colégio Castelo Branco, na Avenida Dom Manuel, foi fundado com o nome de Instituto Miguel Borges, pelo professor Odorico Castelo Branco; em 1921, com a morte de Odorico, o nome do colégio passou a ser Castelo Branco em homenagem a ele. Mas o colégio era no centro da cidade e só no final da década de 1930 é que foi para a Av. Dom Manoel. O colégio foi fundado em 1º de junho de 1900. Arquivo Nirez


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Cine Benfica, em frente ao Dispensário dos Pobres do Sagrado Coração -Acervo de Ivan Gondim

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NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: