Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Rua São Paulo
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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quarta-feira, 20 de junho de 2012

A saudade do antigo casario


 
A Delegacia Fiscal - Álbum de Vistas do Ceará 1908

O N.º 348 - Do lado da sombra esquina da rua Senador Alencar o suntuoso prédio que por muitas décadas, funcionou a Delegacia Fiscal, hoje ocupado pelo Arquivo Público do Estado.

Seguindo no quarto quarteirão, entre as ruas Senador Alencar e Rua São Paulo (antiga Rua da Assembléia) os imóveis N.º 676 - o antigo casarão do desembargador Sabino do Monte, hoje Shopping das Jóias; N.º 685, prédio de esquina do Instituto de Previdência do Estado do Ceará (IPEC) - seguia-se casa com entrada lateral com degraus, varanda ampla, com janelão e formato ogival, residência da Família Sabóia

 

Rua São Paulo com Senador Pompeu - Arquivo Nirez

N.º 716 - no meio do quarteirão (entre Senador Alencar e São Paulo), era o antigo Fortaleza Hotel, onde anteriormente serviu de residência do jornalista João Brígido dos Santos, hoje Cerbrasa - Comércio e Rep. do Brasil Ltda.; N.º 744 - próximo à esquina da Rua São Paulo - o imóvel da Tipografia Progresso dos irmãos Esteves, que foi unificado com o prédio de Hugo Leal. O Nº 766 - sobradão com três portas de frente e varandas com 21 portas e 21 varandas laterais da Rua São Paulo, onde por algum tempo funcionou um bar na esquina, conhecido por Senadorzão, hoje em estado de ruínas; o último prédio da Rua Senador Pompeu com a Rua São Paulo. Sobrado onde funcionou por muitos anos o Clube dos Garçons

Foto da década de 1990. Trata-se da esquina nordeste do cruzamente da Rua Senador Pompeu com Rua São Paulo, local vastamente conhecido na cidade. Era a casa de danças conhecida por "Sargento", nos altos. Infelizmente esta parte do canto, a da esquina foi demolida e feito um prédio de concreto, quadrado. Sobraram metade das janelas que ainda estão lá. Arquivo Nirez

Seguindo no quinto quarteirão, entre as ruas São Paulo e Guilherme Rocha (antiga Travessa Municipal) os imóveis: Edifício São Paulo, de propriedade do herdeiro Silvino César Cabral. Térreo ocupado por muitos anos pela Mercearia Santa Clara, de propriedade de Aderbaldo Cavalcante Sá; prédio onde funcionou a Gazeta de Notícias, de propriedade do jornalista Antonio Drumont; chegando ao fim da quadra dois prédios pertencentes - 1° ao desembargador Gabriel Cavalcante de Arruda e o outro a João Cavalcante (Juca), casado com Victória Marques Dias, pais de numerosa família; o N.º 834 - na mesma quadra, o Jornal Correio do Ceará, vizinho ao Jornal Unitário, hoje Galeria Pedro Jorge; último prédio da quadra da rua São Paulo esquina com Guilherme Rocha: prédio que serviu de residência ao Senador Pompeu e depois vendido para se instalar a Padaria Palmeira, hoje edifício da família Ventura; o Edifício Santa Elisa, pertencente aos herdeiros da Família Diogo Cals; o N.º 909 - Sul, prédio de esquina onde funcionou a Casa Tabajara, mercearia de propriedade de Dantas Braga, hoje Casa Pio; seguindo entre as ruas Guilherme Rocha e Liberato Barroso (antiga Travessa das Trincheiras), os prédios Nº 980 - Consultório médico de Artur Enéas Vieira; consultório médico Dr. João Otávio Lobo; N.º 988 - casa do arquiteto José Barros Maia, que nesse prédio residiu durante 70 anos, pai das estimadas amigas Maria e Margaridinha Esteves Maia; no quarteirão entre as ruas Liberato Barroso e Pedro Pereira (antiga Travessa São Bernardo) os imóveis: prédio térreo com fundos para casa de José Salgado, onde por muitos anos funcionou a Padaria Triunfo, hoje Edifício Triunfo de propriedade do português João Marques Cunha, irmão de Manuel Marques Cunha, proprietário da Padaria Aliança - Avenida Tristão Gonçalves esquina com rua São Paulo; o Nº 1.067 - consultório dentário de Astrogildo Barreto Fontoura; o Nº 1.082 - casa que pertenceu ao desembargador Ubirajara Carneiro, irmão do grande e inesquecível amigo, durante varias décadas e incentivador dos destinos do autor desta crônica - Araken Carneiro, saudosa memória; pelo lado par - prédio de propriedade do jornal O Povo; o Nº 1.127 - Fórum Candido Couto e José Almir de Carvalho, hoje Juizado da Infância e da Juventude; seguindo no quarteirão entre as ruas Pedro Pereira e Pedro I (antigas Ruas Dom Pedro e Tiradentes), os prédios: Igreja São Bernardo, que teve como pároco por muitos anos - Padre Quinderé e hoje Monsenhor Camuça; no mesmo lado - prédio que pertenceu à família Souza Pinto, pai do ilustre amigo de priscas datas ao tempo do Conselho Penitenciário do Ceará - Gerardo Frota Pinto, pai do amigo e irmão Victor César Frota Pinto; ainda pelo lado par prédio onde nasceu o grande maestro e compositor Alberto Nepomuceno; prédio que pertenceu à família do comerciante português José Madeira Barros; pelo lado ímpar - prédio assobradado que pertenceu aos pais de Amadeu Furtado, esquina com a rua Pedro I, nº 667, onde existiu uma antiga Escola de Datilografia da Professora Cecília Furtado. Nº 1.350 - antigo consultório dentário do Dr. João Furtado, irmão de Amadeu Furtado, cujo prédio serviu de consultório e residência também, serviu de residência do jornalista Juarez Temoteo Furtado e João Temoteo Furtado - dentista já falecido, hoje loja Veterinária Provet Ltda.

A Galeria Pedro Jorge - Foto Pedro Rocha

Mas, como tudo na vida tem o seu início e fim, a Rua Senador Pompeu talvez, se não mudasse de denominação no seu percurso, seria a maior rua de Fortaleza, porque seu prolongamento se dá pela Avenida dos Expedicionários até o Conjunto Prefeito José Walter; se inicia a beira do Oceano Atlântico, no foco nervoso do antigo 'curral das éguas' vizinho as 'cinzas' das fornalhas de abastecimento da Ceará Light, depois Conefor, para lembrar que as caldeiras eram alimentadas para o fornecimento de energia que eram abastecidas pelo simplório português José Maria Cardoso, que se tornou num dos mais ricos proprietários de nossa cidade. Tinha por hábito ou como medida de precaução, usar sapatos com galocha quer estivesse chovendo quer fizesse sol (Não se tem conhecimento, que os desafetos o chamavam de 'chato de galocha' ou 'homem dos pés prevenidos'), mas sabe-se, num arrevessado gesto de ventura construiu a mais bela residência do mundo, com garagem no 2° andar, na Avenida João Pessoa.

Casa do Português em 1954 - Arquivo Nirez

Enfim a vida é uma ciranda onde todos nós dentro da mesma peneira da vida, aguarda o momento de ser joeirados pelo Criador de todos os mundos a quem devemos agradecer todos os nossos momentos de nossas vidas, e enquanto isso não chega, vamos dançando a música que a cada um foi reservado, até o dia do 'toque-de-silêncio' dessa para uma vida melhor.

Portanto sejamos otimistas e aproveitemos todos os momentos, porque a vida é feita de momentos de felicidade, e a oportunidade não é fácil e às vezes até careca.

Zenilo Almada
Advogado

Matéria publicada em 27/03/2005 no Diário do Nordeste

terça-feira, 3 de maio de 2011

Antiga Assembléia Provincial - Atual Museu do Ceará

Palácio Senador Alencar construído entre os anos de 1856 e 1871, abrigou: Academia Cearense de Letras, o Legislativo da Província, a Faculdade de Direito e a Biblioteca Pública. Hoje abriga o Museu do Ceará.

No início do século XIX, no quadrilátero entre as Rua São Paulo, General Bezerril, Floriano Peixoto e Travessa Morada Nova, no terreno onde hoje se levanta o Palácio Senador Alencar, havia uma igreja, demolida 34 anos antes da construção do prédio. 
Em 1835 o Presidente da Província, Joaquim Vilela de Castro Tavares, apresentou à Assembléia Provincial do Ceará um relatório chamando a atenção para a necessidade de uma casa condigna aos legisladores da Província, visto que a existente mais parecia um edifício destinado às sessões de alguma municipalidade de aldeia. Esse foi o pitoresco começo da historia do edifício com 663 metros quadrados de área que hoje abriga o Museu do Ceará.

No ano 1856, o presidente do Conselho da Intendência Municipal, Vicente Pires da Mota, mandou levantar a planta do edifício e encarregou o presidente da Câmara Municipal, Antônio Rodrigues Ferreira (o Boticário Ferreira), a adquirir as casas denominadas “quartos da Agostinha”, movimentado ponto de venda de alguns gêneros alimentícios, para instalação da futura sede da Assembleia Provincial. Em 25 de outubro daquele ano, as obras de construção do Palácio tiveram início. O empreiteiro da obra foi Joaquim da Fonseca Soares e Silva. Entre os anos de 1857 e 1863, a obra esteve paralisada. Posteriormente, o projeto e a execução da obra foram incumbidos ao engenheiro Adolpho Herbster (responsável pela primeira planta detalhada e precisa de Fortaleza), o qual elaborou a planta a partir dos alicerces já prontos da primeira fase da construção.

Arquivo Assis Lima

O prédio foi entregue oficialmente em 03 de março de 1871 para instalação da Assembleia Legislativa, sendo inaugurado em 04 de julho daquele ano, com a presença de políticos ilustres, como o deputado Gonçalo Baptista Vieira, o Barão de Aquiraz, e o presidente da Província do Ceará. O local foi denominado Palacete Senador Alencar, uma justa homenagem a José Martiniano Pereira de Alencar, famoso político do Império, pai do romancista José de Alencar.


Na ditadura Getúlio Vargas (1937-1945), o prédio recebeu outro uso, pois as casas legislativas foram fechadas; a parte de cima ficou com o Tribunal de Contas e a de baixo com a Faculdade de Direito. No dia 21 de março de 1973, o Palácio foi oficialmente tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional. O Ofício foi assinado por Renato Soeiro, diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Em 1977, quando foi construído o atual prédio da Assembleia Legislativa na Avenida Desembargador Moreira (Palácio Deputado Adauto Bezerra), o Palácio Senador Alencar ficou desocupado por algum tempo, até que, em 30 de setembro daquele ano, a Lei nº 10.121 cede, em comodato, pelo prazo de 20 anos, o Palácio para a Academia Cearense de Letras ACL.

O prédio ocupado na época pela faculdade de direito

O imóvel ainda mantém suas características arquitetônicas originais. Seu estilo neoclássico é expresso principalmente através das colunas, janelas e frontão triangular. É sem dúvida, um dos belos exemplares da arquitetura produzida no Ceará. Mais do que isso, constitui um marco oficial do estilo neoclássico brasileiro, com um elegante pórtico em Lioz portuguesa, fachada principal com 10 janelas no andar térreo e 13 no superior, interior constituído de grandes salões e uma sala de sessões que ocupa o edifício em toda a sua extensão.


Arquivo Assis Lima

A tipologia e natureza dos adornos são semelhantes no primeiro e no segundo pavimento. A diferença no que diz respeito às esquadrias é a presença de gradil trabalhado fechando as esquadrias superiores, como peitoris de sobrados; já no pavimento térreo as aberturas são fechadas somente com esquadrias mistas de madeira e vidro. O acesso principal é bem marcado pela presença de colunatas dóricas que suportam o avarandado do pavimento superior, avarandado encerrado por balaustrada e a presença de frontão triangular onde se vê o Brasão da República. O revestimento das paredes possui frisos horizontais negativos que convergem para os arcos das aberturas de forma radial; a marcação vertical das fachadas fica por conta de pilares ligeiramente sacados, já a horizontal limita bem os dois pavimentos e é constituída por uma cornija ao centro e outra ao topo na platibanda.


Foto de 1952. Acervo Assis Lima

No prédio também já funcionou a Biblioteca Pública, o Instituto do Ceará, o Liceu do Ceará e o Tribunal Regional Eleitoral, até que em 1990, na gestão do governador Tasso Jereissati, foi restaurado e passou a ser sede do atual Museu do Ceará. Por ocasião da reforma, ganhou nova infraestrutura, que vai desde a nova disposição do projeto museográfico à climatização em 27 e 28 graus, iluminação especial e recuperação e mostra inédita de peças como a restauração da pelagem e do empalhamento do Bode Ioiô. Foi construída uma reserva técnica, um auditório para palestras e cursos com capacidade para 30 pessoas e criado o espaço para exposição temporária.

A instituição museológica passou por outras denominações: em 1933, quando foi fundada, tinha o nome de Museu Histórico do Estado e funcionava junto ao Arquivo Público do Estado; em 1951, acrescido de coleções de antropologia e etnografia indígena, tornou-se o Museu Histórico e Antropológico do Ceará; em 1990, já incorporado à Secretaria de Cultura, passou a denominar-se Museu do Ceará.


Foi reinaugurado em 25 de março de 1998, na comemoração dos 114 anos da abolição da escravatura no Ceará. O majestoso edifício, então adaptado para o funcionamento do Museu, abriga exposições de longa e curta duração. Em 2001, foi criada a Sala Paulo Freire, que sedia palestras, cursos e seminários. No ano seguinte, foi aberto o Memorial Frei Tito, uma homenagem ao religioso que viveu durante o regime militar instaurado no país em 1964. O Museu do Ceará possui, ainda, Reserva Técnica, Sala do Núcleo Educativo, sala da administração e biblioteca. Tem ainda em sua coleção um acervo Plumário que também foi tombado pelo IPHAN. O Museu do Ceará conta com importantes coleções que contam a história do Ceará: Paleontologia, Arqueologia/Antropologia Indígena e Mobiliário. Ao visitar o Museu, nos deparamos com exposições temáticas permanentes, com temas de interesse da história do Ceará, tais como os poderes constituídos, as lutas e revoltas populares, a religiosidade, a produção intelectual e a irreverência do cearense.

O bode Ioiô empalhado

Logo no hall de entrada o visitante percebe uma jangada exposta de tipo “bote” (a menor entre os tipos existentes, feita com rolo de madeira leve como a piúba e Timbaúba) e pode observar uma maquete com o projeto da Fortaleza antiga. No pavimento superior, objetos que não possuem referências ocupam uma das alas e, em 10 outras, distribuídas por temas, cerca de 5.830 peças como fardas usadas por membros da Guarda Nacional (função militarizada criada durante a Regência, subordinada ao Ministério da Justiça), o chapéu que pertenceu ao Padre Cícero, uma tanga em cerâmica marajoara para uso feminino, com data anterior a 1350 e o livro de prata usado na sessão de abolição da escravatura no Ceará, em 25 de março de 1884 compõe as salas de exposição de longa duração. Todas essas peças valiosas contam a trajetória do Ceará.

Década de 60. Acervo Carlos Augusto Rocha Cruz

Dentre as alas destacam-se "Terra da Luz, Sertão e Mar", "Que História é Essa?", "Escravidão e Abolição", "Ceará Moleque", "Símbolos e Emblemas do Poder", "Letras e Artes", "Indígenas Cearenses", "Religiosidade Popular", entre outras.


A maioria das peças do Museu, embora muito antigas, foram adquiridas por ocasião da sua criação, em 1933, até a década de 1980 e oferecem uma oportunidade única de se conhecer a natureza do cearense. Através delas pode-se mergulhar nas lutas, crenças e cultura de um povo que soube provar, ao longo de sua História, que a vontade de vencer nasce dentro da alma e que, apesar dos pesares, importante é manter o humor.


Na ala "Terra da Luz, Sertão e Mar", estão expostas roupas de vaqueiros, com seus acessórios de couro. Na ala imobiliária, fotografias antigas da Praça General Tibúrcio, após remodelada em 1914; e a Praça do Ferreira nos anos 30. Na ala paleontológica, destaca-se a exposição de peixes fossilizados, pré-históricos, existentes há cerca de 10 milhões de anos, encontrados na Chapada do Araripe. Na ala da arqueologia indígena as peças de brincos, apitos, colar, e o remo dos índios do Xingu, dão toque ao local.

Hoje - Ângulo parecido com o da foto da década de 60.

Atualmente o Museu do Ceará, situado na Rua São Paulo, 51 entre a Praça dos Leões e a Rua Floriano Peixoto, é considerado um Monumento Histórico Nacional e resguarda, em pleno Centro de Fortaleza, um espaço para a preservação dos usos e costumes da população.

Arquivo Evaldo Lima

2015 - Igor de Melo - Somos Vós 

2015 - Igor de Melo - Somos Vós 

2015 - Igor de Melo - Somos Vós 

2015 - Igor de Melo - Somos Vós 


2015 - Igor de Melo - Somos Vós
  
Minha postagem sobre o Museu na Coluna do Vós


A visitação do Museu é de terça à sábado, de 9hs às 17 horas. Entrada Grátis.
O Museu fica localizado na Rua São Paulo, 51 - Centro
Fone: (85) 3101.2610 / Fax: (85) 3101.2611
E-mail: musce@secult.ce.gov.br

Fonte: http://www.avdragaodomar.com.br e diversas pesquisas na internet 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ruas de Fortaleza - Mudanças (Rua São Paulo)



RUA SÃO PAULO - ANTIGA RUA DA ASSEMBLÉIA

Esta foto é do começo do século passado e enfoca, o prédio da antiga Assembléia Provincial, depois Assembléia Legislativa, construída com planta do engenheiro Adolfo Herbster. Havia uma igreja no local que foi demolida. Suas obras se iniciaram em outubro de 1856 e sua inauguração deu-se em 4 de junho de 1871. O prédio foi feito para abrigar a Assembléia Legislativa Provincial e o Liceu do Ceará, mas na ocasião da inauguração somente a Assembléia ali se instalou. Adolfo Herbster - Engenheiro arquiteto a quem Fortaleza deve serviços de urbanização, nasceu em Pernambuco em 14 de maio de 1826.

Em 1904 a parte térrea do palácio foi ocupada pela Faculdade de Direito que tinha a Biblioteca Pública a seu cargo. De lá saiu em 12 de março de 1938 para sede própria na então Praça da Bandeira, hoje Praça Clóvis Beviláqua, onde ainda se encontra.
Quando da instituição do Estado Novo, da ditadura Getúlio Vargas (1937-1945), o prédio recebeu outro uso, pois as casas legislativas foram fechadas; a parte de cima ficou com o Tribunal de Contas e a de baixo no início com a Faculdade de Direito e Biblioteca Pública, depois com o Departamento Administrativo do Ceará (1939) e o Instituto do Ceará com o Museu Antropológico (1939).
Com a volta da democracia a Assembléia Legislativa ali se reinstalou. Quando foi construído o atual prédio da Assembléia Legislativa na Avenida Desembargador Moreira (1977), o Palácio Senador Alencar - seu atual nome - ficou desocupado por algum tempo e depois foi ocupado pela Academia Cearense de Letras - ACL e hoje está abrigando o Museu do Ceará (1990).
A foto antiga mostra além do prédio da Assembléia, o canto - em primeiro plano - do prédio da "Casa Bordalo" e ao longe a Praça General Tibúrcio.
A segunda foto é de Osmar Onofre. Além do Palácio Senador Alencar, ocupado pelo Museu do Ceará, o canto do prédio hoje abandonado onde funcionou o Banco de Crédito Comercial - BCC e o Banco Brasileiro de Descontos - Bradesco, com as paredes repletas de cartazes de propaganda política. Ao longe a Praça General Tibúrcio e por trás dela o Edifício Carneiro. Carros, sinalização horizontal e vertical, asfalto, postes e fios completam o quadro atual.

Crédito: Portal do Ceará e Arquivo Nirez

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