Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Plácido de Carvalho
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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sábado, 31 de dezembro de 2016

Excelsior Hotel - 85 anos





Em 31 de dezembro de 1931, há exatos 85 anos, surgia em Fortaleza o primeiro arranha-céu da cidade, inspirado em um edifício de Milão na Itália. Utilizava na sua estrutura, alvenaria¹ de tijolos e trilhos² de trem.
De estilo eclético, teve toda a sua decoração interna aos cuidados de Pierina Rossi, que utilizou materiais importados da Europa.
Só para se ter uma ideia, as paredes do prédio chegam a 80 centímetro de largura. Um gigante de sete andares!



Excelsior inaugurado!

O hotel Excelsior foi por muitos anos um dos principais hotéis da cidade, sendo pioneiro não só na capital, mas em todo o norte e nordeste. Para o hotel, só o melhor, como os elevadores Otis, empresa à época já famosa em Nova York e hoje, líder mundial no setor.





O hotel contava com um restaurante requintado a lá carte e de sua cozinha, saiam pratos brasileiros e estrangeiros. Também possuía barbearia, manicure, vasto terraço para dança e recepções e até salões para exposições, tendo recebido exposição de desenhos e pinturas do artista plástico Raimundo Brandão Cela (Raimundo Cela) em 1941.
Em 1953, o hotel fecha as portas pela primeira vez, quando em 27 de novembro daquele ano o último hóspede deixa o hotel, que permanece fechado por quatro anos para reforma, reabrindo em 09 de dezembro de 1957. Em outubro de 1964, após 33 anos de atividade, cerra novamente suas portas, sendo reaberto de forma esporádica apenas para eventos especiais. Em 1987, com a desculpa de uma nova reforma, o hotel é fechado em definitivo e hoje apenas as crianças do Natal de luz adentram os quartos do antigo hotel. Atualmente, em seu interior funciona apenas a imobiliária do único herdeiro, Sr. Janos Fuzesi, sobrinho de Emílio Hinko (segundo marido de Pierina Rossi, que foi casada com Plácido de Carvalho) e o restaurante Paidégua, de comidas típicas, no primeiro andar.
Emílio Hinko se 'vangloriava' das iniciais coincidirem com as do seu nome, como se o prédio estivesse predestinado a ser dele no futuro!





"...Localizado no lado poente da Praça do Ferreira, no cruzamento da rua Guilherme Rocha com Major Facundo (à época, rua da Palma e rua Municipal, respectivamente), seu idealizador foi o grande capitalista Plácido de Carvalho.
Vários hóspedes famosos transitaram por seus salões: Orson Wells, a cantora lírica brasileira Balduína de Moreira Sayão (Bidu Sayão)
, Nelson Gonçalves, o tenor Tito Shipe, o rei Pelé, George Obrier, Francisco Alves 'o cantor das multidões', Haroldo Silva, o ex-presidente Juscelino Kubitschek, Altemar Dutra, Amélia Earhart (a aviadora do filme 'Uma Noite no Museu') que foi a primeira mulher a cruzar o Atlântico em vôo solo e outros tantos hóspedes...
No terraço, acima do 7º andar, havia o Bar Americano com sua paisagem de serra, sertão e mar. Era uma atração à parte...
O terraço ficou famoso pelas festas da alta sociedade, principalmente o baile 'Carnaval do Sétimo Céu', como era conhecido pela sociedade cearense. Era a época do lança perfume, dos paletós brancos, dos confetes e serpentinas... Tempos que não voltam mais!
Ao lado direito do corredor de entrada do restaurante fica a barbearia do hotel com sua porta envidraçada de cristal e suas três charmosas cadeiras de ferro fundido e couro e sua louça e azulejos em verde esmeralda.
Foi por décadas ponto de encontro, de conversas singulares e bastante calorosas...
Os dois elevadores em madeira de lei com suas portas sanfonadas e adornados internamente com espelhos de cristais bisotados, ainda resistem ao tempo.
Um porão há, por debaixo da recepção, para a manutenção deles e, vale dizer, se fosse dividido por vidraças, daria uma bela duma adega, se bem climatizada fosse...

De suas grossas muretas (platibanda), pode-se descansar os cotovelos e saborear as serras de Maranguape e Pacatuba como também toda a praia com seus mares a perder de vista...
Da praça, de um ponto em que se avista as duas faces do prédio, damos de cara com as sacadas do salão do restaurante...
São em número de 14 portas-janela sendo 5 do lado da praça e 8 pela rua que dá acesso à portaria.
A principal é a do frontão do prédio, sendo esta a maior e mais bem posicionada!
De frente a ela fica uma mesa redonda de pura muiracatiara, eleita pelos clientes 'fãs do Excelsior' como o ponto mais nobre e glamouroso de todo o centro da capital cearense!!!
Logo na entrada, o pesado e belo portão da recepção nos recebe imponente com dois lustres ao teto e um balcão de madeira em L marchetado de discretos desenhos...
Ao fundo os dois elevadores com seus marcadores de andar em pêndulo invertido...
Sejam bem-vindo ao restô Paidégua!"


Enéas Aguiar 
(Proprietário do Restô Paidégua)

Detalhes:  

 

















¹ Segundo o amigo Nirez, importante memorialista de nossa cidade, ao contrário do que se afirma, o prédio não é de alvenaria, pois tem armação de concreto desde o seu alicerce. A ideia inicial de Plácido era realmente construir todo o prédio em alvenaria, mas o projeto foi descartado por Natali Rossi e o prédio que já se encontrava no segundo andar, foi desfeito e a obra concluída em concreto armado e trilhos de trem. Mas, como a propaganda é a alma do negócio, a fama continua. Até hoje, ele é conhecido como "O maior prédio em alvenaria do mundo!"

² De acordo com o pesquisador e ex-ferroviário, Assis Lima, os trilhos usados não foram de trens. As ferragens para a construção do prédio vieram da Polônia, juntamente com uma encomenda para a estrada de ferro de Baturité, que à época já era denominada RVC. A encomenda chegou em 1929. Fonte: Relatório da RVC de 1929, criminosamente destruído em 1998 por ser entregue às intempéries de prédio com telhado comprometido. As chuvas de 98 levou os insensíveis dirigentes da ferrovia a colocarem "papéis velhos" no lixo.¬¬


Veja todas as fotos:

Excelsior em detalhes
Excelsior em detalhes - Parte II
Excelsior em detalhes - Parte III


Fotos: Rodolfo de Oliveira Paiva
Créditos: Nirez, Enéas Aguiar, Nely de Carvalho (Outros Roteiros) e arquivos pessoais.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O silêncio do Gigante

O Glamour de uma Época Dourada

"As pessoas que circulam pela rua Guilherme Rocha, esquina com a rua Major Facundo, e olham para o lado direito onde está localizado o maior edifício de alvenaria do mundo, não sabem da história deste prédio que por muitos anos foi o Excelsior; o melhor hotel dos anos 30 e 40.

O prédio está localizado entre as ruas Guilherme Rocha e Major Facundo, centro de Fortaleza. No local onde existia o sobrado do Comendador José Antonio Machado, tinha três andares, sendo o mais alto e antigo da época. Este sobrado foi construído pelo engenheiro Coronel Conrado de Niemeyer, lá funcionou o Hotel Central e o Café Riche, um dos mais famosos da cidade, seus proprietários eram: Luiz Severiano Ribeiro e Alfredo Salgado, o lugar era frequentado por poetas, escritores e intelectuais da época, funcionou de 1913 a 1926.



Construção do Excelsior Hotel, em 1929




Depois de sua demolição em 1927, deu lugar ao Hotel Excelsior, construído por Natali Rossi, pertencia ao comerciante Plácido de Carvalho, proprietário do Castelo do Plácido que ficava onde está circunscrita hoje a Praça da CEART (Centro de Artesanato). Construído em estilo eclético foi o primeiro arranha-céu da cidade de Fortaleza e o primeiro exemplar de arquitetura hoteleira da época, entrando para a história como o primeiro hotel de nível Internacional da região Nordeste.

O Excelsior foi construído com alvenaria e argamassa com cal, pilares e viga de trilhos*, tem 7 andares e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1931 com a presença de personalidades ilustres do estado. Com a morte de seu proprietário Plácido de Carvalho, ocorrida em 3 de junho de 1935, seu corpo foi velado no rol do próprio hotel, com isto o prédio ficou sendo
administrado por sua esposa, Pierina Giovanni Carvalho, que em 1938 casou-se com o arquiteto húngaro Emílio Hinko.


Cartão postal  Excelsior Hotel


Na década de 1930, período em que o Excelsior foi construído, a Capital cearense ainda vivenciava o clima da virada do século XX- Arquivo Nirez

Entre seus mais famosos hóspedes podemos citar os cantores, Bidu Saião e o tenor Tito Shipe, George Obrier, o Diretor Teatral Joracy Camargo, cantor das multidões Francisco Alves, Haroldo Silva, o presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Pelé, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, além de outros grandes nomes nacionais e internacionais.


 


No seu 7º andar funcionava o famoso Bar Americano com sua paisagem de serra e sertão juntos formando uma imensa obra de e arte. O terraço ficou famoso pelas festas da alta sociedade, entre elas podemos destacar os famosos bailes de carnaval da época, que era chamado de “O CARNAVAL DO SÉTIMO CÉU”, como eram conhecido pela sociedade cearense. Este baile carnavalesco era tão famoso que no período momino vinha pessoas de vários cantos do país para participar desta festa carnavalesca, onde o lança perfume, confetes, serpentinas, pierrô e colombinas tomavam conta do 7º andar, tudo isto ao som das famosas orquestras Tabajara, PRE-9 e Severino Araújo entre outras.



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O hotel estava sempre lotado por comerciantes, artistas e visitantes com seus paletós brancos dando um ar nobre ao lugar transformando o velho Excelsior no maior ponto de encontro da época entrelaçado com a Praça do Ferreira. Em 1958, Pierina falece e o prédio passa para seu marido Emílio Hinko, seu herdeiro. Em 1975, Emilio vai morar no hotel, ocupando o 4º andar onde realiza uma grande reforma no hotel, com a introdução de novas tecnologias como Televisão, aparelhos de ar condicionados, telefone e banheiros em todos seus quartos.
 

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Fechado em 31 de dezembro de 1987, sob pretexto de reforma temporária, permanece assim
até os dias de hoje. Depois de fechado permaneceu apenas com um hóspede, seu proprietário Emílio Hinko que morou no 4º andar até seu falecimento aos 101 anos em janeiro de 2002. 

A cidade de Fortaleza perde uma das últimas testemunhas da construção e da história viva do Excelsior. O prédio atualmente pertence ao sobrinho de Hinko, Janos Fuzesi.


Antiga propaganda do Hotel Excelsior - Acervo Raimundo Gomes




Com sua morte, seu último hóspede foi embora deixando um vazio nos luxuosos quartos, ficando silencioso o velho Excelsior. O hotel continua imponente, lúcido com suas paredes repletas de histórias de um passado de luxo, beleza onde permanece vivo na lembrança de quem conheceu seus momentos de gloria e esplendor como o seu Bessa, vendedor ambulante que há 47 anos esta estabelecido na entrado do Excelsior, ele fala com saudade da época de ouro; “O Hotel estava sempre lotado com artistas, comerciantes, lembro das noitadas do Excelsior como se fosse hoje. Com a morte do seu proprietário tudo ficou ainda mais abandonado e hoje isso é uma solidão”


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Hoje o saudoso Excelsior é utilizado pelo Clube Diretores Lojistas (CDL) para o Natal de Luz, onde varias crianças ocupam as janelas dos seus quartos durante os finais de tarde do mês de dezembro.
Não como hóspedes, mas sim para embelezar o velho Excelsior, formando um coral infantil de 120 crianças que cantaram musicas natalina para um público que durante várias horas voltaram seus olhares para o gigante adormecido.

Valentim Santos
(Professor, Historiador e Sociólogo)


Interessante

A mobília do hotel veio da Europa (Os lençóis e toalhas de mesa em linho irlandês, móveis e lustre no estilo Art-Nouveau e piano de cauda Donner para o salão de jantar).
Ao todo, tinha 120 apartamentos e 13 suítes. 



*De acordo com o pesquisador e ex-ferroviário, Assis Lima, os trilhos usados não foram de trens. As ferragens para a construção do prédio vieram da Polônia, juntamente com uma encomenda para a estrada de ferro de Baturité, que à época já era denominada RVC. A encomenda chegou em 1929. Fonte: Relatório da RVC de 1929, criminosamente destruído em 1998 por ser entregue às intempéries de prédio com telhado comprometido. As chuvas de 98 levou os insensíveis dirigentes da ferrovia a colocarem "papéis velhos" no lixo.¬¬



Crédito dos jornais: Portal do Ceará - Gildácio Sá



sábado, 21 de janeiro de 2012

Palácio Plácido de Carvalho - Uma prova de amor!


Foto de 1964 do Livro 'O Centro Histórico De Fortaleza' - 2002
de Maurício Cals

Rico e de gosto requintado, Plácido de Carvalho fez construir o que se pode classificar como uma das mais monumentais obras arquitetônicas da época no Brasil – o “Palácio do Plácido”, na Aldeota, antigo Outeiro. Foi um presente do rico comerciante à sua amada Pierina, uma italiana de Milão.
A majestosa construção, cópia de um Palácio Veneziano, que o Sr. Plácido de Carvalho havia mandado construir para a bela Pierina, ficava na Avenida Santos Dumont e possuía pequenos chalés para servirem de moradia dos serviçais do castelo. Nos anos 60 o castelo foi vendido.




O comerciante Plácido de Carvalho, teve forte atuação no cenário empresarial de Fortaleza, nas duas primeiras décadas do Século XX, até a primeira metade dos anos trinta. Registrou seu reconhecido bom gosto em vários prédios que construiu, destacando-se, entre outros, o famoso Palácio do Plácido erigido para homenagear Maria Pierina Rossi; o Cine-Theatro Majestic Palace, o Cinema Moderno e o imponente Excelsior Hotel. Dos quatro monumentos arquitetônicos só resta o Excelsior. O Majestic foi totalmente devorado por um incêndio.


Zaira em frente a escadaria da entrada principal do castelo. Arquivo Nirez

Plácido e Zaira. Arquivo Nirez

A italiana Pierina. Arquivo Nirez

Um Palácio para a amada

No início do século XX, Plácido de Carvalho era um bem sucedido comerciante e industrial em Fortaleza, isso nas duas primeiras décadas do século até a metade da década de trinta.
Em 1916, viajando pela Europa veio a conhecer em Paris, Maria Pierina Rossi, uma italiana de Milão, que apesar de apaixonada recusava-se a vir morar no Brasil. Ele porém, também muito apaixonado, prometeu construir para ela em Fortaleza, uma cópia de um belo palácio que ambos viram em Veneza. Com a promessa, ela concordou, chegando a Fortaleza no ano seguinte.


Foto aérea do Castelo na década de 60. A. Capibaribe Neto

Logo começaram os preparativos para a obra.
Para construção o bairro escolhido foi o Outeiro, já conhecido como Aldeota. Quanto ao construtor, há dúvidas, muitos apontam o feito ao irmão de Pierina, Natali Rossi, este sim foi o arquiteto do Excelsior Hotel. Mas o Palácio do Plácido foi certamente obra do Sr. João Sabóia Barbosa, artista plástico e excelente engenheiro eletricista diplomado em Liverpool, Inglaterra.


Foto aérea do Castelo na década de 60- Esquina da Av. Santos Dumont com Monsenhor Bruno

O palácio foi erguido entre as ruas Carlos Vasconcelos e Monsenhor Bruno, tendo como cruzamento das duas a Av. Santos Dumont. Foram usados mármores e vitrais importados, bem como raras madeiras brasileiras. Exibindo estilo rico e eclético, a decoração encantava e chamava atenção. Era cercado de jardins com roseiras e plantas nativas, e possuía duas bem trabalhadas fontes.


Depois de dois anos de meticulosos esforços a obra finalmente foi inaugurada em 1921.
Em torno do Palácio do Plácido como passou a chamar-se ou para os mais excêntricos Palacete Plácido de Carvalho, foram construídos pequenos chalés, a servirem de moradia aos serviçais da imponente construção.
 


Após a morte do esposo, em 03 de junho de 1935, Pierina, que já morava desde 1933 no Excelsior Hotel, casou-se com o arquiteto húngaro Emílio Hinko, amigo de Plácido, que a pedido dela desenhou e construiu em 1938, em torno do palácio seis palacetes, para que servissem de aluguel. Todos ainda existentes.
O palácio então foi alugado, e lá passou a funcionar o Serviço de Malária, departamento federal que equivale a Sucam.




Em 1957, morre Maria Pierina, e na década seguinte, Zaíra, filha e única herdeira, vende o palácio a um grupo comercial local, que no início dos anos 70 faz a demolição do mesmo para a construção de um supermercado, no entanto o terreno ficou abandonado. Em decorrência de dívidas para com o Poder Público, fez-se a quitação da mesma passando o terreno para o Governo do Estado que lá construiu e hoje está o Centro de Artesanato Luíza Távora.
Quanto ao Palácio do Plácido, este ficou no passado, num velho postal e em gasta e antigas fotos, também na lembrança dos que um dia o viram ou nele entraram, contemplando a beleza de sua torre, de suas janelas e belas escadas a quase dobrar-se, dos seus jardins e suas fontes. Um pedaço do passado agora transferido para livros ou fotos raras. A cumprida promessa de um homem apaixonado que o tempo impiedosamente levou. 


Foto de Nelson Bezerra da Exposição Viva Fortaleza

Foto de Nelson Bezerra da Exposição Viva Fortaleza

Foto de Nelson Bezerra da Exposição Viva Fortaleza

Plácido Barbosa de Carvalho

Plácido Barbosa de Carvalho, nascido, a 17/01/1873, em Canindé, era filho de Bernardino Plácido de Carvalho e de Alexandrina Barbosa Cordeiro de Carvalho. 
Durante a primeira Guerra Mundial, Plácido de Carvalho se casa, em Paris, com Maria Pierina Rossi, nascida em Milão (Itália), em 11/01/1889. Dessa união, não nasceriam descendentes.

O Palácio por dentro


Com a chegada de Pierina, ao Ceará, em 1917, o casal passou a residir na Rua Princesa Isabel. Somente em 1920, com a conclusão da construção do “Palacete Plácido de Carvalho”, é que se mudaram para o Outeiro. 


Foto de 1971 pouco antes de ser demolido

Após a demolição do Castelo - Arquivo Nirez 

Década de 40, na época o castelo estava ocupado pelo Serviço Nacional de Febre Amarela. Acervo Henrique Abreu

luminária da escada do Castelo do Plácido, em 1972. Foto: Nelson Bezerra

Registro da fachada nascente do Castelo em 1972 - Nelson Bezerra

Porão do Palácio em 1972 - Nelson Bezerra



Leia mais sobre Plácido de Carvalho AQUI
Inclusive detalhes do seu testamento.
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Fontes: O Povo (Artigo de Bérgson Frota) e  Plácido de Carvalho e Luiz Severiano Ribeiro: “Uma dupla de cinema” de Carlos Negreiros Viana

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