Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Palácio da Abolição e Mausoléu Castelo Branco



Em destaque, o local onde foi erguido o Palácio da Abolição - Arquivo Nirez

Foto de José Alberto Cabral

Durante a gestão do governo Plácido Castelo, em 1970, foi decidia a transferência da sede do Poder Executivo do Estado do Ceará, do Palácio da Luz, situado no Centro, para o Palácio da Abolição, erguido no bairro Meireles, na zona leste da cidade.


O presidente Figueiredo com o governador Virgílio Távora no Palácio da Abolição


O conjunto do Palácio da Abolição ocupa área considerável, de aproximadamente 4.000m2, englobando quase três quadras, com frente para a Avenida Barão de Studart e para as ruas Silva Paulet, Deputado Moreira da Rocha e Tenente Benévolo. Compõe-se de quatro blocos distintos, separados um dos outros por grandes recuos, formados pelo Palácio de Despachos e a residência oficial do governador, o bloco anexo com serviço administrativos, o Mausoléu castelo Branco e a Capela. O projeto é do arquiteto carioca Sérgio Bernardes, com jardins concebido por Roberto Burle Marx. A construção ficou a cargo dos engenheiros José Alberto Cabral e Rui Filgueiras Lima.

Palácio da Abolição projetado por Sérgio Bernardes em 1970 - Foto de José Alberto Cabral

Palácio da Abolição em 1991 - Acervo O Povo

O edifício do Palácio, assim como o bloco dos anexos administrativos, foi concebido tendo como elementos dominantes pórticos estruturais composto de duplos tubos de aço pintados de preto, dispostos em série e distribuídos paralelamente no sentido longitudinal dos blocos, esses elementos são autoportante e atuam como suporte para as paredes de alvenaria. No palácio, esses pórticos avançam, criando beiras e formando varandas nas fachadas norte e sul nos dois pavimentos. No piso superior, as varandas são cobertas com guarda-corpos de madeira em forma de bancos. Nas fachadas panos de vidro temperado fazem os fechamentos do edifício. As fachadas leste e oeste são cegas, revestidas de cerâmica. Na coberta, telhas de amianto em cinco águas, com calhas longitudinais entre elas.

Foto de Karina Muniz

Foto do Site Baladain

A porta principal deste edifício, com trabalho executado em madeira talhada, dá acesso a amplo hall com pé-direito duplo, que se abre para o jardim, situado na face norte do terreno, este bloco abrigava a área dos despachos oficiais, a residência do governador, no pavimento superior, e uma sala de cinema no subsolo. Todo o revestimento do piso é em mármore cinza, à exceção da área residencial, que tem tábua corrida. Atualmente o edifício e ocupado pela Secretaria de Cultura do Estado.


Foto do Site Orquidofilos

O bloco anexo, que abrigava atividades, administrativas de apoio ao governo, está implantado transversalmente com relação ao bloco do Palácio e segue o mesmo sistema construtivo, porém sem as varandas. O acesso principal é feito entre dois pórticos, em piso mais elevado. No edifício também se situam alojamentos, o refeitório e a caixa d'água que abastece todo o complexo.

Foto do Site Orquidofilos

As fachadas leste e oeste formam panos de esquadrias em basculante de vidro com montantes de madeira entre os pórticos, que descem até a metade do pavimento térreo, completadas com paredes de alvenaria. As fachadas norte e sul têm revestimentos de cerâmica, com esquadrias também em basculante nas áreas correspondentes às circulações.

Cid Gomes reinaugurou o Palácio da Abolição no dia 25/03/2011 - Crédito da foto: Adriano Nogueira

Erguido no sul do térreo, o Mausoléu Castelo Branco foi inaugurado somente em 18 de julho de 1972. Foi concebido em homenagem ao ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco e é onde estão guardados seus restos mortais. Obra de grande arrojo arquitetônico, o monumento é um prisma alongado, com estrutura de concreto protegido, destacando-se pelo grande balanço de trinta metros, que se projeta sobre o espelho d'água e a praça pavimentada com dormentes justapostos, de madeira rústica, circundada por taludes gramados.

Reinauguração do Palácio - Crédito da foto: Adriano Nogueira

A câmara funerária foi situada na extremidade do balanço, alcançada depois das galerias (com exposição de documentos e objetos pessoais do ex-presidente), situadas ao longo do edifício, em suas duas faces. O mausoléu passou recentemente por processo de reforma e recuperação de suas instalações.

Cerimônia de reinauguração - Crédito da foto: Adriano Nogueira

A capela foi localizada na extremidade nordeste do conjunto, na parte mais baixa do terreno. Possui uma proposta arquitetônica marcadamente moderna, em forma de ¼ de pirâmide, com parte encravada no subsolo, sendo visível apenas a coberta, na qual se destaca uma cruz, na parte superior. Cada plano da coberta é inclinado, formando triângulos com as hipotenusas apoiadas na viga/calha.

Cerimônia de reinauguração - Crédito da foto: Adriano Nogueira

Dois lances de escada convergem para o acesso único do templo, onde se encontra o pilar que dá suporte à coberta. A planta tem forma de quadrado bem definido, onde acontecem os cultos. Duas paredes com terminação triangular se destacam por trás do altar, apresentando relevos decorativos, com pequenas aberturas. No encontro dessas paredes, há uma estreita faixa com vidros azulados dispostos verticalmente. As demais paredes são retangulares e sem adornos. O piso da capela é todo em mármore, à exceção da área do batistério, em tábua corrida.

Tombado pelo patrimônio estadual no ano de 2005, o conjunto do Palácio da Abolição foi recuperado pelo Governo do Estado e deverá vir a ser utilizado como Centro Cultural e local para recepção oficiais.


Inaugurado no ano 1970, o Palácio da Abolição funcionou como sede do governo estadual até o ano de 1986, quando esta foi transferido para o Centro Administrativo do Estado, localizado no bairro Cambeba.

Espaço cultural de exposições - Foto de Cristiano Góes

Obra da década de 1970, o conjunto está na chamada arquitetura moderna brasileira, com caraterística marcadamente modernas, visíveis na forma e disposição dos volumes, na conformação dos espaços internos e na utilização dos materiais. Cada um dos edifícios que compõem o complexo possui atributos próprios que os distinguem um dos outros.

Foto do blog RWArquitetura

No dia 25 de março de 2011 o governador Cid Gomes (PSB) reinaugurou o Palácio da Abolição. A obra, que durou um ano e meio, custou cerca de R$ 27 milhões.
Houve dois descerramentos de placa: a primeira, a antiga, e a outra a que define a reforma como projeto do atual Governo com apoio do Governo Dilma Rousseff.  

o Novo Palácio da Abolição não será só sede do Governo. Além de um auditório para 200 pessoas, em clima dos mais arborizados, com direito a orquídeas do Maciço de Baturité, foi instalada também uma galeria de artes. 


Foto do blog RWArquitetura

Fatos Históricos


Palácio da Abolição, Planta Subsolo

Palácio da Abolição, Planta Pavimento Térreo

Palácio da Abolição, Planta Pavimento Superior

14 de março de 1962 - O governador do Estado, José Parsifal Barroso desapropria terreno na Aldeota pertencente a Carlos Gracie, residente no Rio de Janeiro, localizado entre a Rua Deputado Moreira da Rocha, Rua Silva Paulet, Rua Tenente Benévolo e Avenida Barão de Studart, para construção no local, do Palácio da Abolição.


Novembro de 1962 - Iniciam-se as obras de levantamento do Palácio da Abolição, que será sede do Governo Estadual e fica na Avenida Barão de Studart nº 505, na Aldeota.
Hoje é ocupado pela Secretaria de Cultura e Desporto e pelo Departamento do Patrimônio Histórico, e nos anexos, ficam a capela, o Mausoléu do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, a Ouvidoria Geral do Estado e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa da Cidadania.
O projeto é do escritório Sérgio Bernardes Associados, do Rio de Janeiro.

04 de julho de 1970 - Inaugura-se, na gestão do governador Plácido Aderaldo Castelo (Plácido Castelo), o Palácio da Abolição, na Avenida Barão de Studart nº 505, na Aldeota, construído para ser a sede do governo estadual, com a presença do presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici.
O projeto é do escritório Sérgio Bernardes Associados, do Rio de Janeiro e Ronaldo Vertis, sendo construído pelos engenheiros Alberto César Cabral e Rui Filgueiras Lima.
O governo estadual transfere-se assim do Palácio da Luz, onde se instalara em 11/01/1809.

18 de julho de 1972 - Chegam a Fortaleza os restos mortais do general Humberto de Alencar Castelo Branco e de sua esposa Argentina Viana Castelo Branco (Argentina Castelo Branco), trazidos no contra-torpedeiro Santa Catarina, comandado pelo capitão Paulo Castelo Branco, filho do casal.
Os despojos são depositados no Mausoléu do Palácio da Abolição, na Avenida Barão de Studart nº 505, na Aldeota, que na ocasião se inaugura, com solenidade presidida pelo então presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici.
O monumento, que tem em balanço 30m, foi construído por iniciativa do governador Plácido Aderaldo Castelo (Plácido Castelo) e teve como arquiteto Sérgio Bernardes.

Foto do blog RWArquitetura

19 de abril de 1974 - Inaugurado, no Palácio da Abolição, na Avenida Barão de Studart nº 505, a galeria dos governadores do Estado Republicano, retratos feitos pelo pintor Walter Vieira de Araújo.

13 de agosto de 1989 - Muda-se, do Palácio da Luz, na Rua do Rosário nº 1, para o Palácio da Abolição, na Avenida Barão de Studart, a pinacoteca da Casa de Cultura Raimundo Cela.

25 de março de 2003 - O humorista cearense Antônio Renato Aragão, o Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbo que também atua como embaixador do Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF no Brasil.
recebe, no Salão Nobre do Palácio da Abolição, a Medalha da Abolição, a maior comenda do Ceará, das mãos do governador do Estado, Lúcio Gonçalo de Alcântara (Lúcio Alcântara).


A Medalha da Abolição é entregue a personalidades por suas contribuições à sociedade e marca a comemoração do 25 de março, data da abolição dos escravos no Ceará.



Fonte: Secult, Livro Fortaleza Cronologia Ilustrada de Miguel Ângelo de Azevedo, 
Eliomar de Lima e Portal do Ceará

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Palácio da Luz



Edificação do século XIX. Pertenceu à Câmara Municipal, passando para o Estado pela Provisão Régia de 27 de julho de 1814.
O antigo Palácio do Governo é um polígono com frentes para a rua Sena Madureira, Praça General Tibúrcio e Rua do Rosário e fundos para a rua Guilherme Rocha. A parte oriental do edifício, onde funcionava o gabinete do Presidente, é de um andar em consequência da depressão do terreno, e a parte ocidental, que é térrea, era destinada à Secretaria do Interior. O lado sul da edificação era ocupada pela residência dos Presidentes do Estado.

Postal de 1902

Em 1847, o Presidente Ignácio Correia de Vasconcellos, fez uma muralha de 384 palmos de extensão para sustentar o aterro do largo do palácio. Com essa medida, a capital teve um lugar que foi, por muito tempo, uma espécie de passeio público e que hoje é a Praça General Tibúrcio. Em 1856, foram feitos serviços nas salas da frente do edifício, a reconstrução do terraço, os jardins e aterros do quintal. 


Em 1892, foram feitos novos reparos no edifício, mandando-se substituir os beirais do telhado pelas platibandas que ainda hoje permanecem.
O antigo Palácio da Luz, depois de vários usos, foi transformado em Casa de Cultura de Raimundo Cela a 1º de março de 1975.
Protegido pelo Tombo Estadual segundo a lei n° 9.109 de 30 de julho de 1968, através do decreto n° 16.237 de 30 de novembro de 1983. Tombado duas vezes através também do decreto nº 15.631 de 23 de novembro de 1992.



O Palácio da Luz foi construído com o auxilio de mão-de-obra  indígena, para servir de residência  ao capitão-mor Antônio de Castro Viana. Posteriormente pertenceu a Câmara Municipal e por uma Provisão Régia de 27 de julho de 1814, foi adquirida pelo Governo Imperial. Ainda na primeira metade do século XIX, a edificação passou por uma série de transformações. Em 1931, Antonio Simões Ferreira e o pedreiro Braz Quintão de Souza apresentaram  uma planta para o paredão do “Largo do Palácio”.


No ano de 1839, foram realizados alguns acréscimos que levaram a edificação até a rua de baixo, atual Rua Sena Madureira. No governo do Presidente da província, Coronel Ignácio de Vasconcelos (1844/1847), foi construída uma muralha criando  uma espécie de passeio público, pois ele levantou pilares na referida muralha, guarneceu-a  de assentos e gradaria de ferro e colocou no centro uma escadaria para dar passagem para a "rua de baixo".  

"Uma temeridade do governo de Parsival Barroso! 1961: Venda do quarteirão onde se localizavam os jardins do Palácio da Luz. Note que parte dele já havia sido demolida para a continuidade da rua Guilherme Rocha. O terreno vai do prédio da Caixa Econômica ao Calçadão da rua Pedro Borges. Levaram até a caixa d'água. A razão seria arrecadar dinheiro para a construção do Palácio da Abolição." Lucas Jr - Foto Jornal Unitário


No inicio de segunda metade do século XIX, realizaram-se obras nas salas da frente do edifício, reconstruiu-se o terraço, os jardins e os aterros do quintal. Em 1892, os beirais de tornaram obsoletos sendo substituídos pela cimalha elevada. Na segunda metade do século XX parte da edificação foi destruída para a abertura da rua Guilherme rocha. Em 1975, no governo Cesar Cals, passou a abrigar a Casa de Cultura Raimundo Cela e, hoje, sedia a Academia Cearense de Letras. O antigo Palácio do Governo esta localizado entre as ruas Sena Madureira, do Rosário, Guilherme Rocha e a Praça General Tibúrcio.  


O edifício foi construído de acordo com a técnica tradicional de tijolo e madeira, utilizando-se material da região. Em virtude das inúmeras alterações sofridas ao longo do tempo, não é possível defini-lo dentro de um movimento arquitetônico específico. A edificação destaca-se por seu valor histórico e por ser parte integrante do conjunto urbano que compreende a Assembléia Provincial e a Praça General Tibúrcio. 


Fatos Históricos

 (1086 bytes)11 de janeiro de 1809 - O Palácio da Luz, que foi residência do Capitão-mor Antônio de Castro Viana e onde funcionou a Câmara Municipal, é vendido ao Estado e passa a abrigar o Governo.
Em 1892 foi gravemente danificado quando da deposição do presidente Clarindo de Queirós pela Escola Militar.
Em fevereiro de 1960, na gestão do governador Parsifal Barroso, metade dele foi vendido, sendo aberta uma rua dividindo-o.
Já abrigou a Biblioteca Pública, a Casa de Cultura Raimundo Cela (1975) e hoje abriga a Academia Cearense de Letras.



 (1086 bytes)Em 16 de fevereiro de 1892, uma revolta do Colégio Militar iniciou um bombardeio contra o Palácio da Luz, ocupando a praça, e um tiro acertou a estátua do General Tibúrcio, que caiu de pé.
Foi deposto o presidente do Estado, José Clarindo de Queirós.
A estátua voltou ao seu lugar, sobre um pedestal mais elegante, em 24/05/1893.
Em 1912, quando da deposição do comendador Antônio Pinto Nogueira Acióli e conseqüente deposição do intendente coronel Guilherme César da Rocha (Guilherme Rocha), assumiu o filho de José Albano, Ildefonso Albano, que logo cuidou de prosseguir o trabalho de seu pai, desapropriando várias casas em redor da praça e formando o atual quadrilátero, obra iniciada em 1913 e terminada em 1914. 
 

Comemoração do centenário de nascimento de Raquel de Queiroz

 (1086 bytes)16 de fevereiro de 1892 - Cadetes da Escola Militar do Ceará, revoltam-se contra o governador do Estado, José Clarindo de Queirós, obtendo adesão das forças federais, e o depõem na manhã do dia seguinte.
Os tiros de canhões derrubam a estátua do general Tibúrcio na Praça do Palácio, mas ela cai de pé.
O motivo foi que Clarindo de Queirós era aliado de Deodoro da Fonseca e o golpe dado por Floriano Peixoto determinou a deposição de todos os governadores que apoiavam Deodoro.
Assume o governo o coronel José Freire Bezerril Fontenele (General Bezerril), que passou o governo para o vice-major Benjamin Liberato Barroso (Benjamin Barroso) no dia 18 de fevereiro de 1892. 



 (1086 bytes)10 de outubro de 1929 - Nesta data uma sugestão de 'O Nordeste’ ao Presidente Matos Peixoto no sentido de se chamar de Palácio da Luz o Palácio do Governo do Ceará

 (1086 bytes)22 de janeiro de 1937 - Reúnem-se no Palácio da Luz, a convite do Governador Menezes Pimentel, representantes das diferentes classes, para o estudo de providências que atenuem a carestia da vida. 



 (1086 bytes)26 de fevereiro de 1938 - Chega em Fortaleza, às 10h25min, a bordo do hidro-avião "Marimbá", do Sindicato Condor, desembarcando no aeroporto da Barra do Ceará, o Ministro do Trabalho, Waldemar Cromwel do Rego Falcão (Waldemar Falcão), sendo saudado no Palácio da Luz com discursos de João Perboyre e Silva e Eduardo Mota, transmitidos pela Ceará Rádio Clube - PRE-9. 



 (1086 bytes)20 de fevereiro de 1952 - Festa pré-carnavalesca oficial com presença da Banda de Música do 23º Batalhão de Caçadores - 23BC e da Banda de Música da Polícia Militar do Ceará - PMC, doze blocos carnavalescos e, em palanque armado junto à Coluna da Hora, o prefeito Paulo Cabral de Araújo discursa fazendo entrega da chave simbólica da cidade ao Rei Momo Luísão I e Único.
Em agradecimento falou o jornalista Daniel Carneiro Job, o "Profeta da Cova", secretário real de sua majestade.
Do local seguiram para o Palácio da Luz onde os esperava o governador Raul Barbosa e o comandante da 10ª Região Militar, general Edgardino de Azevedo Pita e o Secretário de Polícia e Segurança Pública coronel Aldenor Maia.
Da sacada do Palácio novos discursos foram proferidos.


 (1086 bytes)06 de dezembro de 1952 - Morre em Fortaleza, vítima de colapso cardíaco, no Palácio da Luz, João de Sá Cavalcante, funcionário do Tesouro que exerceu por vários anos o cargo de coletor estadual.
Era pai de Walter Sá Cavalcante e Hermenegildo de Sá Cavalcante.


 (1086 bytes)08 de novembro de 1953 - No salão de recepção do Palácio da Luz realiza-se às 11 horas, a cerimônia de transferência do Governo do Estado, recebendo-o o vice-governador Stênio Gomes da Silva, das mãos de Raul Barbosa, que viajará para o Rio de Janeiro, permanecendo ausente durante trinta dias.
Presentes ao ato todo o secretariado do Governo, parlamentares, próceres políticos, jornalistas e outras pessoas gradas.

 (1086 bytes)01 de julho de 1958 - Solenidade, no Palácio da Luz, na qual o governador Paulo Sarasate transmite a chefia do Poder Executivo ao vice-governador Flávio Marcílio, desincompatibilizando-se, assim, para concorrer a uma cadeira na Câmara Federal.
Registrando o fato, escreve L.S.
(Luís Sucupira): ‘Deixou o governo com a saúde abalada, com os bolsos vazios, com a alma amargurada, com o espírito abatido.
E os que concorreram para isso, em vez de dar-lhe ao menos uma impressão de reconhecimento pelos sacrifícios exigidos, correm pressurosos a cercar o novo ídolo, num abissinismo muito conhecido e demasiado clássico'

 (1086 bytes)02 de fevereiro de 1960 - Nas administrações do Prefeito Manuel Cordeiro Neto e do governador Parsifal Barroso, com a complacência do historiador Raimundo Girão, é iniciada a derrubada de parte do Palácio da Luz (do Governo do Estado), para dar lugar ao prosseguimento da Rua Guilherme Rocha, até a Rua Sena Madureira.
148 anos de história destruídos para nada, já que o intuito era dar fluxo aos carros que circulavam pela Rua Guilherme Rocha e a rua seria aberta até unir com a Avenida Santos Dumont.
Na Guilherme Rocha, há muito tempo não circulam carros.



 (1086 bytes)20 de fevereiro de 1960 - Declaração à imprensa do Dr. Pompeu Sobrinho, presidente do Instituto do Ceará, sobre a divisão do Palácio da Luz, a qual, na sua opinião, ‘Não fere a tradição histórica’.


 (1086 bytes)1963 - O Palácio da Luz, no início da Rua do Rosário, deixa de ser a residência do governador e sede do Governo, sendo transferido para a Avenida Barão de Studart nº 410/598, casa projetada pelo arquiteto prático José Barros Maia (Mainha), para residência do senador Fausto Augusto Borges Cabral (Fausto Cabral), em 1951.
Em 1971 foi desapropriada e passou a abrigar o Museu Histórico e Antropológicodo Ceará.


 (1086 bytes)29 de dezembro de 1966 - Instala-se no Palácio da Luz, sob a presidência do general Raimundo Teles Pinheiro, a Companhia de Desenvolvimento Agronômico e Pecuário do Ceará (CODAGRO).


 (1086 bytes)26 de janeiro de 1967 -  A Biblioteca Pública do Estado, que estava funcionando no Palácio da Luz, começa a mudar-se para sua sede própria, na Praça do Cristo Redentor.
O autor destas linhas, Nirez, presenciou livros raríssimos sendo jogados ao lixo por estarem com as capas soltas.

 (1086 bytes)01 de março de 1975 - Inaugura-se, às 17h, no Palácio da Luz, a Casa de Cultura, pelo governador César Cals, ficando sob a direção do museólogo Henrique Barroso.


 (1086 bytes)15 de gosto de 2001 - Durante solenidade comemorativa dos 107 anos da Academia Cearense de Letras - ACL, com início às 19h30min, em sua sede, no Palácio da Luz, na Rua do Rosário nº 1, é outorgado o Diploma de Mérito Cultural ao jornalista e escritor José Blanchard Girão, ao radialista e jornalista Edilmar Norões, a beletrista e apresentadora de TV Fernanda Maria Romero Quinderé (Fernanda Quinderé), ao músico Frederico Barreto (Fred Barreto), a Mozart Machado, ao banqueiro Newton Freitas, ao engenheiro Paulo Bandeira de Melo e a escritora Yolanda Gadelha Teófilo, falando em agradecimento Newton Freitas.
Na ocasião o acadêmico Carlos Mauro Cabral Benevides (Mauro Benevides) usa da palavra para homenagear Luís Cavalcante Sucupira (Luís Sucupira) no seu Centenário.
A solenidade é encerrada com coquetel após recital do violinista Fred Barreto.


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Créditos: Secult, http://centrodefortaleza.com.br, Portal do Ceará, Álbum de vistas do Ceará 1908, Morar em Fortaleza, Gracinha Bezerra, Academia Cearense de letras, http://www.mar.mil.br e pesquisas na internet

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