Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Colégio Torres de Melo
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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terça-feira, 15 de junho de 2010

Cemitério São Vicente de Paula - Mucuripe

É um cemitério quase centenário, foi fundado em 1916 por idéia e iniciativa dos moradores da época. É o segundo cemitério público da capital.
O São Vicente de Paula é o menor cemitério da Capital, não tem ossário e encontra-se superlotado desde os anos de 1970.

O coveiro José Carlos Cunha dos Santos, de 47 anos, por exemplo, conta que o silêncio no Cemitério São Vicente de Paula, no Mucuripe, poucas vezes é quebrado, já que os enterros só costumam ocorrer em média três vezes por semana.

Nos horários livres, sua rotina é cuidar da limpeza do cemitério e zelar alguns túmulos de falecidos cujos parentes lhe dão um dinheiro extra. Como muitas pessoas preferem plantas no lugar de construções, vários túmulos mais parecem um jardim. Desta forma, as flores estão sempre vivas e bonitas.

O resultado de seu trabalho é visível. Ao redor das velas e cruzes com aparência triste, o colorido das flores dá leveza ao local. Há os túmulos mais elaborados, com materiais caros, e os simples, somente com uma cruz de madeira, com a tinta já desbotada pelo sol. E mesmo desalinhados e tortos, eles se harmonizam por conta da natureza que os cerca.

O coveiro afirma ficar feliz ao ver a satisfação das famílias que vão visitar os túmulos bem arrumados. “Vem muita gente no dia dos finados, mas tem pessoas que fazem questão de vir com mais freqüência”, comenta José. Ele lembra que começou a trabalhar no cemitério há mais de treze anos, por intermédio de um amigo.

E garante, desde o início foi destemido. “Em tantos anos freqüentando o local, nunca vi nada de assustador”, brinca. Seguindo o exemplo do pai, um de seus filhos ajuda com o serviço desde os 10 anos de idade. “Foi o cemitério que sempre me deu condições de sustentar minha família e sou grato por ter encontrado um trabalho que goste desse jeito”, diz José.
Funcionamento dos cemitérios colados a áreas residenciais é um dos fatores de risco, como acontece no Mucuripe, onde população estende roupas no muro da necrópole.

Capela do cemitério


CONVIVÊNCIA INCÔMODA
Mau cheiro provoca reclamações

Do lado direito, um amontoado de covas. Do lado esquerdo, crianças de Ensino Infantil e Fundamental tentam estudar. Mas aquelas que estudam no segundo e no terceiro pavimentos têm, em alguns momentos, dificuldade de se concentrar.

A escola pública em questão é a José Ramos Torres de Melo, vizinha ao Cemitério do Mucuripe. Os alunos que estudam nos andares superiores sofrem com o mau cheiro que sobe pelas entradas de ventilação. Segundo a professora Eliane Gomes, 40, a situação gera reclamações. “Eles reclamam, mas a gente vai levando, né?”, resigna-se.

Segundo o médico sanitarista Alberto Novaes Ramos Junior, o extravasamento para a atmosfera, de uma forma mais intensa, de gases liberados durante a decomposição dos corpos é resultado da má confecção e manutenção das sepulturas (covas mais simples ou rasas, com cobertura imprópria de terra) e dos jazigos (construções de alvenaria ou de concreto enterradas ou semi-enterradas).

A chefe do Distrito de Meio Ambiente da Regional I, Mércia Albuquerque, atribui o mau cheiro ao lixo jogado pela população e à presença de gatos no cemitério, atraídos por alimentos deixado por moradores.

IMPROVISO
Exumação é feita em sacos plásticos

Um dos mais intrigantes problemas do Cemitério do Mucuripe é a exumação de restos mortais em sacos plásticos. A necrópole é a menor da Capital e está superlotada desde a década de 70, pelo menos. Sem espaço disponível, não há ossários. Depois de exumados os restos mortais, os ossos são acondicionados em sacos plásticos e postos no canto da cova. A confissão do método é feita pela coveiro José Carlos Cunha dos Santos, 47.

Segundo a Resolução Nº 335, de 2003, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, o plástico é contraindicado. “Os corpos sepultados poderão estar envoltos por mantas ou urnas constituídas de materiais biodegradáveis, não sendo recomendado o emprego de plásticos”, cita.
Segundo o médico sanitarista Alberto Novaes, a disposição dos ossos em sacos plásticos amplia os riscos relativos à contaminação do lençol freático.
A chefe do Distrito de Meio Ambiente da Regional I, Mércia Albuquerque, disse que a administração desconhece a prática e que só há exumações com ordem judicial .


Irregularidades

No Cemitério do Mucuripe, a reportagem do Diário do Nordeste presenciou dois coveiros abrindo um túmulo com as mãos nuas e calçando chinelos, entre eles José Carlos Cunha dos Santos. Ele assume receber luvas, mas diz que só utiliza o material na hora de exumar algum corpo, porque há o risco de ser picado por escorpiões ao abrir as gavetas. "Na areia, a luva faz é atrapalhar", acredita.

No Cemitério do Mucuripe, vizinhos estendem roupas que descem pelo muro fúnebre. A necrópole fica ao lado de uma escola municipal de ensino infantil e fundamental e há covas até ao lado do portão; quem passa na calçada, vê.

No cemitério do Mucuripe, o amontoado de jazigos é tão grande que as covas ficam coladas até ao portão de entrada. De acordo com a Secretaria Executiva Regional II, o menor campo santo do município tem menos de 600 jazigos e a falta de recuo em relação aos imóveis do entorno vem desde a construção do espaço.

Vizinhos estendem roupas que descem pelo muro fúnebre

O QUE DIZ A LEI

Pelo menos, três leis regulamentam a localização dos cemitérios em Fortaleza . O Decreto-Lei Nº 59, de 1970, determina: "Será reservada em torno dos cemitérios uma área externa de proteção de 100 metros de largura mínima, medida a partir do muro ou alambrado de fechamento, sendo vedada qualquer edificação ou perfuração de poço".


O Código de Obras e Posturas do Município resolve: "Os cemitérios deverão ser construídos em pontos elevados na contravertente das águas que tenham de alimentar cisternas e deverão ficar isolados por logradouros públicos, com largura mínima de 14m em zonas abastecidas pela rede de água, ou de 30m em zonas não providas da mesma".

A Lei Municipal Nº 3.830, de 1970, diz que, para terem a construção aprovada , os cemitérios-parques devem ser instalados "fora das zonas residencial e comercial" e "prever uma faixa verde de isolamento, com largura mínima de dez metros".






"Dá para arrumar um cantinho"

No cemitério do Mucuripe, predomina o amontoado de cruzes e covas e a falta de espaço para caminhar entre os túmulos. As administrações dos espaços públicos garantem que só aceitam enterro de famílias que já têm concessões de jazigos junto à Prefeitura.

Uma moradora do Mucuripe diz que pessoas carentes que não tem túmulos conseguem, "chorando" com a administração ou os coveiros, enterrar no cemitério do bairro.


A Assessoria de Comunicação da Secretaria Executiva Regional (SER) VI admite que "nos últimos anos" eram abertos espaços para sepultar crianças de até cinco anos, mas garante que a ação parou por falta de espaço.
Já a chefe do Distrito de Meio Ambiente da SER I, Mércia Albuquerque, desconhece que haja enterro de não permissionários no Mucuripe e garantiu que, se a população comprovar a denúncia, a Regional abre sindicância para apurar o caso.


A superlotação nos cemitérios de Fortaleza lembra a crise vivida durante a década de 1980 e o início da década de 90. No início dos anos 1980, a Prefeitura admitia interditar o cemitério do Mucuripe.

"Cemitério do Mucuripe
é o menor da Capital,
não tem ossário e encontra-se
superlotado desde os anos 1970"

ALEX COSTA


"Funcionamento dos cemitérios
colados a áreas residenciais é
um dos fatores de risco, como
acontece no Mucuripe, onde população
estende roupas no muro da necrópole."

ALEX COSTA





Fontes: Diário do Nordeste e pesquisas na internet

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Escola José Ramos Torres de Melo



"No entanto, eu sofria quando o ônibus passava pelo velho Presidente Médici e pela pracinha da igreja católica de Nossa Senhora da Saúde no bairro Mucuripe, lembrava dos velhos amigos, das menudetes correndo atrás de mim, das brincadeiras de bicicleta, da minha sofrida primeira comunhão (feita por mim com a farda da Escola por causa da minha pobreza), da biblioteca (fui escolhido como bibliotecário pelo Centro Cívico, nome dos grêmios na época da ditadura militar, mas era uma função incompatível comigo, eu deixava de executar as tarefas de organização para ler os livros); recordava ainda minha querida professora Gleise de Português, eu a enlouquecia escrevendo no título das suas provas “Teste de Portugays”, até do Sr. Edmilson, o diretor carrasco número dois da minha vida, eu sentia saudade. Falando nisso, acho que descobri a resposta da pergunta do porquê que os diretores nos davam tanto medo? Devia ser por causa daquela história de que o aluno expulso por mau comportamento ficaria sem futuro estudantil. O fato é que todo dia num momento de menos de 10 segundos, que era tempo que o ônibus perdia para passar pela Escola, todas aquelas lembranças me vinham à mente, era olhar e lembrar de tudo num segundo para depois esquecer no outro." Luiz Sousa

Foto de 2008

Em Agosto do ano 2000, na segunda administração de Juraci Magalhães, o prédio do então Colégio Presidente Médici foi comprado, e em seu lugar reinaugurado o Colégio José Ramos Torres de Melo que até então funcionava no prédio que fica na esquina da Rua Coronel Manuel Jesuíno com a Avenida Abolição (conforme explicado na foto) e onde hoje é o Raiz da Cidadania.
Com a reinauguração do Torres de Melo num prédio amplo e confortável, a prefeitura resolveu que deviam acabar com os anexos e a maioria dos alunos iam sendo automaticamente transferidos para lá, tornando o começo da caminhada um tanto quanto complicada...

"Minha segunda experiência de trabalho foi em 2001, como professor temporário de matemática, em uma parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão da UFC e a Prefeitura Municipal de Fortaleza, quando ensinei de quinta à oitava série do ensino fundamental, na escola Torres de Melo, que fica no bairro do Mucuripe. Um fato curioso foi que a cada experiência de trabalho que tive ao longo dos anos através da universidade, sempre me deparava com “situações-teste”. Chamo assim porque é assim que as via! Como se Deus pegasse e me colocasse em determinados locais em que eu precisava ou deveria estar!
Nessa escola situada no bairro do Mucuripe, bairro de muitas belezas, como hotéis
luxuosos oferecidos aos turistas, contrastando com o grande número de pessoas que vivem na mais triste miséria, me via dentro da favela, com crianças e adolescentes muito pobres, que
expunham em sala de aula brigas horríveis que aconteciam em sua vizinhança, com tanta
naturalidade que me chocava. Logo eu que passava longe de favela e que não suportava
nem sequer ouvir o programa de televisão Barra Pesada. Antes da experiência que tive de
ensinar nesse colégio, eu via os adolescentes que moravam nas favelas de Fortaleza como
delinqüentes ou pequenos infratores. Durante os seis meses em que trabalhei como professor temporário na escola Torres de Melo, não recebi nenhum pagamento, em virtude do atraso no repasse de recursos aos docentes. Foi somente no final do contrato que recebi os pagamentos retroativos, referentes aos meses trabalhados. Mas, apesar disso, não deixei de dar aula um dia sequer, porque sabia que os alunos ficariam sem ter aulas por bastante tempo e seriam muito prejudicados. Ensinando em escola pública, pude observar que os problemas existentes de aprendizagem e de falta de estrutura, como bibliotecas, laboratórios de informática, química e física, que despertam o interesse pela ciência e ajudam a compreender melhor os assuntos abordados em sala de aula, existem ainda hoje, como na época em que fui aluno de escola pública. Com o intuito de nivelar os alunos das séries que ensinava com os assuntos exigidos na disciplina, elaborei um projeto de aulas de reforço e, com a autorização da diretora da escola, coloquei-o em prática. Ocupei uma sala que estava sem utilização e, nos dias em que não tinha aula para ministrar, ficava tirando dúvidas dos alunos. Embora a demanda de alunos que procuravam tirar dúvidas não fosse grande, percebi que aos poucos iam tomando consciência da necessidade do estudo em suas vidas. Essa experiência como professor temporário na escola Torres de Melo foi muito enriquecedora, pois assim como passei a ver as crianças e os adolescentes que moram em favelas de um modo bem diferente da visão que tinha antes; com o meu trabalho contribuí, mesmo por um curto período, na sua conscientização pela busca por uma educação de qualidade."

Fábio Teixeira da Costa (Livro: Caminhadas de universitários de origem popular)

A ESCOLA

"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."

(Paulo Freire)


Arquivo do blog do colégio

Mas quem foi Torres de Melo?

José Ramos Torres de Melo nasceu a 18 de Março de 1892 em Fortaleza. Filho do Major Francisco Batista Torres de Melo e de Dna Etelvina de Freitas Torres de Melo.
Foi Grão-Mestre do Grande Oriente Estadual do Ceará; Presidente do asilo de mendicidade do Ceará; Presidente da Federação das Associações do Comércio e Indústria do Ceará; Presidente do Sindicato dos Lojistas de Fortaleza; Presidente da Junta Comercial do Ceará; Presidente do Diretório Municipal da União Democrática Nacional - UDN; Membro da Executiva Estadual da União Democrática Nacional; Vice-Presidente da Federação do Comércio do Ceará; Diretor da Cruz Vermelha; Tesoureiro da Liga de Defesa Nacional; Tesoureiro do Instituto Brasil Estados Unidos; Membro do Conselho Consultivo do Banco do Nordeste; Deputado Estadual na Constituinte de 1946; Passou para o Or.’. Eterno em 19 de novembro de 1969;
Benemérito da Ordem (O Diploma expedido pelo Grande Oriente do Brasil foi entregue a seu filho, o General Torres de Melo). Ufa!


Em 2003 com o fim do anexo Clóvis Rolim, fui conhecer o colégio para onde iriam minhas filhas de 4 aninhos, fui recebida pela então diretora, dona Erenice, que por sinal foi muito atenciosa, me levou para conhecer o colégio, a sala de informática e toda a estrutura que o colégio havia herdado do Médici.
Vou ser bem sincera, eu não me sentia segura em deixar minhas filhas lá, mesmo a diretora me explicando que os pequenininhos sempre saiam primeiro na hora do recreio, e que depois do lanche eram separados dos alunos maiores para brincar em segurança, nem isso me deixava tranquila...vamos dizer que a "fama" do colégio na época não era nada boa, o que havia chegado até mim, era que ali era uma bagunça! Bom, resolvi ouvir minha mãe que sempre me disse, "minha filha, quem faz o colégio é o aluno!"


É, ela tinha razão, mas eu acrescentaria que não só o aluno, mas todos os que fazem parte do colégio estavam dispostos a mudar radicalmente a tal "fama negativa" que ele tinha, e juntos, gradativamente foram subindo no meu conceito e no de muitos pais de alunos, que viram de perto o Torres de Melo se transformar num local agradável de estudo e aprendizado de vida. Foi feito uma verdadeira peneira e somente aqueles que realmente queriam estudar foram permanecendo e assim limpando o colégio dos que só queriam brincar e que nada acrescentava ao crescimento colégio.

Letícia e Lívia, alunas do Torres de Melo desde 2003 (arquivo blog do colégio)

O colégio hoje é modelo de competência, e crianças e jovens da comunidade estão tendo oportunidades de enxergar um futuro promissor e a escola já está vendo o resultado e colhendo os frutos de um trabalho árduo, mas muito recompensador!

Crianças tendo aula de informática (Arquivo blog do colégio)



Arquivo blog do colégio

O Torres de Melo possui salas amplas e confortáveis, biblioteca, laboratório de informática e ciências. Nos finais de semana funciona o Escola Aberta, que oferece diversas atividades de iniciação profissional, lazer, cultura e esporte. Desde setembro, o projeto Segundo Tempo utiliza o contraturno das aulas para integrar 200 alunos do 1º ao 9º anos em diversas modalidades esportivas, dança e xadrez e em breve a escola vai iniciar outro programa federal chamado Mais Educação, que também vai usar o contraturno para ministrar oficinas de Letramento, Canto Coral e Artes a 450 alunos de 1º ao 5º anos.

Crianças aprendendo Ballet através do Projeto Escola Aberta - Arquivo blog do colégio

Alunos no Laboratório de Ciências - Arquivo blog do colégio

Aluna participando do projeto Escola Aberta (Arquivo blog do colégio)


Para o diretor Francisco das Chagas Araújo Soares, o sucesso dos alunos é resultado de uma mudança na estratégia pedagógica da escola, que passou a priorizar as atividades práticas em sala de aula. As aulas também melhoram a auto-estima e a motivação dos alunos. "Nosso laboratório foi o melhor investimento que a escola fez até agora", garante o diretor. A Escola Torres de Melo possui 1.256 estudantes. Entretanto, apenas os alunos do 6º ao 9º ano participam de aulas práticas.

Quadra de esporte - Arquivo blog do colégio

Crianças aprendendo Karatê -  Arquivo blog do colégio

O trabalho bem feito e a parceria, deram resultados!


MEDALHISTAS:
Lianderson e Amanda (blog do colégio)

"Estou muito feliz! Eu e o Lianderson fomos os medalhistas da escola, eu fui premiada com a medalha de prata e ele com a de bronze.
Com essa premiação podemos mostrar nossa capacidade e a qualidade do ensino da nossa escola. Eu gostaria que no próximo ano mais alunos da escola conquistassem uma medalha na OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica), pois é muito importante para o aluno e para a escola.
A premiação ocorreu aqui mesmo no colégio com a professora Michely Barros no auditório, 10 alunos receberam o certificado de participação e dois receberam medalhas (eu e o Lianderson), isso mostra que todo o meu esforço foi válido. Todos têm a capacidade de se tornar uma pessoa melhor, basta querer. Com bastante estudo você consegue qualquer coisa."

Amanda Moura


Um astronauta na escola




O Projeto de Robótica nas Escolas, implantado em 2008, trouxe Marcos Pontes à escola.
No dia 09 de Setembro de 2009, o astronauta brasileiro Marcos Pontes visitou a Escola Municipal José Ramos Torres de Melo, na Regional II, para conhecer o Projeto Robótica nas Escolas, implantado em 2008 pela Prefeitura de Fortaleza e desenvolvido atualmente em 30 escolas da rede municipal.
O laboratório de robótica da escola foi o local do encontro. Marcos Pontes foi recebido com ansiedade e bombardeado com perguntas sobre sua experiência como o primeiro astronauta brasileiro enviado para uma missão no espaço. Os alunos também estavam curiosos para saber sobre assuntos relacionados a temperatura no espaço, força da gravidade e o envio de foguetes.
Estudantes e professores participantes do Projeto, que usa a metodologia Lego Educacional, puderam ainda mostrar seus trabalhos. Durante a visita estavam presentes os dois alunos da escola premiados na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA 2008), Amanda Moura e Lianderson Rodrigues, prata e bronze, respectivamente.



Para a professora Michele Barros, as atividades realizadas são fundamentais para estimular a criatividade dos estudantes. “Com o projeto de robótica os alunos exercitam a imaginação e reforçam o aprendizado que recebem em sala de aula".
A visita do astronauta foi encerrada com fotos, abraços e mais perguntas. Marcos Pontes agradeceu o carinho dos estudantes, parabenizou a escola pelo trabalho e disse ter ficado encantado com o que viu. O astronauta também reforçou a importância dos sonhos na caminhada estudantil e o valor da educação. “Protejam seus sonhos, cuidem para que eles se realizem. A educação é o melhor caminho para isso. Vocês podem chegar onde quiserem, até na lua”, declarou.
Assessoria de Comunicação


"No dia 9 de setembro de 2009 esteve em nossa escola o primeiro astronauta brasileiro a conquistar o espaço. Ele veio com o objetivo de conhecer o Projeto Robótica que está sendo desenvolvido, implantado em 2008 pela Prefeitura de Fortaleza.
Esse encontro aconteceu no Laboratório de Informática onde o Projeto é desenvolvido.
Todos nós ficamos encantados com a simpatia e simplicidade do astronauta, o mesmo agradeceu o carinho e parabenizou a escola pelo trabalho e ainda deixou uma mensagem para os alunos “Protejam seus sonhos, cuidem para que eles se realizem. A educação é o melhor caminho para isso. Vocês podem chegar onde quiserem, até na lua”.


Dulcilene Figueiredo




Eu como mãe de aluno e acompanhando de perto toda essa mudança, posso dizer com certeza que o Colégio Torres de Melo é um excelente colégio, sendo muito bem administrado e cuidado pelo professor Chagas e pela Janaina, que cuida daqueles alunos com braço de ferro, mas com muito carinho e competência. Que o colégio possue um quadro de professores atenciosos e preocupados em oferecer sempre o melhor a cada aluno. Funcionários que primam pelo bom funcionamento e organização do colégio. O Torres de Melo cresceu e eu sei que continuará crescendo cada vez mais, pois hoje o colégio anda de mãos dadas com pais e professores, todos unidos para ajudar nossa juventude a chegar lá!


Feira cultural

Nossa primeira reunião de pais do ano


Janaina e Chagas


Amada professora Stefânia e seus alunos



Chagas 










É...temos muito do que nos orgulhar!!!




O colégio Torres de Melo está localizado na Av. Abolição, 3984
CEP 60165-085
Bairro Mucuripe
Fone:(085)34527344
Fortaleza - Ceará - Brasil
Blog do colégio atualizado pelos alunos: http://escolatorresdemelo.blogspot.com/



Agradecimentos: A vice-diretora Janaina e ao funcionário Glelson da portaria
Créditos: Pesquisas na internet e Blog do colégio

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