Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Garagem Elite



 Garagem Elite - Acervo Jesuíno Vianna



Em 1921 a firma J. Thomé de Saboya estabeleceu-se na rua Barão do Rio Branco nºs 51 e 53 e Major Facundo nº 48, ocupando todo o quarteirão pela rua Castro e Silva, negociando com automóveis e seus acessórios, denominando-se o estabelecimento, "Garage Elite" com a capital de 300:000$000 (trezentos contos de réis). A firma pertencia ao Dr. José Tomé de Saboya e Silva e tinha como gerente José Amaro Coelho Cintra. O prédio foi construído pelo arquiteto Jacinto Matos. A firma vendia automóveis e peças, além de vender a gasolina "Montano" e alugar carros para casamentos, batizados, etc.


Garagem Elite 1923

A foto antiga data de 1923 e foi batida no canto noroeste do cruzamento da rua Barão do Rio Branco com Rua Castro e Silva. O prédio é o que vemos à esquerda da foto. Além das portas largas para entrada e saída de carros, vemos a rampa da descida principal, ladeada por um combustor de gás carbônico e uma bomba de gasolina "Montana". Os dois automóveis também devem fazer parte da "garage".

A Rua Barão do Rio Branco era calçada com pedras rústicas apiloadas e por ela passavam os trilhos e fios dos bondes elétricos.




A segunda fotografia mostra o mesmo local visto do mesmo ângulo, porém com as diferenças de época. O prédio da "Garage Elite" é o mesmo, com um grande tapume vermelho cobrindo parcialmente a fachada, hoje abrigando o "Palácio das Diversões", Bar, restaurante e sinuca, depois de ter abrigado algumas lojas ou armazéns de tecidos. O número do prédio hoje é 635 e nele estiveram os Armazéns Alvorada.


Vizinho ainda é o mesmo sobrado e as casas que se seguem também são as mesmas, embora alteradas por reformas, até a esquina ao longe que é um prédio novo do Bradesco, em frente à BCP, com frente para a Rua Major Facundo. Ao longe é que vemos novos edifícios de concreto armado.


Hoje o prédio virou um dos muitos estacionamentos de Fortaleza - 2015


Fonte: Fortaleza de Ontem e de Hoje

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Clubes de Fortaleza - Iate Clube




Das dunas do Mucuripe ao Século XXI: a trajetória histórica do Iate Clube

O jangadeiro sempre foi um símbolo da força do povo cearense, singrando os verdes mares bravios e ressaltando a verve náutica de nosso povo. No entanto, as belas praias da capital cearense se ressentiam de um espaço que projetasse ainda mais a prática e o desenvolvimento dos esportes náuticos em nosso Estado. Esta lacuna veio a ser preenchida graças à ousadia de 16 jovens da sociedade local que, após vários encontros, decidiram fundar, no dia 1° de maio de 1954, o Iate Clube de Fortaleza.





Com a certeza de terem criado um clube de vida longa, os primeiros sócios logo trataram de escolher o local da sede. A dúvida inicial entre o Mucuripe, a Volta da Jurema e a Barra do Ceará logo foi dissipada, tendo sido escolhida a primeira opção, graças às melhores condições para a implantação da infra-estrutura do clube. A organização administrativa também mereceu atenção especial, com a elaboração de um estatuto, a eleição do primeiro Conselho Deliberativo e a indicação do primeiro Comodoro, Adriano Borges Martins. Um galpão de madeira passou a reunir os sócios e suas famílias, em especial nos domingos e feriados. A pauta de discussões sempre girava em torno do iatismo e das melhorias para o clube.




Inicialmente, os sócios e seus familiares se reuniam em um ambiente muito simples e tinham que trazer toda a alimentação de casa, uma vez que não havia bar ou restaurante no local. Os barcos eram ancorados também de forma simples. Com o passar dos anos, novas conquistas foram obtidas e a infra-estrutura do Iate Clube cresceu em proporção direta ao interesse por parte da sociedade local.

Acervo Isabella Monteiro

As primeiras 100 ações para sócios-proprietários foram lançadas no mercado e logo vendidas. Na área náutica, a sede começou a se equipar e se modernizar, inicialmente com a ampliação da garagem dos barcos, a substituição das rampas por um guindaste e a construção de um flutuante moderno e uma escada com pilastras intermediárias. A sede ganhou um restaurante e banheiros e teve suas áreas internas e externas arborizadas. Pouco a pouco, o clube começava a criar espaços de convivência para os sócios e frequentadores  O que fazia com que o número de pessoas que acorriam à sede fosse gradativamente aumentando, não apenas entre adeptos do iatismo, mas mesmo entre aqueles que desejavam usufruir do espaço social do clube. Esse aumento na demanda por um espaço mais adequado levou a diretoria a decidir pela construção de uma nova sede.



Primeiro Terreno - Anos 50


Pelos idos de 1956, tinha início o processo de erguimento da nova sede, que contou com o apoio de diversas autoridades cearenses, do então Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis e do Serviço de Patrimônio da União, bem como da extinta Serviluz. As obras de fundação da futura e definitiva sede do Iate Clube, no local onde se situa até hoje, no final da Avenida Abolição, no Mucuripe, levaram cerca de dois anos. Surgia, assim, um novo espaço, com uma área bem mais ampla para ancoragem dos barcos e oferecendo maior conforto aos sócios e seus familiares. Era a consolidação do nome do Iate Clube de Fortaleza.

Ao longo dos anos, as atividades promovidas e as relações firmadas pela diretoria com os poderes públicos e com a iniciativa privada conquistaram definitivamente o respeito de toda a sociedade cearense. O número de sócios crescia de forma constante, e fazer parte do late Clube começava a se tornar motivo de orgulho. O conceito de clube íntegro e atento aos seus objetivos básicos
de fomentação dos esportes náuticos e congraçamento entre seus frequentadores veio sendo desenvolvido de forma natural. Por outro lado, o iatismo cearense encontrou no Iate Clube o espaço indicado para formar grandes campeões e competidores ou simplesmente para saciar a paixão pelo mar de milhares de desportistas.


Vista da praia do Mucuripe com a construção do Iate Clube de Fortaleza, vendo-se ao fundo as dunas e outras dependências do clube. Foto da década de 50 - Arquivo Nirez.

Postal Iate Clube anos 60

Os esportes náuticos a motor e a vela, a pescaria, a motonáutica, e o ski foram modificando a paisagem na orla marítima cearense.
A já clássica imagem das jangadas saindo e chegando do Mucuripe foi acrescentada a saída e chegada de barcos das mais diferentes classes e categorias. E todos numa convivência sempre pacífica. Em paralelo, a sede do iate Clube seguia se reciclando e ganhando novos equipamentos que permitiam este incremento na parte náutica. A construção de um novo flutuante, a recuperação da escada, a fixação de duas colunas dentro do mar, o balizamento dos obstáculos que constituíam perigo para a navegação, as construções da primeira prancha do nordeste para competições de ski e de uma área coberta para os barcos. O Iate Clube de Fortaleza acompanhava o progresso sempre se equipando da melhor forma, com visão administrativa de futuro.




Em sua trajetória, o lado social nunca esteve esquecido pelo Iate Clube, desde a realização de eventos que ficaram na história da sociedade cearense, como a Festa do Hawaii e o Réveillon  até encontros nacionais e internacionais de diversas origens sediados no belo espaço do late Clube, que traz consigo uma privilegiada vista da orla marítima da capital cearense.

A história do Iate traz ainda belas páginas na área de responsabilidade social, com um trabalho constante de realização e apoio a campanhas assistenciais e de trabalho humanitário, em especial junto a comunidades carentes de Fortaleza e do entorno da sede do clube. Destaca-se a participação ativa do Iate Clube em 1960, após o arrombamento da barragem do açude Orós, quando sócios do clube deslocaram-se para a região com lanchas e barcos e, durante três dias, ajudaram a resgatar e salvar pessoas ilhadas nos municípios atingidos pelas enchentes, em especial Limoeiro do Norte, Russas, Jaguaruana e Jaguaribara. Atualmente, o Iate Clube mantém a escola Thais Pinheiro, em homenagem à esposa do Comodoro Manoel Cavalcante Pinheiro, voltada para crianças carentes do bairro Mucuripe, contando, este ano com 26 alunos. Os custos com os salários dos professores e o material escolar estão sob a
responsabilidade do Iate Clube.

A proximidade com as Forças Armadas sempre foi uma característica do clube. E não apenas com a Marinha do Brasil, parceira constante desde o final dos anos de 1950 e apoiadora de todos os eventos náuticos promovidos pelo Iate Clube, em especial com o apoio da Capitania dos Portos do Ceará. O Exército Brasileiro também promoveu dezenas de atividades conjuntas com o Iate Clube ao longo destes 50 anos, como a tradicional regata alusiva ao Dia do Soldado, realizada em agosto. Já a Aeronáutica, por meio da Base Aérea de Fortaleza, tem em seu calendário anual de atividades desde o início da década de 1990 a promoção da Regata Santos Dumont, congregando amantes do ar e do mar em competições esportivas. Nos jardins da Praça Comodoro Etevaldo Nogueira Lima figuram três peças bélicas doadas pelas armas brasileiras: um míssil anti-submarino Ikara utilizado pelas fragatas da classe Niterói, doado
pelo Ministério da Marinha em 06 de dezembro de 1998; um estabilizador vertical de uma aeronave AT-26 Xavante da Força Aérea Brasileira, doado pelo Comando da Aeronáutica em 22 de outubro de 2000; e um canhão Krupp 75 mm, doado pelo Exército Brasileiro em 25 de setembro de 1998.



Barcos dispõem de infra-estrutura moderna de ancoragem e garagem

Já no início dos anos 80, crescia a preocupação de se reformar novamente a sede do clube para enfrentar de cabeça erguida os desafios da virada do século que se aproximava. A sede já então sofria o desgaste do passar dos anos e começava a se tornar pouco atraente para os sócios. Era preciso reverter esse processo. Para tanto, numa iniciativa ousada, o Comodoro Francisco Martins decidiu mudar as feições do Iate Clube de Fortaleza, fazendo obras estruturais importantes, até se chegar à decisão de construir um novo edifício sede.

Com três andares, sala de jogos, mirante e terraço panorâmico, piano bar, restaurante ampliado e uma área específica para a administração, era inaugurada em 1984 a atual sede social denominada "Edifício Comodoro Francisco Martins de Lima". Com este novo espaço, o Iate Clube mais uma vez passou a viver dias de glória e a receber importantes eventos sociais em sua sede.



Vista interna do Clube

A ampliação do Parque Náutico Comodoro Fernando Hugo Borges Martins e a criação do Parque Infantil Comodoro Adriano Borges Martins garantiram fôlego novo para despertar nas futuras gerações de cearenses o mesmo espírito de companheirismo e dedicação que reuniu há 50 anos um grupo de jovens em torno de um ideal comum.
Essa história com várias páginas de sucesso veio sendo construída por todos aqueles que, direta ou indiretamente, ajudaram a tornar o Iate Clube de Fortaleza em um exemplo de agremiação social e desportiva.


Fachada atual

Fonte: Site oficial do Iate Clube e pesquisas de internet

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Postais antigos IV

Postal Casa Sloper, em 1945
Postal da Avenida do Palácio

Praça do Ferreira - Postal dos anos 30

Postal de 1968 - Cidade da Criança


Postal do Palace Hotel


Rua Sena Madureira

Raro postal da véspera de Natal, em 1920, Majestic Palace

Rua Barão do Rio Branco, antiga Rua Formosa, postal de 1925

Praça General Tibúrcio - postal de 1912 

Praça General Tibúrcio, raro postal editado em 1900


Praça General Tibúrcio, dos Leões, séc. XX


Posto Peixoto

Postal de 1918 do Solar Carvalho Mota

Postal Sobrado de Joaquim da Cunha Melo (Barão da Ibiapaba)



Postal raro, Passeio Público, 1907


Postal raro do Passeio Público

Outro postal raro do Passeio Público




sábado, 28 de novembro de 2009

Edifício São Pedro - Antigo Iracema Plaza Hotel



Praia de Iracema e o Balneário 'Iracema Plaza', a primeira edificação da orla em registro de 1958

'O portão de ferro carrega um cadeado proibindo a entrada de desconhecidos. Em formato de navio, o edifício São Pedro, situado na Praia de Iracema, ancora-se sobre uma sorveteria, uma agência dos correios, uma consultoria imobiliária, um centro de estética e uma Lan house. Nos arredores, a Igreja São Pedro e uma tabacaria. '


Iracema Plaza Hotel, inaugurado em 1950-1951
O edifício São Pedro faz parte da lista de equipamentos tombados em caráter provisório pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, em janeiro de 2006. No entanto, o síndico do prédio e proprietário majoritário, Alexandre Philomenos Gomes, afirma nunca ter recebido alguma notificação do município sobre o tombamento do prédio e por isso preferiu não falar. “Tive conhecimento desse assunto por meio da imprensa. Mas nunca os residentes do prédio foram notificados. Só posso me pronunciar a respeito do tombamento, quando eu souber de fato qual o interesse da prefeitura neste prédio”, finaliza.

O Iracema Plaza Hotel foi a primeira edificação da orla, digamos assim, apesar de estar a poucos metros do mar e mesmo não sendo à beira-mar, que foi rasgada somente em 1963.
Porém, o prédio foi inaugurado em 1951, inspirado em hotéis de Miami.
Lá funcionava um restaurante famoso, de nome 'Panela', que recebeu ao longo daquele século, várias personalidades.
Hoje é um prédio residencial de nome São Pedro e não "San Pedro", já que este é outro ex hotel, onde funciona o Crea-CE.

História

 
Exótico Iracema Plaza Hotel - Edifício São Pedro na Iracema anos 50
Pertencente à família Philomeno Gomes, o edifício São Pedro também chamado de “Copacabana Palace” da capital cearense. O edifício de arquitetura inspirada nos hotéis luxuosos de Miami Beach, nos Estados Unidos, foi construído em 1951 para ser o primeiro prédio da orla. Com formato de navio, foi idealizado para desenvolver atividades de hotel, condomínio residencial e comercial em meio às casas e o areal da Praia de Iracema.

Foto do Documentário Lastro – Memórias do Edifício São Pedro de Rebeca Prado

 Foto do Documentário Lastro – Memórias do Edifício São Pedro de Rebeca Prado

 Foto do Documentário Lastro – Memórias do Edifício São Pedro de Rebeca Prado

 Foto do Documentário Lastro – Memórias do Edifício São Pedro de Rebeca Prado
  
Só no hotel são mais de 100 apartamentos com salões de convenções, estar, coffee shop e barbearia. São 12 mil metros de área construída, apartamentos com 200 metros quadrados. Vê-se da janela uma das imagens mais bonitas de Fortaleza: a Praia de Iracema

O Prédio abrigava um hotel que era sinônimo de requinte.

A arquitetura é, no mínimo exótica, ou indefinida. De longe chega a lembrar um navio, com os seus cinco pavimentos pintados de branco, hoje desbotados pela degradação do tempo e ausência de manutenção. A verdade é que o Iracema Plaza Hotel, localizado na Praia de Iracema, não somente encerrou melancolicamente seu ciclo de pompa e luxo, como o antigo prédio tem ainda um futuro incerto.


Foto do final dos anos 50 começo dos anos 60


Foi o primeiro hotel instalado na orla marítima. O Iracema Plaza Hotel foi também capaz de mudar o hábito do fortalezense, fazendo com que sentisse prazer em almoçar ou jantar fora, num restaurante de primeira categoria. Era o tempo do Panela, funcionando na parte de baixo do hotel, e que oferecia tanto uma culinária internacional como também regional. Não obstante todo o passado de glória, o antigo hotel foi desativado desde o final da década de 70 e hoje seus compartimentos laterais e o térreo foram transformados em residências ou estabelecimentos comerciais.

Foto da década de 50

Ex-Iracema Plaza Hotel, hoje edifício São Pedro, inaugurado em meados de 1951, em Iracema. Foto de 1960

Iracema Plaza em 1986. Gentil Barreira

A síndica Júlia Philomeno evita falar na venda do imóvel, até porque ele está dividido entre mais de 14 proprietários, alguns desses morando em pequenos apartamentos ou quitinetes, com dificuldades, em alguns casos, até para se reunirem a fim de bancarem uma reforma no prédio.

Beira-mar 1976 - O exótico prédio São Pedro, nessa foto chamado ainda de Iracema Plaza

O que estamos aguardando é uma tomada de decisão, porque o prédio, de fato, precisa ser recuperado”, afirma Júlia Philomeno. Para ela, de todo o conjunto da edificação o que mais importou foi a construção do hotel, na década de 50.

O prédio, conforme conta Júlia, não foi concebido inicialmente para abrigar um hotel. Essa transformação decorreu de um encontro realizado em Fortaleza, de iniciativa da junta comercial, que não contava na época com uma rede hoteleira capaz de atender a demanda.

Foto de 1999

A improvisação foi plena de êxito e o hotel chegou a ser um referencial para a cidade, abrindo até o corredor para a Avenida Beira Mar, onde hoje estão instalados os principais hotéis da cidade. Era também nesse local onde a chamada alta sociedade de Fortaleza reunia-se, principalmente em torno do restaurante Panela, sinônimo de requinte e sofisticação na Fortaleza daquela época.

O jornalista e colunista social José Rangel lembra do ambiente agradável proporcionado pelas instalações do hotel e o esmero da cozinha no Panela, numa época em que os restaurantes ficavam restritos aos clubes, como o Ideal, Náutico e Country Club.



José Rangel lamenta tanto o fechamento do hotel, quanto a degradação do prédio, que, para ele, deve ser preservado a qualquer custo, em nome da memória histórica de Fortaleza, onde o patrimônio não é levado na devida conta. “Trata-se de um prédio importante para a cidade, tanto pela particularidade de sua arquitetura - que proporcionava uma ampla visão do litoral e do bairro de Iracema - quanto pela sua importância, em ter aberto a rota para a Avenida Beira Mar”, ressalta.

Com certeza o prédio é patrimônio Histórico da Cidade!

Localização: rua Ararius, n° 9 - Praia de Iracema
Ali funcionou o Hotel Iracema Plaza com a entrada no lado norte, dando para a praia e no lado oeste, entrada para os apartamentos. Foi inaugurado na década de 1950, e ficou inacabado (o último andar) durante algum tempo. 


Iracema Plaza Hotel em notícias:










Documentário Lastro – Memórias do Edifício São Pedro de Rebeca Prado:




Fonte: Diário do Nordeste, artigo publicado nos anos 90, Elzine Carneiro de Souza, Portal da História do Ceará e pesquisas na internet

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: