Sexta-feira - 16-04-2010
“Uma esmolinha para um pobre cego”. É comum o pensamento de que a mendicância ou o isolamento social são as únicas saídas para um cego. As próprias famílias dos deficientes visuais, na maioria das vezes, procuram afastá-los da presença das outras pessoas, às vezes por vergonha, às vezes por querer proteger o cego contra o preconceito da sociedade. Entretanto, várias são as provas de que os cegos são pessoas capacitadas para desenvolver as atividades mais difíceis, inclusive atividades profissionais. Dessa maneira, separar o cego do meio social ou condená-lo a viver à custa de favores pode parecer uma alternativa pouco conveniente.
Exemplos de superação:
História de um Visionário
Uma vida no escuro, uma existência nas trevas, um mundo sem luz... O que você faria se não conseguisse enxergar? Eliano Gino de Oliveira, mais conhecido como Gino, é assessor de imprensa da Prefeitura Municipal de Fortaleza, deficiente visual desde que nasceu e fez isso: foi aprender Braile na Sociedade de Assistência aos Cegos (SAC); depois fez um curso de orientação e mobilidade para aprender a caminhar sozinho pela cidade; estudou datilografia e computação; entrou para um curso técnico na área de turismo no IFCE (antigo CEFET), mas acabou se formando em Comunicação Social pela UFC (Universidade Federal o Ceará); já foi candidato a prefeito de Fortaleza e, atualmente, além de trabalhar no setor de Comunicação da Prefeitura, está estudando Pedagogia na UECE (Universidade Estadual do Ceará).
Diante do computador, os dedos ágeis digitam com facilidade. Diante das outras pessoas, um jeito de conversar e se comportar capaz de conquistar muitos amigos; tanto é que todos que entram na sala de trabalho de Gino não deixam de comentar a incrível capacidade que ele tem de “enxergar”. Uma memória capaz de gravar as datas mais improváveis e os menores detalhes. Com o rádio como companheiro desde pequeno e o amor à leitura, Gino é um jornalista que se orgulha em já ter produzido, juntamente com a sua equipe, até cinco pautas por dia.
Gino foi estudar na SAC (Sociedade de Assistência aos Cegos) ainda criança. “Lá era uma nova perspectiva de vida. Criado menino pobre do subúrbio, para enfrentar uma selva de concreto e opiniões”, lembra Gino. Na SAC, ele aprendeu com professores cegos a ler e a escrever em Braile, um sistema de leitura e escrita adaptado para deficientes visuais e no qual se utiliza o tato. Gino também teve lições de mobilidade e de como comportar-se em sociedade.
Quando concluiu os primeiros anos de escola, teve que sair em busca de uma instituição de ensino que aceitasse estudantes cegos. A falta de preparo das escolas fez com que Gino se deparasse com muitos preconceitos, vindos inclusive dos professores. E, segundo ele, a situação não melhorou muito desde essa época. “Até hoje o sistema [de ensino] é quase o mesmo”, diz Gino.
Ainda jovem, o assessor de comunicação fez um curso de locomoção na SAC, aprendendo a andar sozinho pela cidade apenas com a ajuda da bengala. Depois disso, estudou datilografia e até hoje é capaz de escrever no computador com uma velocidade impressionante. “Esses foram dois cursos [mobilidade e datilografia] que alavancaram a integração e a independência dos cegos em Fortaleza”, afirma.
Aos 22 anos de idade, em 1975, Gino entrou para o curso de Comunicação Social, na UFC, fato que, pelo seu ineditismo, lhe rendeu uma colocação no Anuário do Ceará (publicação anual que fornece dados culturais, econômicos, sociais, geográficos, históricos, etc. sobre o Estado do Ceará). Mas, para fazer a prova do vestibular e ingressar na universidade, ele lembra que teve de enfrentar o preconceito de muitas pessoas, que não conseguiam entender como um cego seria capaz de fazer o vestibular.
Na universidade, Gino também teve de lidar com muitas dificuldades, como a falta de textos adaptados para deficientes visuais. E a solução era pedir a ajuda dos colegas, que liam os textos e gravavam para Gino escutar. “Talvez eu não tenha aproveitado cem por cento, como um colega qualquer, mas eu conseguia ser um aluno ‘normal’, diz Gino. E não parou por aí: instigado por uma amiga, fez vestibular para Pedagogia na UECE, curso no qual já está no sexto semestre e, mesmo assim, diz que ainda há professores que não sabem lidar com os deficientes visuais.
Um mundo sem luz talvez seja o de quem não consegue ver nos deficientes visuais um ser humano como qualquer outro, que tem direito a estudar e trabalhar e é competente o suficiente para desenvolver qualquer atividade.
Reportagens antigas sobre a Sociedade de Assistência aos cegos:
Aprovados os Estatutos e indicada a 1ª Diretoria da S. A. C.
Reuniram-se ontem pela manhã, no "Clube Iracema", os elementos que tomaram a seu cargo fundar nesta capital a Sociedade de Assistência aos Cegos.
O dr. Helio Gois Ferreira procedeu à leitura do projeto dos Estatutos, artigo por artigo, sendo discutida e aprovada a lei orgânica da nova entidade filantrópica, cuja vida era uma grande necessidade em nossa terra.
Foi Bastante animada a discussão, o que demonstra a boa vontade de quantos ali se reuniram.
Depois de aprovados os Estatutos, os socios presentes indicaram a diretoria a ser constituida, a qual é composta das seguintes pessoas:
Presidente: pe. Arquimedes Bruno, vice-presidente: d. Edith da Costa Braga, secretario: d. Helia Barroso, tesoureiro: snha. Elezira Ellery, diretor geral: dr. Helio Gois Ferreira.
A SAC. vai publicar, na forma da lei, os seus Estatutos adquirir personalidade juridica.
Como já foi publicado, o benemérito capitalista cearense sr. cel. Antonio Nunes Valente, por intermedio d`O POVO ofereceu meia quadra de terreno no bairro da Aldeiota para ali ser construido o edifício da Escola dos Cegos.
Como decorreu a solenidade
Revestiu-se de grande brilhantismo, o ato inaugural ontem, pela manhã, da "Casa dos Cegos" confortavelmente, instalado em amplo edifício da Avenida Bezerra de Menezes.
Às 8 hs. 30, precisamente, teve lugar e benção do predio por D. Manuel da Silva Gomes, ex-arcebispo de Fortaleza.
A seguir o padre Arquimedes Bruno celebrou missa á qual estiveram presentes os cegos e numerosas pessoas da sociedade cearense, especialmente convidadas.
A INAUGURAÇÃO
A inauguração da "Casa dos Cegos" ocorreu depois de 9 horas.
Aberta a solenidade pelo exmo. sr. interventor federal, dr. Francisco de Menezes Pimentel, falando o dr. Raimundo Girão, em nome da diretoria do núcleo cearense da Legião Brasileira de Assistência e o padre Arquimedes Bruno.
Finalmente, falou o cego José Esmeraldino de Vasconcelos, que em seguida, executou em um serrote, números de música, recebendo entusiasticos aplausos.
VISITA ÀS DEPENDÊNCIAS
DA "CASA DOS CEGOS"
Encerrada a cerimonia inaugural a nossa reportagem visitou as diversas dependencias da "Casa dos Cegos".
Aspecto da sessão solene realizada ontem pela manhã no Instituto dos Cegos do Ceará, por ocasião do encerramento do ano letivo e a inauguração de três novos pavilhões. Vê-se ao lado a mesa que dirigiu os trabalhos, sob a presidência do governador Faustino de Albuquerque, o dr. Hélio Góes, quando pronunciava o seu discurso, em nome da diretoria da instituição
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A história da humanitária instituição - um grupo de abnegados a serviço dos que não vêem - Seis anos de sacrifícios e luta - As primeiras vitórias - O que foi o dia de ontem no estabelecimento da Avenida Bezerra de Menezes.
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O dia de ontem foi um grande dia para o Instituto dos Cegos do Ceará. É que se comemorou, solenemente, dois grandes acontecimentos: o encerramento do ano letivo e a inauguração de três novos pavilhões. Grande número de autoridades, à frente das quais se encontrava o governador Faustino de Albuquerque, e de pessoas de nossa aristocrática sociedade, com predominância do elemento feminino, compareceram aquela utilíssima instituição, levando o seu apoio moral e material aos nossos infelizes irmãos que vivem no mundo das trevas. Lá se demoraram por varias horas, acompanhando todos os festejos, que tiveram inicio com a missa e terminaram com um lauto almoço. Vale salientar, entretanto, que a parte mais atraente do programa da festas foi a sessão litero-músical no decorrer da qual os cegos demonstraram as suas habilidades: uma executando número de música e outros lendo discursos, pelo método Braille. Diante de espetáculo tão belo e comovente, todos os visitantes se mostraram impressionados, sem esconder o seu entusiasmo. Para se ter uma idéia da magnificância da festa, nada melhor do que citar uma frase do Chefe do Executivo, quando pronunciou entusiástica oração de encerramento:
- Não conheço outra instituição no Ceará que com tão, pouco renda tanto.
A HISTÓRIA DA INSTITUIÇÃO
Durante a nossa permanência no Instituto dos Cegos, localizado no bairro do Alagadiço, à Avenida Bezerra de Menezes, aproveitamos a oportunidade para fazer uma reportagem, com o objetivo de mostrar aos nossos leitores o que é aquele conceituado estabelecimento. Principalmente com a sua história. A Instituição foi criada no ano de 1943, por um grupo de particulares e com o auxilio da Legião Brasileira de Assistência, com a denominação de Casa dos Cegos. Destinava-se a abrigar os que não vêem, sem distinção de idade e sexo. Era uma espécie de asilo. No ano seguinte, os seus dirigentes idealizaram transformar a Casa dos Cegos em Instituto dos Cegos, com outro objetivo mais útil, qual seja o de adaptar os asilados à sociedade. Tarefa difícil, muito afanosa, mas que tem logrado êxito, pois no curto período de seis anos, aquela organização já tornou dezenas de cegos úteis à sociedade. Numerosos exemplos teríamos que citar, se fossemos enumerar os casos de cegos adaptados pelo Instituto, durante este espaço de tempo. Citamos, porém, dois casos bem curiosos: o primeiro é de Sebastião Belarmino mais conhecido por "Ceguinho da PRE-9", que ali tirou o seu curso e foi se aperfeiçoar no Rio, no Instituto Benjamin Constant. Depois de Concluir os estudos com brilhantismo, foi convidado pelo governador da Paraíba para lecionar numa escola de cegos. O segundo é o de Jose Alencar Bezerra, vindo do Piauí, que após a conclusão do curso, daqui também se transportou à capital da Republica, onde se diplomou seguindo posteriormente para São Paulo, onde trabalha na imprensa e no rádio.
Maiores se tornam os sucessos do Instituto dos Cegos do Ceará, ao conhecemos detalhes de sua história, toda cheia de vicissitudes. Tem sido na realidade uma luta pela subsistência. Com uma subvenção anual de dez mil cruzeiros do governo Federal e um pequeno auxílio da Legião Brasileira de Assistência, tem-se erguido aquela instituição, da qual os cearenses podem se orgulhar. É que um grupo de abnegados, à frente dos quais os drs., João Matos, Hélio Góes, Raimundo Piquet, Valdemar Alcântara e Silvio Leal e d. Maria Braga, têm sabido dirigir a nau no mar porceloso. João Matos é um grande capitão, habilíssimo na arte de arrancar donativos do nossos ricos, principalmente do Rotary Club, que sempre acorre com recursos financeiros quando o Instituto atravessa momentos dificultosos. Os drs. Hélio Góes e Raimundo Piquet, por sua vez, fazem render as contribuições conseguidas. E d. Maria Braga, finalmente, sabe apertar o cinto, dirigindo a economia interna no Instituto, sem deixar os seus pupilos e as suas pupilas passarem necessidade. Não fosse o espírito abnegado dos administradores, aquela obra grandiosa, como muitas outras de nossa terra, já teria ido de água abaixo.
FESTIVAMENTE COMEMORADA A AUSPICIOSA DATA - A REUNIÃO DE ONTEM NA BENEMERITA INSTITUIÇÃO
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Viveu ontem o Instituto de Cegos do Ceará um dos seus grandes dias, com a passagem do seu 7º aniversário de existência, fundado que foi, a 19 de Setembro de 1943, por um grupo de devotados da visão.
Comemorando o grato acontecimento, a direção do Instituto, em cooperação com os professores e alunos, promoveu interessante e movimentado programa litero-musical, fazendo-se ouvir, além de atraentes numeros de recitativos e discursos, o harmonioso conjunto músical do Instituto, tão bem orientado pelo prof. José Esmeraldino de Vasconcelos.
POSSE DO CONSELHO DELIBERATIVO E ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA
Aproveitando a auspiciosa data, realizou-se, antes da sesseão litero-musical a que acima nos referimos, a solenidade de posse do Conselho Deliberativo e a eleição da Diretoria Executiva da Sociedade de Assistência aos Cegos, que norteará os detinos da humanitaria entidade no biênio 1950-1952.
Por aclamação geral de todos os associados presentes, foi reeleito presidente o sr. João Matos, a quem a sociedade deve a sua properidade e o seu renome.Para a vice-presidencia foi escolhido, também por unanimidade, o dr. Silvio Ildeburque Leal, que, como secretario, teve, na diretoria passada, uma atuação digna de nota.
O nosso companheiro prof. Mozart Sobreira Bezerra foi distinguido com sua eleição para secretario da sociedade, o mesmo acontecendo com os srs. Aluisio Riquet, que foi reeleito tesoureiro, e o dr. Helio Gois Ferreira, que, pela sua relevante folha de serviços prestados a benemerita agremiação, foi conservado, por aclamação geral, no alto cargo de Diretor-Geral.
Para o Conselho Fiscal foram escolhidos o desembargador Eugênio Avelar Cavalcante Rocha, o padre Arquimedes e o sr. Afonso Cavalcante.
No final da reunião, que decorreu num ambiente de distinção e franca cordialidade, foi servido aos presentes uma taça de finas bebidas e saborosas iguarias.
A noitada de ontem deixou, como sempre, a mais grata das impressões a todos quantos compareceram a sede da grande e conceituada instiuição da Avenida Bezerra de Menezes.
Foi sepultado, às 17 horas de ontem, no Cemitério São João Batista, o conhecimento oftalmologista Hélio Góes Ferreira de 76 anos de idade. Sua morte ocorreu às 8h40min, nesta Capital, 53 dias após ser vitimado por um acidente vascular cerebral. Estava internado por na Casa de Saúde de São Raimundo, mas seu passamento verificou-se em sua residência, a avenida Tristão Gonçalves, 352 em presença de seus familiares.
Formado pela Faculdade Nacional de Medicina, em 1924, com a tese "Simulação em Oftalmologia" aprovada com distinção, o Dr. Hélio Góes Ferreira, fundou, além da Sociedade de Assistência aos Cegos, a Sociedade de Oftalmologia do Ceará, a clinica de Olhos do Instituto de Proteção à Infância do Ceará e a Casa de Saúde São Lucas, da qual foi Diretor durante 20 anos: Chefe, da Clinica Oftalmológica da Santa Casa de Misericórdia, durante 45 anos, médico da Saúde Pública, hoje Secretaria de Saúde do Estado, Presidente da Entidade de Classe dos Médicos Oftalmologistas do Ceará e Diretor do Clube Iracema.
LÍDER
Por três vezes o Dr. Hélio Góes Ferreira representou o Ceará em congressos Brasileiros de Oftalmologia, dois em São Paulo (1945 - 1950) e um no Recife (1947). Apresentou os seguintes trabalhos: “O Tracoma na Escolas de Fortaleza” e 25 anos de Cirurgia de Catarata e “Valor Social dos Cegos”.
A morte do Dr. Hélio Góes Ferreira foi bastante lamentada por todos que o conheciam. Durante o exercício de sua várias atividades ia diariamente à Sociedade de Assistência aos Cegos, que mantém o Instituto dos Cegos do Ceará. Ao seu sepultamento compareceram o vice-governador Waldemar de Alcântara, representando o governador Adauto Bezerra, os Secretário de Saúde, Segurança Pública, Industria e Comercio e Cultura e outras autoridades, colegas médicos e admiradores. O Dr. Hélio Góes Ferreira era casado com a Sra. Maria José Menescal de Góes Ferreira e deixou quatro filhos: Carmen Góes Ferreira de Arruda, casada com o Coronel José Bezerra de Arruda; Helena Menescal Góes Ferreira (solteira); Maria Lúcia Góes Ferreira de Filgueiras Lima; e Hélio Góis Filho, assessor parlamentar do Ministro de Industria e Comercio, casado com Rita Gonçalves de Góes Ferreira.
Comemorando, ontem, seus 38 anos de existência, o Instituto do Cegos do Ceará prestou homenagem ao Governador Virgílio Távora, com a aposição do seu retrato na sala destinada às fotografias das personalidades que colaboraram e apoiam aquela instituição. Além do Governador e da Primeira Dama do Estado, dona Luíza Távora, estiveram presentes o prefeito Lúcio Alcântara, o Secretário de Educação, Antonio de Albuquerque e Souza Filho, o Secretário de Obras, Luiz Marques, e outras autoridades, bem como o presidente daquela instituição, Francisco Valdo Pessoa de Almeida.
A sociedade foi aberta com um discurso de um ex-integrante e interno do Instituto, hoje cursando universidade. Falou, em seguida, o presidente da instituição, que se referiu a aposição do retrato do Governador como uma manifestação que representa ser ele um novo "filho da casa". Ressaltou a ajuda governamental ao Instituto dos Cegos, lembrando o apoio que Virgílio Távora também vem prestando.
Finalmente, falou o governador Virgílio Távora, que agradeceu a homenagem, lembrando o apoio que vem procurando dar as obras sociais do Estado, através do trabalho da Primeira Dama. Prometeu ajuda ao Instituto, com empréstimo que está contratando com o Banco Mundial.
Terminada a solenidade, o Governador do Estado e a Primeira Dama, acompanhados das demais autoridades e convidados, percorreram as dependências da instituição, visitando a biblioteca, salas de aula, refeitório e outros setores.
Em seguida, internos e externos do Instituto dos Cegos fizeram uma apresentação musical, cantando o "Manero o Pau" e, depois, um jogo de futebol de salão, disputado por times de cegos, que foram bastante, aplaudidos, em alguns lances, inclusive pelas autoridades. A banda de música juvenil da Polícia Militar do Ceará animou toda a festa.
A História da Sociedade em fotos:
Inauguração de um novo Pavilhão, aparecendo dois grandes beneméritos da Casa, Hélio Góes e Aluísio Riquet -anos 60
Rotary Club - Março 2007 - Dr. Waldo Pessoa e o ex-presidente Wellington Malta.
Jornal O Povo 02/07/1991 - Clínica Ieda Otoch Baquit conta com equipamentos ópticos modernos para atender aos cegos.
Jornal O Povo 02/07/1991 - Waldo Pessoa acha que é hora de acabar com paternalismo no cego.
Jornal O Povo 12/08/1974 - Peça filatélica impressa em Braille.
Jornal O Povo 20/09/1978 - No instituto, as crianças aprendem a conviver naturalmente com seus colegas normais - 1978.
Jornal O Povo 08/01/1981 - Deficientes e seus familiares prestigiaram a solenidade da campanha do Ano Internacional do Deficiente.
Jornal Diário do Nordeste 30/08/1984- Instituto dos Cegos inaugura o Hospital Alberto Baquit Júnior.
Jornal Tribuna do Ceará 30/08/1984- Inaugurado o primeiro hospital para doenças de olhos do Estado.
Diário do Nordeste 07/11/1986 - "É crescente o índice de cegueira, principalmente a cegueira carencial. A cada ano aumenta o número de crianças com idade entre 10 e 12 anos que ficam cegas completamente pela falta de consumo de leite, carne e demais proteínas. a Secretaria de Saúde como a de Educação têm planos de prevenção da cegueira, mas não são executados. E o que vemos é o aumento significativo de crianças cegas." Dr. Waldo Pessoa de Almeida.
Diário do Nordeste 25/09/1990 - Waldo de Almeida recuperou a visão de mais de mil pacientes.
Diário do Nordeste 29/09/1990 - Sereia de Ouro - Oftalmologista Francisco Waldo Pessoa de Almeida foi apadrinhado por Alberto Baquit.
Diário do Nordeste 29/09/1990 - Sereia de Ouro 90: Industrial Walder Ary, jornalista Eduardo Campos, os médicos Waldo Pessoa e Aluysio Aderaldo.
Diário do Nordeste 02/08/1992 - Dr. Waldo Pessoa mostra os modernos equipamentos adquiridos pela SAC.
Diário do Nordeste 21/05/1994 - Instituto dos Cegos com Impressora para Braille - É o segundo equipamento no País. O equipamento importado da Noruega, representa um progresso na educação dos cegos.