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sábado, 7 de agosto de 2010

Alberto Nepomuceno - O cearense que levou a cultura brasileira para as partituras

O compositor que mudou para sempre a forma de se fazer música erudita no Brasil.

Nepomuceno passou vários anos de sua vida estudando música na Europa, entre Roma, Paris e Berlim. Neste período, percebeu como o povo do velho continente tinha sua própria cultura e sabia expressá-la perfeitamente. Foi aí que o compositor se entusiasmou com a ideia de que o Brasil deveria fazer o mesmo e voltou para sua pátria com a missão de criar uma música essencialmente brasileira. “Ele dizia que se estamos em um país que fala português, as canções devem ser cantadas em português”, conta Irineu Franco Perpétuo (jornalista e crítico musical).

Nepomuceno é visto pelos críticos como o compositor que modernizou a mentalidade artística de sua época. Outro marco de sua trajetória foi quando, aos 29 anos, regeu a filarmônica de Berlim - sonho de muitos maestros brasileiros de hoje. Além disso, foi o primeiro a utilizar o reco-reco, um instrumento tipicamente brasileiro, em uma composição sinfônica.

Considerado o "pai" do
nacionalismo na música erudita brasileira, deixou inacabada a ópera O Garatuja, baseada na obra de mesmo nome de José de Alencar. Escreveu duas óperas completas, Artemis e Abul, ambas sem temática nacionalista. Pesquisas recentes mostram que Nepomuceno compôs obras de caráter modernista, chegando a experimentar com a politonalidade nas Variações para piano, opus 29.

Alberto Nepomuceno

Alberto de Oliveira Nepomuceno nasceu no dia 6 de julho de 1864, em Fortaleza, filho de Vitor Augusto Nepomuceno e Maria Virgínia de Oliveira. Foi iniciado nos estudos musicais por seu pai, que era violinista, professor, mestre da banda e organista da Catedral de Fortaleza. Em 1872 transferiu-se com a família para Recife, onde começou a estudar piano e violino.

Responsável pelo sustento de sua mãe e irmã após a morte de seu pai, em 1880, Nepomuceno empregou-se como tipógrafo e passou a ministrar aulas particulares de música, ficando impossibilitado de prosseguir seus estudos no Curso de Humanidades. Apesar do pouco tempo que lhe sobrava, conseguiu dar continuidade aos seus estudos musicais com o maestro Euclides Fonseca.

Durante sua juventude, manteve amizade com alunos e mestres da Faculdade de Direito do Recife, como Alfredo Pinto, Clóvis Bevilácqua, Farias Brito. A Faculdade, nessa época, era um grande centro intelectual do país; por lá fervilhavam idéias e análises sociais de vanguarda, como os estudos sociológicos de Manuel Bonfim e Tobias Barreto, além das teorias darwinistas e spenceristas de Silvio Romero. Foi Barreto quem despertou em Nepomuceno o interesse pelos estudos da língua alemã e da filosofia.

Tornou-se um defensor atuante das causas republicana e abolicionista no Nordeste, participando de diversas campanhas. Entretanto, não descuidou de suas atividades como músico, assumindo, aos dezoito anos, a direção dos concertos do Clube Carlos Gomes de Recife. Atuou também como violinista na estréia da ópera Leonor, de Euclides Fonseca, no Teatro Santa Isabel.

De volta ao Ceará com a família, ligou-se a João Brígido e João Cordeiro, defensores do movimento abolicionista, passando a colaborar em diversos jornais ligados à causa... Devido às suas atividades políticas, seu pedido de custeio ao governo imperial para estudar na Europa foi indeferido .

Em 1885, Nepomuceno mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar na residência da família Bernadelli. Deu continuidade aos seus estudos de piano no Beethoven Club, onde se apresentou ao lado de Arthur Napoleão. Pouco tempo depois, foi nomeado professor de piano do clube, que tinha em seu quadro funcional, como bibliotecário, Machado de Assis.

A capital do país, neste período, vivia um momento de grande efervescência social, política e cultural. No âmbito social, ocorria um vertiginoso crescimento populacional com o aumento do fluxo migratório em busca de trabalho. No plano político, sucediam-se os ataques das campanhas abolicionista e republicana à monarquia. No campo literário, os movimentos romântico, simbolista e naturalista, em voga na Europa, influenciavam diversos escritores brasileiros, como Olavo Bilac, Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Coelho Neto. O grande interesse de Nepomuceno pela literatura brasileira e pela valorização da língua portuguesa, aproximou-o de alguns dos mais importantes autores da época, surgindo, da parceria com poetas e escritores, várias composições como: Artemis (1898), com texto de Coelho Netto; Coração triste (1899), com Machado de Assis; Numa Concha (1913), com Olavo Bilac.

Tens uma fibra de artista e admirável
E tens do nosso povo o voto eterno
Que o título de artista e de notável
Não nasce dos favores do governo

Cartaz de 1910 do Teatro Municipal

No ano anterior à abolição da escravatura, compôs Dança de Negros (1887), uma das primeiras composições que utilizou motivos étnicos brasileiros. A primeira audição dessa obra, que mais tarde se tornou Batuque, da Série brasileira, foi apresentada pelo autor no Ceará. Outras peças foram compostas na mesma época, como Mazurca, Une Fleur, Ave Maria e Marcha Fúnebre.

Apesar de ser visto com desconfiança pela família real, devido às suas posições políticas, Nepomuceno, pela sua importância no cenário musical brasileiro, chegou a ser convidado pela Princesa Isabel para tomar chá no Paço Imperial.

No dia 4 de agosto de 1895, Nepomuceno realizou um concerto histórico, marcando o início de uma campanha que lhe rendeu muitas críticas e censuras. Apresentou pela primeira vez, no Instituto Nacional de Música, uma série de canções de sua autoria em português. Estava deflagrada a guerra pela nacionalização da música erudita brasileira. O concerto atingia diretamente aqueles que afirmavam que a língua portuguesa era inadequada para o bel canto. A polêmica tomou conta da imprensa e Nepomuceno travou uma verdadeira batalha contra o crítico Oscar Guanabarino, defensor ardoroso do canto em italiano, afirmando: "Não tem pátria um povo que não canta em sua língua".

A luta pela nacionalização da música erudita foi ampliada com o início de suas atividades na Associação de Concertos Populares, que dirigiu por dez anos (1896-1906), promovendo o reconhecimento de compositores brasileiros. A pedido de Visconde de Taunay, restaurou diversas obras do compositor Padre José Maurício Nunes Garcia e apoiou compositores populares como Catulo da Paixão Cearense. A sua coletânea de doze canções em português foi lançada em 1904 e editada pela Vieira Machado & Moreira de Sá. O Garatuja, comédia lírica em três atos baseada na obra homônima de José de Alencar, é considerada a primeira ópera verdadeiramente brasileira no tocante à música, ambientação e utilização da língua portuguesa. Os ritmos populares também estão presentes nesta obra, como a habanera, o tango, a marcação sincopada do maxixe, o lundu e ritmos característicos dos compositores populares do século XIX, como Xisto Bahia, além das polcas de Callado e Chiquinha Gonzaga.

Foto: Acervo da "Casa da Memória Equatorial"

Em 1907 iniciou a reforma do Hino Nacional Brasileiro, tanto na forma de execução quanto na letra de Osório Duque Estrada. No ano seguinte, a realização do concerto de violão do compositor popular Catulo da Paixão Cearense, no Instituto Nacional de Música , promovido por Nepomuceno, causou grande revolta nos críticos mais ortodoxos, que consideraram o acontecimento "um acinte àquele templo da arte".

Ainda como incentivador dos talentos nacionais, atuou junto a Sampaio Araújo para editar as obras de um controvertido compositor que surgia na época : Heitor Villa-Lobos. Nepomuceno chegou a exigir que as edições de suas obras, distribuídas pela Casa Arthur Napoleão, contivessem, na contra-capa, alguma partitura do jovem Villa-Lobos.

Executou várias obras do jovem compositor em concertos com orquestras que regeu. E deixou-lhe como herança uma coleção de cerca de 80 canções populares, catalogadas e analisadas.

Alberto Nepomuceno iniciou suas atividades no Instituto Nacional de Música como professor de órgão em 1894. Após a morte de Leopoldo Miguez, em 1902, foi nomeado diretor. Devido a inúmeras pressões e divergências de ordem política e administrativa, pediu exoneração no ano seguinte. No entanto, como importante referência da música erudita local, foi designado pelo próprio Instituto para recepcionar Saint-Saëns em sua vinda ao país. Em 1906 reassumiu o cargo de diretor após o pedido de demissão de Henrique Oswald.

Em sua segunda gestão, elaborou uma série de projetos visando à institucionalização da música erudita brasileira.

Um dos primeiros projetos iniciados por Nepomuceno foi a reforma do Hino Nacional Brasileiro e a regulamentação de sua execução pública. Mandou colocar no Instituto uma lápide em homenagem a Francisco Manuel da Silva, com a seguinte inscrição: "Ao fundador do Conservatório e autor do Hino de sua pátria". Foi nomeado também diretor musical e regente principal dos Concertos Sinfônicos da Exposição Nacional da Praia Vermelha, em comemoração ao Centenário da Abertura dos Portos. Nestes concertos, apresentou, pela primeira vez, ao público brasileiro, os autores europeus contemporâneos Debussy, Roussel Glazunow e Rimsky, além dos brasileiros Carlos Gomes, Barrozo Neto, Leopoldo Miguez e Henrique Oswald.

Nepomuceno é considerado o pai da canção de câmara brasileira, tendo insistido na necessidade de utilização do idioma nacional na música de concerto, como mais uma forma de nacionalizar a linguagem musical.
Foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 30 da Academia Brasileira de Música. (site da Academia Brasileira de Música)

Em 1909, enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional com o intuito de criar uma Orquestra Sinfônica subvencionada pelo governo. Como diretor do Instituto, recepcionou, junto com Rui Barbosa e Roberto Gomes, o pianista Paderewsky em sua visita ao Brasil. Em 1913 regeu , no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o grande Festival Wagner, tendo como solista o tenor Karl Jorn de Bayreuth.

Responsável pela tradução do Tratado de Harmonia de Schöenberg, Nepomuceno tentou, em 1916, implantá-lo no Instituto, mas encontrou forte oposição do corpo docente. Sentindo crescer as pressões contrárias da academia a seus projetos, pediu demissão no mesmo ano. Separado de Walborg e com sérias dificuldades financeiras, foi morar com Frederico Nascimento em Santa Teresa. Seu último concerto no Teatro Municipal aconteceu em 1917. Muito doente e enfraquecido, faleceu em 1920 aos 56 anos de idade. Segundo depoimento de seu grande amigo Otávio Bevilacqua, o compositor começou a cantar ao perceber a proximidade da morte: "... cantou noite adentro até o último suspiro em pleno dia". (Trevisan, João Silvério. Ana em Veneza. Rio de Janeiro: Record, 1998)


A Obra Completa para Piano de Alberto Nepomuceno por Miguel Proença

Box contendo 3 discos, em vinil, de circulação restrita produzido pelo Grupo Edson Queiróz.
Ano: 1983

Obras

Música dramática
Música orquestral

Marcha Fúnebre, Prière, Suíte da ópera Porangaba e Rhapsodie brésilienne todas de 1887; Scherzo vivace, Suíte Antiga, Sinfonia em sol menor e Spimlied (1893); Largo e ofertório, p/órgão e orquestra, (1896); Série brasileira (1. Alvorada na serra, 1892; 2. Intermédio, 1891; 3. A sesta na rede, 1896; 4. Batuque, 1888); Andante expressivo, e Serenata (1902); Seis valsas humorísticas, para piano e orquestra, (1903); O Garatuja, (1904); Suíte da ópera Abdul (1906); Romance e tarantela, para violoncelo e orquestra (1908), e Iriel (Cena e Dança), de 1916.

Música de câmara
Música instrumental
Música vocal
Música sacra

Ave Maria nº 1, p/coro feminino, 1887; Ave Maria nº 2, para coro feminino a quatro vozes, s.d.; Ave Maria n° 3, para canto e órgão, s.d.; Ave Maria nº 4, para canto e órgão, s.d.; Canto fúnebre, para coro a duas vozes, 1896; Ingemisco, para canto e piano, s.d.; Invocação à Cruz, para coro a duas vozes, s.d.; Panis angelicus, para duas vozes e órgão, 1909; O Salutaris Hostia, para coro a quatro vozes e órgão, 1911; O Salutaris Hostia nº 2, para canto e piano, 1897; Tantum ergo, para coro e órgão, 1911; Ecce panis angelorum, para duas vozes e órgão, 1911; Missa, para coro a duas vozes e órgão, 1915.

Fontes bibliográficas

  • Studart, Barão de. Dados Biográficos do maestro Alberto Nepomuceno. s.d, s.ed.
  • Almeida, Zélia de. Perfil biográfico do maestro Alberto Nepomuceno. Niterói: 1964 (escrito em 27.02.1920), Editado pela autora.
  • Béhague, Gérard. The beginnings of musical nationalism in Brazil. Detroit Monographs in Musicology. number 1. Information Coordinators, Inc. Detroit, 1971.
  • Corrêa, Sérgio Alvim. Alberto Nepomuceno; catálogo geral. Rio de Janeiro: FUNARTE/Instituto Nacional de Música/Projeto Memória Musical Brasileira. 1985.
  • Pignatari, Dante. Canções para piano, de Alberto Nepomuceno. São Paulo: Edusp. 1985. ISBN 85314082-37
  • Azevedo, Luiz Heitor Correa. 150 Anos de Música no Brasil(1800-1950). Rio de Janeiro: Livraria José Olimpio, 1956.
  • GOLDBERG, Luiz Guilherme. Um garatuja entre Wotan e o fauno: Alberto Nepomuceno e o modernismo musical no Brasil. Dissertação de Mestrado em Música, IA-UFRGS, 2007. [1]
  • PEREIRA, Avelino Romero. Música, sociedade e política: Alberto Nepomuceno e a república musical. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

ALGUMAS COMPOSIÇÕES PARA BAIXAR E OUVIR (crédito - Argemiro Correia)

Ária
Minueto
Prelúdio
Rigaudon

Pelo incentivo do governo do Ceará nasceu um album duplo em homenagem a...
Alberto Nepomuceno
(1864-1920) é, a justo título, considerado o patriarca do nacionalismo musical brasileiro antes do advento de Villa-Lobos que, por sinal, sempre admirou incondicionalmente o autor de "O Guaratuja". NEPOMUCENO viveu apenas 56 anos, mas legou-nos uma obra vultosa abordando com maestria todos os gêneros musicais da ópera ao lied, da música sinfônica à música de câmara e instrumental. Para piano, deixou-nos grande quantidade de peças, abrangendo um período que vai de 1887 a 1912, ou seja, um quarto de século.
Ele próprio foi um exímio virtuose do teclado, pois, quando jovem, fez carreira como pianista concertista. Nos anos em que estudou na Europa, de 1888 a 1895, NEPOMUCENO aperfeiçou-se com alguns dos maiores pedagogos da época, entre eles Giovanni Sgambati em Roma, Heinrich Ehrlich em Berlim e Teodor Leschetitzki em Viena.

Importante e esclarecedor:

Sefaz - Avenida Alberto Nepomuceno



Antigamente as arrecadações das províncias eram feitas por repartições que eram denominadas Almoxarifado e que enviavam depois para a junta de fazenda da sede, em nosso caso, Pernambuco. Depois passou a chamar-se Provedoria, mas continuava subordinado à Junta. No dia 24 de janeiro de 1799 foi criada a Junta da Fazenda do Ceará, diretamente subordinada ao Real Erário. Em 1831 todas as Juntas foram extintas e surgiram as Tesourarias; posteriormente as tesourarias estaduais passaram a Inspetorias. Em 1891 surgiu a Secretaria dos Negócios da Fazenda, dividida em vários setores como o Tesouro, a Recebedoria, a Contadoria, a Procuradoria e o Departamento de Estatística, além do Gabinete do Secretário. Somente em 1905 entrou em vigor a Secretaria da Fazenda.

A Secretaria da Fazenda em Fortaleza tinha prédio próprio na antiga Avenida Sena Madureira (hoje Alberto Nepomuceno), no local onde foi o Fórum Clóvis Beviláqua já implodido. O atual prédio, na mesma avenida esquina com Rua Adolfo Caminha foi projetado e iniciada sua construção em 1924, sendo terminado e Inaugurado em 27 de novembro de 1927. O projeto foi do engenheiro-arquiteto José Gonçalves da Justa.
A foto antiga data de 1938, colhida pela Aba Film e foi feita em negativo de vidro no tamanho 13x18cm, que dá um ângulo não conseguido pelas máquinas de hoje, cujo negativo tem apenas 35mm. A distância do prédio para o fotógrafo também mudou, pois na foto antiga havia mais espaço (ver a ponta da calçada). Atualmente há construções novas no local onde o antigo fotógrafo ficou. A foto atual mostra algumas diferenças no alto do prédio e à frente, a estátua de Alberto Nepomuceno, o maestro cearense de projeção mundial que hoje é patrono da avenida.

Mais referências sobre o local podem ser encontradas na página sobre a Av. Alberto Nepomuceno.

Crédito: Portal do Ceará - Gildásio Sá

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Palacete Guarani


PALACETE GUARANI/BANCO DOS IMPORTADORES/BEC

A primeira foto data de 1910. É o Palacete Guarani, construído e inaugurado em 20 de dezembro de 1908, funcionando nos altos a Associação Comercial do Ceará e no térreo o London Bank a partir de 1910.
Naquela esquina, ficava antes o matadouro de Fortaleza, cujo caminho para o mercado era chamado de rua das Hortas (Rua Senador Alencar). 

Depois, foi construído no local o sobrado do coronel José Eustáquio Vieira, onde residiu o comendador Luiz Ribeiro da Cunha, seu genro, até incendiar-se em 1902. O terreno foi então adquirido pelo Barão de Camocim que trouxe de Paris uma planta e fez construir o Palacete Guarani. Como o Barão de Camocim era o presidente da Associação Comercial, a mesma passou a funcionar ali, nos altos. Em 1925 o London Bank deixa o prédio e o Banco dos lmportadores passou a funcionar na parte térrea e o Clube dos Diários nos altos. Lá também esteve a Boate Guarani.

Depois o prédio foi adquirido pelo Estado que logo fez uma reforma, tirando o canto agudo da esquina, cortando com uma diagonal, fazendo nesta parte duas portas, uma térrea e outra no pavimento superior. Lá passou a funcionar a Agência Metropolitana Castelo Branco do Banco do Estado do Ceará (BEC). Ainda existe uma parte do prédio que foi alterada e esteve alugada à firma "La Fonte".
Hoje o prédio é ocupado por uma loja da BCP e está pintado de branco com os ornamentos em azul escuro e pode ser visto na foto mais nova.
Ao longo do tempo, o prédio sofreu várias alterações. A primeira delas foi a retirada do telhado de ardósia, estilo europeu para enfrentar nevascas. Outra foi o fechamento das portas laterais que se transformaram em janelas, além da já citada retirada do canto da esquina.
A evolução descrita acima pode ser vista nas três fotos que ilustram esta matéria.

Para mais informações, clique AQUI

Crédito: Fortaleza de ontem e de hoje

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