Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Instituto do Ceará



Foto arquivo Assis Lima


Na rua Barão do Rio Branco, 1594, quase esquina com Avenida Duque de Caxias, ao lado da Praça do Carmo, existe um tesouro. É a instituição cultural mais antiga do Estado. A beleza do pequeno prédio de dois andares não o deixa passar despercebido. O Instituto do Ceará, foi destinado ao cultivo da História, da Geografia, das Letras e Ciências em geral, no Ceará. 

Foto de 17 de janeiro de 1951, quando no Instituto funcionou o Ginásio Municipal. Vemos da esq. para direita: O professor Geraldo Hugo Lira, o diretor Jacinto Botelho, professor Lauro de Oliveira Lima, professor Ferdinando Tamburini, o vereador Leôncio Botelho e o professor João César de Vasconcelos. Arquivo Nirez 

Seu atual prédio já foi a residência de Ananias Arruda, da Prefeitura de Fortalezaginásio municipal e pertenceu à Universidade Federal do Ceará. A estrutura sofreu reformas, tendo hoje uma parte original e outra mais recente. 
O local possui salas e auditórios com nomes de expoentes da cultura cearense. A sala dedicada a Capistrano de Abreu, considerado um dos cinco maiores historiadores do País, guarda seu objetos pessoais. O Auditório Pompeu Sobrinho, o mais amplo, possui capacidade para 170 pessoas e o auditório Barão de Studart impressiona, tanto pela quantidade de telas da galeria dos sócios fundadores e efetivos, quanto pela beleza de seu estilo rústico. Nos corredores, os móveis da época, mesas, cadeiras, escrivaninhas e objetos. Um espelho veneziano secular chama a atenção e uma sala se destaca com suas mil obras raras, doadas por Eurico Facó

Foto Diário do Nordeste

Dono de um dos maiores acervos em livros - 50 mil volumes - o Instituto do Ceará (IC) - Histórico - Geográfico - Antropológico - é referência para pesquisadores, estudantes e amantes da cultura, tendo o seu renome, dentro e fora do País, consolidado na preciosa coleção de estudo que é a sua Revista, publicada desde o primeiro ano até hoje sem nenhuma interrupção.

Foto Ana Carolina

Além de sua biblioteca, hemeroteca, mapoteca e arquivo, os quadros, móveis e pertences pessoais de vultos do passado deixam uma contribuição inegável ao Estado.

Raimundo Girão discursando no Instituto do Ceará

A tradição e a modernidade travam uma batalha constante no cotidiano de Fortaleza. Enquanto casarões antigos, palacetes e prédios que outrora foram o cenário de grandes revoluções culturais desaparecem - vítimas da ação do tempo e do esquecimento – ou dão lugar a novas edificações aos moldes da atualidade, algumas instituições resistem às intempéries da contemporaneidade e atravessam séculos, sem perder um bem precioso: a história.

Foto Deyvison Teixeira

Instituto do Ceará é exemplo de que é possível preservar a memória local fora dos museus, tendo o passado como alicerce, mas o presente como guia. Nesse lugar, não é preciso máquina para viajar no tempo. Basta adentrar aos largos corredores, subir as imponentes escadarias, sentar na mobília lustrada ou olhar pelos vitrais importados.

Foto Ana Carolina

Tudo é original, da época em que o prédio foi erguido. No Instituto do Ceará, portas, janelas e até mesmo o piso datam de mais de 80 anos atrás, quando o palacete Jeremias Arruda, que abriga o Instituto há mais de 40 anos, foi construído. “O Instituto do Ceará já passou por várias sedes, mas desde 1966 está aqui”, explica a coordenadora administrativa da instituição, Marines Alves.

 O Instituto do Ceará é um exemplo de adaptação aos novos tempos. O uso das novas tecnologias para compor um ambiente interativo no Memorial Barão de Studart é uma demonstração de atualização - Foto Ana Carolina

Fundado em 1887, o Instituto do Ceará foi a primeira instituição cultural do Estado. Ao longo destes 123 anos de atividades, como conta a coordenadora administrativa do local, ele passou por várias dificuldades, mas nunca chegou ao ponto de fechar as portas. “É uma instituição privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública que oferece uma biblioteca com mais de 35 mil volumes históricos, geográficos e antropológicos”, informa.

A memória é o grande patrimônio do Instituto, mas isso não quer dizer que ele tenha parado no ontem. As traças da paralisia do tempo não sobreviveram à faxina do progresso. Em uma demonstração de adaptação ao presente, a instituição inaugurou em novembro de 2007, o Memorial Barão de Studart, o museu de exposição permanente mais interativo em toda a cidade.


Lá, a história de Fortaleza e do próprio Instituto do Ceará é contada com o auxílio da tecnologia. A visitação ganha um tom lúdico, sem perder a finalidade instrutiva, com sensores de movimento, recursos audiovisuais e iluminação planejada. "O objetivo do memorial é divulgar o acervo do Instituto. É para que o visitante conheça a exposição e se sinta estimulado a aproveitar a pesquisa no acervo", destaca a coordenadora administrativa.
Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) – fundado em 4 de março de 1887, em Fortaleza, onde tem sede e foro, é uma sociedade civil, de caráter científico e cultural, sem fins lucrativos, de duração por tempo indeterminado e reconhecida de utilidade pública pela Lei Municipal nº 5.784, de 13 de dezembro de 1983, pela Lei Estadual nº 100, de 15 de maio de 1935, e pelo Decreto Federal nº 94.264, de 22 de maio de 1987.
Motivados pelo desejo de tornar conhecidas à história e a geografia da província, doze vultos da sociedade cearense empreenderam árdua tarefa a fim de fazer do Instituto referência nacional para a propagação de pesquisas que legitimasse a formação de sua história.
Paulino Nogueira Borges da FonsecaGuilherme Studart (posteriormente Barão de Studart), Antônio Augusto de VasconcelosJoakim de Oliveira CatundaJulio Cezar da Fonseca Filho, João Augusto da FrotaAntônio Bezerra de MenezesVirgilio Augusto de MoraisVirgílio BrígidoJosé SombraJuvenal Galeno da Costa e Silva e João Batista Perdigão de Oliveira foram os fundadores da agremiação.

Arquivo do blog Literatura Real

“Eram pois esses vultos que passariam a ser os primeiros e esforçados obreiros do progresso das letras cearenses, destinados como estavam , por esse meio, a tirar da ignorância, que até então perdurava, a história, natal. Eram eles que, fincando o marco inicial da existência desse utilíssimo grêmio, viriam, em futuro não remoto, contribuir, nesse particular, para o engrandecimento do berço nativo. Investigando o passado, rememorando as suas tradições, arrancando dos arquivos do solo ou das pedras carcomidas dos monumentos. Por intermédio desse Instituto dar-se-ia testemunho público do quanto valia o Ceará”.

Quadro Social
É composto de 40 (quarenta) sócios efetivos, na maioria professores universitários, além de sócios beneméritos, correspondentes e honorários. As eleições para o Conselho Superior, Diretoria e Comissões Permanentes ocorrem a cada dois anos, cabendo aos sócios efetivos o preenchimento dos cargos.

A Hemeroteca

A Hemeroteca do I.C. possui um acervo catalogado de 251 jornais, arquivados em volumes por ano. Vários volumes dos séculos XIX e XX (principalmente do primeiro quartel). Entre eles - A RepúblicaO Ceará, O CearenseO UnitárioO PovoO EstadoO Nordeste e outros tantos.

A hemeroteca possui ainda algumas raridades - como o único jornal cearense manuscrito que se tem notícia - O ORVALHO, e outras preciosidades.


Créditos: Diário do Nordeste, http://www.macamp.com.br e o site do Instituto

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Praça e Igreja do Carmo




Área: 5.900,00 m2
Endereço: Av. Duque de Caxias, Rua Major Facundo, Barão do Rio Branco e Clarindo de Queiroz.

Antes se chamou Praça do Livramento cuja primitiva capela foi iniciada em 1850, em 1922 foi denominada Nossa Senhora do Carmo.

Estátua de Nossa Senhora da Paz erigida por iniciativa de Adolfo G. de Siqueira e Milton de Sousa Carvalho. Inaugura -se em 1921 e foi esculpida em mármore em Paris. 

Foto de 1906 - A então Praça do Livramento

O vai-e-vem de estudantes, seguranças, vendedores ambulantes, homens, mulheres e crianças que transitam na Praça do Carmo, lhe dá um aspecto de grande alvoroço, o que contrasta totalmente com o tranquilo interior da Igreja do Carmo, onde fiéis tranqüilamente fazem suas orações.

A Praça do Carmo era outro areial na Fortaleza antiga e havia uma lagoa no quarteirão em frente, onde hoje funcionam o Banco do Brasil e um estacionamento. A lagoa era alimentada por um córrego que vinha da Praça do Ferreira, mas isto são outros tempos.

Hoje a praça é muito freqüentada. Em seu entorno, prédios históricos, como o do Instituto do Ceará e o da Associação dos Merceeiros. Ainda há algum casario antigo do lado dos fundos da igreja, mas as fachadas estão descaracterizadas.


Foto de 1945

Além da igreja a praça abriga sete bancas de revistas, barracas de churros e cachorro quente.

A Praça do Carmo se situa na Avenida Duque de Caxias entre as ruas Major Facundo, Clarindo de Queiroz e Barão do Rio Branco. A igreja que denomina a praça comemorou o centenário de sua bênção oficial no dia 25 de março de 2006.

Originalmente ali era a capelinha de Nossa Senhora do Livramento, cuja imagem da época se encontra hoje sobre a pia batismal.

Depois de criadas as três primeiras paróquias de Fortaleza, a de Nossa Senhora do Carmo foi a quarta a ser instituída.

A tradutora de línguas neo-latinas, Maria de Lourdes Bezerra, 83 anos, conta a história da igreja onde se batizou: "a imagem que está sobre o altar veio de Portugal ainda no século XIX, não havia dinheiro para resgatá-la da alfândega e ela foi arrematada em leilão pelo comerciante José Rossas. O homem viria a sofrer gravemente de paratifo e após a cura, atribuída à santa, decidiu juntamente com a esposa Sara, doar a imagem à paróquia".



Postal  de 1928

Nas colunas da igreja há placas de agradecimento de milagres à santa que datam desde 1902.

A obra no teto da igreja, do artista Ramos Cotoco, quase se perdeu, mas foi restaurada por uma equipe de italianos, podendo hoje ser apreciada pelo público que comparece diariamente à Igreja do Carmo. 

Ônibus estacionados na Praça do Carmo - Final da década de 60 - Crédito da foto: Museu Dantu

A capelinha original que estava no lugar da atual Igreja do Carmo não deixou registro iconográfico. O pequeno templo foi eregido pela então Irmandade dos Pardos que pela devoção a consagraram a Nossa Senhora do Livramento. O tempo passou e a primeira Igreja do Carmo foi construída. Ela não tinha o formato de cruz que mostra hoje. A igreja foi construída no formato retangular e em 1922 o primeiro arcepisbo de Fortaleza, Dom Manuel da Silva Gomes, elevou o templo a sede de adoração perpétua, o que aconteceu por várias décadas, até que a tradição foi deixada de lado.

Agora com a intervenção do padre João Jorge Corrêa Filho, oblata dos beneditinos, a igreja voltou a ser sede de adoração perpétua. 



Vista da Igreja do Carmo em 1910. Ao fundo, pode-se ver os limites habitados a oeste da cidade e, à esquerda, a Avenida Duque de Caxias sem pavimentação. (postal colorido à mão)

A Igreja do Carmo em seu caráter arquitetônico traz detalhes que só vão ser encontrados ali.

No primeiro vão da igreja, existe a demarcação de sua estrutura secular com varandas internas que devido ao desgaste imposto pelo tempo já não tem acesso permitido.



Ali há um púlpito que foi obra da Fundição Cearense e que data do início do século XX. O trabalho sacro-artístico desenvolvido para o púlpito é primoroso. Todas as faces do balcão do púlpito tem a imagem do Sagrado Coração de Maria e os detalhes artísticos vão desde o teto à escadaria da peça. O púlpito era usado quando nos idos do passado os padres não dispunham de serviço de áudio na igreja. A entoação da missa acontecia e para a realização dos sermões o padre era seguido do altar por coroinhas providos de grandes velas ou luminárias até chegar ao púlpito, onde ele subia a pequena escada, impunha-se na plataforma e discursava para os fiéis. Terminado o sermão a pequena procissão de coroinhas acompanhava o sacerdote de volta ao altar principal para a finalização das missas.

Hoje algumas imagens estão faltando nos nichos. Dona Maria de Lourdes explica que as charolas estão vazias porque os santos estão sendo restaurados.

Sem dúvida a mais bela peça da Praça do Carmo é a estátua de Nossa Senhora da Paz (abaixo) que se encontra em frente ao templo em seu átrio. A imagem originalmente foi colada na Avenida Duque de Caxias quando era uma rua estreita. Por ocasião do alargamento da avenida ela foi colocada onde está hoje. A peça é uma obra de arte em mármore branco com detalhes preciosos e seria maravilhoso que fosse restaurada. As estátuas tiveram os dedos quebrados.





A palava ´PAX´, paz em latim, no pedestal da estátua, assim como a sua base, tiveram pedaços arrancados. A estátua também necessita de limpeza.


 

Sobre os prédios históricos do entorno, a Associação dos Merceeiros, que data de 1926, ainda funciona com consultórios e atendimento aos associados. Tem detalhes preciosos como guarda-corpos em serralheria e as rodas dentadas aladas, símbolo de Mercúrio em suas cornijas. O Instituto Ceará, edifício rico arquitetonicamente e precioso pelo acervo que mantém.

A Igreja do Carmo




A Igreja do Carmo nasceu de uma singela capela no mesmo sitio onde hoje se ergue a Matriz, lugar que era considerado distante do Centro, povoado de choças de palha.
O Arquiteto português
Antônio Francisco da Rosa, recebeu a incumbência de traçar uma planta e de executar os referidos trabalhos que consistiam aumento do frontispício da capela (já então por essa época em construção)e do corpo da nave. Em 1870, três anos após o mestre Rosa era autorizado a recuperar oitões da capela que se encontrava arruinada por não ter sido coberta.
No ano seguinte, a obra foi realizada, com a restauração dos oitões. Em 1879, o arquiteto
Adolfo Herbster, como refere João Brigido foi contratado, e uma nova planta, semelhante a atual igreja foi confeccionada. Os trabalhos tomaram impulso graças ao governo provincial, e aos fieis que contribuirão com esmolas e materiais. Com a seca dos três sete 77, 78 e 79 a Igreja ficou com as três naves e o consistório, toda coberta, ainda sem torre, deu-se então a transferência da capela para os cuidados da associação de Nossa Senhora do Carmo.
Transcorrido quatorze anos da transferência, no dia 25 de março de 1906, procedia-se a benção da nova Igreja, com a sagração de um sino e celebração da missa, pelo
Monsenhor Bruno Figueiredo.
Em fins do século passado, quando Fortaleza só tinha duas freguesias e bem poucas Igrejas, uma Irmandade foi organizada, no âmbito da
matriz do Patrocínio, com o intuito de construir um templo a ser dedicado a Nossa senhora do Livramento, no largo que, após o início da obra, passou a ser conhecido por esse nome. Não se sabe quando foram lançados os alicerces, mas em 1870, o mestre Rosa foi solicitado a dirigir os trabalhos, ainda em 1874 a obra estava sem coberta, e, em 1879 recorreu-se a Adolfo Herbster, para que fizesse uma nova e definitiva planta
Chegava o século XX e a igreja, com a parte principal coberta, mas sem torre e acabamento, não se concluía, finalmente, em 25 de março de 1906, a igreja foi benta e entregue ao culto. Em 1915 foi criada a paróquia do Carmo, a cidade era ainda pequena e de população esparsa, de modo que os limites da nova paróquia eram muito extensos: do
centro da cidade ao Alto da Balança, daí até o bairro das Damas, depois ao Alagadiço, voltando à Praça Paulo Pessoa e à Rua Pedro I ( Hoje: As Ruas Assunção, Pedro I, General Sampaio e Joaquim Magalhães)
Em 24 de Janeiro de 1921 foi inaugurado o monumento à Nossa Senhora da Paz, colocado inicialmente mais distante da fachada, debaixo dos degraus de acesso ao patamar, mais que mudou de lugar em 1966, para permitir um alargamento da Avenida Duque de Caxias. No seu pedestal existe uma placa com as datas de aquisição e ereção.
Pôr esse tempo, o Centro da Cidade ainda ficava distante da Igreja, poucas famílias moravam nas proximidades, somente em 1929, a praça foi ajardinada e freqüentada. Conta-se que a imagem da Padroeira veio de
Portugal e, por falta de pagamento do imposto aduaneiro ficou retida na Alfândega, foi leiloada e comprada pelo Sr. José Rosas que não concordou em cedê-la, por dinheiro algum, mais a entregou gratuitamente quando adoeceu.
As imagens de São Pedro e São Paulo, foram doadas pelo Sr.
Pedro Filomeno e Anastácio Braga em 1944, e entre 1948 e 1962 foram feitas várias reformas, como renovação do telhado por telha de amianto, a adquisição de dois sinos, um de 115 e outro de 75 quilos, fabricados em São Paulo, também se construiu três apartamentos para os padres em cima da Sacristia o que dispensou o uso da casa paroquial que ficava no ângulo sudoeste do encontro das Ruas Barão do Rio Branco e Clarindo de Queiroz.
A Igreja com planta em cruz Latina, conserva embora em desuso as tribunas e o púlpito metálico, assim como as varandas das tribunas.
Há uma única torre, no centro da fachada do estilo Barroco, cada porta (3) esta coroada por um óculo, a torre inicia quadrada e torna-se octógona no campanário.
Os corredores laterais de 3m de largura a nave principal tem 7m. a largura total externa deve chegar aos 15m. e o comprimento é de 40m. aproximadamente da entrada a porta dos fundos.
O portal - base da torre de 4m. deixa espaço para o batistério presidido por uma imagem de Nossa Senhora do Livramento talvez a original da primeira capela, e a direita, para a escada de acesso ao coro e ao campanário. O forro sob as tribunas, assim como o da nave principal, é de madeira em lambris, sobre o altar - mor uma tela, representando a nossa senhora do Carmo sendo solicitada pelas almas do Purgatório, tem também outra tela com as figuras da Padroeira, com o Menino. As pinturas da capela - Mor são do artista
Raimundo Ramos Filho de 1904, restaurada em 2000.



Créditos: Diário do Nordeste e Ofipro

domingo, 16 de janeiro de 2011

Colégio Christus



O Colégio Christus foi fundado, em 1951, pelo professor Roberto de Carvalho Rocha, recém-chegado dos Estados Unidos, onde passou cinco anos estudando na Universidade de Washington para formar-se em Teologia e Educação. Nessa época, essa instituição escolar foi denominada como Instituto Christus.




       Nesse ano, a sede em que funcionava essa casa de educação era alugada, localizava-se na Rua Silva Paulet, 1222, e recebia alunos do Jardim da Infância, da Alfabetização e das séries do Curso Primário: 1ª, 2ª e 3ª.




       Como houve significativo acréscimo no número de alunos nos anos de 1953 e de 1954, o Instituto Christus passou a funcionar na Avenida Santos Dumont, 1890, ainda em prédio locado. Entretanto, a partir de 1955, a referida instituição conquista a primeira sede própria, situada na Rua João Carvalho, 630, que se denominou Ginásio Christus, por ter recebido autorização do Ministério de Educação para o funcionamento do Curso Ginasial. 




       Em 1961, uma nova autorização lhe é concedida: o funcionamento do Curso Colegial. A instituição passou a se chamar, então, Colégio Christus.




       A partir de 1989, o Colégio Christus começou a se expandir por vários locais de Fortaleza. Há, atualmente, unidades dessa instituição nas seguintes regiões: Aldeota, Dionísio Torres, Parquelândia e Cambeba/Lagoa Redonda.




       Hoje, o Colégio Christus recebe crianças desde o Infantil II até o 3º Ano do Ensino Médio (Pré-Universitário).



Apresentação do Christus em 1976 a terceira é a bailarina Madiana Roncy

       O nome Christus remete à razão de ser de sua fundação e existência: levar crianças e jovens a conhecer e viver os ensinamentos de Jesus Cristo. Todos que se integram a essa instituição deverão estar conscientes de que irão ser, continuadores da missão de Jesus: estabelecer, na Terra, o Reino de Deus, Reino de Fraternidade e Paz.


Marcha do Christus em 1971


Rachel de Queiroz no pátio interno do Christus da João Carvalho.

       
Site do colégio: http://www.christus.com.br e Fotos da Fan Page Oficial do Christus

sábado, 15 de janeiro de 2011

Hospital Geral de Fortaleza - O Hospital Militar



O Hospital Geral de Fortaleza (HGeF) foi criado pelo Decreto-Lei nº 4.302, publicado no D.O. do dia 19 de junho de 1942, com a designação de Hospital Militar de 3ª Classe da 7ª Região Militar, com sede em Fortaleza, sendo inaugurado no dia 10 de novembro de 1942, provisoriamente em prédio residencial localizado à rua General Clarindo de Queiroz nº 1486, no centro antigo de Fortaleza.

Embora instalado em prédio residencial, graças às modificações sofridas e executadas de acordo com os limitados recursos financeiros, conduzidos pelo Capitão Cordeiro Neto, representante do Comando da 7ª Região Militar, o HMF iniciou seu funcionamento com 70 leitos, número esse suficiente às necessidades da recém-criada 10ª Região Militar, porque tudo foi previsto e providenciado.

É notório que o HMF, ao ser inaugurado, ressentia-se de várias deficiências oriundas do fato de ter sido instalado, por força de circunstâncias imperiosas, numa casa até então residencial, depois adaptada para servir, da melhor maneira, de estabelecimento hospitalar, além de contar com um efetivo muito reduzido.

Por essa razão, os primeiros Diretores, preocupados com a vida orgânica do novo estabelecimento hospitalar, tiveram que exercer suas atividades preferencialmente dentro da esfera burocrática: o efetivo, desfalcado, precisava ser completado; a aquisição do material indispensável ao bom funcionamento das Clínicas e Serviços tinha que ser providenciada, não obstante os sérios entraves criados com a dificuldade de transporte marítimo decorrente da guerra.

Acresce que o Alto Comando do Exército, em face das necessidades impostas pela guerra, aumentou o efetivo da Guarnição e, conseqüentemente, dotou o HMF, então de 3ª Classe, com o material de Hospital Militar de 2ª Classe. Isto, como é óbvio, impunha um reajustamento administrativo de grande monta, influindo portanto nas imediatas providências que deveriam ser tomadas, para aumentar a capacidade de hospitalização.

No dia 1º de março de 1948, ocupou as atuais instalações, onde permanece até hoje.




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Hospital Geral de Fortaleza - 2001-2010 (IV parte)



2001

O HGF promove no mês de março eleições para escolha das chefias médicas, através de listas tríplices dos setores levadas à direção para definição dos novos gerentes.  Inicia-se em março no Serviço de Nefrologia o Projeto Rim-Art . Ocorre a implementação do Programa de Atenção e Recuperação à Saúde da Mulher,  através do grupo de apoio Renascer, trabalho este realizado por uma equipe interdisciplinar junto a pacientes mastectomizadas. Criado o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e o Núcleo de Aleitamento Materno. Tem início o atendimento da Terapia Ocupacional aos pacientes internados, sendo também implantados: a sala de acolhimento na emergência e o Grupo Voluntários do HGF que compõem o Programa Pró- Reviver. No ambulatório surgem as áreas de: Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Mastologia e Retina, sendo a odontologia redirecionada para patologias complexas. Foram credenciados os programas de residência médica em Gastroenterologia e Reumatologia. Com a reequipação do Setor de Imaginologia, o HGF torna-se o 1º hospital público com Ressonância Magnética. É implantado junto ao SESMT o atendimento médico para os funcionários. Foram realizados multirões para pequenas cirurgias nas áreas de Otorrino, Cirurgia Pediátrica, Proctologia, Oftalmologia, Plástica e Cirurgia Geral, assim como também o  III mutirão de atendimento à criança com convulsão, coordenado pela neuropediatra Dra. Márcia Menezes, com  trabalho voluntário de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, psicólogos, pessoal de apoio e mais, arte-educadores e artistas que realizaram apresentações e brincadeiras no corredor de espera para atendimento. Dois eventos marcaram este período: I Encontro de Cuidadores do PAD/HGF e Workshop com Diretores e Chefias no Hotel Beira-mar, com o tema: “O papel da nova liderança nos destinos do HGF”.
21 a 25 de maio XXXII – Reunião Anual do HGF - “Humanização e Ética na Assistência Hospitalar – programação científica, oficina de arte para pacientes, exposição do Rim-Art, oficina adminstrativa , exposição de artes dos funcionários do HGF e desfile de moda com roupas confeccionadas com materiais recicláveis do HGF. Em dezembro, foi assinado o primeiro contrato do Projeto Hospitais Sentinela com o HGF (ANVISA e SESA)

2002

Em fevereiro, as maquetes e painéis mostrando o Projeto de Revitalização do HGF foram colocados no hall do hospital. Houve entrevista coletiva à imprensa do Secretário de Saúde Dr. Anastácio Queiroz. Foi criado o Grupo Operativo da Oftalmologia, para pacientes e familiares dos portadores de Retinopatia.  Inclusão da Gerência de Risco no Organograma da Instituição. Realizados o V Seminário de Gestão da Qualidade & I Encontro de Humanização do HGF e, posteriormente, a Oficina de Humanização do HGF. Foi criada a I Comissão Interna de Implantação e Condução dos Trabalhos do Programa de Humanização do Hospital. Aprovação pelo MEC da residência médica em reumatologia com a  primeira turma iniciando em março de 2003. Inaugurados o Novo Centro de Imagens, a Unidade de Internação do 6º andar que integram as alas E e F, como parte da 2ª etapa do Projeto de Revitalização. Foi lançado o Manual Operacional de Serviço Social do HGF – A equipe de Saúde a Caminho da Transdisciplinaridade – Módulo III – Serviço Social. No final deste período, alguns mutirões foram realizados: I e II mutirão de catarata infantil, otorrinolaringologia, juntamente com a anestesia, e o  da prótese ocular com a implantação de 50 próteses. O Serviço de Neurologia e Pediatria, com a coordenação da  neuropediatra  Márcia Menezes, cria o Projeto Despertar – centro de referência em atendimento dos distúrbios paroxísticos  transitórios da consciência. Realiza-se a VI Caminhada dos Hipertensos do HGF. A Instituição atinge neste ano o marco dos 70 Transplantes Renais. Acontece de 21 a 24 de maio 2002 – XXXIII Reunião Anual do HGF – Trabalho na Saúde: realidade, desafios e perspectivas.


2003

Criada a Unidade de Terapia Semi-Íntensiva.  A Coordenação de Psicologia concretiza em agosto o I Encontro Anual de Psicologia do HGF. Ocorre o II Mutirão de Próteses Oculares, com a distribuição de 136 próteses. Em maio, realiza-se a XXXIV Reunião Anual do HGF - “Ética e Transdisciplinariedade na busca do Pacifismo”

2004

O HGF mobiliza-se para seu credenciamento junto ao Ministério da Saúde como hospital referência em oncologia e realiza seu I Curso de Capacitação em Oncologia. Em abril, recebe a sua certificação como Hospital de Ensino, através da Portaria Interministerial 1.000. É empossada a II Comissão para Identificação e Prevenção de Maus Tratos à Crianças e Adolescentes no HGF. O Laboratório de Análises Clínicas do HGF recebe a classificação: EXCELENTE no Programa Nacional de Controle de Qualidade –PNCQ. Realizam-se neste período o I Workshop de revitalização do ser e III Mutirão de Próteses Ocular, com a entrega de 2999 próteses. A unidade de  Transplante Renal realiza 84 transplantes. Em maio, realiza-se a XXXV Reunião Anual do HGF - “Fortalecendo as Ações do HGF na Construção Social do SUS. No mesmo mês ocorre o evento HGF na Praça (trabalhos para comunidade na Praça da Igreja de São José - Papicu

2005   

A equipe da Clínica de Ginecologia do Hospital utilizou pela primeira vez, no Estado, uma técnica inédita para o tratamento de mioma uterino: a “Embolização seletiva das artérias uterinas”. O procedimento é feito através do Sistema Único de Saúde (SUS). A técnica, que vinha  sendo utilizada há dez anos, na França, e  adotada nos principais centros médicos do País passa a ser utilizada no HGF. Em janeiro ocorre o  reconhecimento pelo Ministério da Saúde do HGF como “Hospital Amigo da Criança”. Instalado no setor da UNIPARH/SESMT ,o “Comitê Brasileiro de Tabagismo do Ceará”. É inaugurado o Edifício Anexo. Em maio, realiza-se a  XXXVI – Reunião Anual do HGF - “HGF-Integrando saberes e práticas na busca da excelência do ensino e assistência”

2006

Neste período, o HGF oferece 19 programas de residências, todas credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica nas seguintes especialidades: anestesiologia, cirurgia da cabeça e pescoço, cirurgia geral, cirurgia plástica, cirurgia vascular, clínica médica, endoscopia, gastroenterologia, gineco-obstetrícia, mastologia, nefrologia, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, reumatologia, terapia intensiva e urologia. Inaugurado o Banco de Olhos, o primeiro do Estado. Integrando-se as comemorações da Semana de Prevenção ao Câncer de Mama, o HGF realiza o I Mutirão de Prevenção do Câncer de Mama, realizado através da parceria: Mastologia/UNIPAR/SESMT. Realiza-se o curso de Metodologia de Pesquisa e Ética na Pesquisa com Seres Humanos, promovido pelo Comitê de Ética da Instituição e o I Seminário de Multiplicadores da Política de Humanização do HGF. Em maio, realiza-se a XXXVII – Reunião Anual do HGF - “Construindo espaços, ampliando horizontes, um novo olhar sobre o cuidar”

2007

Implantação da Central de Leitos no hospital. Os setores elegem o seu funcionário Padrão que são homenageados durante a XXXVIII Reunião Anual do HGF. O grupo Operativo Renascer que trabalha/atende/assiste mulheres mastectomizadas promove o I Encontro com Casais, em comemoração ao dia dos namorados. Realiza-se a I Jornada de Enfermagem do HGF e o I Encontro de Usuários, Profissionais e Gestores do HGF com o tema: O HGF em processo de implantação do Conselho Gestor. Como resultado da parceria entre o Projeto Hospitais Sentinela/Anvisa e o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, é realizado I Curso de Saúde Baseado em Evidências, transmitido por videoconferência. Estrutura-se o Setor de Educação Permanente em Saúde.

2008

A Comissão Interministerial, composta por representantes do Ministério da Saúde e da Educação, recertifica o HGF como hospital de Ensino. Com a participação de várias gerências e lideranças, realiza-se oficina de revisão do Planejamento Estratégico. O hospital é credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON). Participamos das comemorações dos 20 anos do SUS. O Serviço de Enfermagem promove a III Jornada Científica. Após processo seletivo realizado pelo Governo do Estado, é nomeada a nova Diretora Geral do hospital, Níobe Furtado Barbosa.. Dentro da sua missão didática, o HGF oferece 23 programas de Residência Médica, 142 internos, 370 estagiários de enfermagem, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia.


2009

Um ano marcante para o HGF. Comemoração dos 40 anos de prestação de assistência à  saúde da população como hospital da rede SUS, de referência em procedimentos de alta complexidade. É inaugurada a Unidade Régis Jucá e a nova Emergência Luis de Gonzaga Chacon – homenagem ao ex-funcionário do HGF. Acontece a XL Reunião Anual do HGF – “40 anos: sua importância no sistema de saúde do Ceará.” A Assembléia Legislativa do Estado presta homenagem a 17 funcionários – desde a fundação do Hospital – em sessão presidida pelo presidente da casa, deputado Domingos Aguiar Filho. HGF bate recorde de transplante de rim. Realizados mais de 100, quebrando recorde de 2008, que foram 94. Outro marco. O Serviço de Transplante Renal realiza o milésimo transplante. O beneficiado foi o comerciante Erimar Parente Araújo, 61, que recebeu o rim do filho dele, Erimar Parente Júnior, 32. Paralelo ao fato, o HGF alcança nova conquista: realiza o primeiro transplante de pâncreas no Ceará. Marcello Tagliable, um italianode 34 anos, foi o beneficiado com um transplante duplo: recebeu um rim e um pâncreas, em um procedimento que durou cerca de 6 horas. Inaugurada a Unidade de AVC do HGF, a maior do Brasil, e referência no tratamento de pacientes com acidente vascular cerebral. Dispõe de equipamentos de última geração, como o tomógrafo “multi-slice”. Ambulatório de Oftalmologia realiza os primeiros implantes de anéis intracorneanos. Começa funcionar o Centro de Atendimento Interdisciplinar ao Portador de Esclerose Múltipla. Dom Antônio Tosi celebra missa no Hospital, dentro da visita pastoral à paróquia de Nossa Senhora de Lourdes. Realizados mutirões de consultas para pacientes com epilepsia, com doenças reumatológicas, cefaléias, de próteses auditivas e oculares, e mutirão de cirurgias ortopédicas. O Programa de Prótese Auditiva do HGF é habilitado pelo Ministério da Saúde no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva na Alta Complexidade. HGF passa oferecer Certidão de Nascimento aos bebês nascidos na instituição. Instalado o Ambulatório de Psicologia para atender servidores, prestadores de serviços e funcionários terceirizados do Hospital. Pacientes da UTI2 são monitorados em tempo real via internet. Inicialmente, 20 pacientes foram monitorados. O sistema, chamado Tecnologia Portal, é pioneiro no Estado e só utilizado em um hospital público de Brasília e outro de São Paulo. Nesta ano, a direção do hospital reúne todas as chefias para fazer a revisão do Planejamento Estratégico da instituição de 2009 a 2013.  O hospital passa a integrar a Rede Nacional de Pesquisa Clínica do Ministério da Saúde.

2010

É realizada cirurgia inédita no Ceará. Prótese de quadril colocada com ajuda de navegador que opera Sistema de GPS, uma das mais modernas técnicas cirúrgicas no mundo na área de Ortopedia. Beneficiada a estudante Maria Cleidiane Dantas, 18 anos. À frente do procedimento o médico Manuel Diógenes, chefe do setor de Ortopedia do HGF, e o alemão Hartmuth Kiefer, especialista em trauma. Direção do HGF se reúne com funcionários, mostra quadro de superlotação da emergência, pede “empenho” de todos para minimizar problema. Acontece primeira reunião do Conselho Local de Saúde do Hospital, para debate acerca do Regimento Interno do colegiado. Participam conselheiros titulares e suplentes. Realizado curso de Gestão de Risco e Segurança Hospitalar para enfermeiros da Emergência, visando melhorar o atendimento aos pacientes da unidade. Projeto Rim-Art comemora 9 anos de atuação e faz festa para mostrar resultado dos trabalhos com arteterapia, que transforma a vida dos pacientes renais do Hospital. Programa de Próteses Oculares realiza mutirão em abril e junho para colocação de prótese ocular em pacientes da capital, interior e de outros Estados, cadastrados no Programa. Comemoração do 41º aniversário do Hospital paralelo à abertura da XLI Reunião Anual do HGF, com tema: “novo HGF e os desafios da gestão: emergência, assistência e ensino”. HGF realiza 1ª cirurgia intra-uterina na rede de saúde pública no Estado por Sistema Bipolar Versapoint, método inovador, sem corte e mais eficaz, beneficiando três pacientes do ambulatório de ginecologia, com histórico de mioma e pólipos. À frente o médico cirurgião Jaime Alencar Benevides Filho. Mutirão da dor de cabeça. 300 atendimentos entre consultas e agendamentos, realizado no ambulatório da dor de cabeça, coordenado pelo chefe do setor de neurologia do Hospital, João José de Carvalho. Criança nasce com anomalia rara, no HGF, apresentando além dos membros normais, uma pélvis atrofiada e duas pernas. A anomalia foi corrigida em cirurgia que durou cerca de duas horas, coordenada pelo médico cirurgião João Fortes. Estima-se que existam no mundo apenas cerca de 100 casos semelhantes a este. Núcleo Hospitalar de Epidemiologia promove II Jornada Científica, com temática sobre “vigilância epidemiológica e suas interfaces”. HGF passa a utilizar novos e modernos equipamentos de hemodiálise – Sistema Terapêutico Genius –, voltado para terapias extracorpóreas em pacientes com insuficiência renal aguda(IRA). 12 máquinas vão possibilitar que pacientes recebam o tratamento no próprio leito, de forma prática e segura. Sistema é utilizado em países da Europa e América Latina, e só usado em 20 hospitais da rede pública brasileira. No Ceará, o HGF é o primeiro Hospital da rede SUS a fazer uso deste equipamento.


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