Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



sábado, 12 de março de 2011

Empresa Nossa Senhora de Fátima


Chevrolet 1946 Jardineira comprado por Raul Ribeiro ao Sr. Alberto Costa Souza - Arquivo Rosendo Ribeiro

A empresa foi fundada em 22 de dezembro de 1953 e teve como fundadores o senhor Raul Ribeiro de Sousa e Alberto Costa Sousa.
Em 06 de outubro de 1964, teve sua inscrição no Sindiônibus com o n° 82. 
A empresa foi afastada em 1982 e readmitida em 1984 com o n° 154.

Arquivo Rosendo Ribeiro

Proprietários / Sócios


1953 a 1956
Alberto Costa Sousa



Sem registro de data

Helene Cleide Feijó Ribeiro

Raul Feijó Ribeiro de Sousa

Raul Ribeiro de Sousa

Roberto Feijó Ribeiro de Sousa

Rosendo Feijó Ribeiro




Raul Ribeiro e Helena Cleide casando no passaré sitio de Raimundo Girão em 1949. Arquivo Rosendo Ribeiro


Família do fundador Raul Ribeiro - Arquivo Rosendo Ribeiro

Linhas


Urbanas: 
Aeroporto / Centro (Fortaleza)
Bom Futuro / Centro (Fortaleza)
Conjunto Prefeito José Walter / Centro (Fortaleza)
Itaperi / Centro (Fortaleza)
Matadouro / Mondubim (Fortaleza)
Matadouro Modelo / Centro (Fortaleza)
Messejana / Centro (Fortaleza)
Messejana / Matadouro (Fortaleza)
Mondubim / Centro (Fortaleza)
Vila Sarita / Centro (Fortaleza)


Metropolitanas: 
Conjunto Timbó (Maracanaú) / Barra do Ceará (Fortaleza)
Conjunto Timbó (Maracanaú) / Fortaleza
Fortaleza / Pajuçara
Fortaleza / Pavuna (Maracanaú)



Fatos Relacionados*



A EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA LTDA AVISA 

Data:
 25/04/1955 - Fonte: O Povo, p. 02

que vai cessar suas atividades, em vista de não poder continuar com as tabelas autorizadas pela Câmara Municipal, nem com o grande número de portadores de Carteiras de Estudantes. Assim, expõe a venda os seus veículos para os quais desde já aceita proposta.
A tratar com A. C. Sousa, Rua Floriano Peixoto, 326, telefone 1-26-72


Jornal Unitário

POLICIAL ATIROU NO ÔNIBUS E AINDA QUIS MATAR O MOTORISTA 

Data:
 28/10/1955 - Fonte: Unitário, p. 08

Revoltante atitude do agente Pedro Farias – Só porque o veículo não parou
Ás 8 horas de ontem o ônibus de placa 69-34 da linha Bom Futuro e pertencente à Empresa N. S. de Fátima, quando trafegava lotado de passageiros ontem pela manhã foi alvejado a tiros de revolver, sofrendo três perfurações na parte trazeira. O autor da façanha foi o agente da Delegacia de Ordem Social Pedro Farias, pelo simples motivo de não haver o motorista parado o coletivo para apanha-lo.
QUIS MATAR O MOTORISTA
Após ouvir os tiros, que por um triz não atingiram os passageiros, o guiador do ônibus, profissional Francisco Leite, mas conhecido por “Tucano”, parou o veículo pouco adiante, esperando pelo autor dos disparos. Este chegou pouco depois e tentou usar novamente o revólver desta vez contra o motorista. Houve pedidos por parte dos presentes, mas mesmo assim o atribilario policial esfregou a arma no rosto de Tucano, que não pode oferecer qualquer reação.
INQUÉRITO NA DOPS
O dr. Lívio Bessa, Delegado da Delegacia de Ordem Social, ao tomar conhecimento da revoltante ocorrência, determinou a abertura imediata de um inquérito, suspendendo ao mesmo tempo o truculento policial por quinze dias até que o fato fique devidamente esclarecido. 



DESAPARECERAM POR FALTA DE COMBUSTÍVEL OS TRANSPORTES COLETIVOS DA CIDADE 

Data:
 03/01/1963 - Fonte: Jornal O Povo, p. 06

Agrava-se, a cada dia, a crise por que passa a população fortalezense, decorrente da falta de gasolina, fato que lhe privou da metade dos transportes coletivos, bem assim, da utilização de veículos de postos de aluguel, os quais diminuíram bastante nos pontos pelo mesmo motivo.

Há também a considerar o caso dos ônibus movidos a óleo diesel. É que o estoque de óleo também está se acabando e isso virá acarretar um transtorno muito maior, pois terão que parar quase todos os auto-ônibus da cidade.

ANTES E DEPOIS

A reportagem deste vespertino auscultou, hoje, responsáveis por diversas empresas de transporte coletivo que servem à capital alencarina. Soubemos do número de veículos que elas possuíam em circulação entes da crise e dos que estão rodando, atualmente.

Por exemplo: a Empresa Iracema, que mantém as linhas do Cais do Porto, Varjota, Casa de Saúde São Raimundo, Praia de Iracema, Praia de Meireles, Serviluz e Mucuripe, possuía, antes, 26 carros em circulação.

Agora só tem 16 para 7 linhas... a Empresa Sabóia (Casa Popular, Joquei Clube e Pan Americano) passou de 10 para 5; a Empresa Severino, de 4 para 2; a São Francisco de 16 para 10 e assim por diante, as organizações de transporte coletivo estão utilizando apenas a metade dos seus veículos no transporte da população da cidade.

As Empresas Nossa Senhora de Fátima (Bom Futuro, Vila Sarita e Messejana, via Mondubim) e São Jorge estão servindo com 13 a 28 ônibus, respectivamente, todos movidos a óleo diesel.

SOMEM-SE DIA A DIA

A situação piora a cada instante, pois antes a gasolina, agora o óleo diesel, estão se acabando. E os ônibus somem-se dia a dia, sem que se possa ter mais leve garantia de quando esta a situação gravíssima vai terminar.

Ressalta-se que os bairros de Nazaré e Jardim América estão sem um ônibus sequer! Os moradores dali estão se servindo dos carros do Benfica, em número de apenas dois...

E as informações que nos dão das empresas são verdadeiramente alarmantes: os carros pararão todos se dentro de uma semana não chegar óleo diesel e gasolina bastante.

UM DRAMA A PARTE

À margem de toda esta situação há um drama que também se nos apresenta como de suma gravidade: é o que estão vivendo os motoristas de automóveis e dos auto-ônibus parados em face da falta de combustível.

Seus lares começaram a ser rondados pelas privações. Eles ganham comissão pelas corridas realizadas (os primeiros) e fichas depositadas na caixa (os segundos). Agora parados, não tem o menor meio de sustento para suas famílias, algumas das quais já passando até fome!

Do jeito que está é que não pode prosseguir, tem que haver um meio de resolver tão triste situação, quer da população ora privada da maior parte do seu meio de locomoção, quer dos pobres motoristas, também privados do trabalho que lhes dá o sustento das famílias.



RECLAMAÇÕES CONTRA ÔNIBUS DE MONDUBIM 

Data:
 23/02/1965 - Fonte: Jornal O Povo, p. 08

Mondubim, 18 de fevereiro de 1965

Sr. Diretor de O Povo.

Diversas vezes tenho lançado mão das colunas do vosso conceituado vespertino para fazer apelos às diversas autoridades a respeito das necessidades desta vila, ou denunciando irregularidades, sempre contando com a valiosa colaboração de V.Sa.

Hoje, sou obrigado a tratar de um caso de suma gravidade, para a coletividade local, solicitando providências de quem de direito e responsabilizando a Empresa Nossa Senhora de Fátima por qualquer acidente que venha ocorrer com os seus calhambeques, que se encarregam do transporte dos moradores deste subúrbio ao centro e vice-versa.

É que não bastam os desmandos referentes ao mau serviço oferecido, com veículos caindo aos pedaços, sem nenhum conforto, rasgando a roupa dos passageiros, molhando todos em dias de chuva: agora estão alguns motoristas dando carreira de 72 Kilômetros por hora, quando a viagem é via Siqueira, isto é, inclusive, ocorreu hoje na viagem de 8h45m, saindo de Mondubim. Em uma pista movimentada como é a estrada de Maranguape, um ônibus velho, sem segurança nenhuma, correndo desregradamente apinhado de passageiros.

E isto é um suicídio não para o irresponsável do motorista, mais para uma população que é obrigada a usar esse único transporte oferecido pela empresa em espécie.

Como passageiro e pai de inúmeros filhos, que viajam diariamente nos ônibus do Sr. Raul Ribeiro, faço a presente denúncia às autoridades do Trânsito, e responsabilizo publicamente a empresa N.S de Fátima, por qualquer acidente que venha ocorrer em decorrência do mau estado dos veículos e da irresponsabilidade de alguns dos seus motoristas.

Certo da atenção de V.Sa., a estas linhas, firmo-me com gratidão.

Luiz Gonzaga de Castro.


MORADORES DO MONDUBIM QUEREM LINHA CIRCULAR 

Data:
 02/10/1972 - Fonte: Jornal Correio do Ceará, p. 03

Os moradores do Conjunto José Walter, principalmente os que trabalham na área de construção do Castelão estão reclamando com relação ao problema de transportes, diante de dificuldades encontradas pelo percurso inconveniente dos ônibus que fazem aquela linha.
Vários moradores daquela área compareceram a redação do Correio do Ceará, fazendo um apelo ao Secretário de Serviços Urbanos, para solucionar o problema.
Explicam que a empresa Nossa Senhora de Fátima, que explora aquela linha poderia fazer o circular Castelão – José Walter. Quem mora no conjunto habitacional e trabalha no Castelão, atualmente, precisa andar vários quilômetros a pé.
A empresa, segundo os moradores, não oferece nenhum problema para fazer o circular, faltando apenas a autorização do Secretário de Serviços Urbanos. Já enviaram memorial ao coronel Helder Benevides, com mil e trezentas assinaturas, pedindo a instalação da linha circular.



Anuário do Ceará - Dorian Sampaio

1990/1991

EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 

Data: 1990 - Fonte: Anuário do Ceará Dorian Sampaio 1990/91 p. 397

No elenco das empresa de ônibus que servem a capital cearense, uma delas já se tornou um pedaço da História de nosso Transportes Urbanos. Trata-se da Empresa Nossa Senhora de Fátima, que o empresário Raul Ribeiro de Sousa fundou há 40 anos, e que hoje atende às populações de Pajuçara, Conjunto Timbó e Pavuna e das que habitam os itinerários que ligam referidos conglomerados humanos ao centro de Fortaleza.
No decorrer deste ano de 1990, cinco novos ônibus se incorporaram à frota da Nossa Senhora de Fátima, numa prova evidente da disposição de seus proprietários de melhor servirem à comunidade fortalezense.
Pioneira na linha que atendia Mondubim, e hoje estendendo seus serviços ao Conjunto Industrial, Distrito Industrial I, Pavuna, Pajuçara e Alto Alegre, a empresa em questão é de fato, realce na área dos transportes coletivos da capital cearense.
As fotos que se inserem nesta página, uma mostrando o primeiro ônibus da Empresa, quando há 40 anos atrás, dava inicio às suas atividades e a outra, das cinco novas unidades de sua frota,exaltam bem toda uma quadra histórica da evolução dos transportes coletivos de Fortaleza. A Empresa Nossa Senhora de Fátima está realmente inscrita nesse contexto histórico. Desde o inicio, sob o comando de Raul Ribeiro de Sousa, cuja foto também ilustra as presentes considerações, referida Empresa, com esta inserção em nossas páginas, rigor não busca um espaço comercial, mas a demonstração de que é uma organização que se confunde com própria História do Transporte Coletivo de Fortaleza



EMPRESA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - TRADIÇÃO DE 40 ANOS NO TRANSPORTE RENOVA A FROTA E ATENDE MELHOR A POPULAÇÃO


Data: 02/06/1991 - Fonte: Jornal O Povo

A Empresa N. S. de Fátima recebeu cinco ônibus novos que já se encontram circulando atendendo, com maior conforto, pontualidade e segurança, aos seus usuários.

Os veículos novos beneficiam os usuários das linhas Pajuçara, Conjunto Timbó e Pavuna.

Fundada há 40 anos pelo empresário Raul Ribeiro de Sousa, a N. S. de Fátima tem mantido, ao longo do tempo, destacada atuação no ramo de transportes coletivos de Fortaleza. Foi a pioneira na área do grande Mondubim, estendendo seus serviços à Pajuçara, Pavuna, Alto Alegre, Conjunto Industrial, 1º Distrito Industrial e adjacências.

Dentro da política de renovação da frota mais cinco ônibus novos deverão chegar nos próximos meses. Com isso a Empresa cumpre a sua obrigação de bem servir, oferecendo um maior conforto aos seus usuários e honrando os 40 anos de tradição que fizeram da N. S. de Fátima uma empresa respeitada no setor de transportes coletivos.





*Grafia da época

Fonte: Cepimar

terça-feira, 8 de março de 2011

Colégio da Imaculada Conceição - 146 Anos




Postal de 1946



O Colégio da Imaculada Conceição, pioneiro na formação intelectual de jovens, foi fundado em 1865. Inicialmente instalado à Rua Formosa, número 28 e 30, com a dupla finalidade de abrigar, educar as meninas órfãs que deveriam receber além da educação o ensino de outras atividades úteis. 






Após dois anos de funcionamento na casa da Rua Formosa, o espaço físico se tornou pequeno devido o aumento do atendimento, ficando o Colégio sem condições de abrigar novos candidatos. Surgiu, então a necessidade de um prédio maior e com melhores acomodações. O então Bispo D. Luís, em comum acordo com a Superiora, transferiu, em 1867, o estabelecimento para o prédio onde até hoje funciona. 


Formandos de 1987 - Crédito:Astânia Magalhães

Crédito:Astânia Magalhães

A Diretora do Colégio foi sempre a superiora das Irmãs, não tendo a princípio mandato determinado. Somente a partir do Concílio Vaticano II é que as superioras passaram a ter um mandato de três anos, renováveis por mais três e, em caso excepcionais, por mais três anos. 


Coube portanto, às Filhas da Caridade, filhas de São Vicente, a grandiosa missão de ministrar a formação moral, religiosa, intelectual bem como orientar socialmente as crianças e jovens cearenses. A semente foi boa e, sob a proteção das Irmãs que pareciam anjos de vestes longas e de cornetas brancas que pareciam asas, desenvolveu-se uma árvore centenária que enriquece a Sociedade Cearense. 


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Crédito da foto:Astânia Magalhães

As primeiras Irmãs de Caridade do Colégio da Imaculada Conceição eram francesas e constituíam todo o corpo docente e administrativo do estabelecimento de ensino. 


Com o número crescente de alunos surgiu a necessidade de professores leigos que até hoje com muita dedicação participam da evangelização no campo da educação de muitas crianças e jovens do nosso Ceará. 


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Crédito da foto:Astânia Magalhães

A primeira diretora foi a francesa Irmã Bazet, sucedida pelas Irmãs Gagné, Henriot e Mahieu, que, durante mais de cinquenta anos estiveram à frente do Colégio. 


Em 1936 o Colégio passou a direção de Irmã Simas, durante dezessete anos. Após esta longa trajetória o Colégio passou a ser dirigido por Irmã Lima, que celebrou o centenário do Colégio. 

Sucedendo à Irmã Lima, teve a Instituição a direção de Irmã Cola, Irmã Maria Montenegro e Irmã Maria Nilce Costa Lima Ferreira. 


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Crédito da foto:Astânia Magalhães

Após a gestão de Irmã Maria Nilce, passou o Colégio à direção de Irmã Elisabeth Silveira, a qual, continuando a linha filosófica de suas antecessoras, procurou orientar o trabalho no sentido de desenvolver o educando a fim de torná-lo um agente de transformação da sociedade. 

Em 1995, sucedendo Irmã Elisabeth passa a Instituição novamente à direção de Irmã Maria Nilce, sucedida pela Irmã Rita de Cássia e novamente Irmã Elisabeth Silveira. 

Em 2004, assume a direção do Colégio, a jovem diretora Irmã Ana Amélia Gudes da Cunha, jovem de corpo e espírito que tem aplicado novos procedimentos pedagógicos tanto no campo da aprendizagem como na formação humanística. 



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Crédito da foto: Astânia Magalhães

As Irmãs de caridade juntas no labor de cada dia, hora por hora, instante por instante sem pressa mas diligentemente preparam o Colégio da Imaculada Conceição para a travessia de novos tempos, sustentando o vigor e a beleza do espírito vicentino. 

Seus empreendimentos não são gigantescos ou imponentes em construções materiais não constroem para o tempo, mas edificam para a eternidade. 

Suas realizações são sentidas e sempre marcaram a sociedade através das famílias que vivenciam os valores defendidos no colégio. Encontramos ex-alunos destacados em todos os segmentos da sociedade, sobretudo da sociedade cearense, desde as artes às humanidades, as ciências da saúde como também, no campo religioso, tanto na companhia das Filhas da Caridade como em outras congregações e ainda em movimentos leigos. 

Mas, de maneira especial, é o carisma vicentino de amor aos pobres, aos humildes, aos necessitados que desponta, sobretudo nos ex-alunos, sempre que é convocado algum trabalho pela causa do pobre. Pode se dizer mesmo que o amor ao trabalho pela construção de um mundo fraterno e mais humano é um sinal que distingue, na sociedade atual os que passam pelo Colégio da Imaculada Conceição.



Espaço Físico do Colégio: 

30 Salas de Aula
1 Biblioteca
2 salas de leitura
1 Sala de Arte
1 Salas de Vídeo
Laboratório de Química
Laboratório de Informática
Laboratório de Matemática
Laboratório de Língua Portuguesa
Laboratório de Ciências
2 Capelas
2 Cantinas
1 Auditório
6 Quadras Poli esportivas
Sala de Dança
Sala de Karatê
Sala de Teatro
Sala de Cinema
1 Parquinho (playground)
Pátio de Lazer (Educação Infantil)
Sala de Som (estúdio)
Sala de Inglês
Sala dos Professores

Ginásio coberto

1 Quadra Poli Esportiva
1 Piscina Semi Olímpica





domingo, 6 de março de 2011

Zoológico Sargento Prata


Ambiente repleto de natureza, ocupa um espaço agradável, arborizado e bem tratado. São mais de 300 animais, entre aves, mamíferos e répteis, como macacos prego, aranha, anta, jaguatirica (ou gato-maracajá), tartarugas, jacaré, tucanos, cobras e outras espécies.

[ZOO1.JPG]
Crédito da foto: http://passareclube.blogspot.com

Quem começou a criação de animais foi o sargento Prata, do Exército. No início, o zoológico era instalado no Parque da Criança, no centro de Fortaleza. Nessa época, no atual endereço do zoológico, funcionava o Horto Municipal.
Em 1954, a Prefeitura de Fortaleza adquiriu da viúva do Sargento, sua coleção de animais silvestres, cuidada por muito tempo, pelo professor Onélio Porto, que na época, assumiu a administração do mini-zoo.

C
om o passar dos anos, o local ficou sem condições de abrigar o zoológico. Em 1979, foi transferido para o Horto Florestal, adquirindo sua própria área e estrutura administrativa em 1983.


Acervo pessoal



Com a reforma da administração do município naquele ano, o zoológico ficou vinculado à Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb).


A bióloga responsável é a Dra Renata e a atual diretora é a Dra Virgínia.


O Parque Ecológico do Passaré é um complexo formado por um Horto, um espaço verde e o Zoo Sargento Prato.

Localizado em Fortaleza, em uma área de quatro hectares e meio, conta com mais de 300 animais, entre aves, mamíferos e répteis. A média mensal de visitas ao zoo é de 19 a 20 mil pessoas, sendo que a maioria dos visitantes é formada por estudantes de escolas públicas e particulares, que agendam a visita com antecedência.

Macaco Aranha, Urubu-rei, Jaguatirica, Gavião-pé-de-serra e Araras Vermelhas, são espécies de animais em extinção que podem ser encontradas no zoo. Entre os moradores mais antigos, estão os Macacos-aranhas Chico e Xuxa, que lá estão há pelo menos 40 anos; e o Gavião-pé-de-serra Geraldo, com 25. Mas, são os novos moradores as maiores atrações. O veterinário Leandro Rodrigues disse que o zoo nunca reproduziu tantas espécies como no ano de 2010.


Foto de Camilli Vieira

A Arara-vermelha, por exemplo, que está em extinção, nunca tinha sido reproduzida. No entanto, surpreendendo a todos, em setembro do ano passado duas delas nasceram.

"Foi uma felicidade para todo mundo, tanto para os tratadores, como veterinários e biólogos", comemorou o veterinário Leandro Rodrigues. A partir de incubação artificial, nasceram ainda quatro emas, hoje com três semanas de vida; e dois avestruzes, com três meses. Mas são os macacos os animais preferidos da criançada.

Equipamento mantido pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Empresa Municipal de Urbanização (Emlurb) ainda deixa a desejar no que se refere à estrutura para os visitantes.
Acervo pessoal

A pedagoga Lenilda Rodrigues, de 35 anos, trouxe o sobrinho Lucas, de três anos. Nessa, que foi a sua terceira visita ao equipamento, notou que a quantidade de animais diminuiu. "Da outra vez que viemos, em março, tinha mais variedade de bichos", disse.

Ela também aponta que seria bem melhor se existissem guias para orientar sobre os animais. "Poderíamos saber mais sobre os habitats e acerca da alimentação dos bichos", destacou.

Já a autônoma Maria de Jesus Silva considera o Zoológico Sargento Prata um dos poucos lugares que aliam diversão e natureza. Porém, ela diz acreditar que o espaço poderia ser mais bem aproveitado se o horário de visitação fosse estendido até mais tarde, pelo menos até as 17 horas. "Encerrar às 15 horas é muito cedo. Nós, que chegamos às 14 horas, não conseguimos aproveitar quase nada", argumentou.

Acervo pessoal

Eduarda e a irmã Heloísa, de cinco e dois anos, sempre vão ao zoológico nas folgas da mãe, a vendedora Leidiana Benício. Elas moram no Conjunto São Cristóvão, na periferia de Fortaleza, e têm, no equipamento, uma opção de lazer próximo do local onde moram.

Como não sabiam do horário de funcionamento do Zoológico Sargento Prata, tinham programado fazer um lanche ainda durante o passeio, que tiveram de adiar para ser feito apenas no Terminal da Parangaba, já no caminho de casa.

Entre os animais, os que mais chamavam a atenção das crianças eram os dois gatos-do-mato. "Eles são muito bonitos. Eu nunca tinha visto um, nem quando fui à casa do meu vô, no Interior", disse o estudante Mário Caetano, de 10 anos.

Foto de Camilli Vieira

Além dos animais, os brinquedos do parque infantil também eram atração para os pequenos. Multicoloridos e de formas diferentes, são esculturas do artista plástico Dim.

Segurança

De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Municipal de Urbanização, o Zoológico Sargento Prata é fechado às 15 horas para resguardar a segurança dos visitantes, pelo fato de o equipamento estar em um bairro mais periférico da Capital cearense.

Filhotes de Araras e Emas nascem no cativeiro do Zoologico Sargento Prata. Foto: Deivyson Teixeira 

A vigilância do local é feita por guardas municipais. Segundo a assessoria, são dois biólogos e dois médicos veterinários, além de cuidadores, para dar assistência aos 300 animais do Zoológico Sargento Prata.




O zoológico encontra-se na Rua Prudente Brasil, 100 – Bairro Passaré – 
CEP: 60743-770
Telefone: (85) 3105-2001 – (85) 3105-2003 


Créditos: Http://girafamania.com.br, http://diariodonordeste.globo.com

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