Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Fortaleza das antigas V


Av. Monsenhor Tabosa com Rui Barbosa - Arquivo Nirez


Rua Pedro Pereira, olhando para a então Rua da Assunção que funcionou algum tempo com algarismos romanos e depois ganhou o nome de Edgard Borges. O prosseguimento da Rua Liberato Barroso chamou-se Rua São Francisco até receber o nome de Perboyre e Silva. Logo que foram abertas as ruas, ganharam o apelido de "Beco do Ypsilon" e dali saíam os ônibus do José Bonifácio e da Vila Simone, em frente ao bar Triângulo AzulO prédio visto ao fundo é o Hotel Excelsior. A rua que está sendo aberta é o início da Rua Assunção. Arquivo Nirez

Rua Pedro Pereira, olhando para a então Rua da Assunção - By Ivan Gondim




Esta casa fica na esquina da Rua Pedro Pereira com a Rua Floriano Peixoto. Lá funcionou o IBEU- Instituto Brasil Estados Unidos. Foto de 1952 - Arquivo Nirez


Rua Guilherme Rocha (da Municipalidade), ao lado da Praça do Ferreira, vendo-se à esquerda o quarteirão que depois foi demolido, com o sobrado de Intendência Municipal com a bandeira hasteada, os fundos da Igreja do Rosário e ao fundo o portão de entrada do Palácio do Governo, que ficava na Rua do Rosário. Do lado direito, a praça do Ferreira com três quiosques, o primeiro é o Café do Comércio, o segundo era o que controlava os bondes (Cia. Ferro-Carril) e o terceiro é o Café Java. Ainda não havia o Palacete Ceará.  A foto, de um cartão postal, data de aproximadamente 1908.



Rua Sena Madureira - Arquivo Jaime Correia


Rua São Paulo. Esses prédios ficavam ao lado da esquina da Floriano Peixoto. Esse prédio em primeiro plano era a agência do Banco do Brasil. A foto é de 1931 ou 1932.  Arquivo Nirez


Rua São Paulo e Visconde de Sabóia, entre o Sobrado Mole, a Praça General Tibúrcio e a mansão dos Távoras - Foto anterior a 1914- Arquivo Nirez


Rua São Paulo com Rua Senador Pompeu. Arquivo Nirez


A subida da Rua Rui Barbosa sentido praia/sertão. Foto tirada da Av. Mons. Tabosa. O prédio a esquerda é um bloco de apartamento e as casas à direita são as casas dos oficiais da Base Aérea. Arquivo Nirez


Rua Senador Pompeu, pouco depois da Antônio Pompeu, onde foi por muito tempo a Cimaipinto, revenda Chevrolet, hoje é uma igreja evangélica. 
O fotografo estava na esquina da rua Manuelito Moreira, de costas para a rua Antonio Pompeu. Arquivo Nirez


Rua senador pompeu esquina com a Castro e Silva, predio da SEFAZ. Esse primeiro prédio, onde tem essa porta arqueada, era da Imprensa Oficial. Nesse quarteirão surgiu, anos depois a transportadora Expresso de Luxo, hoje Guanabara. Ainda não havia concreto nas ruas, o que data a foto para antes de 1930. Arquivo Nirez


Foto da década de 1990. Trata-se da esquina nordeste do cruzamente da Rua Senador Pompeu com Rua São Paulo, local vastamente conhecido na cidade. Era a casa de danças conhecida por "Sargento", nos altos. Infelizmente esta parte do canto, a da esquina foi demolida e feito um prédio de concreto, quadrado. Sobraram metade das janelas que ainda estão lá. Arquivo Nirez


Rua Senador Pompeu com Rua Liberato Barroso.
 Na época de foto, que é da década de 1970, batida por Nirez, era uma mercearia e tinha nos fundos um consultório.


Esta esquina é da Rua Senador Pompeu com Rua Castro e Silva. Esses prédios foram todos adquiridos pelo Banco do Nordeste. O logotipo do mesmo foi feito por NirezFuncionou por mais de 15 anos nesse local. 



No Exército, o juramento à bandeira é (ou era) feito pelos reservistas, muitos deles nem chegavam a servir, ao tempo em que a 25ª Circunscrição de Recrutamento ficava na Rua Sena Madureira (ocasião da foto). Foto de 1952 da Aba Film



Rua Solon Pinheiro. Eram seis sobrados pertencentes a Manuel de Lima que residia em um deles, exatamente o da foto. Eles ainda estão lá, porém bastante deteriorados. Arquivo Nirez


Esse prédio pertenceu à Escola de Agronomia e ficava na Rua Senador Pompeu nº 286, no chamado lado da sombra. A escola ficou até 1930 na Rua 24 de Maio, mudando-se depois para esse prédio na Senador Pompeu. Arquivo Nirez


Rua Senador Pompeu - O fotógrafo está em frente ao local depois ocupado pela Nebran e hoje pelo Farias Brito. O final dessa rua já é a hoje Av. Expedicionários e os chalés que estão no alto à direita da foto ainda existem, embora muito diferentes e forma uma vila que fica em frente à Sefet, onde tem uma copiadoras Xerox e na entrada uma padaria Panettiere. Arquivo Nirez


Esquina das ruas Barão do Rio Branco com Liberato Barroso. Primeiramente foi esta grande casa; depois nela funcionou a Rebelo Lourenço, depois foi demolida e foi construído o ed. Astória com o Café Astória e o restaurante Astória; depois foi demolido e foi levantado um edifício com as lojas Romcy. Arquivo Nirez

O mesmo prédio quando já estava nele a Firma S. A. Comércio e Indústria Rebello Loureço, nas portas algumas pessoas, entre elas o Professor Mozart Solon. Arquivo Nirez


Rua São Paulo com General Bezerril, vista da calçada do Museu do Ceará 
Arquivo Renato Casimiro



Passeio Público do Álbum Vista do Ceará 1908



O famoso Baobá do Passeio Público - Álbum Vista do Ceará 1908


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domingo, 4 de março de 2012

Grupo Escolar Fernandes Vieira - Colégio Juvenal Galeno



Em 6 de setembro de 1923 no bairro de Jacarecanga, foi adquirida para propriedade do Estado a chácara localizada na rua Oto de Alencar frente para a Praça do Liceu. No dia 3 de outubro foi lançada a pedra fundamental* para a construção do então Grupo Escolar Fernandes Vieira, pelo então presidente do Ceará Idelfonso Albano. A construção original até hoje intacta em sua estrutura principal é de autoria do arquiteto Armando de Oliveira, embora tenham ocorrido algumas reformas internas.


O Decreto Nº 11.943 de 17 de outubro de 1975 legitima o então Grupo Escolar em Escola do Ensino Fundamental Juvenal Galeno. Nome concedido em homenagem ao grande poeta cearense conhecido como "o pioneiro do folclore no Nordeste". Sua poesia romântica extrapola o lirismo de caráter pessoal, para cunhar uma dicção popular, de sabor interiorano, em que retrata o Brasil dos pequenos e dos simples. Observador atento dos costumes do interior, do sertão às praias, Juvenal Galeno** sempre quis ser um poeta popular.
Um dos fundadores do Instituto do Ceará, é o patrono da cadeira Nº 23 da Academia Cearense de Letras.

Grupo Escolar Fernandes Vieira - Parte construída antes da administração revolucionária Foto do Relatório do Interventor Federal Carneiro de Mendonça - 1931 a 1934

Grupo Escolar Fernandes Vieira - Foto do Relatório do Interventor 
Federal Carneiro de Mendonça - 1931 a 1934


No ano de 2001 tramitou o processo para atualização do nome em Escola de Ensino Fundamental e Médio Juvenal Galeno. Passados 88 anos, a escola tem sido referência para a comunidade de Jacarecanga e adjacências. Sua história se confunde com a história do bairro. Atualmente, a escola segue sua trajetória de adaptações rumo à Escola do Novo Milênio.


Grupo Escolar Fernandes Vieira - Arquivo Nirez

Grupo Escolar Fernandes Vieira - Foto do Relatório do Interventor Federal 
Carneiro de Mendonça - 1931 a 1934

Projeto de lei sobre o tombo histórico e cultural do prédio do Colégio Juvenal Galeno

*Na ocasião usou da palavra o orador Antônio Teodorico da Costa Filho.


**Juvenal Galeno da Costa e Silva (Fortaleza, 27 de setembro de 1836 — Fortaleza, 7 de março de 1931) poeta de grande destaque nas letras cearenses.

Filho de José Antônio da Costa e Silva, proeminente agricultor, e de Maria do Carmo Teófilo. Pelo lado paterno, era primo do Barão de Aratanha e, através de sua mãe, sobrinho do político Manuel Teófilo Gaspar de Oliveira e primo do igualmente poeta Rodolfo Teófilo.



Prédio do Colégio Juvenal Galeno em 1937.

Fez seus primeiros estudos em Pacatuba e Aracati. Cursou Humanidades no Liceu do Ceará, em Fortaleza. O pai desejava que ele trabalhasse na área agrícola e por isso o manda para o Rio de Janeiro estudar "assuntos de lavoura". Conta-se que ao se tornar amigo de Paula Brito, proprietário de uma famosa tipografia na época, Juvenal chegou a conhecer Machado de Assis, Quintino Bocaiuva e Joaquim Manuel de Macedo. foi nesta altura que iniciou sua colaboração literária na revista Marmota Fluminense, a mesma em que Machado de Assis escrevia. Em seu retorno ao Ceará, Juvenal Galeno traz o seu primeiro livro de poemas, impresso às suas custas, na Tipografia Americana.



Prédio do Colégio Juvenal Galeno atualmente.

Juvenal Galeno foi um dos fundadores do instituto da Ceará, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras. O poeta ficou cego em 1906, devido ao glaucoma. Em 1919, com ajuda de sua filha, Henriqueta Galeno, sua residência tornou-se um lugar de promoção cultural, com a criação da Casa de Juvenal Galeno. Nesse espaço foi criado, em 1969, o Clube dos Poetas Cearenses pelo poeta Antônio Carneiro Portela – agremiação de jovens sonhadores que se reuniam aos sábados. Foi ali que diversos jovens – com talento para as letras – iniciaram, e hoje figuram na lista dos principais autores da literatura cearense. Dentre os jovens idealistas que frequentavam a Casa, destacam-se – Carneiro Portela, Márcio Catunda, Vicente Freitas, Guaracy Rodrigues, Mário Gomes, Stênio Freitas, Aluísio Gurgel do Amaral, Costa Senna, entre outros. A escritora Nenzinha Galeno, neta do ilustre poeta, era uma das maiores incentivadoras desse movimento sociocultural. O poeta Juvenal Galeno faleceu, aos 95 anos de idade, em Fortaleza, no dia 7 de março de 1931.



Wikipédia


Desfile da Escola Juvenal Galeno em comemoração à Independência do Brasil  em 07 de setembro de 1984. A reportagem é de 08 de setembro de 1984, e se eu não me engano, é do Jornal O Povo.

Fotos recentes do colégio:









O fim do Juvenal Galeno

Em dezembro de 2014, no governo Cid Gomes, por iniciativa da Assessoria Especial de Políticas sobre Drogas, com apoio da Secretaria da Saúde do Estado, o colégio deu lugar ao Centro de Referência sobre Drogas (CRD).




O prédio foi todo reformado com recursos do tesouro do estado no valor de R$ 25.000,00.
Pelo decreto nº 31.531, de 14 de julho de 2014, o CRD é a mais nova unidade da estrutura da Secretaria da Saúde do Estado e vai integrar as políticas públicas intersetoriais sobre uso de álcool e outras drogas.



NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: