Antigo Parque Americano na Rua Padre Valdevino

Grupo Escolar Joaquim Távora na Rua Visconde do Rio Branco
O bairro Joaquim Távora tem limites definidos. São quatro avenidas bem conhecidas: Pontes Vieira, Barão de Studart, Padre Valdevino e Visconde do Rio Branco.
Uma das características do Joaquim Távora é ser um bairro predominantemente residencial. Muitas casas, poucos prédios. Tem também pequenos mercadinhos e grandes referências. O mercado do Joaquim Távora, é uma delas, fica na Avenida Pontes Vieira e existe há mais de 60 anos.
Foto do Arquivo Jangadeiro Online
No mercado do Joaquim Távora o movimento acontece bem cedinho, quando os moradores da redondeza vão até o mercado em busca de frutas, verduras e legumes. Lá tem ainda plantas medicinais, redes e até presentes. O mercado, assim como o Parque Rio Branco, são os locais mais conhecidos do bairro . Os dois ficam na avenida Pontes Vieira, um dos limites do bairro que leva o nome do engenheiro e militar Joaquim do Nascimento Fernandes Távora¹.
Parque Rio Branco - Foto de Zemakila
No Parque Rio Branco, se encontra beleza e problemas também. São sete hectares de muito verde bem pertinho de uma das avenidas mais movimentadas de Fortaleza.

Trilha do Canal - Foto de Claudio Lima
De acordo com os moradores, a principal área verde do bairro, ainda precisa de reforço policial. Sem um policiamento fixo no local, ainda tem muita gente que não frequenta o parque porque tem medo.

Foto de Claudio Lima
De acordo com a coordenadora do movimento Pró-Parque, apenas uma dupla de policiais de vez em quando aparece no local.
Segundo o organizadores do movimento Pró-Parque, os guardas que atuavam no parque foram transferidos para outro ponto da cidade.
A Guarda Municipal de Fortaleza disse que realiza a segurança no local com quatro guardas que abrem e fecham o parque das cinco da manhã as dez da noite. Ainda durante o dia, a moto patrulha, com quatro homens, realiza a ronda dentro do parque, monitorando e observando o movimento por lá.

¹Joaquim do Nascimento Fernandes Távora nasceu em Jaguaribe, no ano de 1881. Seu irmão Juarez Távora participou dos movimentos rebeldes da década de 20 e teve destacada participação na vida política nacional após a Revolução de 1930.

Militar e engenheiro civil, Joaquim Távora freqüentou a Escola Militar de Porto Alegre. Em 1922, comandava o 17º Batalhão de Caçadores, sediado em Corumbá (MT), quando liderou a rebelião nesse estado, em solidariedade ao levante deflagrado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, contra o governo de Artur Bernardes, dando início ao ciclo de levantes tenentistas daquela década. Preso nessa ocasião, foi libertado em fevereiro do ano seguinte através de habeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Militar (STM) a todos os implicados no movimento de 1922.
Em fins de 1923, após desertar do Exército, aderiu a uma nova conspiração contra o governo federal, articulada sob o comando do general Isidoro Dias Lopes. Viajou, então, pelos estados de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais em busca de apoio ao movimento. Na capital paulista estabeleceu contato com o major Miguel Costa, da Força Pública estadual. Após sucessivos adiamentos, o levante foi iniciado na cidade de São Paulo em 5 de julho de 1924, data escolhida em homenagem ao levante do Forte de Copacabana. Joaquim Távora, ocupando posição de destaque na rebelião, foi o responsável pela prisão do general Abílio de Noronha, comandante da 2ª Região Militar. A capital paulista caiu sob o controle dos rebeldes por três semanas e o presidente do estado, Carlos de Campos, abandonou a cidade. Em seguida, Joaquim Távora foi ferido quando comandava um ataque ao 5º Batalhão de Polícia.
Morreu dias depois, em consequência dos ferimentos, em São Paulo.

Militar e engenheiro civil, Joaquim Távora freqüentou a Escola Militar de Porto Alegre. Em 1922, comandava o 17º Batalhão de Caçadores, sediado em Corumbá (MT), quando liderou a rebelião nesse estado, em solidariedade ao levante deflagrado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, contra o governo de Artur Bernardes, dando início ao ciclo de levantes tenentistas daquela década. Preso nessa ocasião, foi libertado em fevereiro do ano seguinte através de habeas-corpus concedido pelo Supremo Tribunal Militar (STM) a todos os implicados no movimento de 1922.
Em fins de 1923, após desertar do Exército, aderiu a uma nova conspiração contra o governo federal, articulada sob o comando do general Isidoro Dias Lopes. Viajou, então, pelos estados de Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais em busca de apoio ao movimento. Na capital paulista estabeleceu contato com o major Miguel Costa, da Força Pública estadual. Após sucessivos adiamentos, o levante foi iniciado na cidade de São Paulo em 5 de julho de 1924, data escolhida em homenagem ao levante do Forte de Copacabana. Joaquim Távora, ocupando posição de destaque na rebelião, foi o responsável pela prisão do general Abílio de Noronha, comandante da 2ª Região Militar. A capital paulista caiu sob o controle dos rebeldes por três semanas e o presidente do estado, Carlos de Campos, abandonou a cidade. Em seguida, Joaquim Távora foi ferido quando comandava um ataque ao 5º Batalhão de Polícia.
Morreu dias depois, em consequência dos ferimentos, em São Paulo.
Fonte: CETV, Wikipédia
Que blog maravilhoso! Parabens! E muito obrigado
ResponderExcluirMuito interessante o blog.Parabéns! Gostaria de saber onde encontro imagens ou referências aos hospitais e maternidades que existiram no Bairro Joaquim Távora,na década de 60.Agradeço muito pela ajuda, é muito importante para mim.
ResponderExcluirNão encontrei nada sobre o Ginásio Dom Bosco, prédio histórico pertencente à família do compositor cearense Ednardo. Pertencia ao seu Oscar, pai do artista. Fica na Avenida Visconde do Rio Branco entre Antonio Sales e Padre Valdevino
ResponderExcluirSobre o comentário que fiz a respeito do Ginásio Dom Bosco, notifique-me.
ResponderExcluirBairro onde nasci. Estudei na Piedade nos anos 60. Tenho muitas lembranças. Amo minha terra a distância e sempre a vejo pelo Google Earth. Viajo no tempo buscando recordações. Parabéns Leila.
ResponderExcluirMora aí nesse bairro durante 30 anos pude acompanhar o progresso estudei na Escola Centro Educacional São João Batista localizado ali na Avenida Visconde do Rio Branco conhecido como Pedro Nunes que hoje se encontra abandonado futuramente se tornou a faculdade ratio mas hoje Está entregue aos Matos lamentável um patrimônio Muita muitos patrimônios históricos que existe além do nosso bairro Hoje estarei sendo destruídos esquecidos
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