Na velha Fortaleza, o transporte coletivo urbano coube, em privilégio a Tomé A. da Mota, que em 25 de abril de 1880 incorporou a Ferro Carril do Ceará. A empresa de transportes colocou a disposição dos passageiros 25 bondes, cada um com 25 lugares, e que cobriam diversos percursos.

Eram veículos puxados à tração animal (bondes de burro). A extensão total das linhas era avaliada em 7.500 metros. Um anúncio avisava aos passageiros que os carros partiriam do Mercado Público (local ocupado hoje pelos edifícios do Palácio do Comércio e Banco do Brasil), de meia em meia hora e enquanto houvesse passageiros.
O preço da passagem era de cem réis. Os carros eram de tamanhos diferentes: havia os de 4, 5 e 7 assentos. Os trilhos eram de madeira pregada nos dormentes, forrada por cima de cantoneiras de ferro, sobre cuja face plana corriam as rodas.

Os bondes de burro funcionaram e transportaram passageiros até 1913, quando foram substituídos pelos bondes elétricos da Ceará Light and Tranways Power Co.
Os bondes elétricos foram expandidos para vários bairros alcançando 20 km de linhas operando com 53 bondes até 1947 quando foi desativado como forma de priorizar a produção da energia elétrica para o uso particular.

Também existiram sistemas de bondes na Parangaba e Messejana. O trem que ligava o centro de Fortaleza com Messejana era gerido pela Rede de Viação Cearense e foi desativado em 1931 quando foi inaugurada uma estrada que atualmente é a BR 116. a Parangaba tinha bondes desde 1894 quando foi fundada a "Companhia Ferro Carril de Arronches". A linha da Parangaba fechou em 1918 e não chegou a ser eletrificada funcionando somente em tração animal.

A fotografia dos anos 30 nos mostra um bonde elétrico da Ceará Tramways, Light & Power em Fortaleza. Está perto da Praça do Ferreira, na rua Pedro Borges esquina com Floriano Peixoto, em Frente à Mercearia Leão do Sul
ADOREI A PESQUISA QUE PENA QUE NAO POSSO COPIAR PARA FAZER O TRABALHO DO MEU SOBRINHO
ResponderExcluir