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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Estação da Floresta e o Ramal da Barra - Álvaro Weyne





Os moradores do bairro Álvaro Weyne e os pesquisadores da história de nossa cidade após esse relato, irão agora compreender porque a “Rede de Viação cearense – RVC” construiu uma estação intermediária entre a Central e o Distrito de Barro Vermelho (atual Antônio Bezerra) já que nos anos 20 do século passado, não existia nesse local uma justificativa sócio – econômica para uma parada de trem. A “Floresta” como era conhecida na época, era muito arborizada e um solo abençoado pela natureza, pois, as águas de seus poços eram excelentes para o consumo humano e faça-se justiça, era a melhor água de Fortaleza. Pois bem, o diretor da RVC Dr. Demósthenes Rochert, o Presidente do Ceará José Moreira da Rocha (Desembargador Moreira) e o Prefeito de Fortaleza Godofredo Maciel, viabilizaram perante o Ministério da Viação e Obras Públicas, a construção de uma artéria ligando por ferrovia Fortaleza ao Rio Ceará, isso devido ao potencial econômico fluvial/marítimo e os já avançado estudos para a implantação do primeiro aeroporto de Fortaleza. A Barra do Ceará foi onde o nosso Estado nasceu. É o berço de Fortaleza e tem mais essa interessante história.



O Ramal Ferroviário da Barra teve como ponto de junção, o Bairro da Floresta localizado no Km 4,180 m da Estrada de Ferro Fortaleza/Itapipoca-EFFI e como não poderia deixar de ser, surgiu a necessidade imediata da construção de uma Estação, cuja inauguração ocorrera aos 14 de outubro de 1926, data também do término das obras do referido trecho Floresta/Barra do Ceará. Tinha uma extensão de 3,800 Km com 3,010m acima do nível do mar. O recebimento de óleo de mamona, a exportação dos curtumes, sal e outros produtos eram movimentados por via férrea. A condução de passageiros nesse ramal era apenas em excursões particulares ou, quando havia interesse da RVC recepcionar ou/em conduzir autoridades ao aeroporto.




Por toda a década dos anos 30 o ramal esteve no auge, sendo posteriormente sua degringolagem marcada por dois grandes motivos: O surgimento do complexo portuário no Mucuripe, quando os navios de médio porte que fundeavam na Barra do Ceará passaram a atracar no novo porto e segundo, com a inauguração (1952) do aeroporto no Cocorote (denominou-se depois Pinto Martins). Os hidroaviões foram desaparecendo. Em 1954, não existia mais nenhum motivo para o trem ir para a Barra do Ceará, razão pela qual os trilhos foram arrancados. Quem percorrer as Ruas Hugo Rocha e Vinte de janeiro no Bairro da Colônia deve saber que, essas vias rodoviárias surgiram graças ao trem da Barra. Esse capítulo da história de Fortaleza é pouco conhecido, mas que deve ser explorado pelos pesquisadores. Hoje o Rio Ceará é cartão postal e indústria para o turismo. A Estação da Floresta em maio de 1960 passou a se chamar Mestre Rocha, pois, na época o diretor da RVC que era o Cel. Virgílio Nogueira Paes atendeu ao pedido dos familiares de José da Rocha e Silva, que foi o primeiro maquinista do Ceará, sendo em seguida, mestre geral das oficinas da antiga Estrada de Ferro de Baturité. O mesmo faleceu em 1927. Com o advento da Revolução política de 1964, o nome do Bairro Floresta foi modificado, passando a se chamar Álvaro Weyne* homenageando por recente falecimento, o comerciante e ex-prefeito de Fortaleza. A RVC por questão de adaptação e interferência política cedeu, e a Estação de Mestre Rocha também passou a se chamar Álvaro Weyne.



A edificação da Antiga Estação Floresta sofreu desativação em fevereiro de 1982, quando a Coordenadoria dos Transportes Metropolitanos - CTM inaugurou uma nova estação, só que com a quilometragem alterada e com plataformas adaptadas ao novo trem. Aí em 1984 a bucólica e nostálgica edificação desapareceu. Os moradores parecem que perderam o seu referencial. O amigo trem nesse local não se achou mais acolhido... Chorando sua ausência foi embora e nunca mais parou.


Assis Lima

 
*Álvaro Nunes Weyne, comerciante e prefeito de Fortaleza por dois períodos (1928-1930 e 1935-1936). Faleceu aos 4 de julho de 1963, com 81 anos de idade. Em 1964, Murilo Borges, então prefeito de Fortaleza, assina decreto mudando o nome do bairro da Floresta. A estação que era chamada de Mestre Rocha, não suportou a interferência.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Especial Fortaleza 289 Anos - Uma História de Amor


Para comemorar o aniversário de Fortaleza, pedi aos leitores do  Fortaleza Nobre, que deixassem uma mensagem, que escrevessem o local que mais marcou sua vida, o lugar que ele mais gosta de está e qual o sentimento quando comparam o ontem e hoje da cidade amada.

Selecionei algumas dessas declarações de amor e saudade, mas vocês podem conferir todas na nossa página no Facebook.
Para melhor visualização, cliquem nas fotos para ampliar:












Agradeço a todos os leitores do Fortaleza Nobre pela preciosa contribuição!!!

Um mergulho na História

Em 26 de janeiro de 1500, de acordo com o pensamento do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, o Cabo de Santa Maria de la Consolación, onde esteve a frota do navegador Vicente Yañez Pinzón, seria a Ponta do Mucuripe. A tese é aceita e contestada por muitos historiadores.

Um mês depois de Pinzón, Diogo Lepe avistava o Rostro Hermoso (ponta do Mucuripe) e em seguida tomava o rumo de Pinzón.

Vicente Yañez Pinzón era um navegador espanhol, que à procura de conquistas, riquezas e especiarias, aventurou-se pelos mares, em procura das Índias, por caminhos mais curtos, em direção ao por do sol e em fevereiro de 1500 aportou nas areias do nordeste do nosso continente, onde cavou o chão do futuro Brasil e ergueu aos ventos ocidentais a cruz que assinalava sua passagem.

Hoje existe em Fortaleza um bairro com o nome de Vicente Pinzon.

No mês de agosto do ano seguinte, a expedição comandada por André Gonçalves e Gonçalo Coelho chegou à enseada do Mucuripe, tendo entre seus tripulantes Américo Vespúcio.

Em 1531, Martim Afonso de Sousa teria também estado por aqui.

Quando da divisão por D. João III, em 1534 do Brasil em Capitanias Hereditárias, foi doada a Antônio Cardoso de Barros, a que correspondia ao Ceará, ele porém não fez nenhum empenho em colonizá-la.

Também em 1536, aqui esteve Aires da Cunha.

Nossa costa foi dominada pelos franceses até 1600, sendo os primeiros a explorarem nossas riquezas.

A primeira vez que nosso solo teve contato realmente com a civilização foi em junho de 1603, quando Pero Coelho de Sousa aqui esteve, não com intuito civilizador, mas à procura de riquezas para cobrir perdas que teve na Paraíba, juntamente com seu cunhado, Frutuoso Barbosa.

Em sua andança, esteve no Mucuripe, onde encontrou uma tribo indígena, e seguiu rumo a Ibiapaba, mas vendo fracassado o seu intuito, voltou, fundando na barra do rio Ceará ou Itarema, um fortim ao qual batizou de São Tiago, chamando a região de Nova Lusitânia, que teria como capital Nova Lisboa.

Era uma tosca paliçada de paus de quina e algumas casinhas de taipa.

Mas logo Pero Coelho seguiu para Recife, deixando aqui Simão Nunes Correia, com 45 soldados.

Em 1605, Pero Coelho de Sousa volta, trazendo sua mulher Tomázia e os filhos, mostrando querer estabelecer-se definitivamente, mas em pouco tempo teve que voltar, por terra, para o Rio Grande do Norte, em virtude da deslealdade de João Saromenho, que desviava os recursos enviados pelo governador e também pela grande seca daquele ano que o deixou totalmente sem água.

1606 foi o ano em que o restante da seca do ano anterior assolou o Ceará e consequentemente também no local em que surgiria Fortaleza.

Em 11 de janeiro de 1612, é assassinado pelos selvagens do Ceará, na Serra da Ibiapaba, o jesuíta Padre Francisco Pinto os quais ele procurava catequizar. Foi sepultado no sopé da Serra da Ibiapaba e hoje se encontram em Parangaba.

No dia 20 daquele mês e ano, chega, do Rio Grande do Norte, com seis soldados e um padre, o açoriano Martin Soares Moreno que reconstruiu a fortificação que foi denominada Forte São Sebastião. Tinha amizade com os indígenas do Jaguaribe e depois foi até Camocim.

Jerônimo d'Albuquerque vem em 1613, encontrar-se com Martin Soares Moreno, e este segue para a conquista do Maranhão onde não foi feliz, sendo perseguido pelos franceses, chegando às Antilhas e dali seguindo para Sevilha.

Em seu lugar, fica Manuel de Brito Freire, por 14 meses.

Martim Soares Moreno volta em 1614 para Recife, onde se junta a novas forças, para atacar o Maranhão, onde fica comandando o Forte Cumá.

Finda a missão, volta à Europa.

Martim Soares Moreno é considerado o fundador do Ceará, pois começou aqui a colonização portuguesa, fixando-se por muito tempo na foz do rio Ceará, onde construiu o Forte de São Sebastião a partir de 1612, retirando-se em 1631, indo para Pernambuco combater os holandeses.

De lá voltou a Portugal.

Martim Soares Moreno é nomeado em 26 de maio de 1619 para dirigir a Capitania do Ceará, pelo prazo de dez anos, mas não tomaria posse naquele ano.

Em 1621, Martim Soares Moreno toma posse e reconstrói o Fortim de São Tiago, mas por falta de recursos, terminou por abandonar o forte e em 1631 estava em Pernambuco, para expulsar os holandeses.

No local deixado por Martim, ficou apenas uma pequena aldeia formada por casas de taipa, uma igrejinha e o fortim com quartel e armazém com um total de 30 pessoas, entre soldados e civis.

O Capitão-Mor Domingos de Veiga Cabral é nomeado capitão do forte em19 de julho de 1630.

Assume o cargo de capitão do forte, recebido das mãos de Matim Soares Moreno, seu tio, o Capitão-Mor Domingos de Veiga Cabral em 06 de janeiro de 1631.

Sai o parecer do Conselho Ultramarino em 14 de outubro de 1637, mandando extinguir o presídio do Ceará e levar os índios para o Maranhão.

Chega no forte e dele se apossa em 25 de outubro de 1637, uma expedição batava sob o comando do major Jorge Garstmann, com o auxílio do capitão Hendrick Van Hus, ficando no comando o tenente Van Ham, que é substituído por Gedeon Morris Jonge e em 1644, revolta indígena acaba por passá-los pelas armas.

No dia seguinte, Francisco Pereira da Cunha foi nomeado governador, mas o Ceará se achava em poder dos holandeses e houve nova nomeação, no dia 03/01/1641, mas como o domínio holandês continuava, tudo ficou sem efeito.

Desembarca no Mucuripe em 03 de abril de 1649, a segunda ocupação holandesa, comandada por Matias Beck, mas impedido pela arrebentação do mar, logo decidiu estabelecer-se à margem esquerda do riacho Marajaitiba (Pajeú), sobre o morro Marajaik, onde construiu com traçado do engenheiro Ricardo Caar, um forte, batizando-o de Schoonenborch em homenagem ao governador holandês em Pernambuco, a quem era subordinado, Walter van Schoonenborch.

A limpeza do terreno iniciou-se no dia nove e no dia 18 foi feita a planta.

Inicia-se a ampliação e reforço do forte, com planta feita também pelo engenheiro Ricardo Caar em 19 de agosto de 1649.

1652 foi o ano de grande seca em todo o Estado do Ceará e consequentemente no local onde surgiria Fortaleza.

26 de janeiro de 1654, ocorre a capitulação da Holanda, assinada na Campina do Taborda, entre os comissários mestre de campos general Francisco Barreto de Menezes e os do Supremo Conselho do Recife e do general em chefe holandês, sendo entregues as fortificações de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Em 20 de maio daquele mesmo ano, realizou-se a entrega do forte pelo comandante Joris Garstman ao capitão português Álvaro de Azevedo Barreto, cumprindo o tratado de paz celebrado entre Portugal e Holanda, em 1º de junho do mesmo ano.

Matias Beck era um jovem holandês que saiu de Amsterdam em abril de 1635 chegando em Recife como comerciante.

Em Recife tornou-se político e foi designado para vir tomar o posto em nossa terra, aqui chegando em 1639, construindo o forte Schoonenborch à margem do riacho Marajaitiba (Pajeú), com o intuito de prosseguir o domínio flamengo no Brasil e explorar as suas minas.

Hábil aventureiro era comandante do Regimento dos Burgueses, deputado à Câmara dos Escabinos do Recife, agremiação semelhante às câmaras municipais portuguesas no Brasil, cujos membros eram recrutados entre os homens de bem mais respeitáveis da localidade "repúblicos".

Era casado com Ana Hack e pai de seis filhos.

Quando deixou o Brasil foi para Curaçau onde ocupou o cargo de Vice-Governador, falecendo em 1668.Quando caíram os holandeses em Taborda, Pernambuco, fora nomeado o capitão-mor Álvaro de Azevedo Barreto, que aqui chegou em abril, com quatro companhias de soldados e duas de índios.

Sua nomeação foi feita pelo general Francisco Barreto e confirmada por Ordem Régia de 23 de novembro, mas no ano seguinte, no dia 13 de setembro, o rei dom João IV expediu a patente de capitão da Fortaleza do Ceará a Domingos de Sá Barbosa.


Recebeu o forte das mãos dos holandeses o português Álvaro de Azevedo Barreto, que fez alguns reparos e construiu uma ermida dedicada a Nossa Senhora d'Assunção, passando a chamar-se, o forte, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção - Foi projetada e construída pelo tenente-coronel de engenharia Antônio José da Silva Paulet, iniciando-se em 12 de outubro de 1812 (pedra fundamental), sendo inaugurada em 1817, sem estar ainda pronta, o que só aconteceu em 1823, quando houve outra inauguração.

Na época, o Ceará era governado por Luís Barba Alardo de Menezes.

Após Álvaro de Azevedo Barreto, seguiram-se vários comandantes.

Em 1666, houve uma reforma feita por João Tavares de Almeida e em 1698 foi reconstruída com melhorias, pois até então era uma paliçada.

Em 1816 transformou-se finalmente numa fortaleza, levantada que foi em alvenaria de tijolo e cal, projetada pelo engenheiro Silva Paulet, na administração do governador Manuel Inácio de Sampaio.

27 de junho de 1656, pela Carta Régia, o Ceará passa do encargo da Capitania do Maranhão para a Capitania de Pernambuco.

A Rainha adota em 07 de dezembro de 1660, o parecer do Conselho Ultramarino, do dia 29 de novembro, concedendo permissão a João de Melo Gusmão para conduzir sua família ao Ceará, onde deveria assumir o governo.

Assume em 14 de dezembro de 1663, o governo da província do Ceará João de Melo Gusmão.

Em 21 de julho de 1671, assume o governo da província do Ceará, Jorge Corrêa da Silva.

Ordem Régia em 16 de fevereiro de 1699, resolvia sobre a construção de uma igreja, que foi a primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza (Catedral), cuja construção foi autorizada por outra Ordem Régia, de 12/02/1746.

1701 é eleita a primeira Câmara no Iguape, tendo a denominação de São José de Ribamar, na foz do rio Pacoti.

Em 20 de abril do mesmo ano, a Câmara da Vila de São José de Ribamar resolve mudar a vila do lugar junto a Fortaleza para a Barra do Rio Ceará. A primeira vila do Ceará foi Aquiraz.

Petição popular pede a mudança da sede da Capitania para a vila de Aquiraz, em 1706, petição aceita em 26 de fevereiro do mesmo ano.

Cinco anos depois, em 23 de outubro de 1706, a Vila de Fortaleza é transferida, para a Barra do Ceará, "donde não devera ter saído", de acordo com a ordem do governador de Pernambuco.

Em outubro de 1708, volta a Vila de Fortaleza para as margens do Riacho Marajaig (hoje Pajeú).

Criada em 11 de março de 1723, a Vila da Fortaleza de Nossa Senhora d'Assunção do Ceará Grande.

Em 13 de abril de 1726, é instalada a Vila da Fortaleza de Nossa Senhora d'Assunção do Ceará Grande, desmembrada do Aquiraz, pelo capitão-mor Manuel Francês, o qual elegeu para juízes ordinários e vereadores da Câmara Antônio Gomes PassosClemente de Quevedo, Jorge Corrêa da Silva, Pedro de Morais e Souza e João da Fonseca Machado.


Fonte: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de
 Miguel Ângelo de Azevedo



Parabéns, minha querida Fortaleza!!!





segunda-feira, 23 de abril de 2012

Correio do Ceará


Os jornais "Correio do Ceará" e "Unitário", começaram de iniciativa particular e depois parteceram aos Diários Associados. Funcionavam em redação na Rua Senador Pompeu (Quase todos os jornais de Fortaleza ficavam nessa rua) mas foram vendidos para a empresa Ultralimpo na década de 70 e ficaram instalados neste prédio na Rua Visconde de Mauá, em frente à atual Praça da Imprensa, época em que surgiu o jornal "Meio Dia". Arquivo Nirez

O Correio do Ceará é um tradicional jornal de Fortaleza. Foi fundado em 2 de março de 1915 por Álvaro da Cunha Mendes*, mais conhecido por A. C. Mendes, empresário do ramo gráfico. A partir de 1937 passou a ser integrante do Diários Associados. Antônio Moreira Albuquerque, jornalista que nasceu em Granja (01 de jan. de 1918) e faleceu em Fortaleza (1998), foi secretário do "Correio do Ceará" por vários anos nas décadas de 50 e 60. Ficando no Correio do Ceará até dezembro de 1967, quando então se muda para São Paulo com a família.


Sr. A. C. Mendes, fundador e diretor do Correio do Ceará

O jornal deixou de circular em dezembro de 1982, e a última edição foi a de número 19.962. Em março de 2006, quando comemorou 91 anos da fundação, o Correio do Ceará voltou a circular, inicialmente com edições especiais, sendo a primeira a edição de número 19.963.


 
Correio do Ceará de 27 de junho de  1955 sobre o triunfo da Miss Brasil Emília Corrêa Lima

O Jornal Correio do Ceará de 1969, trazia a Miss Ceará daquele ano, a  bela Vera Lúcia Camelo - Arquivo Fernando Bandeira

Fatos Históricos:

  • 02 de março de 1915 - Surge o primeiro número do jornal Correio do Ceará, de Álvaro da Cunha Mendes (A. C. Mendes), com sede na Rua Conde D'Eu nº 183. Em 1937 foi adquirido pelos Diários Associados. 

  • 11 de dezembro de 1926 - Instituído, pelo jornal Correio do Ceará, o concurso da Rainha dos Estudantes.

  • 12 de janeiro de 1927 - Proclamada Rainha dos Estudantes do Ceará, a senhorita Suzana de Alencar Guimarães, que obteve 6.995 votos, ficando em segundo lugar Hortência J. Alencar, com 3.302 votos e em terceiro Ester Corrêa, com 1.370 votos. O concurso foi instituído pelo jornal Correio do Ceará.

  • 16 de maio de 1937 - O jornal Correio do Ceará é incorporado ao grupo Diários Associados, de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo.

  • 02 de outubro de 1937 - Morre, no Sanatório de Messejana, aos 65 anos de idade, Álvaro da Cunha Mendes (A. C. Mendes), fundador e antigo proprietário do jornal Correio do Ceará. Hoje é nome de rua na Vila Peri. O Estabelecimento Gráfico A. C. Mendes, na Rua Conde D`Eu nº 541, passa para a firma Bezerra & Braga.

  • 16 de fevereiro de 1982 - O jornal Correio do Ceará passa a ser impresso pela Editora Gráfica Meio-Dia, pertencente ao grupo Ultralimpo Empreendimentos, que há dois anos vem editando o Jornal Meio Dia.

Capa do jornal Correio do Ceará de 06 de janeiro de 1971 - Arquivo Pedro Paulo Paulino

Notícias do túnel do Tempo...
(Grafia da época)

Correio do Ceará, p. 04 de 23/11/1966
NOTA AO PÚBLICO - EMPRESA EXPRESSO CEARENSE

Linhas: - Fortaleza-Rio e Fortaleza-São Paulo
 Avisa ao público, que por todo mês de dezembro, receberá mais algumas unidades de ônibus da conhecida linha Ciferal, com as seguintes condições de conforto: Cabinete do motorista isolada, poltronas anatômicas reclináveis, instalação de rádio receptor e comunicação interna, luzes e cinzeiros individuais e instalação de Toillete completo.

Avisa ainda que por ocasião desse novo lançamento de ônibus, modificará também os sistemas de viagens ou seja, realizações das mesmas sem pernoite, oferecendo menor despesas para seus preferentes. 


 

Correio do Ceará, p. 07 de 10/07/1969
EXPRESSO CEARENSE PROMOVE COQUETEL NO CLUBE DE REGATAS – NOVOS ÔNIBUS

No próximo sábado, ás 19 horas, no Clube de Regatas Barra do Ceará, terá lugar o coquetel de lançamento de quatro moderníssimos ônibus leitos, de uma série de oito, que acabam de ser adquiridos pela Empresa Expresso Cearense, na Imperial Diesel, concessionária Mercedes Benz em Recife.

Com o espírito voltado para a integração nacional, o Sr. Nathan Gomes Botelho entrega ao público cearense mais oito moderníssimos veículos Mercedes Benz 0326 (ônibus do padre) a última palavra em se tratando de conforto para servirem às linhas Fortaleza-Rio e São Paulo. Autoridades, jornalistas, convidados especiais, inclusive caravana da Imperial Diesel de Recife estarão presentes às solenidades que traduzem mais um marco de pioneirismo do Sr. Nathan Gomes Botelho, proprietário da Expresso Cearense.


Correio do Ceará, p. 08 de 10/05/1971
2 ÔNIBUS VIRAM NA BR-116

Dois desastres com ônibus ocorreram na madrugada de hoje na rodovia BR-116 entre as cidades de Russas e Jaguaribe, saindo 15 pessoas feridas, todas elas medicadas no hospital de Russas.

O primeiro ocorreu com um ônibus da Expresso Cearense, que havia deixado hoje Fortaleza com destino ao Rio de Janeiro e que virou 5 quilômetros depois da cidade de Russas, saindo apenas 3 pessoas com ferimentos e somente Antônio Pereira da Silva ficou internado.

O segundo verificou-se na localidade de Castanhão, com um ônibus da Empresa Rápido Juazeiro, que vinha daquela cidade para Fortaleza e dali havia saído ás 19 horas de ontem, devendo chegar à esta Capital ás 6 horas de hoje.

Neste segundo desastre, saíram feridas 13 pessoas, sendo que apenas duas estão internadas no hospital de Russas. São elas Nelson Rolim Pereira e Laudelino Alves Grangeiro.

PRECIPITOU-SE NUM ABISMO

Por volta das 3 horas de hoje, o ônibus que vinha de Juazeiro, desenvolvendo grande velocidade, ao chegar a Castanhão, numa curva, precipitou-se num abismo e caiu dentro de um pequeno açude, sem que se verificassem vítimas fatais.

Os passageiros foram socorridos pelas pessoas que viajavam num ônibus da Expresso Rio Negro, algumas delas retiradas de dentro da água.

Segundo colheu a reportagem, um cochilo dado pelo motorista, de .... quando entrou numa curva ocasionndo o acidente.

Saíram feridas as seguintes pessoas: Valdemar Martins de Morais, ... Pereira Salmito, Oswaldo Martins, João Batista Neto, Juscelino Aguiar, Juvaneide Almeida de ... Jacó de Carvalho, José Alves de ... Furtado de Lacerda, Agostinho da Silva, José Dalcides Kouras e Alberto da Silva.

 

*Álvaro da Cunha Mendes nasceu em Maranguape no dia 7 de julho de 1873 e faleceu em Fortaleza, em 2 de outubro de 1937. Foi o fundador do jornal Correio do Ceará em 2 de Março de 1915.

Era filho de Manuel Cesário Mendes e de Francisca da Cunha Mendes, e sobrinho, por parte de pai, dos fundadores do Ateneu Cearense, os notáveis educadores e irmãos João Araújo e Manoel Teófilo da Costa Mendes, além do Padre Francisco Inácio da Costa Mendes. Teve duas filhas: Estephania da Cunha Mendes e Maria Helena da Cunha Mendes que casou-se com Antônio de Oliveira Braga que é tio do Professor Historiador Gustavo Braga.



No dia 27 de julho de 1926 foi preso, pelas forças federais, o jornalista Álvaro da Cunha Mendes (A. C. Mendes), enquadrado por crime capitulado na Lei de Imprensa, por publicação de um artigo, denunciando corrupção na Inspetoria Federal de Obras contra as Secas - IFOCS. Sua prisão foi no quartel do 23º Batalhão de Caçadores - 23BC, na Avenida Alberto Nepomuceno, hoje quartel general da 10ª Região Militar - 10ª RM. Era o governo Artur Bernardes, no qual Francisco Sá era ministro da Viação e Obras Públicas a quem era afeto a IFOCS. A foto mostra um dos momentos fotografados na ocasião, desta feita na Rua General Bezerril. O fotógrafo está de costas para o quartel e a praça que vemos é a Praça da Sé e os prédios por trás, um é o da esquina do prosseguimento da rua e o último, é o Palacete Brasil, na Praça General Tibúrcio. Arquivo Nirez

Em artigo publicado no jornal CORREIO DO CEARÁ, no dia 5 de junho de 1965, Geraldo da Silva Nobre, citando o historiador Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, diz que um irmão de Álvaro Mendes, Antônio da Cunha Mendes, era bacharel em direito e exerceu, com êxito, a advocacia no Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com o historiador, Antônio Mendes fundou a "Revista do Brasil", que tratava de literatura, exaltando o Ceará no sul do país. Citando o "Dicionário Bio-bibliográfico Cearense" de Barão de Studart, ainda tratando dos irmãos Mendes, o historiador informa que eles eram filhos de pessoas de família "das mais distintas" do Ceará.



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Créditos: Wikipédia, Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo e Cepimar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As Nossas Misses


Berenice Moraes - Miss Fortaleza 1929

Em 25 de fevereiro de 1929 houve o primeiro concurso para a escolha da Miss Fortaleza e a candidata mais votada foi a senhorinha Mirtea Caminha, que recebeu 2.233 votos.
O encerramento do concurso de beleza aconteceu no dia o2 de março daquele mesmo ano, com a vitória da candidata Maria Nazareth Silveira, Miss Fortaleza, com 10.884 votos, que passou a ser automaticamente Miss Ceará.
No dia 19 de agosto de 1929 no Theatro José de Alencar, Berenice Moraes foi eleita Miss Praia de Iracema e aclamada como Miss Fortaleza.
Berenice é filha do jornalista Tancredo Moraes e da escritora Adília Albuquerque Moraes.


Magnólia Cavalcante - Miss Fortaleza 1930 / Alba Ferreira - Miss Ceará 1930

No dia 07 de abril de 1930 saiu o resultado final da apuração do concurso para Miss Fortaleza.
A vencedora concorreu ao título de Miss Ceará, Miss Brasil e depois Miss Universo.
O resultado foi: Alba Ferreira, 61.437 votos; Magnólia de Sousa Cavalcante, 31.057 votos; sendo proclamada Miss Fortaleza, Alba Ferreira.
Em 21 de junho de 1930 Houve grande festa no Teatro José de Alencar, a Srta.
Alba Ferreira, eleita Miss Fortaleza, é proclamada Miss Ceará.


No período do concurso de Miss Ceará, que era patrocinado pelos Diários e Emissoras Associados, cobrindo o período de 1955 até 1980, nenhuma candidata concorreu a um concurso separado de Miss Fortaleza, as candidatas de Fortaleza sempre representavam seus clubes sociais.

Miss Brasil

“Quando a baiana Martha Rocha tirou o segundo lugar no Miss Universo, em 1954, uma verdadeira empolgação com os concursos de beleza surgiu no Brasil”, relembra Raimundo Barbosa Júnior.


Emília Barreto de Corrêa Lima foi eleita Miss Brasil, representando o estado do Ceará, e uma das semifinalistas do Miss Universo.



No Ceará, a euforia pelo concurso não foi diferente. A professora Emília Barreto Corrêa Lima foi eleita Miss Ceará pelo Clube Maguari em julho de 1955. No mesmo ano, foi eleita Miss Brasil.
Depois, viajou para Long Beach e se classificou entre as semifinalistas.



Traje típico de Emília representando uma baiana. 
Fonte: Revista "O Cruzeiro" nº 39 de 09 de julho de 1960. Foto: Indalécio Wanderley.



Carta que Rachel de Queiroz escreveu para a nossa primeira Miss Brasil.

Esta carta foi publicada na revista "O Cruzeiro" nº 42 de 30 de julho de 1955, na seção "Última Página", que Rachel de Queiroz assinou por vários anos. Arquivo Raimundo Jr.

Emília nasceu em Sobral, foi criada em Camocim, estudou no Rio de Janeiro e morava em Fortaleza quando foi eleita miss. Casou-se, teve quatro filhos, ficou viúva e, hoje, mora no Rio de Janeiro.




Emília tem um rosto clássico, é extremamente meiga e doce, tem um nariz belíssimo. Tais traços inspiraram Millôr Fernandes. “A mulher, para ser bonita, precisa ter nariz. Marta Rocha não tem, e o de Emília dispensa qualquer elogio”.




Emília Barreto Corrêa Lima

Sempre linda, até debaixo d'água!

Foto: Capa da Revista "O Cruzeiro" nº 26 de 14 de abril de 1956



Jornal Unitário de 28 de junho de 1955 - Arquivo Djani Pinheiro Landim


Desta forma, o efeito Marta no Brasil e o de Emília no Ceará levariam as duas Misses Ceará nos anos seguintes — Maria de Jesus Holanda, em 1956, e Lia Pires de Castro, em 1957 — a se classificarem no Miss Brasil em quarto lugar.

Em abril de 1956, Mazu, como Maria de Jesus Holanda era chamada, foi ao dentista. O então presidente do Clube dos Diários, ao vê-la, encantou-se com sua beleza e convidou-a para ser a miss do clube. 

Desfile em 1956 no Náutico Atlético Cearense


A Miss Maria de Jesus Holanda


Em 1957 a revista O Cruzeiro comparava a beleza de Lia Pires de Castro com Grace Kelly e Ingrid Bergman. “É um misto de Grace Kelly e Ingrid Bergman como diz o nosso repórter Alencar Monteiro. Sem dúvida alguma, forte candidata ao título”.




Na passarela, a Miss Ceará de 57, Lia Guimarães Pires de Castro. Apesar dela representar os Clubes Elegantes, ela era do Clube Massapeense. Foi a candidata mais alta do Miss Ceará e Miss Brasil.




Lia Pires - Miss Ceará 1957 - A cearense Lia Pires de Castro tinha um rosto que lembrava as fisionomias de Grace Kelly e Ingrid Bergman. Em certas ocasiões, o público aplaudia Lia e gritava pelo nome de Grace Kelly. Lia não tornou-se estrela de cinema e não casou com nenhum príncipe. Bastou sua beleza, sua classe e a aura mágica de um título de Miss para ganhar um lugar eterno nos corações dos cearenses. 
Daslan Melo Lima


Lia, a mistura brasileira perfeita de Grace Kelly e Ingrid Bergman.

Lia Pires de Castro, Miss Ceará 1957, vestindo o maiô Catalina com o qual desfilou no Quitandinha. (Manchete, 06/07/1957).



Lia Pires de Castro, Miss Ceará 1957, vestindo um maiô Catalina.


O apresentador e jornalista Armando Vasconcelos entrevista a Miss Ceará 1957 Lia Guimarães Pires de Castro, depois que voltou do Rio de Janeiro, ostentando um quarto lugar no Miss Brasil 1957. 

 Arquivo Armando Vasconcelos


Em 1958, o Ceará entrava no badalado “beleza com propósito”. Toda a renda do concurso foi revertida em benefício do Hospital Infantil da Maternidade Popular em Fortaleza. Maria Sanford Frota foi a Miss Ceará desse ano. Vinda de Sobral, era professora primária e praticava natação e equitação.


14 de junho de 1958 - Maria Sanford Frota no Náutico Atlético Cearense




No ano seguinte, apareceu a primeira das misses Ceará que renunciaram ao título para casar — Rufina Braga da Justa. Ela foi capa de O Cruzeiro antes de ser eleita Miss Ceará, na reportagem sobre o “Ceará e seus lindos brotos, que amam os clubes e o mar”.

Rufina Braga da Justa - Miss 1959


Rufina foi enfaixada por Maria Sanford Frota.


No Ceará, sempre concorriam algumas cidades do interior do Estado, porém a grande maioria vinha dos clubes elegantes de Fortaleza — Maguari, Náutico, Ideal, Massapeense, Diários.

O ápice
A década de 1960 é lembrada pela Jovem Guarda, pelos grandes festivais, inauguração de Brasília e por muita alegria. O concurso de Miss Brasil continuava de vento em popa. Todos queriam que o Ceará emplacasse uma nova Miss Brasil, fato que só aconteceria em 1989 com Flávia Cavalcante Rebelo, e o Brasil queria uma Miss Universo, pois desde 1954 amargou três segundos lugares, com Marta Rocha, Teresinha Morango e Adalgisa Colombo, além de um quinto lugar, em 1959, com a carioca Vera Ribeiro.

Finalmente, em 1963, a gaúcha Iêda Maria Vargas foi eleita Miss Universo em Miami. Cinco anos depois, uma baiana foi eleita Miss Universo.

No Ceará, a primeira miss dessa década chama-se Vanda Lúcia Gomes de Mattos Medeiros, que era baiana de Jacobina, mas muito cedo se mudou com os pais para o Crato, cidade por onde concorreu.




Vanda Lúcia - Miss 1960



Stênio Azevedo e Geraldo Nobre no livro Momentos inesquecíveis, sobre o concurso de Miss Ceará da época dos Diários e Emissoras Associados, pertencente ao empreendedor Assis Chateaubriand, contam que Stênio Azevedo teve a ideia de fazer um concurso no sul do Ceará para eleger a mais bela do Cariri. Eles recordam que restaram duas candidatas — uma de Crato e outra de Juazeiro do Norte, pois as cidades de Barbalha e Jardim haviam se retirado do concurso. Mesmo com um número ímpar de jurados, o presidente do júri deu como empatada a competição, devido aos ânimos acirrados entre o povo das duas cidades. Assim, as duas tiveram a oportunidade de disputar em Fortaleza.

Ainda em 1960, Irineide Silveira, segunda classificada no Miss Ceará representando a Associação dos Interclubes (associação que reúne os clubes sociais de Fortaleza) ganhou de seus associados uma belíssima homenagem recebendo uma faixa como sendo a Miss Fortaleza de 1960. A partir deste momento, nos concursos de Miss Ceará aparecerá quase sempre a segunda colocada como Miss Fortaleza. Em alguns anos, surge também a Miss Interior, título dado para misses que representavam municípios do interior do Estado.

Elza Maria Laureano dos Santos

A Miss Ceará 1961, Elza Maria Laureano dos Santos, era gaúcha, mas sempre viveu no Ceará. Fez muito sucesso no Miss Brasil e se classificou em quarto lugar.


O concurso de 1961 

Rita Nóbrega de Melo, a Miss Ceará 1962, nasceu em Caicó no Rio Grande do Norte, mas morava em Fortaleza e representou a Associação Atlética do Banco do Brasil. Foi semifinalista no Miss Brasil e ganhou o primeiro título de Miss Simpatia.

Rita Nóbrega - Miss Ceará 1962

Em 1963, a Miss Ceará Vera Maria Barros Maia representou o Fortaleza Esporte Clube, que pela primeira vez participava do Miss Ceará.

Vera Maria - Miss 1963


Em 1964, ano emblemático para o Brasil com a “revolução dos militares”, os concursos não foram afetados e continuavam firmes e fortes. A Miss Ceará deste ano foi a belíssima Ana Maria Carvalhedo. Ela ficou em 9º lugar no Miss Brasil, por insistência da atriz Tônia Carrero que estava no júri. Tônia gostou tanto da Miss Ceará que exigiu a criação de um 9º lugar. Até então, e nos anos posteriores, quase sempre foram oito semifinalistas e, depois, eram escolhidas quatro finalistas.

Ana Maria - Miss 1964

Mais uma miss que renunciou ao título para casar foi Iassodara Cavalcante Viana, a Miss Ceará 1965.

Iassodara - Miss 1965 que renunciou

Em 1966, o Ceará se consagrou com um terceiro lugar no Miss Brasil. A belíssima e elegante sobralense, representando a cidade do Crato onde vivia e estudava, Francy Carneiro Nogueira teve a chance de participar de um concurso internacional em Long Beach na Califórnia, mas infelizmente o concurso de Miss Beleza Internacional foi cancelado e ela depois renunciou ao título para se casar. Francy apareceu duas vezes na capa da revista Manchete.

Francy - Miss 1966

Cláudia Maria Saraiva César, a Miss Ceará 1967, foi para o Miss Brasil com o traje típico de beata do Padre Cícero. Cláudia foi escolhida pelas demais participantes como a Miss Simpatia.

Cláudia - Miss Ceará 1967

O Ceará e o Brasil ainda perseguiam uma segunda Miss Universo. Em 1968, a Miss Ceará foi Vera Maria Veras, do Clube dos Diários. Depois do concurso, ela trabalhou como atriz de teatro e televisão, e fez diversos comerciais. Nesse ano, a baiana Marta Maria Cordeiro Vasconcelos trouxe para o Brasil o segundo título de Miss Universo.

Vera Maria Veras - Miss 1968

Em 1969, o ano que o homem pisou na Lua, a atriz Vera Fischer foi eleita Miss Brasil, mas encontrou a concorrência da Miss Ceará, Vera Lúcia Camelo. A cearense era cultíssima, muito bonita e franca favorita ao título, mas foi semifinalista.

Vera Lúcia - Miss Ceará 1969

A queda

O Brasil era o País de chuteiras, em 1970, com a vitória na Copa do México. Mas, em relação ao mundo das misses, já não era a Pátria de maiôs. Nesta década, as feministas foram às ruas e deploraram os concursos de beleza.

As misses deste período cursavam universidade, eram cultas e desprendidas.

Em 1970, a Miss Ceará é Tânia Mara de Arruda Tavares, que nasceu no Mato Grosso. Seu pai era militar e transferiu-se para Fortaleza.

Tânia Mara - Miss Ceará 1970 

Maria Aldenora Nogueira foi a Miss Ceará de 1971, representando a cidade de Quixeramobim. No Miss Brasil, Aldenora é citada em O Cruzeiro sobre seu vestido de noite. A revista publicou “Miss Ceará ataca de short”. A peça foi usada por ela embaixo de um belo vestido azul. Mais tarde, Aldenora foi primeira-dama e vereadora em Quixeramobim.


Maria Aldenora - Miss Ceará 1971

Em 1972, foi eleita Ana Maria Bayma de Souza Kerth, que se classificou entre as semifinalistas no Miss Brasil. Ana tinha um dos mais belos corpos dentre todas as misses Ceará.


Ana Maria - Miss 1972

Maria Roseli de Lima, a Miss Ceará 1973, estudava na Escola Doméstica São Rafael e deu ao Ceará o terceiro título de Miss Simpatia. Neste ano, o concurso Miss Brasil mudou-se para Brasília.


Maria Roseli - Miss 1973

Em 1974, a Miss Ceará Elizabeth Gomes Pereira venceu outras duas candidatas numa passarela armada sobre a piscina do Náutico Atlético Cearense.


Elizabeth - Miss 1974

Jacqueline Buarque de Paula Costa, carioca filha de cearenses, é a Miss Ceará 1975. Ganhou, em Brasília, o título de Miss Simpatia.

Jacqueline - Miss 1975


Em 1976, Maria Imaculada Cicarelli Almeida representou o Clube do Bradesco num concurso onde concorreram dez candidatas.


Nota da Tribuna do Ceará em 05 de junho de 1976

O concurso aconteceu no Ginásio Coberto Paulo Sarasate. Maria Imaculada Ciccareli de Almeida, ganhou o Miss Ceará e a Miss Fortaleza foi Nelise Bacelar Linhares.


Maria Imaculada - Miss Ceará 1976

Em 1977, a Miss Ceará é uma das mais alta da história, Maria Luísa Távora de Holanda, do Clube de Regatas Barra do Ceará. Maria Luísa é natural de Quixadá e parente de duas ex-misses, Alba Holanda Ferreira, Miss Ceará, 1930 e Maria de Jesus Holanda, Miss Ceará 1956.


A festa foi realizada no BNB Clube, sendo eleita Maria Luisa Távora Holanda como Miss Ceará e como Miss Fortaleza (2º lugar) ficou Eveline Acióli Klein, representando o BNB Clube.


Maria Luísa - Miss 1977


O concurso de Miss Ceará 1978 começou em Santa Catarina com a segunda colocada no concurso de lá, Zuleika Zardo. Ela veio participar do Miss Ceará a convite de seu futuro marido, Marcos Silveira. A revista Manchete noticiou que “a única coisa que Miss Ceará tinha de cearense era o namorado. Zuleika era franca favorita ao Miss Brasil, mas não pode concorrer pela confusão armada pela mãe da Miss Santa Catarina”.


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Zuleika - Miss 1978


Zuleika em frente o Morro do Granville

A Miss Ceará de 1979 foi a encantadora Aracília (Lia) Arruda Sampaio. Lia foi convidada para participar do concurso do Clube de Engenharia, mas preferiu ser a Miss Crateús, pois foi aclamada por aquela cidade.


Lia Arruda - Miss Ceará 1979

Em 1980, foi o último ano do concurso Miss Brasil realizado pelos Diários e Emissoras Associados, que definhava desde a morte de Assis Chateaubriand em 1968. A Miss Ceará foi a representante do Banco do Estado do Ceará, Maria das Dores Neves Feitosa.



Maria das Dores - Miss 1980

Sílvio Santos deu novo fôlego ao concurso Miss Brasil, promovendo-o de 1981 até 1989, ano em que Flávia Cavalcante ganhou para o Ceará o segundo título de Miss Brasil.
Os concursos de Sílvio eram nos moldes do Miss Universo da época, muito bem ensaiados, coreografados e organizados. No entanto, a presença de Sílvio roubava a cena, chamando para si a atenção. Em muitos momentos, fazia do espetáculo um show de calouros.

Os concursos de Miss Ceará desta época foram, em sua grande maioria, promovidos pelo jornalista e apresentador de TV, Armando Vasconcelos.


Em 1981, o concurso do Miss Ceará teve participação de um número recorde de candidatas e jurados, foram 23 e 26, respectivamente. Esse concurso foi comandado pelo competente Marcos Silveira, que já havia trabalhado em outros concursos. Nos salões do Ceará Country Clube, a vencedora foi Glória Virgínia Pereira Chaves, de Itapipoca.


Miss 1981

Em 1982, ganhou o título de Miss Ceará Tânia Mara Piccoli, que foi semifinalista no Miss Brasil, depois passou a trabalhar como tele-moça, no Programa Boa Noite Brasil, do apresentador Flávio Cavalcanti, na TV Bandeirantes.




1º lugar - Miss Clube dos Funcionários das Casas Pernambucanas - Tânia Mara Piccoli - 1982

O Ceará aclamou sua miss de 1983. Ana Cláudia Soares Cavalcante também se classificou no Miss Brasil, fez vários comerciais para a televisão cearense, além de ser modelo e manequim. Atualmente, ela mora nos EUA.

Ana Cláudia Soares Cavalcante - 1983

1983

Em 1984, o concurso foi no Derby Club de Sobral e ganhou a Miss Sobral Zeilma Maria Loiola Paiva, nascida em Groaíras



1º - Miss Sobral - Zeilma Maria Loyola Paiva

Nasceu em Groaíras, 18 anos, 1,78m, cabelos e olhos pretos. 1984

No ano do Rock in Rio, 1985, e também dos yuppies, do exagero, das ombreiras, dos paetês, das inúmeras bandas new waves, romantics, darks and company, Luzia Aparecida Miglioranze foi eleita a Miss Ceará, sendo semifinalista no Miss Brasil.

Miss 1985

Em 1986, Armando Vasconcelos faz um competente e entusiasmado Miss Ceará com participação das Misses Brasil de 1981 e 1985. Ganhou a bela Deusa Ferreira Guerra, que foi semifinalista no Miss Brasil, depois modelo de várias publicações de moda.


Deusa Ferreira - Miss de 1986 no Estúdio da TV Cidade no Programa Armando Vasconcelos

Marta Moreira Pessoa finalmente ganhou o Miss Ceará em 1987, pois tentou por três anos. Ela trabalhou no programa A Praça é Nossa.


Marta Moreira Pessoa - 1987

Ainda em 1987, a 5ª edição do Miss Mundo Brasil foi realizada na cidade de São Paulo, em 8 de novembro de 1987, e transmitida pelo SBT, com apresentação de Silvio Santos como um quadro do Programa Silvio Santos. O evento foi gravado e realizado no Teatro Silvio Santos. A vencedora foi Simone Augustus, de Pernambuco. A segunda colocada foi Adriana Colin, de São Paulo, e em terceiro lugar ficou a Miss Mundo Ceará, Adriana Martins Tavares. 


Acervo pessoal de Adriana Martins Tavares.

Adriana Duarte

Adriana hoje é casada, mãe de dois filhos e professora. Ela continua lindíssima!!!
Acervo pessoal de Adriana Duarte

O Miss Ceará Universo 1988 aconteceu em 10 de março de 1988 na Casa de Shows “Obá Obá”, em Fortaleza. Coordenador Estadual: Armando Vasconcelos

1988

Joana D’Arc Silva Maia ganhou o concurso naquele ano aos 18 anos. Joana nasceu em Maranguape-CE. Mede 1,72m, 56kg, 78-72-96, coxa 56. Estuda Edificações na Escola Técnica Federal do Ceará e trabalha como modelo.

No Obá Obá

O ano de 1989 foi glorioso para o Ceará com a vitória de Flávia Cavalcante Rebêlo, que atualmente mora em São Paulo.



Flávia Cavalcante - Miss 1989



O coordenador estadual Sr. Armando Vasconcelos indicou a estudante de Geografia, que trabalhava como modelo e já havia sido escolhida "Glamour Girl" do Ideal Clube em 1986: Flávia Cavalcante Rebêlo.
Flávia Cavalcante, inicialmente, pensou em não aceitar o convite, mas acabou cedendo e não foi sua maior surpresa quando, em São Paulo, acabou sendo coroada a Miss Brasil Universo 1989.
Flávia Cavalcante nasceu na Bahia e se mudou muito nova para Fortaleza, sua mãe é cearense e seu pai é baiano. Tem 20 anos, cabelos pretos e olhos castanhos escuros, mede 1,73m, 58kg, e suas medidas são: 92-60-92.
Flávia participou do concurso Miss Universo 1989, em Cancun, no México e ganhou o título de Melhor Traje Típico, com sua índia estilizada.

Em 1990, Sílvio Santos cancela o concurso de Miss Brasil. Pela primeira vez em 36 anos o Brasil não enviou uma candidata para o Miss Universo. Na época, o jornal Folha de São Paulo noticiou “SBT se cala e cria o mistério das misses”. Sílvio Santos alega que o brasileiro não gosta mais de concursos de beleza. Ledo engano. 


A retomada

Em 1990 - pela primeira vez desde 1954 - o Brasil não envia candidata ao Miss Universo, mesmo assim já havia sido feito um concurso no Ceará para Miss Brasil Universo 1990, que nunca houve, pois o SBT desistiu de todos os concursos. Já havia sido eleita a cearense, natural de Fortaleza, Karine Melo Pouchain Ribeiro, que acabou sem participar de nenhum concurso.

Um outro certame é realizado em 1990 e quem ganhou foi a modelo cearense Lorena Cláudia Vieira. Lorena foi convidada para ser a representante cearense no concurso de Miss Brasil Universo 1991 realizado em São Paulo, por uma nova organização do Miss Brasil coordenado pela Sra. Marlene Brito, que fazia parte da organização dos concursos de Miss Brasil patrocinados pelo SBT de Sílvio Santos.




Lorena Cláudia Vieira - Miss Ceará 91

Em 1991, o Miss Brasil voltou e permanece até hoje. O Ceará participou com Lorena Cláudia Vieira. Ela tinha 21 anos, estudava Economia e era modelo.


Lorena - Miss 1991

Em 1992, a candidata cearense foi indicada pela organização do concurso Miss Brasil. Andréa Cristina Ferreira é paulista de Ribeirão Preto e se classificou em 2º lugar.


Andréa - Miss 1992

A Miss Ceará de 1993 foi Natália Guberev, 18 anos, 1,68m, 96-66-96, é manequim e modelo, estuda Ciências Sociais na UNIFOR, fala inglês tendo inclusive morado nos EUA. Em 1989 ganhou o concurso de Rainha do Colégio Militar de Fortaleza e em 1990 foi eleita “A Mais Bela Modelo do Ceará”.

Natália Guberev - 1993

Natália Guberev não participou do Miss Brasil Universo pois não teve concurso nesse ano, sendo aclamada Miss Brasil Universo 1993, Leila Cristine Schuster do Rio Grande do Sul.

Em 1994, a organização do Miss Ceará esteve a cargo do colunista Flávio Torres do jornal O Estado.
Foi eleita Synara Oliveira Barroso, que tinha 19 anos, estudava Ciências Contábeis e era modelo.

Synara Oliveira - Miss Ceará 1994

Maria de Lourdes da Silva Neta foi a Miss Ceará 1995. Ela representava a cidade de Horizonte, tinha 18 anos e estudava Pedagogia.

 Miss Ceará 1995

Armando Vasconcelos com as misses de 1995

No ano de 1995, a segunda colocada (Márcia Távora) recebeu o título de Miss Ceará - 2, pela primeira vez na história do concurso, pois desde 1960 a segunda colocada sempre ganhava o título de Miss Fortaleza.

Foi indicada pela organização do Miss Brasil Mundo 1995 Giselle Ribeiro Almeida (Foto ao lado).
Giselle tem 19 anos, estuda Direito, mede 1,72m, tem cabelos e olhos castanhos.


Com o traje típico Deusa guerreira, de Isidoro Santos e Douglas, Mônica do Rêgo Matias aportava no Miss Brasil de 1996, depois de ser aclamada Miss Ceará pela cidade de Maracanaú.


Mônica Matias foi a segunda Miss Ceará Universo a ser aclamada, a primeira foi Flávia Cavalcante Rebêlo, Miss Brasil Universo 1989 e a última seria Jorlene Rodrigues Cordeiro em 2004.

Mônica - Miss 1996

Roselane Cândida Lima de Melo (Rose Lima) ganhou o Miss Ceará 1997, e participou do Miss Brasil em Teresina, no Piauí, concurso ganho pela mineira Nayla Micherif.


Misses 1997

A belíssima Germana Gaspar de Oliveira Lima , que cursava Turismo, ganhou o Miss Ceará 1998 e foi uma das semifinalistas do Miss Brasil. Este foi o último ano em que o Ceará chegou a esta etapa.

Germana Gaspar - Miss 1998

Geisa Jinkings de Oliveira, filha do jornalista Heton Dantas, foi eleita Miss Ceará 1999.



Miss 1999


Fato Interessante

Em 1999 houve o lançamento do Livro "Momentos Inesquecíveis" - Os concursos Miss Ceará 1955-1980 dos Diários Associados. 
Houve uma festa para o lançamento desse livro no Clube Náutico Atlético Cearense. Foram convidadas várias ex-misses do Ceará deste período, quase todas estavam presentes. Inclusive Emília Barreto Corrêa Lima, que mora no Rio de Janeiro, veio prestigiar a festa.


Algumas das misses que estavam na festa, da esquerda para a direita, vemos Maria Aldenora Nogueira (1971) , Jacqueline Buarque de Paula Costa (1975) , Maria Sanford Frota (1958), o jornalista Stênio Azevedo, Emília Barreto Corrêa Lima (1955), Maria Luísa Távora de Holanda (1977), Zuleyka Zardo (1978) e Vera Maria Veras (1968). Acervo Djani Pinheiro Landim.

Capa do livro de Heron Cruz.

Wanuska Marrocos Aguiar Dantas, do Crato, que ficou em segundo lugar em 1999, foi eleita a Miss Ceará 2000.


Wanuska Marrocos Aguiar Dantas - Miss 2000

Em 2001, a barbalhense Orleide Ferreira Castro pisou no palco do Hotel Glória, no Rio de Janeiro, representando o Ceará. Neste ano, o Miss Brasil ganhou espaço na mídia, pois a Miss Rio Grande do Sul Juliana Borges, que ganhou o concurso Miss Brasil, alegava ter feito 19 cirurgias plásticas.


Orleide Ferreira Castro - Miss 2001

Em 2002, outra barbalhense, Andréa Batista Monteiro de Morais, foi Miss Ceará. A Miss Brasil 2002 Joseane Oliveira participou do Big Brother da Rede Globo e o concurso tomava novo fôlego.



Andréa Batista Monteiro de Morais - 2002

Rebeca Teixeira Pimentel Lima, a Miss Ceará de 2003, tinha apenas 17 anos e não podia, de acordo com o regulamento, concorrer ao Miss Brasil 2003. Assim, foi indicada a sucessora Jacqueline Gaspar Carneiro, que ganhou o título de Miss Simpatia.



Miss 2003

Em 2004, o Miss Brasil fez 50 anos numa grande festa em São Paulo com a presença de diversas misses. O Ceará foi representado por Jorlene Cordeiro, maranhense de Imperatriz, que é a atual coordenadora do Miss Ceará.



Miss 2004

Importante salientar que não houve concurso, foi aclamada como Miss Ceará Internacional/Mundo/Universo 2004 Jorlene Rodrigues Cordeiro. Essa foi a terceira vez que aconteceu uma aclamação no Ceará, a primeira foi Flávia Cavalcante Rebêlo, em 1989 e a segunda foi Mônica do Rego Matias, em 1996.


Jorlene Rodrigues Cordeiro - 2004

A partir de 2005, o concurso Miss Ceará tem participação dos importantes municípios cearenses.

Esse concurso foi realizado em Fortaleza com a presença da Miss Brasil 2004 Fabiane Niclotti.

Daniela Amaral da Silva, de Limoeiro do Norte, foi a vencedora. Embora não tenha se classificado entre as semifinalistas, Daniela ganhou um troféu dos internautas, que a elegeram a menina com o rosto mais bonito.


Daniela Amaral - Miss 2005

Em 2006, a cidade de Juazeiro do Norte ganhou o Miss Ceará com Carla Medeiros Rocha, que no Miss Brasil ganhou o título de Melhor Traje Típico

Carla - Miss 2006

Apesar dos fatores favoráveis à alavancada do concurso Miss Brasil junto ao público, ainda há certas dificuldades na realização do evento, segundo o estudioso do assunto Barbosa Junior. “Faltam investimentos de patrocinadores e a beleza está mais associada às celebridades da tv e modelos do que a uma Miss”, explica o missólogo. “No entanto, a nova coordenação do Miss Ceará vem se empenhando para que o concurso volte aos tempos de bonança”.

Raphaella Benevides - Miss 2007



Data: 24 de março de 2007 

Local: Iate Clube de Fortaleza

Resultados:

1º - Miss Mombaça – Raphaella Benevides Sabino Mendes
2º - Miss Fortaleza – Vanessa Lima Vidal (Que seria nossa Miss no ano seguinte)
3º - Miss Barbalha – Raabe Feitosa de Matos Ferreira

Vanessa Vidal - Miss 2008


A primeira miss surda


Vanessa Vidal que representou o Clube dos Diários ao lado de Natália Guimarães


Nossa Miss 2009 foi Khrisley Karllen Gonçalves da Silva

Fca Eugênia Justino Barbosa - Miss 2010

Anastácia Line Alves Duarte - Miss 2011


Editado em 08/02/2015


Milena Ferrer - Miss Ceará 2012

Mariana Vasconcelos - Miss Ceará 2013

A belíssima Melissa Gurgel foi eleita Miss Ceará 2014 e também ganhou o Miss Brasil.

O Miss Brasil 2014 foi a 60ª edição do tradicional concurso de beleza da franquia Miss Brasil, que busca selecionar a melhor candidata brasileira para o Miss Universo. Vinte e sete candidatas representando as unidades de federação participaram do evento, cuja final aconteceu no dia 27 de setembro no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Foi a segunda edição do concurso na capital cearense, que realizou anteriormente o Miss Brasil 2012.

Miss Ceará

Considerada uma das favoritas ao título, Melissa Gurgel conquistou o título de Miss Ceará. O concurso foi o primeiro produzido sob o comando da ex-miss Gláucia Tavares e foi realizado no Shopping Via Sul, com mais de quinze candidatas. Ela foi coroada por Mariana Vasconcelos, Miss Ceará 2013, e pela Miss Brasil 2013, Jakelyne Oliveira.

Miss Brasil

Sendo a candidata mais baixa do concurso, com 1.68m, a cearense Melissa Gurgel disse em entrevista ao site oficial da Rede Bandeirantes que não se importava com a sua altura e nem com a altura das concorrentes. Melissa foi coroada Miss Brasil em 27 de setembro. A miss levou o terceiro título para o estado do Ceará.

Desde a saída da antiga organização e a entrada da nova, o estado já conseguiu a terceira vitória, com a representante de Maracanaú, mas nascida em Fortaleza, Melissa Gurgel. Ao lado dela, já foram eleitas Emília Correia em 1955 e Flávia Cavalcanti em 1989.







Para mais informações sobre as nossas misses, o blog Misses em Machete de Raimundo Júnior é simplesmente maravilhoso!!! Com bastante informações e fotos dos concursos de misses.


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Fontes: Raimundo Júnior, Revista Fale!, Portal da história do Ceará e o 
livro Álbum de Fortaleza - datado de 1931 - Organizado por Paulo Bezerra


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