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Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.
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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Reminiscências da Avenida Francisco Sá - Jacarecanga



Jacarecanga -  Acervo Assis Lima
 
"A avenida Francisco Sá no final do Século XIX era um estreito caminho, que nascia ao noroeste do campo onde seria a Praça do Liceu. Após a ponte de madeira que transpassava o navegável riacho Jacarecanga, existiam à beira da carroçável estrada Oeste, três artérias: a que se dirigia ao Lazareto* do Jacarecanga (Hoje rua Adriano Martins esquina com Adolfo Campêlo); a segunda ganharia vida com a seca de 1932, quando os retirantes desordenadamente ocuparam o solo, que se denominou o hoje populoso bairro do Pirambú, cujo incremento social deveu-se ao Padre Hélio Campos; e a terceira artéria dava para um segundo lazareto que era o da Cacimba Funda, na hoje rua Hélio Campos esquina com rua monsenhor Rosa. Continuemos na estrada Oeste, cujo fim era na cerca da propriedade do Coronel Antônio Joaquim de Carvalho (atual Dr. Theberge). Ao lado e no fim dessa fazenda que já se chamou Jardim Petrópolis, foi construído um aterro sanitário popularmente conhecido como rampa, já que o forno crematório de lixo no bairro Matadouro (Otávio Bonfim) havia sido desativado. Todos sabem que lixos atraem urubus, e assim para toda aquela região, surgiu a nomenclatura “Bairro do Urubu”. Exemplos da popularidade contagiante foram percebidos quando: A Rede de Viação Cearense RVC inaugurou em 1930 seu parque de manutenção mecânica, e foi batizada de “Oficinas do Urubu”; igualmente, a Rádio Iracema de Fortaleza quando começou a irradiar em outubro de 1948, a estação transmissora foi instalada nas dunas do Urubu. Sendo assim, a Estrada do Urubu em 1928 passou a denominar-se Avenida  Demóstenes Rockert, cujo empedramento foi inaugurado aos 28 de junho de 1931 recebendo o nome de 5 de Julho

 A ponte ainda de madeira em foto de O. Justa

Construção da Ponte em concreto (antes era de madeira) sobre o Riacho Jacarecanga.  Acervo Assis Lima

 Avenida Francisco Sá - Acervo Assis Lima

O povo de Fortaleza já podia transitar em duas mãos do Jacarecanga até a Barra do Ceará, onde na época pousava os hidroaviões. Em 1936, ocorrendo a morte do Ministro da Viação e Obras públicas, Engenheiro e ex-Senador pelo Estado do Ceará Dr. Francisco Sá, posteriormente essa importante via recebeu o seu nome. Andar pela Avenida Francisco Sá é respirar um ar de aristocracia, afinal a Aldeota ainda era o Outeiro, o Bairro Dionísio Torres se resumia numa grande fazenda onde os coqueirais dançavam na brisa da velha Estância Castelo e o Meireles era um aglomerado de moradores simples e que resistem as especulações próximas ao Campo do América

Avenida Francisco Sá - Acervo Assis Lima  

 A Estrada do Urubu (Avenida Francisco Sá) à partir de 1939. A pavimentação asfáltica se deu em 1965. Acervo Assis Lima

 Casa de Pedro Philomeno Gomes ficava na esquina noroeste do cruzamento da Avenida Francisco Sá com a hoje Avenida Filomeno Gomes. Terreno à direita. Arquivo Nirez

 A casa de Pedro Philomeno vista da Avenida Francisco Sá.

Saindo da Praça do Liceu em rumo à Barra do ceará, quem não se lembra da mansão do Pedro Philomeno? Da Vila Quinquinha residência do empresário Oscar Pedreira com a garagem de seus ônibus? Do riacho Jacarecanga (ainda limpo); do SAPS, SAMDÚ; da Autoviária São Vicente de Paulo e o Mercadinho Público na beira da Via Férrea de Baturité? Após a passagem de nível, tínhamos a Fábrica Baturité (Depois José Pinto do Carmo), a Casa Machado, Alumínio Ceará, Brasil Oiticica etc. 


A Autoviária São Vicente de Paulo criou a linha “Francisco Sá”, cujo final do percurso era onde foi construído o Hospital Infantil. Estas são algumas saudades. A avenida Francisco Sá que compreendia da Praça do Liceu até os sete prédios da Barra do Ceará, era uma única artéria de Fortaleza com três cruzamentos com a via férrea. A primeira era no Jacarecanga; a segunda no Bairro Carlito Pamplona e a terceira no Urubu que seguia como ramal ferroviário da Barra, e que fora erradicado em 1954. Menino parece que enxerga melhor que gente grande; vez por outra trafego nesta avenida, e já cinquentão, não vejo mais nada disso. Nem mesmo a casa da vovó Ester defronte ao desaparecido SAPS. Eu não era neto daquela anciã, apenas com outros colegas de infância também moradores da Vila São José, tirávamos caju do seu sitio sem sua permissão, levando vez por outra carreira do seu caseiro. "

Assis Lima
(Radialista/Jornalista)


*Lazareto era como se chamavam os prédios que, abrigavam isoladamente os pobres com doenças transmissíveis e muitas incuráveis para à época tais como o Cólera, lepra e tuberculose. Ainda não tinha sido construído o Hospital da Misericórdia, hoje a Santa Casa. O da Vila de Jacarecanga foi inaugurado em 27 de maio de 1820, apesar de ser iniciado sua construção e funcionamento precário desde 8 de junho de 1814. O Galpão fora erguido ao Oeste do Riacho Jacarecanga.


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Barão de Camocim


Geminiano Maia - O Barão de Camocim- Acervo Nilson Cruz

Barão de Camocim (título português) - Título nobiliárquico passado pelo Governo de Portugal, por decreto de 13.04.1893 e por carta de 25.04.1893 a favor de Geminiano Maia.  


              Título                       Data de criação         Primeiro  titular      Tipo     Atual titular/pretendente


   Barão de Camocim    13 de Abril de 1893      Geminiano Maia    em vidaextinto

ORIGEM DO TÍTULO

Título de origem toponímica - «Rio que vem da Serra da Ibiapaba; passa pela cidade de Granja, e com 50 léguas de curso deságua no oceano 7 léguas ao poente de Jericoacoara, em 3° 12’ de latitude e 43° 7’ de long.; é navegável até perto da cidade da Granja 7 léguas e forma na barra um bom porto para sumacas, que ai carregam muito algodão, couros e outros gêneros do país. Os vapores da companhia Maranhense e Pernambucana entram nela 2 vezes por mês cada um. O porto chama-se Camocim, o rio para cima chama-se Coreaú. Barra do Camocim - na costa 7 léguas abaixo da cidade da Granja: forma o melhor porto desta província, onde tem entrada franca, fundo, espaço para qualquer navio mercante, e dá desembarque á pranchas. É assaz frequentado, e é escala dos vapores das companhias do Maranhão e Pernambuco. Povoação de Camocim - na freguesia da Granja, 6 léguas da cidade, na barra do rio Camocim.» (Escrito em 1861, trinta e dois anos antes da concessão do título - Thomaz Pompeo de Souza Brasil - Diccionário Topographico, p.8).

FAMÍLIA

Geminiano Maia nasceu em 02.02.1847, em Aracati, então província do Ceará, e faleceu em 25.10.1916, em Fortaleza, Ceará. Filho de Cosme Afonso Maia e de Teresa de Jesus Maia.
Grande comerciante e proprietário em Fortaleza. Capitalista filantrópico, vice-cônsul da Rússia e da Bolívia, em Fortaleza. Foi Vice-presidente da Província do Ceará. Foi agraciado por D. Carlos, Rei de Portugal, pelo decreto de 20.04.1893, com o título de Barão de Camocim.
Casado em 30.09.1878, em Ile de FranceParis, França, com Rosa Nini Liabasterbaronesa de Camocim, nascida em 01.05.1856, em Bordeaux, França, e faleceu em 20.05.1917, em Fortaleza, Ceará. Tiveram três filhos, dois falecidos na infância.

Pais de

I-1. Cecília de Roseville Liabaster Maia, Ceci, nascida por volta de 1884, em Paris, França. Casada em 22.11.1911, em Fortaleza, Ceará, com Maximiano Leite Barbosa Filho, nascido em 08.09.1889, em Fortaleza, Ceará - onde foi vice-cônsul do Uruguai, em 1927. Filho de Maximiano Leite Barbosa, Industrial e comerciante; diretor, em 1912, da Associação Comercial do Ceará; e um dos diretores da M.L.Barbosa & Cia.



Pais de:

II- Newton Leite Barbosa, nasceu em 02.10.1912, em Fortaleza, Ceará, onde casou em II-1. 24.10.1935, com Elza Barroso Parente – com geração, que deixo de citar.

II-2. Carmen Leite Barbosa, nasceu em 06.01.1916, em Fortaleza, Ceará, onde casou em 21.09.1935, com Lauro Vieira Chaves, Médico – com geração, que deixo de citar.

II-3. Lígia Leite Barbosa, nasceu em 26.07.1917, em Fortaleza, Ceará. Casada em 19.10.1935, com o Dr. João Gabriel Perboyre Quinderé, advogado, secretário da Junta Comercial – com geração, que deixo de citar.

II-4. Ilma Leite Barbosa, nasceu em 14.05.1919, em Fortaleza, Ceará, onde casou em 24.05.1941, com Audizio Pinheiro.

II-5. Neide Leite Barbosa, nasceu em 14.12.1920.

II-6. Lucí Leite Barbosa, nasceu em 07.03.1923.

II-7. Aila Leite Barbosa, nasceu em 14.03.1925.

II-8. Olga Leite Barbosa, nasceu em 04.12.1926.

II-9. Heitor Leite Barbosa.

II-10. Maria de Lourdes Leite Barbosa.



A primeira foto data de 1910. É o Palacete Guarani, construído e inaugurado em 20 de dezembro de 1908, funcionando nos altos a Associação Comercial do Ceará e no térreo o London Bank a partir de 1910.
Naquela esquina, ficava antes o matadouro de Fortaleza, cujo caminho para o mercado era chamado de rua das Hortas (Rua Senador Alencar). Depois, foi construído no local o sobrado do coronel José Eustáquio Vieira, onde residiu o comendador Luiz Ribeiro da Cunha, seu genro, até incendiar-se em 1902. 


O terreno foi então adquirido pelo Barão de Camocim que trouxe de Paris uma planta e fez construir o Palacete Guarani. Como o Barão de Camocim era o presidente da Associação Comercial, a mesma passou a funcionar ali, nos altos. Em 1925 o London Bank deixa o prédio e o Banco dos Importadores passou a funcionar na parte térrea e o Clube dos Diários nos altos. Lá também esteve a Boate Guarani.

Depois o prédio foi adquirido pelo Estado que logo fez uma reforma, tirando o canto agudo da esquina, cortando com uma diagonal, fazendo nesta parte duas portas, uma térrea e outra no pavimento superior. 



Lá passou a funcionar a Agência Metropolitana Castelo Branco do Banco do Estado do Ceará (BEC). 
Ainda existe uma parte do prédio que foi alterada e esteve alugada à firma "La Fonte".
Hoje o prédio é ocupado por uma loja da BCP e está pintado de branco com os ornamentos em azul escuro e pode ser visto na foto mais nova.
Ao longo do tempo, o prédio sofreu várias alterações. A primeira delas foi a retirada do telhado de ardósia, estilo europeu para enfrentar nevascas. Outra foi o fechamento das portas laterais que se transformaram em janelas, além da já citada retirada do canto da esquina.
A evolução descrita acima pode ser vista nas três fotos que ilustram esta matéria.

Saiba mais:

Filantropo dotado de fortuna, Geminiano prestou muitos benefícios, principalmente no setor sócio-religioso. Por vários anos dirigiu a Associação Comercial do Ceará, em cuja gestão foi construído o Palacete Guarany, sede da agremiação.
Ao lado dos irmãos José Nicolau Afonso e  Vicente Maia, manteve por muito tempo em Fortaleza o estabelecimento comercial O Louvre, casa importadora de grande importância no Estado.

Fonte: Portal da História do Ceará - Nirez


Ao falecer no dia 25 de Outubro de 1916, o 1º Barão de Camocim foi enterrado no Cemitério São João Batista.




 

Casa do Barão de Camocim


A casa antes das reformas e alterações


"A casa do Barão de Camocim, Geminiano Maia em frente a Praça Clóvis Beviláqua. Em 1911, sua filha Ceci casa-se com Maximiano Leite Barbosa Filho. Depois, na década de 1930, a casa sofreu reforma e alterações, ficando como se encontra hoje."  Nirez

"Foto tirada em frente a Mansão do Barão de Camocim, hoje Praça Clóvis Beviláqua.
Temos como personagem principal este Prefect que circula despreocupadamente"Nirez


A famosa mansão fica ao lado direito da Rua General Sampaio (lado da sombra) e da Faculdade de Direito

Suntuosa por suas linhas arquitetônicas - considerado o mais rico solar da época, por ser o único a ostentar, para atender a comodidade da família, um elevador para o único pavimento superior, o que lhe dava mais conotação à sobriedade e à aristocracia da época.

O palacete do Barão de Camocim, construído em 1880 e por onde já passaram quatro gerações de Geminiano Maia (o Barão), localizado à Praça Clóvis Beviláqua, vai se transformar em um novo complexo cultural da cidade, onde será criada a Vila das Artes.

O acordo foi confirmado no palacete, pelo Ministro da Cultura, Gilberto Gil, e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins. A solenidade contou com a presença da neta do Barão de Camocim, Neide Leite Barbosa; da bisneta Maria Luíza Leite Barbosa Chaves (uma das últimas moradoras da casa); e de uma trineta e de outros intelectuais, jovens e convidados.



A prefeita demonstrou, na oportunidade, a sua satisfação na desapropriação do palacete, que se transformará “em uma casa aberta para a criação, para a juventude ousar”. “A cultura é um investimento”, disse ela, que salientou a necessidade de se aproveitar o potencial de Fortaleza. Ao finalizar sua fala, Luizianne colocou dois botons na lapela do ministro da Cultura, um da Fortaleza Bela e outro, do brasão da cidade; e fez a entrega de uma caixa com projetos de tombamento de imóveis de referência histórica, cultural e simbólica no espaço urbano, que considera a cidade no seu conjunto, valorizando diferentes áreas e expressões da arquitetura local.

Gilberto Gil justificou sua presença no evento, afirmando que “o ministério veio dizer sim, com apoio financeiro, e dizer sim ao que se faz no Ceará e em Fortaleza”. Falaram ainda, na solenidade, a presidente da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo, de Fortaleza (Funcet), Beatriz Furtado, e o secretário de Audiovisual do Ministério da CulturaOrlando Senna.


No palacete do Barão de Camocim, será criada a Vila das Artes, onde funcionarão as escolas do Audiovisual e da Dança de Fortaleza, além do Núcleo de Produção DigitalAgência de Notícias CulturaisCentro de Artes VisuaisBiblioteca, VideotecaCafé da Imagem. O complexo será gerenciado pela Funcet, que este ano conta com recurso que ultrapassam a 1% do total do orçamento previsto para o Município. Em 2005, o percentual foi de apenas 0,4%.

Fotos Google Earth









terça-feira, 31 de maio de 2011

Fortaleza Antiga II


Cidade da Criança - 1906 - Arquivo Assis Lima

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Cartão Postal Lagoa do Garrote - Século XX - Arquivo Assis Lima

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Cia Telefônica - Arquivo Assis Lima

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Foto de 1906 da Cidade da Criança - Arquivo Assis Lima

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Foto de 1937 - Cidade da Criança - Arquivo Assis Lima

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Linda foto da Cidade da Criança - Assis Lima

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O Clube Iracema - Desenho de Emílio Hinko - Arquivo Assis Lima

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Edifício Pajeú (Nesse prédio funcionou a Rádio Verdes Mares) - Assis Lima

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Bonde Jacarecanga - Arquivo Assis de Lima

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Parque da Liberdade - Cidade da Criança

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Postal Barra do Ceará - Anos 30

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A Estação Central e o movimento das carroças

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Antiga Rua Formosa, hoje Barão do Rio Branco, no início do século XX

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Essa é bem antiga, é da época em que o trem passava na Praça da Lagoinha - Arquivo Assis de Lima

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Praça da Lagoinha - Casa de Saúde Dr Cesar Cals - Arquivo Assis de Lima

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Praça da Lagoinha - Arquivo Assis de Lima

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Praça da Lagoinha - Arquivo Assis de Lima

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Foto maravilhosa, nela podemos visualizar bem como era a Praça da Lagoinha e como mudou o Hospital Cesar Cals... - Arquivo do querido amigo Assis de Lima

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O lindo chafariz da Praça - Arquivo Assis de Lima

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Farmácia Pasteur- Arquivo Nirez

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Foto tirada da janela do condomínio Jaqueline - Anos 70 - Foto de Gabriela Cavalcante

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Igreja N. S. de Fátima na Av. Treze de Maio

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Jardim 7 de Setembro - Praça do Ferreira

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Jardim 7 de Setembro na Praça do Ferreira - Foto de 1902

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Bilheteria do Cine Diogo¹ - 1950 - Arquivo do querido Nirez

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Barra do Ceará - Final dos anos 70 - Foto de Gabriela Cavalcante

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Foto de 1954 - Podemos visualizar a Cidade da Criança

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Centro de Fortaleza - Década de 70 - Arquivo Fortalbus

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Estação Ferroviária - Foto de 1926

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Essa é muito antiga... Largo do Palácio - Hoje Praça General Tibúrcio - Foto de 1856

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Mercado dos Pinhões - Antigo Mercado da Carne²- Nessa foto de 1909 ainda estava completinho, com as suas duas partes, na antiga Praça José de Alencar.

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O Hotel Brasil, num raro postal

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Palácio da Luz 1908 - Arquivo Nirez

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Seminário da Prainha -1906 - Arquivo Assis de Lima

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Hidroporto Barra do Ceará - Arquivo Assis de Lima

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Hidroporto da Barra do Ceará - Arquivo Assis de Lima

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Hidroporto da Barra do Ceará

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Ponte Metálica  com os navios ao fundo - Arquivo Assis de Lima

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Foto de 1924 - Grupo Escolar do Benfica (Acervo da Família Theophilo)

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Foto de 1925 - Casa da Família Theophilo na Beira-Mar 
Essa casa ficava onde hoje se encontra a Pista de Skate da Beira-Mar - Arquivo Assis de Lima

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¹O Cine Diogo foi inaugurado no dia 7 de setembro de 1940. Além do cinema e do shopping atualmente instalado ali, o Edifício Diogo já abrigou a Navegação Aérea Brasileira (NAB), o Palácio da Criança, e a Ceará Rádio Clube

² "O Mercado da Carne é inaugurado em 18 de abril de 1897, na gestão de Guilherme César da Rocha, (...)
A estrutura metálica do prédio do mercado foi inteiramente pré-fabricada em ferro, na França, sendo produzida nas oficinas Guillot Pelletier, em Orleans, como o foi seu congênere recifense, o Mercado de São José.

O edifício era composto de dois pavilhões unidos lateralmente por uma passagem coberta chamada de “avenida”, com a estrutura e os adornos das fachadas em ferro fundido e com elementos de vedação (grades, portões, frontões,...) em ferro laminado unidos e fixados, ora com parafusos, ora com rebites, compondo um conjunto representativo da mais fina serralharia. O Mercado estava aberto à ventilação e à luz natural, tendo sido desenvolvido pelos franceses e ingleses para climas semelhantes ao nosso, já que tinham muita experiência em construções nas suas colônias da África, Índia e Ilhas do Caribe.

Os mercados públicos de Fortaleza e do Recife (Mercado de São José) os únicos exemplares da arquitetura do ferro de fabricação francesa no Brasil, levando-se em consideração que os outros mercados remanescentes no Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas foram adquiridos de fábricas inglesas 

A característica que certamente marca a arquitetura do ferro é sua portabilidade, ou seja, a facilidade de seu transporte, como demonstra o Mercado da Carne originalmente edificado na Praça Carolina (hoje praticamente desaparecida com a construção dos prédios dos Correios e Telégrafos, Banco do Brasil e Palácio do Comércio, ficando apenas um pequeno espaço que passou a denominar-se Praça Waldemar Falcão) e posteriormente desmontado e remontado em lugares diferentes.

Outro dado interessante diz respeito à facilidade da criação de ornamentos com o ferro fundido possibilitando o desenvolvimento da Art-Nouveau, presença marcante nos projetos em que o ferro foi utilizado como principal elemento.

Durante a execução do projeto de restauração descobriu-se fortes indícios de que o embasamento que circunda o edifício é de mármore branco, de possível procedência italiana, pelas características que conservam até hoje, e não de pedras calcárias do Itapahy, como registrado no artigo do jornal A República de Fortaleza."

Bom lembrar que Esse antigo mercado, construído em 1896 na área central da Cidade, foi desmontado, e a estrutura de cobertura, considerada de extremo valor histórico para o Município, foi dividida e deu origem aos mercados da Aerolândia e dos Pinhões.

Fonte: Ofipro

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