Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Gentilândia - Feiras-livres, Mercearias e pequenas Empresas
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Gentilândia - Feiras-livres, Mercearias e pequenas Empresas



A mais antiga feira-livre de Fortaleza encontrou, em 1952, seu lugar definitivo à sombra das velhas árvores, em frente à Vila Santo Antônio, na Gentilândia.

Esta feira proporcionou o surgimento, nas suas imediações, de bodegas, mercearias e pequenas empresas .



Café Vera Cruz, embrião do Café Guimarães, localizado a Rua Paulino Nogueira. 1968. Arquivo Nirez




Feira Livre da Gentilândia, 2006.
Arquivo Elmo Júnior

As Gottas Amargas Arthur de Carvalho foi uma fórmula descoberta por Joaquim Arthur de Carvalho, natural de Granja Ceará.

Seu filho Joaquim Arthur de Carvalho Filho instalou em Fortaleza a Farmácia Magistral que ficava ao lado da Faculdade de Ciências Econômicas.

Quando este se mudou para a Gentilândia nomeou a farmácia de Arthur de Carvalho.

Seu primogênito José Arthur quando tornou-se farmacêutico, pela Universidade Federal, passou a ajudar com consultas grátis e remédios à população que o procurava na Gentilândia.

Foto de Joaquim Arthur de Carvalho. 
Arquivo da Família.

Formatura de José Arthur de Carvalho.

Anúncio das famosas Gottas Arthur de Carvalho no Jornal O Povo. 16/04/1941

Entre 1935 e 1982 funcionou neste prédio na rua Padre Francisco Pinto, 144, esquina com João Gentil a Mercearia do Sr. Joca.

Esta mercearia fornecia produtos variados para os moradores da Gentilândia e redondezas, sendo lembrada por muitos pela gentileza de seu proprietário e pelos cadernos de contas onde eram anotadas as compras realizadas para posterior pagamento.


Mercearia e Armarinho do Sr Joca.
Arquivo Elmo Júnior.

Sr. Joca. Arquivo Elmo Júnior.

O Bar do Chaguinha foi aberto em 1956 na rua João Gentil, 291. Onde permaneceu até 1996. Desde esta data se instalou no prédio onde funcionou a mercearia do Sr. Joca.

Antigo Bar do Chaguinha.
Arquivo Elmo Júnior.

Chaguinha em 1960 em seu ponto comercial.

Arquivo Elmo Júnior .

O Bar do Beto foi aberto em 1956 e funcionou até a década de 80 com clientela fiel, na rua Padre Francisco Pinto, 133. Além das bebidas, havia ambiente para o jogo de baralho.

Depoimento: “O Beto era um cara Sui generis, porque o troco das compras em seu Bar quem passava era o freguês, pois, muitas vezes, estava ele jogando baralho e o freguês dizia: ‘Beto tira ai a cerveja’, e ele respondia: ‘pague se tiver trocado e, se não tiver passe o troco. O freguês era quem passava o troco e o bar nunca quebrou, nunca ninguém roubou.” Airton Monte.


Foto tirada em frente ao Bar do Beto. Da esquerda para a direita: Atrás Simião, Vicente Brasil, Gomizinho, Babi, Mauro 40. Na frente Glícia, Beto, Péricles, Biquara, 1957.

Arquivo Beto Brasil.

Bar do Luis funcionou neste ponto localizado na Rua Paulino Nogueira, 91; de 1959 a 1999. O Luis mudou-se para Natal, deixando o seu auxiliar Manoel Ventura com o estabelecimento.


Pedro Barbeiro, 1944.
Arquivo Pedro Ramos.


Residência do Pedro Barbeiro, 2006. Onde funcionou sua barbearia de1955 até 1988. Na parte superior da casa vê-se a provável data de construção do imóvel.
Arquivo Elmo Júnior.

O Nonato veio do Piauí para ajudar o irmão Chaguinha.

Depois abriu o seu próprio bar na década de 60, no 366 da rua Padre Francisco Pinto que é muito procurado pelos alunos da Universidade Federal do Ceará.



Bar do Nonato
Arquivo Elmo Júnior, 2006

NONATO - 2006.
Arquivo Elmo Júnior



AO LADO: A Barbearia do Luis funcionou a partir de 1957 na rua Padre Francisco Pinto ao lado do Beto Brasil e vizinho a loja do Krika Sapateiro.

Depois foi para o ponto vizinho ao Nonato, na mesma rua e, atualmente, situa-se na rua Redenção, antiga Travessa Sobral.






Cine Benfica - 1926.

João Bezerra Lima e Luiz Severiano Ribeiro.
O Povo, 12/11/1956 .




AO LADO: O Recreio Iracema localizado a Avenida da Universidade, em frente ao comércio do Rabelo, foi inaugurado com a apresentação da peça Delegacia Encrencada, às 20:00h do dia 10 de outubro de 1923.

Em dezembro de 1925 seria projetado o primeiro filme, com o título “O último varão sobre a terra”.

As apresentações teatrais ocorreram até 1927 quando passou a ser exclusivamente Cinema, passando a ser chamado de Cine Benfica. Nos anos de 1930 pertenceu ao Grupo Luiz Severiano Ribeiro.

Quando o Empresário transferiu a sede da empresa para o Rio de Janeiro, o Cine Benfica às mãos de João Bezerra Lima, administrador e sócio do grupo, funcionando o cinema até os anos de 1940.

João Bezerra Lima é avô dos empresários Paulo Alencar Porto Lima e Gustavo Alencar Porto Lima e, nesta época, residia na mesma quadra do cinema.

Durante o período de cinematografia os irmãos Machado (Moacir e Jandir) eram os responsáveis pela parte técnica e administrativa do cinema.

In. A Tribuna. 16/10/1923



Continua...



Fonte: Fortaleza de Ontem e de Hoje/Portal do Ceará


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