Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga : Montese - Antigo Pirocaia
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sábado, 28 de agosto de 2010

Montese - Antigo Pirocaia


"Fundado em 14 de Abril de 1946 pelo dr. Raimundo Nonato Ximenes nas vizinhanças do Aeroporto Internacional Pinto Martins, na antiga “Piracaia”, região conhecida por produzir a melhor água da cidade. "

O bairro Montese recebeu esse nome em homenagem a batalha ganha pelos brasileiros da FEB
(Força Expedicionária Brasileira).
O bairro está na Secretaria Executiva Regional IV.

Bairro conhecido pelo seu intenso comércio (1.456 estabelecimentos). Forma uma região denominada de "Grande Montese" que é composta por esse bairro e os vizinhos Parreão, Bom Futuro, Damas, Jardim América, Itaóca, Aeroporto e Vila União. Seu principais pontos de referência são a Igrejinha de Aparecida, o IMPARH (centro de línguas)e o comércio das ruas Gomes de Matos e Alberto Magno.

Montese: 64 anos de história

Após a II Guerra Mundial, que impactou fortemente o país, alguns bairros da cidade mudaram de nome, entre eles a Pirocaia e o Açude do João Lopes...

Colégio Filgueiras Lima

Imagine-se trafegando pela congestionada Avenida Prof. Gomes de Matos e num passe de mágica fosse possível viajar no tempo e retornar a 64 anos atrás. O viajante, desavisado, talvez imaginasse a cena de um bairro com algumas casas, poucos estabelecimentos comerciais e quase nenhuma movimentação. Engana-se quem pensou assim. Na verdade, o que ele iria encontrar mais se parecia com a realidade interiorana, com inúmeras manadas de gado, tráfego de carros de boi e jumentos carregados com mantimentos de água seguindo em várias direções. Ao redor, havia ainda poucas habitações, mas, desde o início, o bairro já era um corredor de acesso ao comércio: a Estrada do Gado, como era conhecida a atual Av. Prof. Gomes de Matos, era rota constante dos criadores destes animais que passavam por ela até chegar ao famoso matadouro do Otavio Bonfim. E foi exatamente neste cenário que se constituía a antiga Pirocaia, ou o atual Montese.

Instituto Montese

Naquela época, o local era conhecido devido à qualidade e quantidade de reservas de água potável, bastantes disputadas, já que os recursos de manejo deste mineral eram escassos. O produto era vendido em toda a cidade através de tonéis de madeira, sobre carroças puxadas por burros. “Essa água era consumida por toda a população de Fortaleza e isso acontecia muito antes da vinda dos serviços da Cagece. Eu mesmo consumia água retirada de cacimbas abertas localizadas no meu próprio quintal.”, afirma Raimundo Nonato Ximenes, de 87 anos – o mais antigo morador e fundador do Montese.

Caldeirão em ebulição: estrada de gado, em 1950, hoje o Montese ferve durante o dia, com agências bancárias e diversos serviços, atraindo gente de todas as áreas da cidade

É um dos mais povoados de Fortaleza, com uma população estimada em 70 mil habitantes, embora o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) só registre 26 mil pessoas. "Não há mais espaço", afirma Raimundo Nonato Ximenes, considerado o fundador do bairro. Em seu livro "De Pirocaia a Montese", ele alerta que a especulação imobiliária toma conta de tudo e acaba com o lazer da comunidade. Ximenes afirma que o local começa a se verticalizar e as "pessoas a se trancarem em condomínios. Vivemos entre o aeroporto e os espigões. Resultado de nossa época", lamenta.

Quando o bairro mudou de nome

Após a II Guerra Mundial, que impactou fortemente o país, alguns bairros da cidade mudaram de nome, entre eles a Pirocaia e o Açude do João Lopes, que atualmente se chamam Montese e Monte Castelo, respectivamente.
Oriundo do tupi, Pirocaia significa a Aldeia dos Pele Queimada (Pira = pele; Oka = moradia; Caia = queimada), sendo a primeira nomenclatura do bairro. E foi do dr. Ximenes a iniciativa para a mudança do nome. Ele, na época cabo do 23º Batalhão de Caçadores da Força Expedicionária Brasileira - FEB, não embarcou para a Itália, e nem retornou para Groaíras, sua cidade natal, permanecendo em Fortaleza e aguardando o final do confronto. “Foi quando fiquei sabendo da batalha ganha pela FEB, cuja conquista foi à cidade italiana de Montese que permanecia sob o domínio Alemão. Essa conquista, realizada em 14 de Abril de 1945, ficou conhecida como Batalha de Montese”, lembra Ximenes. E complementa emocionado: “A inspiração para o nome desse bairro veio juntamente com o sentimento de gratidão à bravura dos 25 mil brasileiros que combateram naquela Guerra”.

Nestes 64 anos, afirma Ximenes, ocorreram muitas mudanças no bairro, uma delas foi à pavimentação com pedra tosca da atual Av. Gomes de Matos, na década de 60. “Outro grande feito foi a chegada do asfalto, em 1968, na mesma época em que houve a mudança no nome da avenida, que já tinha deixado de ser Estrada do Gado e Av. 14 de Julho e passou a possuir o atual nome”, explica o historiador. Seu significado é em homenagem ao professor e jurista cearense, Raimundo Gomes de Matos.
“Ah! Mais aqui também teve coisa ruim”, lembra o Ximenes. Um acidente envolvendo um jato da Força Aérea Brasileira, ocorrido no dia 22 de junho de 1967, resultou na morte de 12 pessoas e deixou 35 feridos, abalando toda a comunidade. “Acho que ninguém se esqueceu daquele momento, mas depois disso, creio que aqui não tenha tido outras tragédias não”, complementa.

Em relação ao desenvolvimento industrial e comercial do bairro, uma empresa de redes foi uma das primeiras instaladas no Montese. Hoje, a Santana Textiles, como é conhecida internacionalmente, chegou ao local na década de 70, como uma pequena empresa de fabricação de redes e fios. Atualmente, a empresa possui duas fábricas na cidade de Natal (RN). A cidade de Horizonte (CE), Rondonópolis (MT) e a Argentina contam com uma filial cada uma. Com mais de 2.200 funcionários, a empresa pretende, agora, abrir outra filial no Texas, nos Estados Unidos. “Somos a maior fábrica de jeans do Brasil”, comemora Raimundo Delfino, fundador da empresa.

Devido à especulação imobiliária e comercial presente na localidade, afirma Ximenes, grande parte dos moradores vendeu suas casas. “É por isso que a gente ver poucas residências, a maioria são lojas”, acrescenta. Assim, o bairro cresceu e descobriu sua vocação para os negócios, acabando por englobar as regiões vizinhas que hoje fazem parte do Grande Montese, como já foi citado.

Um pouco mais do Fundador

Dr. Raimundo Nonato Ximenes, escritor e poeta
(Fonte: Foto extraída do livro "De Pirocaia a Montese - Fragmentos Históricos")


Raimundo Nonato Ximenes, o dr, Ximenes, nasceu em Groaíras no dia 15 de janeiro de 1923.
Filho de José Alves Ximenes e Jandira Rocilda Cavalcante. Foi agricultor até os 21 anos em sua terra natal. Em setembro de 1944, foi convocado para o Serviço Militar, tendo sido incorporado no 23º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza, a partir de 1º de novembro. No dia 7 de abril de 1945, foi julgado apto para integrar-se à Força Expedicionária Brasileira (FEB). Mesmo com o fim da guerra permaneceu no Exército, licenciado, depois, por conclusão de tempo, na graduação de cabo. Em dezembro de 1948, casou-se com a parenta Libênia Feijão Ximenes, com quem gerou uma prole de sete filhos, 23 netos e cinco bisnetos.
“Naquela época meu desejo era ir embora para o sertão e encontrar minha noiva, mas aí preferi ficar e me casei com ela em 48. Estamos juntos até hoje”, comenta aos risos.

(Fonte: Foto extraída do livro "De Pirocaia a Montese - Fragmentos Históricos"
Flagrante da entrega do Título de Cidadania Honorária de Montese/Itália, no dia 14 de abril de 2003, na sede da Associação Nacional dos Veteranos da FEB, em Fortaleza, vendo-se da esquerda para a direita: o vereador (conselheiro) Ancelmo Uguccioni; Raimundo Nonato Ximenes (de óculos escuros), filho natural de Groaíras; Paulo Monari (assessor) e o dr. Luciano Mazza, prefeito municipal da cidade de Montese/Itália.

Após estudar na Faculdade de Farmácia e Odontologia, da Universidade Federal do Ceará (UFC), dr. Ximenes graduou-se em Odontologia em 1963. Morador do Montese há 64 anos, ele preserva a história de sua comunidade através de pesquisas, estudos e livros, como “Montese, Crônicas e Memórias“ e “De Pirocaia a Montese – Fragmentos Históricos”. Em suas obras são encontrados fatos cronológicos da região, além de fotos e reportagens dos jornais da época.


Faz parte da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e da Associação Cearense dos Jornalistas do Interior (ACEJI),tendo sido seu presidente no período de 1971 a 1973.

Tem inúmeros trabalhos publicados, sendo integrante da Antologia de Autores Cearenses, Edição de 1997. Em 1998, publicou a primeira edição de "Montese -Crônicas e Memórias".

De Groaíras, desembarcando na Pirocaia

Deus me deu por moradia
Neste bairro um bom lugar
Pra ficar com a família
E ver tudo prosperar.
Da Pirocaia eu teria
O seu nome que mudar
Assim Montese nascia
Ocupando o seu lugar.

Raimundo Ximenes e a esposa, Libênia, residem em uma casa com quintal na Av. Gomes de Matos.
Ximenes resiste às ofertas de empresários para vender sua casa, com um quintal imenso, em plena Avenida Gomes de Matos. É um verdadeiro sítio, com mangas, cajás, caju, coco, carambola e, por incrível que pareça, muita paz. "Aqui eu recomecei a vida, depois da guerra, constitui família e só sairei para o cemitério", afirma enquanto pede para que a esposa, Libênia, fique perto dele para tirar fotos. "Estou desarrumada", desconversa ela. "Que nada, você é linda por natureza", elogia Ximenes.

Fonte: Jornal O Estado, Wikipédia, Vicente J. Rodrigues, Diário do Nordeste
e pesquisas de internet

27 comentários:

  1. Adorei saber a história do meu bairro.

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  2. parabéns pela pesquisa....e sobre a escola Filgueiras Lima você pode indicar-me alguma fonte de pesquisa???

    Helena Colores

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    1. Obrigada Helena! :)

      Sobre a escola, o livro Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo diz:

      Em 02 de maio de 1951, instala-se o Ginásio Municipal de Fortaleza, que passa a funcionar na Rua Barão do Rio Branco nº 1594, na Praça do Carmo na casa onde hoje está o Instituto do Ceará; seu primeiro diretor foi o advogado Jacinto Botelho de Sousa.
      Hoje chama-se Colégio Municipal Filgueiras Lima e fica na Avenida dos Expedicionários.
      Foi criado pela Lei nº 140 de 1º de abril de 1949.
      Seu Regimento Interno foi aprovado pelo Decreto Municipal nº 1.022, de 26/07/1951.

      Forte abraço

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    2. olá a 50 anos atrás no Montese, no sítio bom futuro tinha uma padaria chamada vierujo,alguém sabe se ainda existe ??? minha vó era filha do dono Francisco Vieira da Silva e perdeu contato com ele e sua família

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  3. Leila,estou emocionado! Surpreso por ter encontrado a sua página. Parabéns! Tenho 64 anos. Nasci no Montese,na Av 14 de Julho. Cresci junto com ele. Hoje morando em Campina Grande-PB,sinto grande saudades do meu bairro. Fui vizinho do Dr Ximenes.Grande figura. Satisfeito por saber da sua existencia,e da sua capacidade intelectual.
    Parabenizo a voce pelo seu trabalho,que deve ser reconhecido por todos. Esse resgate da memória da nossa querida Fortaleza,não tem preço. Siga em frente. Boa sorte!!!

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    1. Olá querido Almorim, fico feliz e lisonjeada por seu comentário, obrigada! :)

      Forte e caloroso abraço da terra do sol

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  4. Além do Dr. Ximenes, teve uma outra figura de grande importancia no bairro do Montese, educadora, professora ginasial e primaria, formada pela Escola Imaculada Conceição localizada na Praia de Iracema. Se chama AIDA MARQUES BARBOSA. Viveu e contribuio no desenvolvimento do Montese no periodo de
    1950 a 1988. Foi diretora de dois colegios no Montese, O Grupo João Mattos, Ginasio Carolino Sucupira Sobrinho. Foi fundador da Escola do Primeiro Grau São Jose, no bairro da Itaoca e trabalhou duramente para a criação da Paroqui de Aparecida.
    Aida Narques Barbosa teve quatro irmãos e um filho, Dr. Adacto Marques Barbosa, Ady Marques Barbosa, e Alice Marques Barbosa, todos colaboradores no desenvolvimento do Montese.
    O Filho unico Prof. João Lucas Barbosa, fundador do Instituto de Pesquisas Cientificas de Fortaleza, se doutorou nos Estados Unidos e faz palestras nas universidades internacional sobre
    sua tese cientifica. Continua funcionando a escola são Jose sob o comando da Prof. Maria Jose Barbosa.

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  5. Meu pai chegou nesse bairro em 1949...infelizmente ele faleceu ta com pouco tempo,mas lembro demais dele contando como era o nosso bairro,inclusive ele estava se preparando p ir a guerra sorte q acabou....ele era tb funcionario da Light,trabalhou por 45 anos nesta mesma empresa(light,servilus conefor e coelce...)qualquer dia irei na casa do seu Ximenes bater uma prosa com ele...um abraço.Daniel Rodrigues.

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  6. Parabéns, Leila. Belo resgate cultural da nossa cidade. Também amo minha cidade e tenho orgulho de ser nordestina. Amo cada paisagem, artesanato, gastronomia e linguagem. Toda a minha infância foi no Montese e tenho de lá grandes recordações, como a macarronada e o bolo Luís Felipe da D. Xixica (Merenda Souza Leão). Você sabe se alguém tem essas receitas? Isabel Salgueiro

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  7. o Imphar se chamava Funefor, fica vizinho ao Colégio Castelo Branco, na Av. João Pessoa no bairro Montese

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  8. Esse colégio Filgueiras Lima não se localiza no bairro Montese mais provável que seja Jardim América.

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    1. ainda.montese na divisa com Jardim America

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  9. Esse raimundo nonato ximenes é algo da Mariana ximenes, a atriz da Globo? Pois já vi entrevistas em que diz ter parentes em Groiras?

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  10. A pesquisadora tem algum dado ou informação sobre o centro de línguas na avenida João Paulo hoje chamado de Imparh? Sou aluno novato daquela instituição e a professora me passou que estão completando 45 anos de existência, perguntei se ela poderia falar da história do local e ela também não sabia ...

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    1. O Instituto Municipal de Pesquisas, Administração e Recursos Humanos é um órgão público pertencente à administração da Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF). Instalado em uma antiga edificação residencial, espécie de chácara, construída provavelmente na primeira metade do século XX, que pertenceu ao Dr. Manoel Sátiro, nascido em Jaguaruana-Ce, Deputado Constituinte Estadual entre 1934-1937 e falecido em 20 de fevereiro de 1945, aos 64 anos.
      Em 3 de Dezembro de 1973 a Prefeitura Municipal de Fortaleza adquire o referido imóvel para abrigar a Fundação Educacional de Fortaleza, posteriormente a Fundação de Desenvolvimento de Pessoal, entidades extintas, e o IMPARH, instituição ainda em exercício, que atua a partir das demandas e ações de três departamentos: o de pesquisas e projetos estratégicos; recursos humanos; e cursos e eventos, almejando melhor capacitação gerencial do município de Fortaleza.
      Dentre os serviços oferecidos pelo IMPARH, destacam-se o Centro de Línguas, criado pela Lei municipal 5.692 de 1973 e o Plantão Gramatical, por conta do amplo reconhecimento e da demanda por parte da comunidade fortalezense - estudantes, servidores públicos, profissionais liberais, cidadãos -, quanto aos serviços e aos espaços agradáveis do IMPARH, aos prédios dos departamentos, salas de aula, pequenas praças e entorno de árvores, “cômodos” de um casarão singular.
      Foram, portanto, essas práticas sociais de experimentação do poder, concebidas em um lugar (re)significado, que tornaram e tornam o Instituto em questão, de fato, um equipamento político-administrativo de caráter cultural.

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  11. Que legal! Alguém sabe quem foi Queiros Ribeiro? Eu morei 36 anos nessa rua do Montese, desde que nasci, mas nunca soube quem foi. Sempre quis saber.

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  12. Dr. Ximenes faltou falar de Jose Justino Correia

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  13. Dr. Ximenes faltou falar de Jose Justino Correia, que levou a pedra fundamental da Igreja de Aparecida, que se encontrava dentro das terras da Base Aerea e a colocou onde é hoje.
    O mesmo que era dono da casa onde caiu o avião em 67 sobre a goiabeira do nosso quintal.
    O mesmo que fazia "Quermeces", para angariar fundos para construção da Igreja.

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  14. Alguém teria fotos da av.14 de julho próximo só número 1890 onde morei até 1971? Fotos dos dois lados.

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  15. Alguem tem alguma foto da escola nossa senhora aparecida, a conhecida igrejinha do Montese?

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  16. Olá! Muito interessante essa história. Sou de Piracaia (SP) cuja origem do nome também relacionado à Pirocaia, mas, devido à uma pedra localizada no município. Fazemos parte da Bacia Hidrográfica do Piracicaba Capivari, e temos em nosso território uma das barragens do Sistema Cantareira, que abastecem a capital São Paulo, e de fato, como descrito no blog em referência ao nome Pirocaia, nosso subsolo é rico em água, além das inúmeras nascentes e rios (alguns alagados pela represa) nas montanhas, dado que também estamos ao sopé da cadeia montanhosa da Serra da Mantiqueira. Tomo a liberdade de compartilhar esse post na página que administramos em homenagem à Piracaia. https://www.facebook.com/piracaia204anos/

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  17. Francisco Wagner Silva Sales16 de julho de 2022 às 21:24

    Nobre Leila, muito boa a história do Montese.
    Vc é 10.

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  18. Alguém sabe me dizer onde ficava a antiga Teleceará no Montese??

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  19. Qual o número da casa do Sr Ximenes? Quero procurar pelo Google Street view.

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