Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Especial 289 anos - Os homenageados nas ruas da cidade (Parte V)



O poeta cearense Lívio Barreto, era membro da Padaria Espiritual e é Patrono da Cadeira nº 24, na Academia Cearense de Letras - ACL.
Era natural da Fazenda Angicos, distrito de Iboaçu, em Granja, onde nascera a 18/02/1870.

Foram seus pais José Soares Barreto e Mariana da Rocha Barreto. Lívio foi morar na sede Granja, onde chegou em 1878 e aí aprendeu, com o professor Francisco Garcez dos Santos, as primeiras letras.
Necessidades o forçaram, ainda criança, a trabalhar como caixeiro de um parente, atividade que o marcou por toda a vida, tendo, no trabalho, vivido a maior parte da infância.

Contudo, o forte apelo pela literatura, com José Barreto, Luís Felipe, Belfort e outros, funda um jornal literário – O Iracema – onde aparecem seus primeiros versos, já reveladores da inspiração e da originalidade daquele que mais tarde passaria a ser o principal representante do Simbolismo no Ceará, apesar da forte tendência romântica.

Sentindo o meio em que vivia intelectualmente atrasado para seus talentos, resolve seguir para Belém do Pará, em junho de 1888, onde trava conhecimento com o poeta João de Deus do Rêgo, que muito contribui para o seu aperfeiçoamento literário.

Regressa dali, em 1891, doente e acabrunhado de esperanças. Por esse tempo aparece, na sua terra natal, um outro jornal literário – A Luz – em que Lívio publica sonetos e ligeiras crônicas humorísticas.

Restabelecido no seio carinhoso da família, em fevereiro de 1892, ruma para a bela Fortaleza, onde se torna um dos fundadores (com o pseudônimo de Lucas Bizarro) da Padaria Espiritual – entidade literária que produzia o jornal – O Pão – tendo à frente o talentoso poeta Antônio Sales.

Intelectualmente satisfeito, mas afetado, fora do lar, por dificuldades financeiras, regressa ele como filho pródigo, acontecendo naufragar à altura da Periquara, Litoral do Ceará, em viagem no vapor Alcântara, salvando-se a nado, exímio nadador que era. Isto lhe rendeu um belo poema:Náufrago.

Segundo Artur Teófilo, “o Lívio era magro, pequeno, altivamente petulante.Tinha o olhar penetrante, sem vacilações, a fronte alta e abaulada e uma palidez baça de hepático.
Ria pouco e só entre amigos deixava por vezes transparecer sua fina verve elegante, um bocado pessimista e epigramática. Com o vulgo era sisudo, um tanto frio mesmo, com uns longes de bem entendido orgulho.
Usava casimiras claras, chapéu de feltro alto, e fumava cachimbo, à noite, embalando-se rapidamente na rede, com um livro de versos nas mãos.”


Lívio Barreto, autor de um único livro – DOLENTES – publicado postumamente por Waldemiro Cavalcanti. Faleceu na sua banca de trabalho, em Camocim,
 onde era guarda-livros da Agência da Companhia Maranhense de navegação a vapor, fulminado por uma congestão cerebral, às 3 horas da tarde do dia 29 de setembro de 1895, com somente 25 anos de idade.



O oficial da Marinha e escritor Adolfo Ferreira Caminha (Adolfo Caminha), cearense de Aracati nascido em 29/05/1867, autor de A Normalista, membro da Padaria Espiritual
Era filho de Raymundo Ferreira dos Santos Caminha e Maria Firmina Caminha. Mudou-se para o Rio de Janeiro, ainda na infância. Em 1883, Adolfo entra para a Marinha de Guerra, chegando ao posto de segundo-tenente. Cinco anos mais tarde, transfere-se para Fortaleza (1888). Apaixona-se por Isabel de Paula Barros, a esposa de um alferes, que abandona o marido para viver com Caminha. O casal teve duas filhas: Belkiss e Aglaís. Na sequência do escândalo, vê-se obrigado a deixar a Marinha e passa a trabalhar como funcionário público.

A sua primeira obra publicada foi Voos Incertos (1886), um livro de poesia. Em 1893, Adolfo publica A Normalista, romance em que traça um quadro pessimista da vida urbana. Usa as suas experiências e observações de uma viagem que havia feito aos Estados Unidos em 1886, para escrever No País dos Ianques (1894). No ano seguinte, firma sua reputação literária ao publicar Bom Crioulo, mas provoca escândalo, pois o romance aborda a questão da homossexualidade, o que massacrou a recepção crítica da obra. Colabora também com a imprensa carioca, em jornais como Gazeta de Notícias e Jornal do Commercio, e funda o semanário, Nova Revista. Já tuberculoso, lança o último romance, Tentação, em 1896. 
Morre prematuramente no Rio de Janeiro, no dia 1º de janeiro de 1897, aos 29 anos, vítima de tuberculose pulmonar. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier. Hoje é nome de rua em Fortaleza.



poeta Francisco de Paula Ney, era cearense de Aracati, nascido em 02/02/1858. É um dos Patronos na Academia Cearense de Letras - ACL. 

SONETO
[dedicado a cidade de FORTALEZA]

Ao longe, em brancas praias embalada

Pelas ondas azuis dos verdes mares,

A Fortaleza, a loura desposada

Do sol, dormita à sombra dos palmares.


Loura de sol e branca de luares,

Como uma hóstia de luz cristalizada,

Entre verbenas e jardins pousada

Na brancura de místicos altares.


Lá canta em cada ramo um passarinho,

Há pipilos de amor em cada ninho,

Na solidão dos verdes matagais...


É minha terra! A terra de Iracema,

O decantado e esplêndido poema

De alegria e beleza universais!

Paula Ney morreu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1897, aos 39 anos, vítima de tuberculose pulmonar.



O jornalista Tibúrcio Rodrigues, que juntamente com seu irmão, mantinha o jornal político O Rebate, que foi empastelado pelo governo, era cearense de Ipu onde nascera a 11/08/1869. Hoje é nome de rua no São João do Tauape
Morreu em Fortaleza a 27 de setembro de 1898, aos 29 anos de idade, vítima de 
traumatismo moral.



O poeta José da Silva Bonfim Sobrinho, que pertenceu ao Centro Literário, nascera em Fortaleza a 19/03/1875. Hoje é nome de rua no Bairro de Fátima

Tinha em confecção, para publicar,  dois livros: Musa Triste (versos), e Grinaldas. Souza Pinto num trabalho que publicou sobre este iriditoso poeta, retrata nas seguintes linhas o moral e o físico do melancólico sonhador do Noivado funebre

"Alma boa e inofensiva, enclausurada num corpo franzino e indolente, possuidor de belos dons de inteligência, espírito impressionável e nervoso, Bonfim Sobrinho era por natureza um triste, em toda a extensão deste vocábulo. Os versos que escreveu são quase todos sombrios, e, cheios de uma inspiração sentimentalmente dorida e magoada".

Bonfim Sobrinho morreu em 22 de junho de 1900, aos 25 anos de idade, em um hospital em Belém do Pará.


Leia também:

Parte IV
Parte VI
Parte VII
Créditos: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, Portal da História do Ceará, Wikipédia, http://www.biografia.inf.br/ e pesquisas diversas.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Especial 289 anos - Os homenageados nas ruas da cidade (Parte IV)



O senador Theodureto Carlos de Farias Souto (Teodoreto Souto), era cearense de Ipu nascido em 04/11/1841. Existe hoje uma rua com seu nome no Rodolfo Teófilo
Filho de José Francisco Souto Barateiro e de Ursulina Ferreira Passos, nasceu e foi batizado "em perigo de morte" na extinta freguesia de São Gonçalo da Serra dos Cocos, então sediada em Ipu. A dita freguesia foi extinta em 27 de outubro de 1883, sendo criadas em seu lugar as freguesias de Nossa Senhora da Conceição de Ipueiras e a de São Sebastião do Ipu. A Igreja de São Gonçalo passou a ser capela da freguesia de Ipueiras.

Foi bacharel pela Faculdade de Direito do Recife em 1865. Foi nomeado Coletor Municipal de Fortaleza, mas, exonerado no governo Homem de Melo, seguiu com os pais para o Rio de Janeiro e pôs banca de advogado em Cantagalo, onde, em 24 de julho de 1869, casou-se com Elisa Dietrich (1846 - 1923).

Foi deputado geral pela Província do Ceará de 1878 a 1881, no ministério de Sinimbu. Foi presidente das províncias de Santa Catarina, nomeado por carta imperial de 10 de fevereiro de 1883, de 28 de fevereiro a 29 de agosto de 1883, e do Amazonas, de 11 de março a 12 de julho de 1884.

Na República foi presidente do Banco do Brasil e senador pelo Ceará em 1891. 
Morreu em 11 de agosto de 1893, em Friburgo - RJ, aos 52 anos.



Adolfo Herbster - Engenheiro arquiteto a quem Fortaleza deve serviços de urbanização, descendente de suíços, nascera em Pernambuco em 04/05/1826.

Filho de pai Suíço-Alemão e mãe Francesa, veio para o Ceará quando tinha 29 anos de idade.

Adolfo Herbster casou-se duas vezes. A primeira com Henriqueta Maria de Almeida, que veio a falecer em maio de 1866, e a segunda vez com Filismina Lopes.

Em 21 de Novembro de 1855, muda-se para Fortaleza, contratado como engenheiro da Província.

Adolfo Herbster substituiu Simões Ferreira nas funções de “arruador
¹ e “cordoador”, algo muito próximo ao que se entendia como arquiteto leigo.

Em 1856 assume a direção das Obras Públicas Gerais, que era anteriormente ocupada por um arquiteto leigo de nome Antônio Simões Ferreira de Farias
². O engenheiro não concluiu a obra e coube justamente a Adolfo Herbster a conclusão dos serviços finais de carpintaria, marcenaria, pintura e os acabamentos finais da obra.

A obra foi inaugurada em 7 de abril de 1835, pelo Presidente da Província, José Martiniano de Alencar.



Adolfo Herbster executou inúmeras obras na cidade. Elaborou plantas arquitetônicas urbanas – construiu a estrada que liga Fortaleza a Maranguape – a Ponte sobre o Riacho Pajeú, onde hoje passa a Rua Rufino de Alencar, que liga a Catedral Metropolitana ao Seminário da Prainha.

Desenhou ainda o Paço da Assembleia legislativa, cujas obras foram iniciadas em 1856 sob a responsabilidade do engenheiro Joaquim Fonseca Soares e Silva.

A última planta que traçou da cidade de Fortaleza em 1888, foi impressa em Paris pela gráfica Burke e cia. Essa planta se encontra exposta no Museu do Ceará.

Os instrumentos com os quais trabalhava, encontram-se expostos no Museu Histórico do Ceará, em Fortaleza. O reconhecimento ao seu trabalho só foi feito em 1932, quando uma rua da capital recebeu o seu nome.
Adolfo Herbster faleceu em 12 de novembro de 1893, aos 67 anos de idade. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista.



Ex-guarda mor da Alfândega em Fortaleza, Vitoriano Augusto Borges, nasceu em Lisboa, Portugal em 08/08/1821 e naturalizado brasileiro. Hoje é nome de rua na Serrinha, em Fortaleza.Morreu na Bahia em 14 de setembro de 1893.



O padre José Teixeira da Graça (Padre Graça), cura da , cearense de Aracati nascido em 30/11/1853 e que exerceu a presidência do Poder Legislativo em 1886. Hoje é nome de rua em Fortaleza (Rua Padre Graça). 
Filho do coronel Antônio Pereira da Graça, era sobrinho do Barão de Aracati. Estudou no Seminário de Fortaleza, recebendo ordens em 1876.

Em 16 de março de 1877, o bispo D. Luís Antônio dos Santos instaurou a freguesia de Arronches (Parangaba), sob a invocação do Senhor Bom Jesus dos Aflitos — anteriormente fundada no século XVII por Antônio Filipe Camarão, mas que fora desativada —, e nomeou o jovem padre Graça para seu vigário, o qual lá ficou até 1892. Ali foi notável sua conduta durante a seca de 1877-1879.

Foi depois removido para a capelania de Passagem das Pedras (Itaiçaba) e posteriormente transferido para o curato da Sé, em Fortaleza, onde soube conquistar verdadeira amizade e admiração do povo. Eleito à Assembleia Provincial do Ceará, foi feito seu presidente, em 1886 e 1887. Presidente da Sociedade União do Clero, mereceu de Leão XIII o monsenhorato e o titulo de Camareiro Secreto. Todavia, consultado para aceitar o bispado do Pará, recusou essa honraria.

Como jornalista, foi redator-chefe do jornal "A Verdade", de orientação católica, cujo primeiro número foi impresso em 27 de julho de 1890. Também eram redatores do periódico Júlio César da Fonseca Filho, Paulino Nogueira Borges da Fonseca e Francisco Valdevino Nogueira.
Monsenhor Graça faleceu prematuramente aos 41 anos de idade em Fortaleza, a 24 de julho de 1894. Ao seu enterro compareceram mais de cinco mil pessoas acompanhando o seu féretro ao Cemitério São João Batista, onde se ergueu-lhe um mausoléu, fruto de uma campanha de donativos, sendo projeto da autoria do desenhista Martiniano Antônio da Mota. Existe hoje uma rua chamada Padre Graça, no bairro Parque Araxá, em Fortaleza, em sua homenagem.
 



O abolicionista, jornalista e poeta Antônio Dias Martins Júnior (Antônio Martins), ex-senador estadual. Membro da Cearense Libertadora era cearense de Fortaleza, onde nascera a 16/06/1852, e hoje é nome de rua no Rodolfo Teófilo e Damas.

Antônio Martins pontificara no jornal Mocidade ao tempo de Joaquim de Sousa, e seria uma das grandes figuras do Clube Literário, colaborando ativamente n'A Quinzena, era, além de notável jornalista, orador de alto mérito. Tem razão o historiador Raimundo Girão quando diz que ele é, dos três, "o mais poeta, o que mais esteve na intimidade das filhas de Zeus". De sua autoria é a letra do "Hino à Redenção da Província" do qual transcrevo algumas estrofes: 

Cearenses, cruzados da Glória, Nossa terra está livre de escravos! Hoje abriu-se no escopro da História O padrão deste povo de bravos.

Vitória! Vitória! Bradai cidadãos! No lar de Iracema são todos irmãos! 

Já não geme algemado no açoite, Oprimido, infeliz, nosso irmão; Nem os ventos das trevas da noite Chora os prantos da vil servidão. 

Estas plagas da livre Jangada, De Alencar e de Pedro Pereira, Hão de ser a Caanã inspirada Da total Redenção Brasileira! 

Salve! ó dia almejado da Glória, Alvorada do Império da Cruz! Salve! aurora da Paz, da Vitória! Salve! ó filhos da Terra da Luz! 

Antônio Martins faleceu em Fortaleza, a 31 de março de 1895, aos 42 anos de idade. 


¹ 01 de julho de 1800, foi nomeado um arruador da Vila, Manuel Ferreira da Silva, para "arrumar" as construções de forma a ficarem as ruas alinhadas. Pode ser considerado o primeiro arquiteto de Fortaleza.

² Antônio Simões Ferreira de Farias foi dispensado pela Câmara Municipal por não está desempenhando seu papel de "arruador", pois estava constantemente fora da cidade e dessa forma, atrapalhando as obras.

Leia também:

Parte I

Parte II
Parte III
Parte V
Parte VI
Parte VII

Créditos: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, Portal da História do Ceará, Wikipédia, http://www.biografia.inf.br/ e pesquisas diversas



terça-feira, 14 de abril de 2015

Especial 289 anos - Os homenageados nas ruas da cidade (Parte III)



O escritor João Franklin da Silveira Távora (Franklin Távora), era cearense de Baturité, nascido a 13/01/1842 no Sítio Serrinha da Glória. Hoje é nome de rua no centro de Fortaleza
Saindo de sua terra ainda muito criança, passou a viver com a família em Pernambuco. Estudou Direito em Recife, formando-se em 1863, mas exerceu a profissão de advogado por pouco tempo. Veio a ser ainda jornalista e deputado, ocupando cargos de poder da administração pernambucana. Em 1870, engaja-se numa campanha em favor do romance regionalista e da literatura do norte do país, criticando ferozmente José de Alencar nas Cartas a Cincinato (1870), com o pseudônimo de Semprônio. Segundo ele, a obra O Gaúcho de José de Alencar carecia de um contato mais direto do autor com a região que pretendia descrever. Morando no Rio de Janeiro, fundou a Revista Brasileira, além de escrever suas melhores obras de cunho regional: O Cabeleira (1876); O Mututo (1878); e Lourenço (1881).
Franklin Távora morreu no Rio de Janeiro em 18 de agosto de 1888, aos 46 anos de idade.

Rua Franklin Távora, entre a rua Dona Leopoldina e a rua Rodrigues Júnior. Arquivo Nirez



O advogado e jornalista Gil Amora era cearense de Aquiraz nascido a 14/05/1855. E Hoje é nome de rua no Farias Brito.

Morreu a 28 de outubro de 1888, às 8h30min, em Arronches (Parangaba), aos 33 anos de idade, vítima de apoplexia fulminante.



O magistrado José Pereira da Graça Filho (Barão de Aracati), foi Deputado provincial, Deputado Geral e efetivo. Era aracatiense nascido em 14/03/1812. Pai de Heráclito de Alencastro Pereira da Graça (Heráclito Graça). Hoje é nome de rua na Aldeota.



José Pereira da Graça Filho, que mais tarde, pelo acervo imenso dos trabalhos valiosos que prestou à pátria, pela sua dedicação à causa do Direito, seria agraciado com o titulo honorifico de Barão de Aracati. Era filho de José Pereira da Graça e Maria Cândida Carneiro Monteiro, nasceu na vila de Aracati, da capitania do Ceará. Fez os primeiros estudos na sua cidade natal, seguindo logo após para Coimbra a fim de obter os preparatórios. Com 22 anos de idade, em 1834, formou-se em direito pela Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Olinda; já formado, ingressou na magistratura, tendo exercido o juizado nas comarcas de Aracati, Icó e Quixeramobim. Como político, foi também deputado provincial em varias legislaturas. Também representou o nosso Estado, na Câmara Federal, por duas vezes, nos biênios de 1843-44 e 1850-52. Caráter integro, merecedor da inteira confiança do governo Imperial, foi 4 vezes Presidente do Maranhão. Neste Estado, onde gozava de real estima e consideração, desempenhou ainda os altos e preeminentes cargos de Desembargador da Relação, Presidente do Tribunal de Comércio, por várias anos. Distinguido-se em 1876, com a escolha de sua pessoa para membro do Supremo Tribunal, deixou o Maranhão e transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viveu os últimos anos de sua vida. Foi galardoado pelo Governo Imperial com o titulo de Barão do Aracati pelos serviços prestados à magistratura e ao Estado.

Morreu no Rio em 29 de janeiro de 1889, aos 76 anos de idade.



O Padre Antonino Pereira de Alencar, era pernambucano de Exu nascido em 15/03/1806. Exerceu a Presidência do Poder Legislativo em 1867-1868. Existe uma rua no Joaquim Távora com seu nome .
Era filho de Antônio Leão da Franca e de Inácia Pereira de Alencar. Era, portanto, primo-irmão do senador José Martiniano de Alencar e de Tristão Gonçalves de Alencar Araripe.
Recebeu as ordens sacras pelo seminário do Maranhão em 1845, juntamente com seu irmão, Joaquim Pereira de Alencar (avô do Monsenhor Antônio Alexandrino de Alencar, que também veio a ser deputado provincial).
Por ato de 20 de fevereiro de 1855, teve nomeação de membro substituto do Conselho Diretor da Instrução Pública, efetivado a 4 de janeiro de 1859.
Exerceu o magistério como lente da cadeira de Latim do Liceu do Ceará, e nomeado catedrático por ato de 8 de fevereiro de 1848, após submeter-se a concurso público. Vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, de 21 de janeiro a 9 de fevereiro de 1868. Juiz de paz e membro da Comissão de Socorros, na seca de 1877.

Foi deputado provincial pelo Partido Liberal de 1864 a 1869, de 1880 a 1881 e de 1888 a 1889.
Fundada a União do Clero, foi o seu primeiro presidente, nomeado a 30 de março de 1884. 

Faleceu vítima de apoplexia, em Fortaleza a 11 de março de 1889, aos 83 anos incompletos.



O presidente Antônio Caio da Silva Prado (Caio Prado),  era paulista nascido a 06/03/1853. 
Existe em Parangaba uma rua com seu nome, no Passeio Público, uma avenida e no centro de Fortaleza, uma praça

Era filho de Martinho e de Veridiana da Silva Prado, casal da aristocracia cafeeira de São Paulo. Foi casado com Maria Sofia Rudge.

Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco em 1875, recebeu seu diploma de bacharel em 1879. Foi redator principal do jornal Correio Paulistano.

Nomeado pelo Imperador, foi presidente das províncias de Alagoas, de 5 de setembro de 1887 a 16 de abril de 1888, e do Ceará, de 21 de abril de 1888 a 25 de maio de 1889, quando faleceu prematuramente em Fortaleza, vítima da febre amarela, aos 36 anos
 incompletos, sendo sepultado no Cemitério de São João Batista.
Caio Prado é citado pelo escritor Adolfo Caminha no romance A Normalista.




O médico e ex-Deputado Geral Paulino Franklin do Amaral (Barão de Canindé), era cearense de Fortaleza nascido a 24/12/1842 e hoje ele é nome de rua em Montese e Parangaba
Era filho de Manuel Franklin do Amaral e Paulina do Amaral. Doutorou-se em Medicina pela Academia do Rio de Janeiro no ano de 1859; sua tese versou sobre: 1 - Operações empregadas para cura dos aneurismas; 2 - Da cerebelite, suas causas, sinais, diagnóstico e tratamento; 3 - Preparação da estriquinina e suas propriedades; 4 - Do centeio esporado e seu emprego nos partos. 
Representou o Ceará no parlamento do Império nas legislaturas de 1882/1884 e 1886/1889. Pela sua atuação como médico e político, recebeu muitas condecorações (comendador da Ordem da Rosa, Comendador da Ordem de Cristo, e outras). Também foi distinguido com a condecoração do Busto do Libertador Simon Bolívar, concedida pela Venezuela, e o título de Barão de Canindé. Morreu no Rio de Janeiro a 25 de março de 1892.



O doutor em medicina Meton da Franca Alencar (Meton de Alencar), Que representou o Ceará na Câmara dos Deputados. Nascera em Messejana em 09/07/1843. Hoje é Nome de rua no Centro de Fortaleza.
Filho do major Antônio da Franca Alencar (1809 - 1881) e de Praxedes da Franca Alencar (†1885). Eram seus pais primos entre si, sendo que Praxedes era filha de Leonel Pereira de Alencar, o chefe do Partido Liberal no Crato, assassinado em 1824, e irmã de Ana Josefina de Alencar, mãe do escritor José de Alencar. Pelo lado do pai, era sobrinho do padre Antonino Pereira de Alencar, que por várias vezes exerceu o mandato de deputado provincial do Ceará.

Frequentou a aula de francês e português de José Raimundo de Amorim Garcia na Praça da Carolina (Que já se chamou Praça José de Alencar), continuando os estudos no Liceu do Ceará. Em 1864, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

No terceiro ano resolveu participar da Guerra do Paraguai. Havia poucos médicos, e os soldados brasileiros morriam sem assistência. O tempo ia passando e Meton de Alencar estava ganhando mais prática. No fim da guerra ganhou o título de primeiro cirurgião do Exército, além da patente de capitão e da medalha comemorativa.
Novamente no Rio de Janeiro, em 1870, doutorou-se em medicina, defendendo a tese sobre “ferimentos da uretra”. No ano seguinte retornou a Fortaleza, sendo nomeado para a Santa Casa, cargo que exerceu até sua morte em 21 de fevereiro de 1893 aos 49 anos de idade.
Parte VI
Parte VII
Créditos: Cronologia Ilustrada de Fortaleza, Portal da História do Ceará, Wikipédia, http://www.nilc.icmc.usp.br/ http://aracati.net/ e pesquisas na internet



segunda-feira, 13 de abril de 2015

Especial Fortaleza 289 Anos - Uma História de Amor


Para comemorar o aniversário de Fortaleza, pedi aos leitores do  Fortaleza Nobre, que deixassem uma mensagem, que escrevessem o local que mais marcou sua vida, o lugar que ele mais gosta de está e qual o sentimento quando comparam o ontem e hoje da cidade amada.

Selecionei algumas dessas declarações de amor e saudade, mas vocês podem conferir todas na nossa página no Facebook.
Para melhor visualização, cliquem nas fotos para ampliar:












Agradeço a todos os leitores do Fortaleza Nobre pela preciosa contribuição!!!

Um mergulho na História

Em 26 de janeiro de 1500, de acordo com o pensamento do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, o Cabo de Santa Maria de la Consolación, onde esteve a frota do navegador Vicente Yañez Pinzón, seria a Ponta do Mucuripe. A tese é aceita e contestada por muitos historiadores.

Um mês depois de Pinzón, Diogo Lepe avistava o Rostro Hermoso (ponta do Mucuripe) e em seguida tomava o rumo de Pinzón.

Vicente Yañez Pinzón era um navegador espanhol, que à procura de conquistas, riquezas e especiarias, aventurou-se pelos mares, em procura das Índias, por caminhos mais curtos, em direção ao por do sol e em fevereiro de 1500 aportou nas areias do nordeste do nosso continente, onde cavou o chão do futuro Brasil e ergueu aos ventos ocidentais a cruz que assinalava sua passagem.

Hoje existe em Fortaleza um bairro com o nome de Vicente Pinzon.

No mês de agosto do ano seguinte, a expedição comandada por André Gonçalves e Gonçalo Coelho chegou à enseada do Mucuripe, tendo entre seus tripulantes Américo Vespúcio.

Em 1531, Martim Afonso de Sousa teria também estado por aqui.

Quando da divisão por D. João III, em 1534 do Brasil em Capitanias Hereditárias, foi doada a Antônio Cardoso de Barros, a que correspondia ao Ceará, ele porém não fez nenhum empenho em colonizá-la.

Também em 1536, aqui esteve Aires da Cunha.

Nossa costa foi dominada pelos franceses até 1600, sendo os primeiros a explorarem nossas riquezas.

A primeira vez que nosso solo teve contato realmente com a civilização foi em junho de 1603, quando Pero Coelho de Sousa aqui esteve, não com intuito civilizador, mas à procura de riquezas para cobrir perdas que teve na Paraíba, juntamente com seu cunhado, Frutuoso Barbosa.

Em sua andança, esteve no Mucuripe, onde encontrou uma tribo indígena, e seguiu rumo a Ibiapaba, mas vendo fracassado o seu intuito, voltou, fundando na barra do rio Ceará ou Itarema, um fortim ao qual batizou de São Tiago, chamando a região de Nova Lusitânia, que teria como capital Nova Lisboa.

Era uma tosca paliçada de paus de quina e algumas casinhas de taipa.

Mas logo Pero Coelho seguiu para Recife, deixando aqui Simão Nunes Correia, com 45 soldados.

Em 1605, Pero Coelho de Sousa volta, trazendo sua mulher Tomázia e os filhos, mostrando querer estabelecer-se definitivamente, mas em pouco tempo teve que voltar, por terra, para o Rio Grande do Norte, em virtude da deslealdade de João Saromenho, que desviava os recursos enviados pelo governador e também pela grande seca daquele ano que o deixou totalmente sem água.

1606 foi o ano em que o restante da seca do ano anterior assolou o Ceará e consequentemente também no local em que surgiria Fortaleza.

Em 11 de janeiro de 1612, é assassinado pelos selvagens do Ceará, na Serra da Ibiapaba, o jesuíta Padre Francisco Pinto os quais ele procurava catequizar. Foi sepultado no sopé da Serra da Ibiapaba e hoje se encontram em Parangaba.

No dia 20 daquele mês e ano, chega, do Rio Grande do Norte, com seis soldados e um padre, o açoriano Martin Soares Moreno que reconstruiu a fortificação que foi denominada Forte São Sebastião. Tinha amizade com os indígenas do Jaguaribe e depois foi até Camocim.

Jerônimo d'Albuquerque vem em 1613, encontrar-se com Martin Soares Moreno, e este segue para a conquista do Maranhão onde não foi feliz, sendo perseguido pelos franceses, chegando às Antilhas e dali seguindo para Sevilha.

Em seu lugar, fica Manuel de Brito Freire, por 14 meses.

Martim Soares Moreno volta em 1614 para Recife, onde se junta a novas forças, para atacar o Maranhão, onde fica comandando o Forte Cumá.

Finda a missão, volta à Europa.

Martim Soares Moreno é considerado o fundador do Ceará, pois começou aqui a colonização portuguesa, fixando-se por muito tempo na foz do rio Ceará, onde construiu o Forte de São Sebastião a partir de 1612, retirando-se em 1631, indo para Pernambuco combater os holandeses.

De lá voltou a Portugal.

Martim Soares Moreno é nomeado em 26 de maio de 1619 para dirigir a Capitania do Ceará, pelo prazo de dez anos, mas não tomaria posse naquele ano.

Em 1621, Martim Soares Moreno toma posse e reconstrói o Fortim de São Tiago, mas por falta de recursos, terminou por abandonar o forte e em 1631 estava em Pernambuco, para expulsar os holandeses.

No local deixado por Martim, ficou apenas uma pequena aldeia formada por casas de taipa, uma igrejinha e o fortim com quartel e armazém com um total de 30 pessoas, entre soldados e civis.

O Capitão-Mor Domingos de Veiga Cabral é nomeado capitão do forte em19 de julho de 1630.

Assume o cargo de capitão do forte, recebido das mãos de Matim Soares Moreno, seu tio, o Capitão-Mor Domingos de Veiga Cabral em 06 de janeiro de 1631.

Sai o parecer do Conselho Ultramarino em 14 de outubro de 1637, mandando extinguir o presídio do Ceará e levar os índios para o Maranhão.

Chega no forte e dele se apossa em 25 de outubro de 1637, uma expedição batava sob o comando do major Jorge Garstmann, com o auxílio do capitão Hendrick Van Hus, ficando no comando o tenente Van Ham, que é substituído por Gedeon Morris Jonge e em 1644, revolta indígena acaba por passá-los pelas armas.

No dia seguinte, Francisco Pereira da Cunha foi nomeado governador, mas o Ceará se achava em poder dos holandeses e houve nova nomeação, no dia 03/01/1641, mas como o domínio holandês continuava, tudo ficou sem efeito.

Desembarca no Mucuripe em 03 de abril de 1649, a segunda ocupação holandesa, comandada por Matias Beck, mas impedido pela arrebentação do mar, logo decidiu estabelecer-se à margem esquerda do riacho Marajaitiba (Pajeú), sobre o morro Marajaik, onde construiu com traçado do engenheiro Ricardo Caar, um forte, batizando-o de Schoonenborch em homenagem ao governador holandês em Pernambuco, a quem era subordinado, Walter van Schoonenborch.

A limpeza do terreno iniciou-se no dia nove e no dia 18 foi feita a planta.

Inicia-se a ampliação e reforço do forte, com planta feita também pelo engenheiro Ricardo Caar em 19 de agosto de 1649.

1652 foi o ano de grande seca em todo o Estado do Ceará e consequentemente no local onde surgiria Fortaleza.

26 de janeiro de 1654, ocorre a capitulação da Holanda, assinada na Campina do Taborda, entre os comissários mestre de campos general Francisco Barreto de Menezes e os do Supremo Conselho do Recife e do general em chefe holandês, sendo entregues as fortificações de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Em 20 de maio daquele mesmo ano, realizou-se a entrega do forte pelo comandante Joris Garstman ao capitão português Álvaro de Azevedo Barreto, cumprindo o tratado de paz celebrado entre Portugal e Holanda, em 1º de junho do mesmo ano.

Matias Beck era um jovem holandês que saiu de Amsterdam em abril de 1635 chegando em Recife como comerciante.

Em Recife tornou-se político e foi designado para vir tomar o posto em nossa terra, aqui chegando em 1639, construindo o forte Schoonenborch à margem do riacho Marajaitiba (Pajeú), com o intuito de prosseguir o domínio flamengo no Brasil e explorar as suas minas.

Hábil aventureiro era comandante do Regimento dos Burgueses, deputado à Câmara dos Escabinos do Recife, agremiação semelhante às câmaras municipais portuguesas no Brasil, cujos membros eram recrutados entre os homens de bem mais respeitáveis da localidade "repúblicos".

Era casado com Ana Hack e pai de seis filhos.

Quando deixou o Brasil foi para Curaçau onde ocupou o cargo de Vice-Governador, falecendo em 1668.Quando caíram os holandeses em Taborda, Pernambuco, fora nomeado o capitão-mor Álvaro de Azevedo Barreto, que aqui chegou em abril, com quatro companhias de soldados e duas de índios.

Sua nomeação foi feita pelo general Francisco Barreto e confirmada por Ordem Régia de 23 de novembro, mas no ano seguinte, no dia 13 de setembro, o rei dom João IV expediu a patente de capitão da Fortaleza do Ceará a Domingos de Sá Barbosa.


Recebeu o forte das mãos dos holandeses o português Álvaro de Azevedo Barreto, que fez alguns reparos e construiu uma ermida dedicada a Nossa Senhora d'Assunção, passando a chamar-se, o forte, Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção - Foi projetada e construída pelo tenente-coronel de engenharia Antônio José da Silva Paulet, iniciando-se em 12 de outubro de 1812 (pedra fundamental), sendo inaugurada em 1817, sem estar ainda pronta, o que só aconteceu em 1823, quando houve outra inauguração.

Na época, o Ceará era governado por Luís Barba Alardo de Menezes.

Após Álvaro de Azevedo Barreto, seguiram-se vários comandantes.

Em 1666, houve uma reforma feita por João Tavares de Almeida e em 1698 foi reconstruída com melhorias, pois até então era uma paliçada.

Em 1816 transformou-se finalmente numa fortaleza, levantada que foi em alvenaria de tijolo e cal, projetada pelo engenheiro Silva Paulet, na administração do governador Manuel Inácio de Sampaio.

27 de junho de 1656, pela Carta Régia, o Ceará passa do encargo da Capitania do Maranhão para a Capitania de Pernambuco.

A Rainha adota em 07 de dezembro de 1660, o parecer do Conselho Ultramarino, do dia 29 de novembro, concedendo permissão a João de Melo Gusmão para conduzir sua família ao Ceará, onde deveria assumir o governo.

Assume em 14 de dezembro de 1663, o governo da província do Ceará João de Melo Gusmão.

Em 21 de julho de 1671, assume o governo da província do Ceará, Jorge Corrêa da Silva.

Ordem Régia em 16 de fevereiro de 1699, resolvia sobre a construção de uma igreja, que foi a primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza (Catedral), cuja construção foi autorizada por outra Ordem Régia, de 12/02/1746.

1701 é eleita a primeira Câmara no Iguape, tendo a denominação de São José de Ribamar, na foz do rio Pacoti.

Em 20 de abril do mesmo ano, a Câmara da Vila de São José de Ribamar resolve mudar a vila do lugar junto a Fortaleza para a Barra do Rio Ceará. A primeira vila do Ceará foi Aquiraz.

Petição popular pede a mudança da sede da Capitania para a vila de Aquiraz, em 1706, petição aceita em 26 de fevereiro do mesmo ano.

Cinco anos depois, em 23 de outubro de 1706, a Vila de Fortaleza é transferida, para a Barra do Ceará, "donde não devera ter saído", de acordo com a ordem do governador de Pernambuco.

Em outubro de 1708, volta a Vila de Fortaleza para as margens do Riacho Marajaig (hoje Pajeú).

Criada em 11 de março de 1723, a Vila da Fortaleza de Nossa Senhora d'Assunção do Ceará Grande.

Em 13 de abril de 1726, é instalada a Vila da Fortaleza de Nossa Senhora d'Assunção do Ceará Grande, desmembrada do Aquiraz, pelo capitão-mor Manuel Francês, o qual elegeu para juízes ordinários e vereadores da Câmara Antônio Gomes PassosClemente de Quevedo, Jorge Corrêa da Silva, Pedro de Morais e Souza e João da Fonseca Machado.


Fonte: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de
 Miguel Ângelo de Azevedo



Parabéns, minha querida Fortaleza!!!





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