"Assume
em 08 de abril de 1842, o cargo de Chefe de Polícia
o
jornalista, crítico e político Pedro Pereira da Silva Guimarães."
Pedro Pereira da Silva Guimarães - Bacharel em Direito pela Academia de Olinda, na qual se matriculou em 1833, nasceu em Aracati a 29 de Junho de 1814 e foram seus pais João Pereira da Silva Guimarães, português, e Anna Rodrigues Pereira, Aracatiense.
Formado a 21 de Novembro de 1837, veio para Fortaleza associando-se logo a redação do 16 de Dezembro. No ano seguinte fundou O Popular, que acabou pelo quebramento do prelo, e de 1841 a 55 escreveu no Pedro II, notando-se entre as muitas publicações suas a serie das engraçadas Cartas de Braz Pitorra a sua sobrinha Ignez Sensata, sendo que o tempo ainda lhe sobrava para redigir o periódico O Periquito (1846), que tanto combateu e ridicularizou a administração Vasconcelos. Publicou n'O Comercial (1855) os Alforges, folhetins muito jocosos. Mas incontestavelmente foi O Sol (1856) a mais exuberante manifestação de seu gênio de critico e polemista.
Revista Trimensal do Instituto do Ceará - 1898
Jornal O Cearense - 1847
Jornal Pedro II - 1847
Além dos trabalhos da imprensa, publicou o Vademeco dos Poetas ou coleção de sonetos jocosos, esquisitos, curiosos e burlescos, extraídos de vários autores. Outras obras que publicou: O Sortilégio Pueril, A Cartilha de Meus Filhos, O Passa Tempo divertido e O Nome Pedro, obra em 2 volumes, dedicada ao Imperador e de que se ocupou Antonio Feliciano de Castilho no seu Almanaque Geral.
No ano de 1850, um cearense de ARACATI - deputado Pedro Pereira da Silva Guimarães, enfrentava a oposição da Câmara Federal apresentando um projeto em favor da abolição. Surgiram depois diversos movimentos abolicionistas, entre os quais a "SOCIEDADE CEARENSE LIBERTADORA" - Sandro Barreto Guimarães (Aracati em Foco)
Jornal Pedro II - 1850
Foi promotor público de Fortaleza (Decreto de 11 de Abril de 1839), juiz municipal e de órfãos de Fortaleza (Decreto de 23 de Janeiro de 1843) e dos termos de Vigia e Cintra na província do Pará (Decreto de 14 de Outubro de 1845), e professor de geometria no Liceu do Ceará, em cujo salão nobre está o seu retrato juntamente com os dos seus colegas de magistério ali.
Jornal Pedro II
Jornal Pedro II - 1852
Representante de sua terra como Deputado, prestou ao país relevantes serviços sobretudo com os seus projetos de 1850 e 1852 estatuindo no Brasil a liberdade do ventre e a emancipação progressiva dos escravos, projetos que imortalizam sua memória.
Jornal Pedro II - 1852
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Jornal Pedro II - 1852
"Em 1856, Pedro Pereira inicia a publicação de O Sol, jornal literário,
Faleceu a 13 de Abril de 1876.Sei que deixou vários inéditos, que se perderam por incúria de pessoa da família.
Sobre Pedro Pereira há um estudo biográfico devido a pena do Dr. Álvaro de Alencar.
A Revista do Instituto do Ceará, 1906, traz a serie dos seus discursos no Parlamento sobre a liberdade dos escravos, com uma introdução pelo Barão de Vasconcelos.
Ao lado: Jornal O Sol de 1856
A propósito da publicação feita pela Revista leia-se um belo artigo do Dr. Vieira Fazenda estampado n'A Noticia, Rio de Janeiro, nº de 10 de Outubro de 1906.
Pedro Pereira era irmão do Padre Vicente Pereira da Silva Guimarães, mestre de cerimonias do Sólio Episcopal no tempo do bispo de Pernambuco D. João da Purificação Marques Perdigão.
Pedro Pereira d'Aguiar (Dr.) —Tendo-se bacharelado em ciências e letras no Liceu de Fortaleza, transportou-se para o Rio de Janeiro, cuja Faculdade Médica frequentou.
Jornal Libertador - 1881
Jornal Libertador - 1881
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Sua Tese de doutorado, sustentada a 4 de Maio de 1909, versou sobre Higiene em campanha.
Faz parte do Centro Medico Cearense.
Fonte: Dicionário Bio-bibliográfico Cearense - Barão de Studart
A rua Pedro Pereira - Fatos Históricos

Ao lado: Jornal Libertador - 1884
22/03/1882 - A Rua São Bernardo passa a chamar-se Rua do Dr. Pedro Pereira, homenagem a Pedro Pereira da Silva Guimarães, o primeiro deputado que apresentou na Câmara o projeto de emancipação do ventre escravo. Atualmente é somente Rua Pedro Pereira.

Jornal Gazeta do Norte - 17 de janeiro de 1889
1900 - O coronel Francisco Filomeno Ferreira Gomes, adquire uma fábrica de cigarros a Teodósio Freire, que ficava na Rua Pedro Pereira, e transforma-a na Fábrica Iracema de Cigarros, da firma Gomes & Reishofer, na Praça do Ferreira nº 11. Depois mudou, em 1914, a razão social para Philomeno Gomes & Filhos e em 01/05/1924, para Beleza & Garcez, quando já estava no Jacarecanga, desde 1920.

Ao lado: Jornal Libertador - Quinta-Feira 5 de abril de 1888
07/08/1902 - Inaugura-se, em Fortaleza, o Externato Colombo, tendo à frente os professores Valente de Andrade, Francisco Gonçalves e José Vieira.
Ficava na Rua Municipal (Guilherme Rocha) nº 5 (antigo), mas logo se mudou para a esquina da Rua Floriano Peixoto com Rua Pedro Pereira.
Em 1904 mudou-se novamente, desta feita para a Rua 24 de Maio nº 92, esquina com Rua São Paulo, mesmo local onde estivera o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, de Ana Bilhar.
Fechou as portas em 1913.
01/12/1912 - Irrompe, violento incêndio no prédio sede em Fortaleza da Inspetoria de Obras Contra as Secas - IOCS (hoje Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS), Palacete do coronel Carvalho Mota, na esquina da Rua General Sampaio com Rua Pedro Pereira, destruindo dezenas de importantes documentos e projetos.
O incêndio foi considerado criminoso havendo várias prisões de funcionários e engenheiros.

Mudança no nome da rua S. Bernardo - Jornal Gazeta do Norte 1882

Jornal Gazeta do Norte - 17 de janeiro de 1889

Jornal Gazeta do Norte 1883

Ao lado: Jornal Libertador - Quinta-Feira 5 de abril de 1888

Ficava na Rua Municipal (Guilherme Rocha) nº 5 (antigo), mas logo se mudou para a esquina da Rua Floriano Peixoto com Rua Pedro Pereira.
Em 1904 mudou-se novamente, desta feita para a Rua 24 de Maio nº 92, esquina com Rua São Paulo, mesmo local onde estivera o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, de Ana Bilhar.
Fechou as portas em 1913.

O incêndio foi considerado criminoso havendo várias prisões de funcionários e engenheiros.
Palacete Carvalho Mota


Revista da Academia Cearense - 1900



Padaria Globo
Foto ao lado: Século - 1883

Palacete Iracema

Revista do Instituto do Ceará - 1937

A bênção do edifício e das oficinas coube ao arcebispo de Fortaleza, Dom Manuel da Silva Gomes.
Usaram da palavra Manuel Antônio de Andrade Furtado, redator-chefe, e o jornalista Hugo Vitor Guimarães, que falou em nome da Associação Cearense de Imprensa.
O prédio ainda existe, mas ocupado por uma loja.
O Nordeste volta a circular neste dia, pela primeira vez, depois de 22/12/1938.
A Onda - 1883


As tropas da 7ª Região Militar localizadas nos três estados passaram para a 10ª RM.
Sua instalação se deu no dia 25/01/1943 em prédio na esquina da Rua Pedro Pereira com Rua Major Facundo.
Seu primeiro comandante foi o general de brigada Francisco Gil Castelo Branco que, por encontrar-se em Fernando de Noronha, só assumiu em março.
Ficou sob o comando interino do coronel João Felipe Bandeira de Melo.
Calçamento da rua Pedro Pereira - Jornal Libertador - 1882



Faziam parte da sua primeira diretoria Edgar Cavalcante de Arruda (Edgar de Arruda), Omar O'Grady, Jorge Moreira da Rocha, tenente P. Wandsworth, José Ramos Torres de Melo e Fausto Augusto Borges Cabral (Fausto Cabral).
Sua sede ficava na esquina da Rua João Moreira com Rua Barão do Rio Branco.
Em novembro de 1945, mudou-se para prédio na esquina da Rua General Sampaio nº 849 com Avenida Duque de Caxias; em 04/07/1951, foi para prédio na esquina da Rua Pedro Pereira nº 258, com Rua Floriano Peixoto (antiga residência de Alfredo Lopes); em 21/04/1956, passou para prédio próprio na Rua Solon Pinheiro nº 58.
Hoje tem filial na Rua Nogueira Acióli nº 801, na Aldeota.
Almanaque do Ceará - 1898
Almanaque do Ceará - 1899


Correio da Assembleia Provincial - 1839




Prédio do IAPC na Pedro Pereira - Assis Lima


BEC dos peixinhos, na esquina da rua Pedro Pereira com Barão do Rio Branco em Foto de 1973


Em 22 de junho de 1973, às 18 horas o Banco do Estado do Ceará - BEC inaugura seu novo prédio sede, no dia em que completava 9 anos de atividades.
O prédio, que ficou conhecido como "BEC dos peixinhos", é uma obra do arquiteto José Neudson Bandeira Braga (Neudson Braga), com cálculos do engenheiro Luciano Ribeiro Pamplona (Luciano Pamplona) e execução da Construtora Waldyr Diogo Ltda.

Créditos: Portal da História do Ceará, Gildácio Sá, Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo, Biblioteca Nacional Online, Arquivo Nirez
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