Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga
Fortaleza, uma cidade em TrAnSfOrMaÇãO!!!


Blog sobre essa linda cidade, com suas praias maravilhosas, seu povo acolhedor e seus bairros históricos.

 



terça-feira, 13 de outubro de 2015

O Mercado Público - Recordações



É impossível desassociar o movimento de mercado ou feiras livre do povão, afinal tem de tudo, desde carnes vermelhas, peixes, aves, verduras, cereais, frutas, animais vivos, ferramentas, artesanatos e, até mesmo utensílios usados para o lar e oficinas. Na feira, em “harmonia” com os cantadores do cordel, o vendedor ou camelô se libera irreverentemente oferecendo suas mercadorias aos que estão defronte a barraca e também grita em tom médio chamando os fregueses que passam distante. O negócio é vender.

Praça Carolina em foto de 1893 do fotógrafo inglês Sir Benjamin Stone

O Mercado em 1925

O primeiro mercado livre de que há registro no centro de Fortaleza, localizava-se na antiga Travessa das Hortas (atual Senador Alencar) no quarteirão onde ergueram um sobrado em que morou o Comendador Luiz Ribeiro da Cunha, ao qual passando por reformas o empresário Geminiano Maia (Barão de Camocim) inauguraria o Palácio Guarany em 1908, e que hoje infelizmente, está com sua fachada mutilada.
O segundo, com planta do Engenheiro português Silva Paulet teve novo prédio instalado onde por muito tempo funcionaria o Mercado Central na rua Cond'Eu. Com data de 12 de setembro de 1818, o mesmo funcionou por quase oitenta anos, e quando o local fora desativado, recebeu o batismo de “Cozinha do Povo”, talvez pelo popular preço nas refeições.

Acervo Caroline Gurgel

O Mercado em 1913. Arquivo Nilson Cruz

Pois bem, a Fortaleza Provincial reclamava por estética e ordenamento urbano exigindo o profícuo trabalho de engenheiros e arruadores. Aí foi inaugurado o Mercado de Ferro, mas já na gestão do Intendente (Prefeito) Guilherme Rocha e do Presidente (Governador) Nogueira Accioly, cuja apoteose ocorrera aos 18 de abril de 1897. A edificação metálica fora montada na Praça Carolina e com frente para a rua Floriano Peixoto, em terreno que posteriormente foi ocupado pelo Palácio do Comércio. Toda a estrutura metálica importada da França foi adquirida com dinheiro da venda de bilhetes de crédito, chamados Borós. A coisa foi tão espantosa e contagiante para época, que ao lado desse mercado tinha uma garapeira chamada “Bem-Bem” e, pois não é que, o camarada foi bater em Paris e voltou arranhando o francês! 


O Mercado de ferro na Praça São Sebastião em 1955. Acervo Clóvis Acário Maciel

Em 1937, um novo tempo para Loura do Sol e Branca dos Luares exigiu a saída do mercado do local. O mesmo sendo desmontado foi dividido em duas partes: uma foi para a Aldeota e na Praça Visconde Pelotas, ficou conhecido como Mercado dos Pinhões; a outra foi trasladada para a Praça Paula Pessoa e denominou-se São Sebastião.

Ao lado: Vendedor de potes de barro no Mercado de Fortaleza em 1915. Arquivo Nilson Cruz

No ano mais badalado do regime militar (68) a estrutura do São Sebastião foi transferida para o bairro de Aerolândia, recebendo o Mercado da praça Paula Pessoa, galpões de alvenaria com coberta de amianto. Com essa inauguração, a praça desapareceu pela ocupação desordenada de barracas. Meu pai, fiscal Valdemar de Lima à época a serviço da Prefeitura de Fortaleza, constantemente levava relatório de irregularidades, mas parece que a resistência do povão neutralizava as medidas disciplinares das autoridades, o que evidentemente dava mais conforto ao meu genitor trafegar entre os feirantes. Até mesmo um ultimo canteiro de forma triangular pela rua Meton de Alencar esquina com Padre Mororó, fora ocupado por metalúrgicos transformando-se no popular Ferro Velho, sendo separado da feira pela pista inicio da Avenida Bezerra de Menezes, onde existia dois postos de gasolina com edificação subterrânea com os nomes de “Sobral” e “Iguatú”.
Enquanto fazíamos nossa feira semanal, na Avenida Padre Ibiapina circulavam todos os ônibus que penetravam na movimentada Avenida Bezerra de Menezes. As linhas Parque Araxá, Campo do Pio, Granja Paraíso, Vila dos Industriários, Sitio Ipanema, são algumas que desapareceram, assim como os ônibus elétricos do bairro São Gerardo. Outros hoje são integrados ao Terminal de Antonio Bezerra.

O Mercado da Carne em 1913. Arquivo Nilson Cruz

A construção do novo Mercado São Sebastião resolveu os problemas de organização e higiene no local, mas acabou com a praça que ornamentava o inicio da saída Oeste de Fortaleza. Tornou um horror a rua Clarindo de Queiroz naquele pedaço, e bloqueou a tradicional Padre Mororó. É só perguntar aos moradores tradicionais e aos sócios do Serviço Social do Comércio - Sesc...



Radialista

domingo, 11 de outubro de 2015

Palacete Brasil - Praça General Tibúrcio


Destaque para o Palacete Brasil

Esquina da Rua General Bizerril com a Travessa Morada Nova. Praça General Tibúrcio.

Majestosa edificação, estilo neoclássico, enriquece o conjunto de marcos históricos da área central de Fortaleza. Inaugurado como Edifício Brasil, fez-se conhecido por Palacete Brasil, ícone centenário.

1915. A firma Rodolfo F. da Silva & Filho incumbiu-se de construir a obra, projeto do engenheiro João Saboia Barbosa e encomenda da empresa Frota & Gentil, do coronel José Gentil Alves de Carvalho.




O Palacete objetivou a instalação da sede local do Banco do Brasil.

Em 17 de março de 1945, o ramo hoteleiro tornou-se a destinação do prédio. Era instalado o famoso Hotel Brasil. No térreo funcionava o Restaurante Brasil e, nos pisos superiores, acomodações de hóspedes.

Restaurado em 1994, pelo arquiteto Geraldo Jereissati Filho, continua abrigando, em mesmo lugar, um restaurante e os cômodos da então hotelaria, adaptados para salas comerciais.

Antiga Assembléia Provincial. Arquivo IBGE

No entorno, encontram-se o Palácio Senador Alencar (antiga Assembleia do Estado e, agora, Museu do Ceará), a Igreja de N. S. do Rosário (construída em 1730), a Praça General Tibúrcio com estátuas do herói da Guerra do Paraguai e da escritora Rachel de Queiroz), o Palácio da Luz, as representações esculturais de dois leões trazidas de Paris, no início do século XX, e um antigo coreto.


Foto da década de 30, vemos o Palacete Brasil, a Assembléia Legislativa, além de um carro de modelo da década de 20. Arquivo Nirez

A escultura do militar, instalada em 02/02/1887, foi o primeiro monumento exposto em logradouro da Capital.

Na Travessa, hoje calçadão, há simulados trilhos de bonde, um sebo e o desejo público da Secult colocar um vagão, original ou replicado, a servir de espaço estimulante à leitura."


Geraldo Duarte - Colaborador do Site
(Advogado, administrador e Dicionarista.) 

Saiba mais sobre o Hotel Brasil


terça-feira, 29 de setembro de 2015

O famoso Cabaré da Leila



Em
Sábado, Estação de Viver - Histórias da Boemia Cearense, o historiador Juarez Leitão recupera o passado da cidade, no que tange a vários aspectos, inclusive à vivência da noite, da boemia, do cultivo do sexo, deixando à mostra as personagens que compunham uma Fortaleza alegre, doidivanas, noctívaga, e, nesse contexto, detalha a experiência pessoal de Leila (Foto ao lado)¹ e seu papel na caracterização de uma urbe numa época anterior à revolução sexual.


Já nos finais dos anos 60, e por toda a década de 70 o melhor cabaré de Fortaleza era a CASA DA LEILA, na Maraponga*. Suas mulheres eram altas, elegantes, muitas, louras naturais de olhos claros. Vinham do sul do país, de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Tudo gente fina, educada, algumas se diziam universitárias e comentavam coisa de política, música popular e variedades culturais. Dentre elas havia uma mulata, alta, belíssima, chamada Mércia, que mostrava uma carteira de estudante em Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais. Nesse tempo havia um vendedor ambulante de livros, o Curió, que assegurava ter vendido várias coleções e enciclopédias às meninas da Leila. Umas intelectuais? (...)



Leila fora a mulher de mais sucesso da Oitenta**. Ali angariara bons e generosos amigos, ganhando condições para montar sua própria casa. Casarão amplo, com alpendres, arcadas, grande salão com dois ambientes, confortáveis sofás, mulheres com roupas habillées, falando baixo, sorrindo. Educadíssimos também eram os garçons, sobretudo o Oliveira, todos de smoking, trazendo a bebida em bandejas de prata. Um primor. (...) 

O baronato de Fortaleza se orgulhava de contar com uma casa de tão alto nível e quanto aqui aportavam cantores, jogadores famosos e artistas de TV, todos, invariavelmente, eram levados à Leila.

A famosa Leila. Crédito: Valeska Ferreira

Mas até a fidalga Leila entrou em decadência. Envelhecida foi abandonada pelos amantes ricos, e terminou por se apaixonar por um de seus garçons, acho que o próprio Oliveira, O cabaré resvalou, rápido, para o fim. Veio o diabetes, vieram as desditas. Restava-lhe por último um apartamento no Edifício Champs Elysées, na Aldeota, onde morava sua filha adotiva, Kátia. Resolveu vender o imóvel e ir embora para o Rio de Janeiro. O genro e a filha não concordavam e entraram com mandato na justiça para impedir a transação. Revoltada com a ação dos parentes, Leila saiu pelas ruas e ficou perambulando pela Praia de Iracema, dormindo ao relento. Quando encontrava um conhecido, pedia um auxílio, mas não aceitava conversar sobre seu drama. Alertada do paradeiro da mãe, Kátia foi apanhá-la. Estava muito doente e precisava ser hospitalizada. (...) ...fechou-se num mutismo com claros sinais de depressão. (...) Destruiu seus álbuns de retratos e não quer falar nada de sua vida. (LEITÃO, 2000, p. 247)

Leila, que não mais está entre nós***, poderia ter tido ou ter sua vida narrada em um romance: tantos textos ficcionais trazem a figura da prostituta para o centro da cena. A Margarida, de A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho, Lucíola, de José de Alencar, Nana, de Émile Zola, bem como a Léonie de Aluísio Azevedo, em O Cortiço. Se o esplendor e as misérias de sua biografia não cobrem, porém, detalhadamente as páginas de nenhum livro, em compensação sua presença nos registros sócio-históricos, como os aqui transcritos de Juarez Leitão, é como uma chave para a decifração de como as posturas diante do sexo são fatores importantes para entender a vida em sociedade.

Impossível falar do famoso cabaré, sem lembrar do saudoso humorista Espanta:



¹ O nome verdadeiro de Leila, de acordo com um de seus vizinhos, era Geralda:

Conhecia a Dona Geralda (nome verdadeiro da Leila) pois morávamos no mesmo prédio, localizado no encontro das ruas Costa Barros e Antônio Augusto. Ela andava num Opala Diplomata verde metálico, ela mesmo dirigindo. Morava bem e costumava não receber pessoas em sua casa. Uma mulher muito elegante, educada e caridosa. Teve uma época que uns amigos passaram um sufoco e ela abriu as portas de sua casa e os abrigou até que fosse resolvido o problema. Ela era uma pessoa muito respeitada no condomínio e todos gostavam muito dela" Mário Parente

Antes era a casa do Dr. Pontes Neto.

** Ainda de acordo com o pesquisador Juarez Leitão, o nome Oitenta devia-se “ao número da casa, na rua Governador Sampaio, 80. Era uma casa de certo nível com luz negra, suítes e bom serviço de bar. As mulheres era atraentes, bonitas e já não tinham restrições ou tabus.”.(LEITÃO, 2000, p. 247)

*** Ouvi dizer que a famosa Leila morreu em 1998 de câncer, mas conforme depoimento de Marcos Alves, ela faleceu de complicações vasculares:

"Leila morreu de complicações vasculares, inclusive teve sua perna amputada no IJF. Não lembro ao certo se era diabética, pois faz muitos anos que a tratei no IJF"



Observação: Se você tem foto da Leila, de suas "meninas" ou do seu cabaré, colabore com o site (a foto será creditada, claro!) e envie para: fortalezanobre@gmail.com



Crédito: COUTINHO, Fernanda - Maraponga (Coleção Pajeú) - 2014
Desenho da ilustradora de moda Laura Laine




terça-feira, 22 de setembro de 2015

O “r” do erro - Por Geraldo Duarte


Lembro-me de seu Batista. Amulatado, vesgo, alto e franzino.

Também guardo na memória a festa realizada em sua residência, comemorativa do tempo de serviço para o ingresso na aposentadoria.

Familiares, amigos e vizinhos cumprimentavam o soldador empregado da antiga Usina Evereste.

Proprietários da empresa compareceram e agraciaram o trabalhador com um relógio de pulso e um radiorreceptor, depois de discursos enaltecedores de seus préstimos dedicados à indústria.


Antiga Usina Evereste - Foto de Cláudio Oliveira

No dia imediato, alegre, destinou-se ao extinto Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários com o comunicado da fábrica, para à efetivação da inatividade.

Vencidas horas de espera, fato já comum naquela época, foi encaminhado à meia dúzia de funcionários. O documento que portava era carimbado, datado e rubricado por cada um deles. O último forneceu-lhe cartão-protocolo e orientou-lhe retornar após dois meses, tempo do processo voltar da presidência do Instituto, no Distrito Federal, com a expedição do ato oficial.


Antiga Usina Evereste - Foto de Cláudio Oliveira

Portão da antiga Usina Evereste - Foto de Cláudio Oliveira

Em período maior tal ocorreu e o servidor, ao entregar-lhe o documento de aposentado, verificou um erro. Ao invés de “soldador”, veio grafado “soldado”. Faltava a letra “r”. O agente público indicou-lhe o setor especializado na correção, “pois o IAPI¹ não aposenta militar e o engano poderia dar um processo.”.

No guichê indicado, Batista ouviu o atendente dizer a outro segurado que retificação documental não tinha prazo determinado. Às vezes, necessitava recorrer ao Judiciário.

Saiu à francesa, guardou o papel com a profissão de “soldado”, sem jamais haver pisado num quartel, e isso nunca lhe causou problema.


Texto do amigo e colaborador: Geraldo Duarte 
(Advogado, administrador e dicionarista).



¹ Em 02 de janeiro de 1938, instala-se, no Edifício Lopes, na Rua Barão do Rio Branco nº 795, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários - IAPI, que tem à frente o jornalista Gilberto Câmara. Fonte: Cronologia Ilustrada de Fortaleza de Miguel Ângelo de Azevedo.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pelas praças da cidade - Nomes antigos


Como ponto de encontro e locais de lazer, foram sendo construídas as praças.
Assim como as ruas e avenidas, as praças recebem nomes de pessoas ilustres ou fatos históricos que, muitas vezes, são representados por monumentos localizados em um ponto visível da praça.


É de responsabilidade do Governo a manutenção das praças e monumentos, mas as pessoas que as frequentam, devem conservá-las, pois fazem parte do patrimônio da cidade!

Agora, vamos lembrar antigos nomes que nossas praças já tiveram:

Praça Castro Carreira - Senador Carreiro, Campo da Amélia, Da Via Férrea ou Da Estação.

Relatório Carneiro de Mendonça.

A Praça Castro Carreira do Livro os Descaminhos de Ferro do Brasil. 
Vemos a estátua de General Sampaio no centro.

Praça da Sé -  Caio Prado, Do Conselho e Largo da Matriz.

Praça Caio Prado em 1913, ainda sem a estátua de D. Pedro II. Acervo Nilson Cruz

Monumento D. Pedro II na Praça da Sé. Foto de 1925. Arquivo Nirez

Praça Waldemar Falcão - Do Mercado Público, Da Carolina, Da Assembléia e, a parte sul, Capistrano de Abreu.

Mercado de Ferro na Praça Waldemar Falcão. Arquivo Clóvis Acário Maciel

Praça Waldemar Falcão nos anos 40. Arquivo Nirez

Praça General Tibúrcio - 16 de Abril, Do Palácio e 16 de Novembro e hoje é mais conhecida como Praça dos Leões.

Arquivo Nirez

Arquivo Nirez

Praça Filgueira de Melo - Do Asilo, Dos Educandos, Da Escola Normal e Do Colégio.


Linda normalista Maria Cecilia. Acervo pessoal de Sérgio Roberto

Praça Benjamin Constant - Barão de Ibiapaba e Do Colégio Militar. Hoje é Praça da Bandeira.

Foto da década de 30/40. Acervo Carlos Juaçaba


Praça do Coração de Jesus - Dr. José Júlio, Parque da Liberdade e Boa Vista.

A Praça com a igreja em 1913. Arquivo Nilson Cruz

Arquivo Nirez

Praça Cristo Redentor - Senador Machado e Da Conceição.

Acervo Raimundo Gomes

Foto de 1938 - Arquivo Nirez

Praça José de Alencar - Marquês de Herval e Nogueira Acióli.


Acervo Carlos Juaçaba

10ª Praça Clóvis Beviláqua - Da Bandeira e Visconde de Pelotas.

Praça Clóvis Beviláqua antes da Faculdade de Direito - 1931

Foto provavelmente de 1933, quando na praça foi armado o Circo Nerino.

11ª Praça do Carmo - N. S. do Livramento e Gonçalves Ledo.

Praça do Carmo. Arquivo Nirez

Foto de 1990 - Marcos Vale

12ª Praça do Ferreira - Municipal, Feira Nova, Largo das Trincheiras e Pedro II.

Foto de 1936


13ª Praça Comendador Teodorico - Cel. Teodorico, 16 de Outubro, Capistrano de Abreu (Lagoinha).

Fonte na Praça da Lagoinha. Arquivo Clóvis Acário Maciel

Praça da Lagoinha em 05 de dezembro de 1966 - Regina Célia

14ª Praça da Polícia - Comendador Coelho, 24 de Maio, Dos Coelhos e José Bonifácio.

Arquivo Nirez

15ª Praça Paula Pessoa - Senador Paula Pessoa, 25 de Março e São Sebastião.

Mercado na Praça São Sebastião. Arquivo Clóvis Acário Maciel

Mercado São Sebastião em outubro de 1997. Acervo O Povo

16ª Praça Gustavo Barroso - Fernandes Vieira, 14 de Março e Da Jacarecanga. Mais conhecida como Praça do Liceu.

Então Praça Fernandes Vieira - Acervo Carlos Juaçaba

Foto de 1962

No dia 08 de abril de 1888, inaugurou-se a primeira estátua a ser erigida em Fortaleza, a do General Tibúrcio, na Praça do mesmo nome. A estátua veio de Paris. A segunda, foi a primeira feita aqui em Fortaleza, a do General Sampaio, que foi inaugurada na Praça da Estação, depois levada para a Avenida Bezerra de Menezes e hoje está em frente a 10º Região Militar.

A estátua do General Tibúrcio, primeira estátua erguida em Fortaleza em 8 de abril de 1888. Arquivo Assis de Lima

Estátua de General Sampaio na Praça Castro Carreira. Arquivo Assis de Lima


Fonte: Fortaleza Somos Nós - Aurileide Silva/Sara Braga - Editora Mundial 1994

NOTÍCIAS DA FORTALEZA ANTIGA: